Olavo de Carvalho e a Evolução

A evolução da evolução
Olavo de Carvalho

Diário do Comércio, 24 de dezembro 2007

Não sei se a evolução biológica aconteceu ou não. Ninguém sabe. O que sei com absoluta certeza é que como construção intelectual o evolucionismo é um dos produtos mais toscos e confusos que já emergiram de uma cabeça humana – ou animal.

Estranha natureza, a dos evolucionistas, que, galgando etapas progressivas das amebas até os antropóides, chega a criar um ente compulsivamente inclinado a inventar o sobrenatural, e a inventá-lo mais ou menos igual por toda parte, sem contatos ou transmissões culturais – isto é, evolutivas – que tornem inteligível a unidade dessa concepção. Pois se há um fenômeno universal entre as culturas mais díspares no espaço e no tempo, é esse, não restando então aos evolucionistas senão justificá-lo; primeiro como necessidade inerente à evolução cultural em geral e em seguida jogá-lo fora como desnecessário e lesivo a essa mesma evolução. Tudo pela causa.

Não entendo por que os herdeiros intelectuais de Darwin odeiam tanto a idéia do design inteligente , já que foi o próprio Darwin quem a inventou, explícita e completa, nos parágrafos finais de A Origem das Espécies .

Tentando aplacar o escândalo, vêem-se obrigados a explicar esse trecho como mera concessão da boca para fora à mentalidade religiosa da época (como se a Inglaterra vitoriana fosse tão cristã quanto o século XIII), ao mesmo tempo que, para enfatizar a idoneidade intelectual de Darwin e sua ausência de motivações anti-religiosas, afirmam a sinceridade da sua devoção cristã.

Não há arranjo de pretextos, por mais rebuscado, incoerente e esdrúxulo, que não se possa improvisar na salvaguarda de uma fé periclitante. Nada no mundo evolui tão rápido quanto a Teoria da Evolução . Em pouco mais de um século, de Darwin a Dawkins, passou da necessidade férrea ao acaso mais gratuito e incontrolável, sem perder a pose nem a impressão de unidade. Uma teoria capaz de alegar em sua defesa motivos opostos e incompatíveis e continuar sendo ela mesma tem, evidentemente, a plasticidade semântica de um símbolo poético, de um mito.

Historicamente, o evolucionismo nasce como um mito ocultista, com Erasmus Darwin, depois transmuta-se numa ideologia político-social, com Herbert Spencer, e por fim numa hipótese biológica, com o neto de Erasmus, Charles. Que este não tenha sido influenciado nem pelas idéias do avô nem pela leitura dos Fist Principles , o best seller spenceriano que já continha em germe a sua teoria, é uma impossibilidade histórica manifesta.

Da ignorância dogmática dessa impossibilidade depende todo o prestígio do evolucionismo como teoria científica “pura”. Esse prestígio vale tanto quanto a crença escolar de que Newton não deduziu a sua física da sua teologia, e sim de “experimentos científicos”. Como se os conceitos de “tempo absoluto” e “espaço absoluto”, dos quais depende toda a teoria de Newton, pudessem ser objetos de experiência ( ai, meu saco! ) em vez de pressupostos lógicos a priori. Não há limites para a burrice, quando é científica.

Se o evolucionismo não fosse a tradução biológica de uma ideologia e sim a “pura” teoria científica que seus devotos pretendem, seria no mínimo estranho, para não dizer praticamente inviável, que ele proliferasse em tantas aplicações político-sociais muito antes de que alguém tentasse sequer cumprir a primeira e mais indispensável condição requerida pelo próprio Darwin para a sua comprovação científica, isto é, um conhecimento melhorzinho dos registros fósseis.

Apressa indecente com que uma teoria científica se transfigura em proposta revolucionária nada prova, em princípio, contra a teoria em si mesma, mas é obviamente capcioso reivindicar imediata autoridade científica para propostas políticas supostamente amparadas numa teoria física, biológica ou climatológica e ao mesmo tempo condenar como argumentum ad hominem toda tentativa de questionar a teoria no terreno moral e político. Afinal, se a proposta política decorre da teoria científica de maneira tão linear e inquestionável, é praticamente impossível que não haja algo de político na própria estrutura da teoria.

O caminho lógico que vai do diagnóstico da realidade a uma decisão quanto ao que se deve fazer com ela é sempre indireto e problemático: se ele se apresenta como direto e imediato, o mínimo que a prudência recomenda é averiguar se a decisão não antecedeu e determinou o diagnóstico. Neste caso, o exame dos pressupostos ideológicos embutidos na teoria é essencial não só para a discussão das conseqüências sociais pretendidas mas para a compreensão da própria teoria em si mesma, a qual, é claro, pode sair do exame bastante arranhada.

Uso a expressão “pressa indecente” para indicar que há uma diferença substantiva entre a mera extrapolação ideológica operada a posteriori por discípulos infiéis ou equivocados e a conversão instantânea da teoria científica em ideologia por obra dos próprios criadores da teoria.

No primeiro caso, esta permanece distinta das conseqüências ideológicas que se pretendam tirar dela; no segundo, não se trata de meras conseqüências, mas, ao contrário, de antecedentes, de pressupostos ideológicos embutidos na estrutura mesma da teoria, que neste caso só pode ser compreendida independentemente desses pressupostos mediante uma separação abstrativa posterior, não raro artificiosa.

Não faz o menor sentido exigir uma separação asséptica entre a “pura” teoria biológica e a ideologia que viria a ser chamada de “darwinismo social”, pelo simples fato de que esta última, na versão originária de Spencer e sem o nome que viria a caracterizá-la depois, antecedeu aquela e inspirou a obra de Darwin (e o evolucionismo como mito ocultista precedeu e inspirou a ambas). Mais ainda: uma vez criada a biologia darwinista , sua retransmutação imediata em proposta social – agora com novo “fundamento científico” — não veio pelas mãos de discípulos remotos e incapazes, mas por iniciativa do próprio Darwin e de seu colaborador mais imediato, Ernst Haeckel.

Aquele foi explícito ao declarar que considerava a liquidação das “raças inferiores” um processo evolutivo normal e desejável. O segundo fundou pessoalmente organizações racistas que contribuíram em muito para a formulação da ideologia nazista. Para completar, o fiasco da proposta nazista não fez com que os darwinistas recuassem de suas ambições ideológicas e se restringissem à pesquisa científica “pura”. Ao contrário, a Teoria da Evolução evoluiu mais ainda: ampliou-se em doutrina totalizante da história e da cultura, alimentando hoje a pretensão de substituir-se à filosofia e à religião no guiamento moral da humanidade
«1

Comentários

  • Que coisa mais antiga e babaca:
    "O evolucionismo é mentira porque pessoas ruins fizeram coisas ruins em nome dele".

  • Estranha natureza, a dos evolucionistas, que, galgando etapas progressivas das amebas até os antropóides, chega a criar um ente compulsivamente inclinado a inventar o sobrenatural...


    Penso igual, vocês apelam, de certa forma, ao sobrenatural, para justificar certas etapas da macroevolução...
  • Não há arranjo de pretextos, por mais rebuscado, incoerente e esdrúxulo, que não se possa improvisar na salvaguarda de uma fé periclitante.



    Você me prova isso a cada comentário, pois mais ridícula que seja a explicação, você a fornece, para salvaguardar a fé...


  • "O evolucionismo é mentira porque pessoas ruins fizeram coisas ruins em nome dele"

    Então o Cristianismo, Islamismo, Budismo, Xintoísmo e mais uns tantos ismos por aí (Comunismo e Socialismo inclusos) também são mentiras porque pessoas fizeram coisas ruins nome desses ismos...

    Seu Olavão, sem a Evolução, a Biologia perde TODO o seu sentido. E o Design Inteligente não ajuda, pois esse design NÃO É inteligente. Vemos coisas em animais e plantas que não tem lógica, mas se acompanhamos o processo evolutivo, aí eles têm sentido.
  • Botânico disse:
    "O evolucionismo é mentira porque pessoas ruins fizeram coisas ruins em nome dele"
    Então o Cristianismo, Islamismo, Budismo, Xintoísmo e mais uns tantos ismos por aí (Comunismo e Socialismo inclusos) também são mentiras porque pessoas fizeram coisas ruins nome desses ismos...
    Além disto, a biologia evolucionista é uma teoria científica, não uma crença religiosa. Ela depende de fatos e será verdadeira ou falsa independente de ser utilizada para fins criminosos.

    Já as religiões se baseiam na vontade de acreditar e podem ter resultados positivos independente de serem verdade ou de como são utilizadas para manipular as pessoas.
    Botânico disse:Seu Olavão, sem a Evolução, a Biologia perde TODO o seu sentido. E o Design Inteligente não ajuda, pois esse design NÃO É inteligente. Vemos coisas em animais e plantas que não tem lógica, mas se acompanhamos o processo evolutivo, aí eles têm sentido.
    Exatamente. E, repetindo, uma teoria científica deve ser julgada a partir das evidências apresentadas e não pelo uso que venha a ser feito dela.

    A força da gravidade não deixará de atuar se ficar provado que Newton tinha parte com o Coisa Ruim, por exemplo.
    Uma teoria não depende de quem a descobriu. Ela continuará valendo mesmo que seu descobridor a renegue mais tarde.

    Por exemplo, os crentes se agarram à mentira de que Darwin se arrependeu e voltou atrás no fim da vida. Mesmo que fosse verdade, os fatos continuariam válidos. Não dependem da opinião de Darwin. Da mesma forma, a América não deixaria de ter sido descoberta se Colombo negasse que esteve lá.

  • Seu Olavão, sem a Evolução, a Biologia perde TODO o seu sentido. E o Design Inteligente não ajuda, pois esse design NÃO É inteligente. Vemos coisas em animais e plantas que não tem lógica, mas se acompanhamos o processo evolutivo, aí eles têm sentido.



    Concordo, sem a microevolução, e o que aprendemos com ela, a biologia não teria sentido, a microevolução foi observada, o problema todo está na afirmação de que uma macroevolução ocorreu...o que os cientistas observaram foram evoluções dentro de uma mesma espécie, sem que essa gerasse outra espécie, o resto é pura especulação sem prova nenhuma.

    “O que sei com absoluta certeza é que como construção intelectual o evolucionismo(macroevolução) é um dos produtos mais toscos e confusos que já emergiram de uma cabeça humana – ou animal.”

    Fica fácil entender essa frase do Olavo, observando a ginástica que os neodarwinistas fazem para mostrar que , tal espécie, evoluiu para uma nova, através de mutações genéticas pelo longo das eras. Ou seja, se dermos tempo, ao peixinho do aquário do Fernando, e contando com as mutações certas, na hora certa, como o passar de milhões de anos, teremos um lindo gatinho...Esse raciocínio é tosco, ridículo, improvável...



  • Exatamente. E, repetindo, uma teoria científica deve ser julgada a partir das evidências apresentadas e não pelo uso que venha a ser feito dela.




    Revista Science : “encontra-se inerente em qualquer definição de ciência que qualquer declaração que não pode ser verificada através da observação não é realmente sobre qualquer coisa . . . ou pelo menos, não é ciência."
    George Gaylord Simpson-Paleontólogo e biólogo.
  • editado December 2018
    Revista Science : “encontra-se inerente em qualquer definição de ciência que qualquer declaração que não pode ser verificada através da observação não é realmente sobre qualquer coisa . . . ou pelo menos, não é ciência."

    Há que se saber em que contexto isso foi dito.
    Se for levar isso ao pé da letra fenômenos que demorem mais do que a expectativa de vida humana pra ocorrer são impossíveis de serem declarados científicos.
    A formação de falésias que é algo extremamente simples de entender e de concluir não se trata de ciência se este tipo interpretação for dada.

    Isso pode ser extendido à história como outro exemplo onde nem as evidências de um Jesus histórico defendido por gente respeitável seria mais ciência ou digno de credibilidade.

  • Há que se saber em que contexto isso foi dito.


    E precisa contextualizar uma frase tão clara? A ciência não se trata disso mesmo?



    Se for levar isso ao pé da letra fenômenos que demorem mais do que a expectativa de vida humana pra ocorrer são impossíveis de serem declarados científicos.


    Discordo completamente...Um trabalho que seja iniciado por um cientista, poderá ser concluído por outro, mesmo que isso leve algumas gerações. A falácia da macroevolução é justamente essa: Ninguém pode observá-la, já que leva milhões e milhões de anos para ocorrer, ou porque já ocorreu há milhões e milhões de anos, e ninguém estava lá para observar...um “fato científico” extremamente fácil de se apregoar!







  • editado December 2018
    Sr. PauloRoberto10anos disse:A falácia da macroevolução é justamente essa: Ninguém pode observá-la, já que leva milhões e milhões de anos para ocorrer, ou porque já ocorreu há milhões e milhões de anos, e ninguém estava lá para observar...
    👎
    Biologia não tá dentre as minhas áreas de curiosidade (cuja principal é o espiritismo...); + que eu entenda especiação é perfeitamente observável dentro do ramo da Botânica.
    Espero que o Professor @Botanico (é assim que se evoca cá, não é❓) venha lhe esclarecer com o rigor técnico que S/Pessoa merece 👍
  • Biologia não tá dentre as minhas áreas de curiosidade (cuja principal é o espiritismo...); + que eu entenda especiação é perfeitamente observável dentro do ramo da Botânica.
    Espero que o Professor @Botanico (é assim que se evoca cá, não é❓) venha lhe esclarecer com o rigor técnico que S/Pessoa merece






  • A falácia da macroevolução é justamente essa: Ninguém pode observá-la, já que leva milhões e milhões de anos para ocorrer

    A formação de uma falésia é uma falácia então.

  • PauloRoberto10anos disse:
    Biologia não tá dentre as minhas áreas de curiosidade (cuja principal é o espiritismo...); + que eu entenda especiação é perfeitamente observável dentro do ramo da Botânica.
    Espero que o Professor @Botanico (é assim que se evoca cá, não é❓) venha lhe esclarecer com o rigor técnico que S/Pessoa merece


    A especiação, que ele possa me mostrar(já li muito a respeito), nunca fará que uma planta deixe de ser planta, a mesma coisa ocorre com os animais, por exemplo, a especiação de uma determinada ave, não fará que ela deixe de ser uma ave...

  • Seu Paulo Roberto, na hipótese de ser mesmo um menino de 10, não creio que entenderá o conceito de evolução, ainda mais com o método sócio construtivista adotado por força do nosso patrono da educação, o Paulo Freire. Por tal método, você sairá do ensino médio sem saber ler, nem escrever e nem quanto é 1 + 1.

    Na hipótese dos 10 anos não ser o caso, então você precisa entender melhor o que é a Ciência em seu conjunto e não apenas em aspectos particulares ou próprios e querer daí extrapolar para aquilo onde isso não se aplica.

    A macroevolução é um conceito obtido de várias evidências que formam no final um conjunto que direciona a uma teoria. Então se examinamos extratos rochosos que contêm fósseis, através deles podemos montar uma coluna de tempo. E ao longo deste tempo, vemos que espécies surgem em algum momento e outras desaparecem. Houve eventos onde muitas espécies desapareceram num golpe só, como na passagem Permiano-Triássico e na passagem Cretáceo-Recente.

    Havia uma ideia darwiniana e, adotada por parecer lógica, de que os animais e plantas evoluíam por mudanças lentas e gradativas. Isso, porém, foi visto em casos isolados, que não refletiam o conjunto. Daí se propôs outra hipótese, a do equilíbrio pontuado, onde as espécies seriam estáveis por algum tempo e por alguma pressão seletiva, mudavam mais rapidamente para se adaptarem a isso.

    O lance é, meu caro, que mesmo não sendo plenamente "perfeitas" ou não explicarem tudo plenamente, a evolução continua sendo um fato e querer incluir algum Deus no processo não o tornará melhor. E nem mais científico, pois os crentes em Deus ainda não puderam convocar o Divino e pedir-lhe para criar novas espécies em tal local e tal hora e repetir isso sempre que se julgar necessário.
  • editado January 2019
    PauloRoberto10anos disse:
    Discordo completamente...Um trabalho que seja iniciado por um cientista, poderá ser concluído por outro, mesmo que isso leve algumas gerações. A falácia da macroevolução é justamente essa: Ninguém pode observá-la, já que leva milhões e milhões de anos para ocorrer, ou porque já ocorreu há milhões e milhões de anos, e ninguém estava lá para observar...um “fato científico” extremamente fácil de se apregoar!
    Judas disse:
    Uma falésia demora milhões e milhões de anos pra se formar, ninguém pode observá-la se formar totalmente, só podemos observar sua "micro-evolução". Diante da sua interpretação do que venha ser ser "observação" a formação de uma falésia não é ciência, ela pod ter sido formada de outra forma que não pela ação da água.


    Eu insisto em querer saber se a geologia é ciência ou não ao descrever na forma de teoria a formação de uma falésia.









  • O Olavo defende que enquanto não for possível recriarvem

    Os ateus fazem o mesmo contra o olvavo. Já que ele fala essas coisas sobre evolucionismo, a Dilma sofreu um golpe, o lula é preso político e o PT fez do Brasil a maior economia do planeta.
  • José Colucci Jr. colocou Olavo de Carvalho em seu devido lugar numa daquelas ocasiões em que o filósofo se meteu a discutir matérias que não dominava apenas por vaidade.

    http://www.josecolucci.com/fantasma_de_darwin_1/
    http://www.josecolucci.com/fantasma_de_darwin_2/
  • José Colucci Jr. colocou Olavo de Carvalho em seu devido lugar numa daquelas ocasiões em que o filósofo se meteu a discutir matérias que não dominava apenas por vaidade.

    http://www.josecolucci.com/fantasma_de_darwin_1/
    http://www.josecolucci.com/fantasma_de_darwin_2/
    Texto muito bom. :)


  • Eu insisto em querer saber se a geologia é ciência ou não ao descrever na forma de teoria a formação de uma falésia.



    Ok, se você insiste...No caso da falésia, esta teoria da geologia, que é de fato uma ciência(tá satisfeito?) se baseia em dados observáveis, como a erosão causada pelo mar, chuva, etc, e é óbvio que os motivos da falésia existir, podem não serem esses, mas a projeção das deduções estão baseadas em fatos, que uma equipe de geólogos pode estudar durante anos. E uma outra, pode refazer o estudo depois de outro período...agora onde estão os dados, fornecidos pela microevolução, que forneceram tais deduções como a que vemos na “teoria” da macroevolução? Explico: Peguemos o exemplo dos famosos pintassilgos de Darwin, pássaros cuja variação no tamanho dos bicos ajudou a inspirar sua teoria inicial. Estudo recente, destinado a apoiar o darwinismo, descobriu que os bicos daqueles pássaros crescem mais nas estações secas, nas quais os grãos que comem são mais duros e secos, mas crescem menos após a estação chuvosa, em que pequenas sementes tornam-se novamente disponíveis.

    Isso é a evolução acontecendo “ante [nossos] próprios olhos”, conclui o autor do estudo. Mas, na verdade, é exatamente o contrário: a mudança no bico dos pássaros é uma flutuação cíclica que lhes permite adaptar-se e sobreviver, aponta Phillip Johnson, em Reason in the Balance (Razão na Balança). Em outras palavras, é uma pequena adaptação que permite aos pássaros... continuar a ser pássaros. A mudança não demonstra que estejam desenvolvendo um novo tipo de organismo ou que originalmente se desenvolveram de outro organismo.
    Você está entendendo o raciocínio? Onde está a nova espécie, para que se projete, com base em dados observáveis e repetitivos, se projete que uma espécie se transforma em outra?
    No caso da falésia, existem dados, a conclusão pode não corresponder a verdades dos fatos, mas onde está, na microevolução um fato observável de uma espécie se transformando em outra? Por isso a geologia é uma ciência e a macroevolução, pura especulação e a frase dita pelo biólogo continua valendo: “encontra-se inerente em qualquer definição de ciência que qualquer declaração que não pode ser verificada através da observação não é realmente sobre qualquer coisa . . . ou pelo menos, não é ciência." Revista Science
    George Gaylord Simpson-Paleontólogo e biólogo.







  • Acauan disse: José Colucci Jr. colocou Olavo de Carvalho em seu devido lugar numa daquelas ocasiões em que o filósofo se meteu a discutir matérias que não dominava apenas por vaidade.

    http://www.josecolucci.com/fantasma_de_darwin_1/
    http://www.josecolucci.com/fantasma_de_darwin_2/



    Existem biólogos, paleontólogos, geneticistas etc, que questionam o modelo macroevolutivo, e são, igualmente, colocados no “seu devido lugar”, seja lá o que vc queira dizer com isso.


  • ENCOSTO disse: O Olavo defende que enquanto não for possível recriarvem

    Os ateus fazem o mesmo contra o olvavo. Já que ele fala essas coisas sobre evolucionismo, a Dilma sofreu um golpe, o lula é preso político e o PT fez do Brasil a maior economia do planeta.



    Velha tática de ridicularizar, quando os argumentos da pessoa são sólidos...se bem que é duro entender como alguém pode ser petista...eu acho que é algum tipo de karma, como aconteceu com o Claudio Loredo.





  • No caso da falésia, esta teoria da geologia, que é de fato uma ciência(tá satisfeito?) se baseia em dados observáveis

    Segundo sua noção de "observável não, ninguém viu ela se formar por completo, ela já estava lá quando a humanidade nem existia então não é ciência.
    A falácia da macroevolução é justamente essa: Ninguém pode observá-la, já que leva milhões e milhões de anos para ocorrer



    mas onde está, na microevolução um fato observável de uma espécie se transformando em outra?

    talkorigins.org
  • Criacionismo: Engodo e Estorvo - parte II
    Publicado orignalmente em 18/2/2005 21:00:24

    por @Acauan

    Na primeira parte deste comentário, dividi os fundamentalistas cristãos autodenominados “criacionistas científicos” em dois grupos principais.

    O primeiro formado por crentes sem qualquer formação ou conhecimento científico, cujo discurso antievolucionista é apenas repetição ipsis litteris de fontes apologéticas.
    O segundo grupo, que dá sustentação intelectual (se é que podemos chamar assim) ao movimento, é composto por religiosos com formação científica ou técnica, dedicados a criar uma ponte entre suas doutrinas teológicas e o que se convencionou chamar de consenso da comunidade científica.

    Dos dois lados desta ponte imaginária, os religiosos que a erigiram anseiam que ela seja a passarela segura que levará sua Fé às cátedras, enquanto, na outra margem, todas as universidades respeitadas do mundo enxergam apenas o abismo existente entre seus currículos e a pretensão dos pios militantes.

    A ruidosa manifestação das massas desinformadas do primeiro grupo não merece análise mais profunda, pois apenas trombeteia as teses produzidas pelos do segundo, quase sempre simplificadas ao limite da distorção para tornar assuntos técnicos compreensíveis e palatáveis para proselitistas leigos e doutrináveis idem.

    No Brasil, o representante institucional mais visível do segundo grupo é a Sociedade Criacionista Brasileira, praticamente um apêndice da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que declara ter por objetivo divulgar evidências resultantes de pesquisas, que apóiem a tese de que o mundo físico e os seres vivos são o resultado de atos criativos diretos de um Deus pessoal.

    A SCB copia a fórmula de seus similares americanos como Creation Research Society e Institute for Creation Research. A Sociedade possui em seus quadros pessoas com credenciais acadêmicas reconhecidas, embora sem produção científica relevante.

    Estas instituições de propaganda religiosa caracterizam-se pela tentativa de dar credibilidade científica aos seus dogmas de Fé, utilizando para isto uma retórica habilmente preparada para reforçar as certezas dos crentes que nunca cogitaram questionar seus livros sagrados e trazer a dúvida àqueles que preferem outras alternativas de explicação para tudo que vemos.

    Particularidades interessantes são os conteúdos publicados pela S.C.B. que evidenciam um reconhecimento tácito da fragilidade científica de várias de suas teses fundamentais, ao mesmo tempo em que abrem enorme espaço de reconhecimento implícito, no mínimo, à possibilidade da Evolução.

    Estes reconhecimentos são sistematicamente ignorados pelos proselitistas leigos que, no geral, querem desesperadamente acreditar que a Teoria da Evolução é uma bobagem sem qualquer nexo e que o relato da criação do Gênesis é referendado por consistentes e incontestáveis evidências científicas. Exatamente o que pregam por toda parte.

    As características de engodo e estorvo do autodenominado criacionismo científico se mostram nesta vala entre a cautela de seus mentores conceituais em proclamar uma vitória absoluta contra quem eles chamam de evolucionistas e o entusiasmo de seus seguidores em comemorar esta vitória total como fato consumado.

    Este hiato contraditório se explica pelo fato de o verdadeiro objetivo dos ditos criacionistas não ser aquele declarado de divulgar evidências da criação. Este é apenas o meio. O objetivo deles é promover a Fé no Deus bíblico como requisito para cumprimento do plano de salvação, como entendido pelos fundamentalistas cristãos, particularmente os Adventistas do Sétimo Dia, seita dominante na cúpula da SCB.

    O fato de ser a Igreja Adventista a controladora ideológica deste segmento da máquina de propaganda criacionista é relevante, pois como uma de suas doutrinas fundamentais é a crença na iminência da volta de Cristo e do fim dos tempos, questões como o hiato contraditório relatado são tidas como irrelevantes, dado a urgência de salvar almas.
    Como após o segundo advento todas as dúvidas sobre as contradições criacionistas serão explicadas, então, no possível entender deles, não vale a pena arriscar a salvação de ninguém por conta de detalhes técnicos.

    Este pensamento é plenamente válido do ponto de vista religioso cristão, mas completamente absurdo do ponto de vista científico, provando mais uma vez o engodo representado por tal ideologia.

    Não digo isto baseado em qualquer evidência material reconhecida que conteste suas teses. Não importa quais sejam, sempre haverá um artifício retórico pelo qual eles a negarão ou um casuísmo técnico ao qual possam recorrer. Algo parecido com o modo como tentam justificar as conhecidas e óbvias contradições bíblicas.

    A base para esta afirmação é justamente a aceitação implícita destas evidências pelas próprias fontes criacionistas.
    Em sua seção de perguntas freqüentes, o site da SCB, discorre sobre diversos assuntos, finalizando a maioria deles com uma lista dos problemas não resolvidos de maior preocupação para a interpretação religiosa do tema, dos quais constam:

    - O conflito entre Fé e razão; 1
    - A ordenação da seqüência de fósseis na coluna geológica; 2
    - A semelhança dos fósseis da camada superior da coluna com as espécies atuais; 2
    - A grande diferença dos fósseis da camada inferior da coluna às espécies que vivem agora; 2
    - A inexistência de explicação lógica-científica para a localização das plantas e animais de hoje que se ajuste à crença no dilúvio universal e na arca de Noé; 2
    - A série morfológica de alguns fósseis se ajusta de modo geral à Teoria da Evolução; 2
    - Nunca foi encontrada evidência fóssil de que os homens gigantes citados em Gênesis tenham existido; 3
    - Os fósseis que tem características de homem e de macaco; 3
    - A falta de explicação deles de o porque do homem ser tão semelhante a outros animais, principalmente os macacos; 4
    - Que não são genuínas as pegadas de homens ao lado das de dinossauros no leito do rio Paluxy, no Texas; 5
    - Que não são encontrados fósseis de dinossauros junto aos de mamíferos que vivem hoje; 6
    - A seqüência de idades radiométricas, que dão idades mais antigas para as camadas inferiores da coluna geológica e idades mais jovens para camadas superiores; 7
    - Que a datação radiométrica produz sistematicamente idades muito maiores do que as sugeridas pela Bíblia; 7
    - A alternação de glaciações e aquecimentos exige um tempo mais longo do que consideram admissível; 8
    - A falta de explicação deles para as sondagens de gelo na Groenlândia que apontam períodos de cem mil anos ou mais; 8
    - A falta de explicação deles para os Ciclos de Milankovich; 8
    - A falta de explicação deles para o movimento das placas tectônicas e o magma do fundo do oceano. 9

    Os proselitistas do fundamentalismo criacionista podem lançar mão de inúmeros entretantos e todavias para negar que o reconhecimento do que eles chamam de “problemas não resolvidos” compromete muito mais suas próprias doutrinas do que toda a exaustiva pregação que fazem sobre as lacunas (reais ou imaginárias) da Teoria da Evolução comprometem esta.

    Basta um mínimo de análise imparcial para somar dois mais dois e concluir que se não são encontrados juntos fósseis de dinossauros e de mamíferos modernos, fica difícil crer que estas espécies foram criadas no mesmo dia e coexistiram nos mesmos territórios.

    E o que dizer dos crentes do primeiro grupo (os desinformados) que clamam no deserto que o necessário elo perdido dos evolucionistas nunca foi encontrado, se a própria instituição que lhes provê de dados reconhece a existência de fósseis com características de homem e de macaco?

    Camadas geológicas, séries morfológicas fósseis, datação radiométrica, tudo que crentes leigos desprezam ou ridicularizam como bobagens inventadas pelos Darwinistas é apresentado pela própria SCB como problemas não resolvidos, ou seja, reconhecem que estas evidências existem, são consistentes e desmentem suas teses.

    Neste ponto ao engodo criacionista se soma o estorvo, pois ao priorizar o objetivo religioso sobre o compromisso com a evidência científica, terminam por serem culpados, ou no mínimo cúmplices, da promoção sistemática da ignorância.
    Se isto fosse mantido dentro de seus próprios grupos, meno male. Numa sociedade democrática, se as pessoas querem, por sua própria opção, ser ignorantes, é direito e problema delas.

    Só que a coisa muda completamente de figura quando os promotores desta ignorância fingem que ela não existe e militam politicamente para leva-la às salas de aula e aos setores da sociedade que não pactuam voluntariamente com suas crenças confessionais.

    Os fundamentalistas cristãos, defensores do chamado criacionismo bíblico, rejeitaram a opção honesta de se apresentar como religiosos interessados em demonstrar que a Teoria da Evolução tem falhas, enquanto defendem que suas crenças bíblicas têm (na opinião deles) evidências a seu favor.

    Optaram pelo caminho de patrocinarem um engodo quando assumiram o objetivo de defender certezas absolutas, sabendo plenamente que as próprias evidências que deveriam embasar estas certezas são muito mais favoráveis à constituição da dúvida.

    São também um estorvo, não apenas pela desinformação que consciente ou inconscientemente promovem, mas também por seu ativismo político ter reforçado as contaminações ideológicas inegavelmente vivas em segmentos científicos defensores radicais do darwinismo, fazendo com que a reação apaixonada de alguns expoentes de grande visibilidade deste grupo associassem a comunidade científica à imagem de partidaristas, igualando-os assim aos ditos criacionistas, situação extremamente vantajosa para eles, mas incontestavelmente nociva para a ciência.

    Nenhum cientista honesto pode acreditar que homens de ciência pairem acima das ideologias de seu tempo e não sejam influenciados por elas. Por estarem conscientes disto, é dever profissional da classe policiar a si e às instituições às quais estão ligados.
    Conforme a época, este policiamento e a isenção esperada como resultado será maior ou menor, nunca pleno, e por isto mesmo devem ter para com a Teoria Científica mais brilhante e melhor fundamentada um sentimento de respeito pelo progresso conquistado, mas nunca de fé apaixonada pelo que foi descoberto.
    Assim age a ciência saudável, que nos deu os triunfos do gênio representados pelas equações da gravitação universal e da relatividade geral, cada uma a seu tempo e a seu modo, sem que a superação de uma pela outra provocasse ressentimento nos Newtonianos ou euforia nos relativistas. A ciência cumpriu seu papel, a fronteira do conhecimento humano avançou e apenas isto importa.

    Com a Teoria da Evolução deve ocorrer o mesmo, quer o Darwinismo avance na obtenção de evidências cada vez mais detalhadas, quer caminhe gradualmente para a substituição por teorias mais completas, não se pode aceitar como científico o erguer bandeiras em sua defesa ou o proclamar de loas por suas vitórias, cada vez que um fóssil é desenterrado ou uma datação é feita.

    Se há algo de positivo a ser tirado do engodo e estorvo dos fundamentalistas da "Ciência da Criação" é esta lição de autocrítica para a ciência de verdade.




    Notas: (Extraídas do site da Sociedade Criacionista Brasileira)

    1. Que problemas não resolvidos sobre a criação e a ciência são de maior preocupação?
    Como obter a verdade quando a razão e a fé parecem estar em conflito?

    http://www.scb.org.br/pergresp/criacaociencia.htm

    2. Que problemas não resolvidos sobre o dilúvio são de maior preocupação?
    Como um evento catastrófico conseguiu produzir a seqüência ordenada de fósseis que é observada? Por que os fósseis na parte inferior da coluna geológica parecem tão diferentes de qualquer coisa viva atualmente, enquanto os fósseis na parte superior da coluna são mais semelhantes às espécies que vivem agora? Por que alguns fósseis se apresentam numa série morfológica que se ajusta, de um modo geral, com a teoria da evolução? Como as plantas e animais chegaram ao local onde agora estão após o dilúvio?

    http://www.scb.org.br/pergresp/diluvio.htm

    3. Que problemas não resolvidos sobre fósseis humanos são de maior preocupação?
    Por que não são encontrados fósseis de homens gigantes? Por que não são encontrados fósseis humanos que pareçam ter sido enterrados pelo dilúvio? Qual é a explicação para os fósseis que têm características de homem e de macaco?

    http://www.scb.org.br/pergresp/fosseishumanos.htm

    4. Que problemas não resolvidos sobre mudanças nas espécies são de maior preocupação?
    Como eram os animais originalmente criados? Por que os seres humanos são tão semelhantes a outros animais, especialmente aos macacos?

    http://www.scb.org.br/pergresp/mudancasespecies.htm

    5. Foram encontradas pegadas de seres humanos junto a pegadas de dinossauros?
    Não. Houve um anúncio de que tais pegadas foram encontradas juntas, no leito do rio Paluxy no Texas, mas esta afirmação foi abandonada por todos os criacionistas que têm treinamento científico. Aquelas pegadas de dinossauro são genuínas, mas as humanas não são.

    http://www.scb.org.br/pergresp/dinossauros.htm

    6. Que problemas não resolvidos sobre os dinossauros são de maior preocupação?
    Como podemos explicar o que parece ser ninhos de ovos de dinossauro e filhotes em sedimentos que acreditamos terem sido provavelmente depositados pelo dilúvio? (9) Por que não encontramos fósseis de dinossauros misturados com fósseis de mamíferos que vivem hoje? Como pode ter o homem sobrevivido com tais poderosos animais ao seu lado?

    http://www.scb.org.br/pergresp/dinossauros.htm

    7. Que problemas não resolvidos sobre a idade da Terra são de maior preocupação?
    A questão mais difícil é provavelmente a seqüência aparente de idades radiométricas, dando idades mais antigas para as camadas inferiores da coluna geológica e idades mais jovens para camadas superiores. Outras questões são: por que a datação radiométrica produz sistematicamente idades muito maiores do que as sugeridas pelo relato bíblico; a razão para vestígios de atividade na coluna geológica; e explicação para as longas séries de camadas de gelo polar.

    http://www.scb.org.br/pergresp/idadeterra.htm

    8. Que problemas não resolvidos sobre Eras Glaciais são de maior preocupação?
    Como explicar as evidências de que algumas regiões da América do Norte e Europa Setentrional experimentaram intervalos alternados de glaciação e climas mais quentes, sugerindo um período de tempo mais longo do que a maioria dos criacionistas julga disponível? Como explicar sondagens do gelo da Groelândia e Antártica que são interpretadas como representando períodos de tempo de 100.000 anos ou mais? Qual o significado de seqüências de camadas interpretadas como devidas a mudanças cíclicas na órbita da Terra, chamadas ciclos de Milankovich?

    http://www.scb.org.br/pergresp/eraglacial.htm

    9. Que problemas não resolvidos sobre tectônica de placas são de maior preocupação?
    Quanto as placas realmente se moveram? Quando e quão rapidamente se moveram? O que aconteceu aos continentes pré-diluvianos? Como o magma do fundo oceânico se esfriou em poucos milhares de anos se ele foi depositado tão rapidamente durante o dilúvio?

    http://www.scb.org.br/pergresp/tectonicasplacas.htm

  • Judas disse:
    No caso da falésia, esta teoria da geologia, que é de fato uma ciência(tá satisfeito?) se baseia em dados observáveis

    Segundo sua noção de "observável não, ninguém viu ela se formar por completo, ela já estava lá quando a humanidade nem existia então não é ciência.
    A falácia da macroevolução é justamente essa: Ninguém pode observá-la, já que leva milhões e milhões de anos para ocorrer



    mas onde está, na microevolução um fato observável de uma espécie se transformando em outra?

    talkorigins.org





    Você está agora usando a falácia de se fazer de bobo...Fica bem claro, nos meus últimos comentários sobre o tema, que mostro a necessidade não de observar uma falésia se formar, mas sim, observar dados científicos que possam levar a uma hipótese de como teria acontecido, e no caso da microevolução, mostro claramente, com exemplo e tudo, que esses dados científicos, que poderiam levar a hipótese do modelo macroevolutivo, simplesmente não existem...Desenhando para você entender: Na ciência da geologia: Não se viu a formação da falésia, mas se viu dados(erosão provocada pelo mar, chuva), que dão base científica para se propor um modelo de como poderia ter sido. Na pseudociência da macroevolução: Não se viu dado nenhum que sustente o modelo, pois na microevolução não ocorre o surgimento de uma nova espécie(caso dos pintassilgos de Darwin).
    Quanto ao site mencionado, outra falácia sua: Traga o exemplo da nova espécie que se forma, a partir de uma pré-existente, ou seja, algo que ocorreu dentro da microevolução que possa deixar claro, pela observação de dados, que um peixe se transformou num repétil, por exemplo, poste aqui, não fuja do tema proposto citando fontes para ler, traga os exemplos por vc mesmo, como eu tenho feito.



  • Criacionismo: Engodo e Estorvo - parte II
    Publicado orignalmente em 18/2/2005 21:00:24

    por @Acauan


    Boa jogada, usar os textos do Sr. Lana, já que considero o velho índio de guerra, como tendo uma inteligência acima da média, vou lê-los com prazer, quando tiver um tempinho(to numa correria louca no trabalho), mas isso é falacioso, porque vc deveria postar os exemplos, como venho fazendo e não me entupir de coisas para ler, daqui a pouco vc vai dizer: Leia a enciclopédia britânica, depois continuamos, ora bolas, traga vc da enciclopédia os pensamentos que corroborem para o que está dizendo.
  • Botânico: Lamento não ter comentado seu texto ainda, mas pretendo fazê-lo.
    abraços
  • PauloRoberto10anos disse:
    Criacionismo: Engodo e Estorvo - parte II
    Publicado originalmente em 18/2/2005 21:00:24

    por @Acauan
    Boa jogada, usar os textos do Sr. Lana, já que considero o velho índio de guerra, como tendo uma inteligência acima da média, vou lê-los com prazer, quando tiver um tempinho(to numa correria louca no trabalho), mas isso é falacioso, porque vc deveria postar os exemplos, como venho fazendo e não me entupir de coisas para ler, daqui a pouco vc vai dizer: Leia a enciclopédia britânica, depois continuamos, ora bolas, traga vc da enciclopédia os pensamentos que corroborem para o que está dizendo.
    Você afirma que não há argumentos ou evidências e agora reclama quando lhe apresentam um texto muito longo?

    Um texto que fala especificamente do assunto em discussão, ao contrário da Enciclopédia Britânica?



  • Você afirma que não há argumentos ou evidências e agora reclama quando lhe apresentam um texto muito longo?

    Um texto que fala especificamente do assunto em discussão, ao contrário da Enciclopédia Britânica?


    Tá bom, reconheço que estou sendo muito mimado, vou ler o texto.


  • editado January 2019
    Você está agora usando a falácia de se fazer de bobo
    Você fez uma afirmação absurda, não a explicou, explicou outra coisa.
    Sua frase foi taxativa, sua expicação não é sobre a sua frase.

    "A falácia da macroevolução é justamente essa: Ninguém pode observá-la, já que leva milhões e milhões de anos para ocorrer"




    Fica bem claro, nos meus últimos comentários sobre o tema, que mostro a necessidade não de observar uma falésia se formar, mas sim, observar dados científicos que possam levar a uma hipótese de como teria acontecido

    É disso que o texto do Acauan trata. O que se aplica à falésia, se aplica à evolução, embora você só queira enxergar isso em um dos casos.


    Na ciência da geologia: Não se viu a formação da falésia, mas se viu dados(erosão provocada pelo mar, chuva), que dão base científica para se propor um modelo de como poderia ter sido. Na pseudociência da macroevolução: Não se viu dado nenhum que sustente o modelo, pois na microevolução não ocorre o surgimento de uma nova espécie


    Mesma coisa. O que tem disponível pra uma teoria, tem pra outra. Você só considera uma delas ciência.


    Quanto ao site mencionado, outra falácia sua


    Não estou tentando convercer você de nada. A fonte é pra quem quiser saber sobre o assunto, o texto do Acauan também.
    porque vc deveria postar os exemplos


    Cada exemplo de cada passo evolutivo de um peixe para um réptil ser encontrado após milhões de anos é simplesmente impossível de acontecer.

    O texto do Acauan diz sobre os "problemas não resolvidos pelo criacionismo" que são na verdade bases lógicas para ajudar na corroboração sobre a TE.

    Você aceita métodos de corroboração de formas diversas da observação literal para uma falésia e até os cita: erosão, água etc... e não faz o mesmo em relação a TE, exigindo ver com os próprios olhos milhares de fósseis lado a lado mostrando como um animal se tranforma em outro.

    Exigir um padrão de prova impossível de se alcançar e decretar que abaixo dele o que se tem são meras "teorias".

    Isso foi tentado aqui por mais de uma década.

  • Judas disse: Criacionismo: Engodo e Estorvo - parte II
    Publicado orignalmente em 18/2/2005 21:00:24

    por @Acauan

    Do tempo que RéV era produtor de conteúdos.
Entre ou Registre-se para fazer um comentário.