Finlândia deve acabar com as disciplinas escolares até 2020
Famosa por criticar o formato antiquado das escolas, a chefe de educação de Helsinki, capital da Finlândia, Marjo Kyllonen, anunciou na imprensa internacional que pretende abolir as disciplinas nas escolas.A ideia é que até 2020 todas as escolas finlandesas trabalhem por projetos agregando os conteúdos no lugar de dividir o conhecimento em caixinhas: de física, de línguas, de matemática. A proposta será de um ensino totalmente interdisciplinar.
Se a mudança der certo, a Finlândia será o primeiro país do mundo oficialmente a acabar com as disciplinas –algo que própria Marjo chamou de uma “revolução na educação”.
A proposta pode se espalhar mundo afora: a Finlândia está no topo das avaliações internacionais de educação e inspira políticas públicas de vários países.
POR PROJETOS
Hoje, algumas escolas de elite do mundo da Europa, da Ásia e dos Estados Unidos já fazem experimentos interdisciplinares no chamado ensino por projeto. Funciona assim: os alunos têm de criar produtos ou soluções usando conhecimentos de várias disciplinas simultaneamente.
Isso acontece principalmente nos laboratórios –e o movimento já chegou ao Brasil: o tradicional colégio Bandeirantes acaba de anunciar que a partir de 2017 os laboratórios de física, de química, de biologia e de artes serão integrados em um único espaço com vários docentes.
A eliminação total de disciplinas ministradas em salas de aula, no entanto, como propõe a Finlândia, é uma novidade.
Os professores daquele país já estão sendo preparados para mudança, afinal, eles ainda são formados em áreas do conhecimento.Na Finlândia, a formação de professor inclui várias etapas de residência na escola –como fazem os estudantes de medicina– e vai até o nível do mestrado.
“Você iria a um médico que usa tecnologia do século 19? Eu não”, disse Marjo em entrevista recente. Especialista em “educação do futuro”, ela sempre destaca o aspecto retrógrado da nossa educação.
No Brasil, o excesso de disciplinas voltou a ser assunto com a proposta recente de reforma do ensino médio o governo federal. Hoje, algumas etapas da educação básica, como o ensino médio chegam, a ter 13 disciplinas diferentes. A ideia, agora, é concentrar os conteúdos em quatro grandes áreas: linguagens, ciências humanas, ciências da natureza e matemática. É assim que funciona, hoje, o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
http://abecedario.blogfolha.uol.com.br/2016/11/14/finlandia-deve-acabar-com-disciplinas-escolares-ate-2020/?cmpid=facefolha
Se a mudança der certo, a Finlândia será o primeiro país do mundo oficialmente a acabar com as disciplinas –algo que própria Marjo chamou de uma “revolução na educação”.
A proposta pode se espalhar mundo afora: a Finlândia está no topo das avaliações internacionais de educação e inspira políticas públicas de vários países.
POR PROJETOS
Hoje, algumas escolas de elite do mundo da Europa, da Ásia e dos Estados Unidos já fazem experimentos interdisciplinares no chamado ensino por projeto. Funciona assim: os alunos têm de criar produtos ou soluções usando conhecimentos de várias disciplinas simultaneamente.
Isso acontece principalmente nos laboratórios –e o movimento já chegou ao Brasil: o tradicional colégio Bandeirantes acaba de anunciar que a partir de 2017 os laboratórios de física, de química, de biologia e de artes serão integrados em um único espaço com vários docentes.
A eliminação total de disciplinas ministradas em salas de aula, no entanto, como propõe a Finlândia, é uma novidade.
Os professores daquele país já estão sendo preparados para mudança, afinal, eles ainda são formados em áreas do conhecimento.Na Finlândia, a formação de professor inclui várias etapas de residência na escola –como fazem os estudantes de medicina– e vai até o nível do mestrado.
“Você iria a um médico que usa tecnologia do século 19? Eu não”, disse Marjo em entrevista recente. Especialista em “educação do futuro”, ela sempre destaca o aspecto retrógrado da nossa educação.
No Brasil, o excesso de disciplinas voltou a ser assunto com a proposta recente de reforma do ensino médio o governo federal. Hoje, algumas etapas da educação básica, como o ensino médio chegam, a ter 13 disciplinas diferentes. A ideia, agora, é concentrar os conteúdos em quatro grandes áreas: linguagens, ciências humanas, ciências da natureza e matemática. É assim que funciona, hoje, o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
http://abecedario.blogfolha.uol.com.br/2016/11/14/finlandia-deve-acabar-com-disciplinas-escolares-ate-2020/?cmpid=facefolha
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Comentários
2. É aplicável em países atrasados como Brasil, que nem conseguem prover o ensino tradicional?
Como fazer na prática? mas não usando esse método educacional, certo?
Meus sentidos acusam o cheiro do marxismo cultural. Só quero ver se o Putin ou o Xi Jinping vão experimentar também...
Claro, sem curriculums, sem conteúdos, com progressões automáticas pelas séries, atinge-se facilmente 99% de "alfabetização" num país.
Os nórdicos estavam em tal situação de welfare e de falta-do-que-fazer que começaram a enveredar pra "experiências".
Foi o que fez a Suécia com a brincaderinha da imigração descontrolada...
Não simpatizo com o Trump, mas tenhamos esperança que ele começe a recolocar as coisas nos trilhos por que se não o ocidente vai ruir da mesma forma como aconteceu c/o Império Romano.
Gorducho, como eu sei que você não accredita em fontes 'esquerdizadas' como o RationalWiki, então aqui vai uma fonte dominionista:
http://www.garynorth.com/public/12623.cfm
Lição do dia: o "conservadorismo" é o ponto de intersecção entre o atheísmo materialista e a loucura collectiva da cultura judaico-christã.
"Conservadorismo" é um atributo da cultura judaico (incluído aí o Islam, bien sûr)-cristã?
Esparta não era "conservadora"?
A Atenas que condenou o Sócrates não era conservadora?
Os Astecas não eram "conservadores"?
Eles eram ateístas? O Anaxagoras foi condenado por que?
Ou, alternativamente, eles eram proto-judaico-cristãos?
Mas, já que me citou, não pense que sou tão "conservador" não...
Dos meus familiares e círculo maiss intimo de relacionamentos, certamente que sou o menos.
Tanto que duma criação espírita virei agnóstico; não acho que promover o cristianismo seja um bom caminho pra combater a tentativa de imposição do islamismo sobre as sociedades civis; e por aí iriamos...
Agora, claro que essa difusão do marxismo cultural que é o método do Gramsci aperfeiçoado tem como objetivo dissolver a sociedade ocidental permitindo a posterior tomada de poder.
Veja que o Lenin assumiu o poder na Russia com "½ dúzia" de pessoas que foram no tal trem extra-territorial. Por que a sociedade russa estava já desintegrda e havia um vácuo.
Veja se o Putin ou o Xi Jinping (figuras que eu admiro...) incentivam isso lá nos domínios deles.
Não confundir com "manter os antigos valores porque, se são antigos, então são melhores."
Nota: Fidel Castro não seria conservador? Que eu saiba, há quase 60 anos, ele não permite mudanças em Cuba.
http://www.dw.com/pt-br/finlândia-desmente-fim-de-disciplinas-escolares/a-36402798
Se tem uma coisa muito bem definida é o Conservadorismo.
Entra século, sai século ele enfrenta a cada vez os modismos de cada tempo e continua.
Enquanto os modismos passam.
De Marx a Marcuse, muita bobagem foi considerada o ápice da inteligência e patrocinada por intelectuais que se achavam.
O interessante é que os modismos levam cada vez menos tempo para se tornarem démodé.
Marx encheu o saco por mais de século, mas Marcuse, Derrida e Foucault foram confinados nos guetos de pensamento pouco depois de suas mortes.
Nestes guetos citar receitas desconstrucionistas ainda dá mulher, parafraseando Nelson Rodrigues.
No mundo real, ninguém liga a mínima praquelas maluquices.
Em outras palavras, vão ensinar o povo de humanas a fazer miçangas.