Cameron disse:Se, ênfase no SE uma vez que posso apenas especular, nossas consciências permanecem eternamente em uma realidade aonde passado, presente e futuro são uma coisa só mas ainda são restritas a determinadas coordenadas espaço/temporais, impossibilitadas de interagir ou aprender fora delas na prática não existiria diferença alguma, eventos fora dessas coordenadas ou "no futuro depois da morte" no modelo tridimensional continuariam fora do alcance, assim como o dia de amanhã para quem morreu hoje.
Bem, pode ser que dê uma boa relativizada na questão da finitude.
O resto a gente pensa depois.
Senhor disse: Xii, acho que já vi essa compulsão parlapatosa em outras plagas...
Sinto muito, Senhor, mas um assunto como "se existe ou não vida apos a morte" não é para a geração dos monossílabos e frases curtas como as suas, sem capacidade para processar um pensamento completo. Eles fogem da reflexão como o diabo foge da cruz gritando "Isso é compulsão parlapatosa, contra minha compulsão reducionista". A autora do post mostrou capacidade de reflexão num longo post como é inevitável neste tema, porque não reclamaste dela? Inconfessáveis conveniências? Sobre os fatos que citei, tens algo substantivo a dizer? Por exemplo, na linha do meu argumento, você já percebeu que esta galaxia é tao sua ancestral do seu corpo físico como é uma bactéria? Se você diz que uma bactéria é viva, porque dizes que a galaxia pertence aos inanimados, não tem vida? Estamos descobrindo que todas as propriedades dos seres vivos - como reprodução, metabolismo, ciclo vital, etc. - já existem de forma menos evoluída numa galaxia, como em bactérias. A palavra "vida" esta impregnada de um conceito errôneo, ardiloso, antropomórfico, o qual conduz a confundir a existência e a indevida pergunta se existe vida depois da morte. Mas para consertar estes equívocos vamos ter que dar uma volta no inteiro Universo, por isso os textos longos. Outra questão: sua consciência se manifestou apenas nos seus 6 meses de embriogênese, mas não foi seu cérebro que a inventou ou produziu, pois ela existia antes e fora do seu pequeno universo ovular, e vai continuar existindo fora de seu corpo depois que ele morrer. Preste atenção nos depoimentos dos que tiveram morte clinica quando dizem: "Eu me sentia como existindo, mas não como eu, e sim como tudo, como o todo...". Entendeu agora a metáfora das bolhas?
TheMatrixDNA disse:
Outra questão: sua consciência se manifestou apenas nos seus 6 meses de embriogênese, mas não foi seu cérebro que a inventou ou produziu, pois ela existia antes e fora do seu pequeno universo ovular, e vai continuar existindo fora de seu corpo depois que ele morrer.
Judas disse: Tudo indica que o processo que nos tornou humanos inteligentes a ponto de aumentar absurdamente nosso nível de consciência situacional diante no universo em relação a uma formiga é o mesmo. Se tudo se repetisse esta formiga poderia se tornar consciente também daqui há alguns milhões de anos.
Aí entramos na conversa de sempre sobre haver vida após a morte para micróbios, protozoários...
Só faria sentido pra mim realmente se pensássemos que há um deus fazendo testes e, a partir de um certo padrão de evolução, determinados seres passam a ser especias e teriam esse novo "feature" adicionado à sua natureza.
Isso precisaria ser feito de forma arbitrária por "alguém". Do contrário precisaríamos pensar sim em vida após a morte para micróbios, cachorros, animais unicelulares ou aceitar que é um processo natural para o qual a explicação "morreu acabou" basta.
Quando a morte de uma determinada espécie passa a ser especial assim? Ou acontece com todas? Quais atitudes morais um animal unicelular precisa tomar pra se tornar pluricelular e seguir o mesmo caminho que nós?
Qualquer que seja a resposta, diante da minha insignificância diante destes temas, seria de cair o queixo:
"Não há deus, deus é o próprio universo e o processo de criação da vida dentro desta realidade que existe porque sim é aleatório e pode acontecer (ou já aconteceu) em qualquer parte do(s) universo(s). Morreu acabou, pra todo mundo.
"Há um deus inteligente, não estamos sozinhos, alguém mais sabe e controla nossa realidade e a partir disso seria explicável até mesmo pra nós ignorantes se há vida após a morte, pra quem e por quê."
Em todo caso, se houver Deus, ele não pode ser onipotente, onisciente e onibenevolente ou mesmo tempo, então o melhor é considerá-lo como só onibenevolente, e em todo caso, há a questão de que a pergunta "Quem nos criou" também possa ser sucedida por outra pergunta : E quem criou Deus? como bem notou o Bertrand Russel e além disso me parece que tem mais lógica uma visão semi-panteísta do que uma visão personalizada de Deus mais que por outro lado me parece que o panteísmo puro também não tem a ver.
não exista criar no sentido de trazer algo a existência nem tão pouco conseguir fazer algo deixar de existir, só podemos transformar o ja existente mais precisamente dar nova forma.
LaraAS disse: Atualmente eu só tenho 1% de esperança de que exista vida após a morte
A forma subjetiva como calculamos essas possibilidades em geral nos levam a conclusões muito erradas.
Por exemplo, do ponto de vista lógico a probabilidade de estarmos em uma simulação é bilhões, talvez trilhões de vezes maior do que a de estarmos em um mundo material.
Pense no seguinte:
Qualquer especie inteligente que tenha capacidade de criar realidades virtuais (como nós humanos, que já temos essa tecnologia em seus primórdios) tende a criar bilhões, talvez trilhões de simulações.
Cada universidade no mundo iria querer simular a realidade e estudar o resultado de centenas de milhares de alterações em certas variáveis, o que significa que cada universidade ou centro de pesquisa em um mundo futurista tende a rodas centenas de milhares, talvez milhões ou mesmo bilhões de simulações dependendo de quão no futuro estivermos falando e dependendo do poder computacional da época.
Esse fato nos leva a conclusão de que: Para cada realidade física onde existir um número X de especies inteligentes com poder computacional capaz de criar realidades virtuais, a tendencia é que cada uma dessas especies crie bilhões ou talvez trilhões de realidades virtuais.
Isso significa que para cada realidade física devem existir trilhões de realidades virtuais. Ou seja, as realidades virtuais são trilhões de vezes mais prováveis do que as materiais.
É trilhões de vezes mais provável que estejamos em uma realidade virtual do que em uma realidade material.
É interessante pensar que esse cenário de aparente ficção cientifica na verdade é a realidade cotidiana já produzida pela natureza, que fez com que cada um dos 8 bilhões de pessoas vivas hoje já passem obrigatoriamente uma parte de seus dias em uma realidade simulada capaz de nos enganar perfeitamente a qual chamamos de sonhos.
A logica inicial associada a esse fato final, já deveria ser suficiente para nos mostrar que não temos nenhuma capacidade de tentar mensuras as possibilidades de nada, muito menos de defini-las como 1% ou menos.
Bem, tanto quanto eu saiba, quase todas as religiões que falam em continuidade de vida após a morte do corpo, ao serem instadas a apresentarem provas de suas afirmações, são da mais lamentável indigência. Nada têm a nos trazer a esse respeito, até por proibição da divindade em seus textos sagrados...
Uma exceção é o Espiritismo, onde o exercício expresso da mediunidade abre a porta para o contato com entes do mundo espiritual e, entre eles, há aqueles que afirmam terem vivido entre os humanos, encarnados em corpos humanos, e agora estão na condição de espíritos errantes. A esses em particular, quando há pessoas que os conheceram, podem dar provas de que são quem dizem ser.
Certo que há carunchinhos, como médiuns farsantes, espíritos brincalhões, orgulhosos que se acham acima de tudo e todos, mas o fato de haver bandidos, não é prova de que não há gente boa.
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Bem, pode ser que dê uma boa relativizada na questão da finitude.
O resto a gente pensa depois.
Sinto muito, Senhor, mas um assunto como "se existe ou não vida apos a morte" não é para a geração dos monossílabos e frases curtas como as suas, sem capacidade para processar um pensamento completo. Eles fogem da reflexão como o diabo foge da cruz gritando "Isso é compulsão parlapatosa, contra minha compulsão reducionista". A autora do post mostrou capacidade de reflexão num longo post como é inevitável neste tema, porque não reclamaste dela? Inconfessáveis conveniências? Sobre os fatos que citei, tens algo substantivo a dizer? Por exemplo, na linha do meu argumento, você já percebeu que esta galaxia é tao sua ancestral do seu corpo físico como é uma bactéria? Se você diz que uma bactéria é viva, porque dizes que a galaxia pertence aos inanimados, não tem vida? Estamos descobrindo que todas as propriedades dos seres vivos - como reprodução, metabolismo, ciclo vital, etc. - já existem de forma menos evoluída numa galaxia, como em bactérias. A palavra "vida" esta impregnada de um conceito errôneo, ardiloso, antropomórfico, o qual conduz a confundir a existência e a indevida pergunta se existe vida depois da morte. Mas para consertar estes equívocos vamos ter que dar uma volta no inteiro Universo, por isso os textos longos. Outra questão: sua consciência se manifestou apenas nos seus 6 meses de embriogênese, mas não foi seu cérebro que a inventou ou produziu, pois ela existia antes e fora do seu pequeno universo ovular, e vai continuar existindo fora de seu corpo depois que ele morrer. Preste atenção nos depoimentos dos que tiveram morte clinica quando dizem: "Eu me sentia como existindo, mas não como eu, e sim como tudo, como o todo...". Entendeu agora a metáfora das bolhas?
Em todo caso, se houver Deus, ele não pode ser onipotente, onisciente e onibenevolente ou mesmo tempo, então o melhor é considerá-lo como só onibenevolente, e em todo caso, há a questão de que a pergunta "Quem nos criou" também possa ser sucedida por outra pergunta : E quem criou Deus? como bem notou o Bertrand Russel e além disso me parece que tem mais lógica uma visão semi-panteísta do que uma visão personalizada de Deus mais que por outro lado me parece que o panteísmo puro também não tem a ver.
Como sempre, Fernando é nosso Schopenhauer.
Por exemplo, do ponto de vista lógico a probabilidade de estarmos em uma simulação é bilhões, talvez trilhões de vezes maior do que a de estarmos em um mundo material.
Pense no seguinte:
Qualquer especie inteligente que tenha capacidade de criar realidades virtuais (como nós humanos, que já temos essa tecnologia em seus primórdios) tende a criar bilhões, talvez trilhões de simulações.
Cada universidade no mundo iria querer simular a realidade e estudar o resultado de centenas de milhares de alterações em certas variáveis, o que significa que cada universidade ou centro de pesquisa em um mundo futurista tende a rodas centenas de milhares, talvez milhões ou mesmo bilhões de simulações dependendo de quão no futuro estivermos falando e dependendo do poder computacional da época.
Esse fato nos leva a conclusão de que: Para cada realidade física onde existir um número X de especies inteligentes com poder computacional capaz de criar realidades virtuais, a tendencia é que cada uma dessas especies crie bilhões ou talvez trilhões de realidades virtuais.
Isso significa que para cada realidade física devem existir trilhões de realidades virtuais. Ou seja, as realidades virtuais são trilhões de vezes mais prováveis do que as materiais.
É trilhões de vezes mais provável que estejamos em uma realidade virtual do que em uma realidade material.
É interessante pensar que esse cenário de aparente ficção cientifica na verdade é a realidade cotidiana já produzida pela natureza, que fez com que cada um dos 8 bilhões de pessoas vivas hoje já passem obrigatoriamente uma parte de seus dias em uma realidade simulada capaz de nos enganar perfeitamente a qual chamamos de sonhos.
A logica inicial associada a esse fato final, já deveria ser suficiente para nos mostrar que não temos nenhuma capacidade de tentar mensuras as possibilidades de nada, muito menos de defini-las como 1% ou menos.
Verdade rsrsrsrsrs
kkkkkkk
mais um missionário da causa própria .....kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
de fato céticos forçam crente raciocinar a fé
Uma exceção é o Espiritismo, onde o exercício expresso da mediunidade abre a porta para o contato com entes do mundo espiritual e, entre eles, há aqueles que afirmam terem vivido entre os humanos, encarnados em corpos humanos, e agora estão na condição de espíritos errantes. A esses em particular, quando há pessoas que os conheceram, podem dar provas de que são quem dizem ser.
Certo que há carunchinhos, como médiuns farsantes, espíritos brincalhões, orgulhosos que se acham acima de tudo e todos, mas o fato de haver bandidos, não é prova de que não há gente boa.