CINEMAOs cineastas querem ganhar dinheiro público, mas não querem dialogar com o público

CINEMAOs cineastas querem ganhar dinheiro público, mas não querem dialogar com o públicoPor Leandro SaruboPublicado em 21/08/2018o-ator-paulo-gustavo-vira-dona-herminia-no-cinema-o-longa-minha-mae-e-uma-peca-leva-o-mesmo-nome-da-peca-que-esta-em-cartaz-ha-sete-anos-1370569983083_1024x768.jpgBruno Carmelo, escriba do “Adoro Cinema”, criticou a nova regra de distribuição de recursos do Fundo Setorial do Audiovisual.“De acordo com o último edital publicado, o Fundo Setorial do Audiovisual passa a classificar os diretores, produtoras e distribuidoras através de um sistema de notas atribuídas pela própria instituição. A ideia é privilegiar os diretores e produtoras de filmes que obtiveram sucesso de público.A medida tem sido duramente criticada, com razão. Segundo este raciocínio, serão contemplados principalmente os criadores que já tiveram oportunidades antes, o que dificulta os projetos de novos diretores ou novas produtoras. Além disso, a ‘meritocracia’ baseada nos números de público leva à concentração de estilo padronizado de cinema, com foco na comédia popular em detrimento de outros gêneros”, escreveu.Resumo do plot: os cineastas querem ganhar mais e mais dinheiro público, mas não estão dispostos a dialogar com o público.Até quando vamos pagar mesada pra gente incompetente produzir porcaria?

http://teleguiado.com/cinema/2018/08/os-cineastas-querem-ganhar-dinheiro-publico-mas-nao-querem-dialogar-com-o-publico.htmlCINEMAAncine muda regulamento do Fundo Setorial e privilegia equipes bem-sucedidas
 As produtoras que demoram menos de 20 anos para colocar um maldito filme (chamemos de cláusula “Chatô”) nos cinemas e os diretores que cometem o atrevimento de fazer cinema para as massas são os alvos do novo regulamento do Fundo Setorial do Audiovisual.Divulgado em julho, o edital estipula conceitos técnicos, artísticos e comerciais para o financiamento público do cinema. Empresas e profissionais nota 10 poderão arrecadar R$ 2 milhões (documentário) e R$ 6 milhões (ficção/animação). Os piores embolsam R$ 400 mil (documentário) e R$ 1 milhão (ficção/animação).“É importante destacar que o cálculo das notas foi feito com base nos dados extraídos do sistema no dia 15/05, um dia após o encerramento das inscrições no Edital Concurso Produção para Cinema 2018”, sinaliza o site da Ancine.O listão, ferozmente criticado pelos cineastas, está disponível aqui.

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Comentários

  • Querem torrar o dinheiro do contribuinte sem ter que agradá-lo?
    Afff. Quem paga define as regras, não faz nenhum sentido o contribuinte custear algo que simplesmente não quer assistir.
    Mais um pouco teremos músicos querendo que paguem por músicas que ninguém quer ouvir e cozinheiros fazendo comida que ninguém quer comer.
    O cara pode filmar qualquer coisa que lhe der na telha, tem liberdade para isso, mas querem que paguemos por isso, aí já é um pouco demais.
  • Além disso, a ‘meritocracia’ baseada nos números de público leva à concentração de estilo padronizado de cinema, com foco na comédia popular em detrimento de outros gêneros”

    Nem isso esses idiotas estão fazendo direito, o público não tem culpa se o quê esses diretores só conseguem fazer minimamente aceitável (há controvérsias), são comédias, eles que se virem para fazer algo mais interessante.
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