Sem Chance. Brasil tem um reconhecida tradição de neutralidade e diplomacia apaziguadora.
Isto a nível internacional formalizado, mas pode ser que integre uma força organizada pela ONU, com várias outras nações sob a liderança dos EEUU.
Sem Chance. Brasil tem um reconhecida tradição de neutralidade e diplomacia apaziguadora.
Isto a nível internacional formalizado, mas pode ser que integre uma força organizada pela ONU, com várias outras nações sob a liderança dos EEUU.
Não sei se fico com pena ou se digo "Bem feito! Bem feito! Bem feito!"
Eles apoiaram a revolução da Venezuela. Agora, são vítimas dela
Em um esforço para consolidar poder, Maduro reprime pessoas de esquerda que um dia o defenderam, mas que passaram a se manifestar contra governo
GUIRIA, Venezuela — O apresentador de um popular programa de rádio, “O Combate do Povo”, sempre elogiou cautelosamente o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) — mesmo quando milhões afundaram na miséria sob seu comando. Mas quando a escassez de gasolina paralisou sua remota cidade pesqueira neste verão, ele se desviou da linha do partido.
Em seu programa, o socialista de longa data José Carmelo Bislick, acusou os chefes locais do partido de desviar combustível, deixando a maioria das pessoas na fila por dias do lado de fora dos postos de gasolina vazios.
Apenas algumas semanas depois, na noite de 17 de agosto, quatro homens mascarados e armados invadiram a casa de Bislick e disseram que ele havia "avançado o sinal vermelho", antes de espancá-lo na frente de sua família e arrastá-lo pela escuridão. Horas depois, ele foi encontrado morto com ferimentos à bala, vestindo sua camisa favorita de Che Guevara.
[...]
O resultado tem sido um abismo entre a retórica oficial, que atribui o colapso nacional às sanções, e as vidas extravagantes alardeadas pelos camaradas do governo em supermercados abastecidos com produtos importados caros e salas de exposição de carros de luxo.
— Para alguns, há bloqueio. Para outros, butiques — disse Oswaldo Rivero, importante ativista de esquerda e apresentador de televisão, que durante anos alimentou ataques contra a oposição em seu programa.
[...]
— O governo não tem mais medo da direita — disse Uzcátegui, afirmando que agora o "medo é em relação à esquerda". — Eles sabem que estamos dizendo a verdade às pessoas.
Eles apoiaram a revolução da Venezuela. Agora, são vítimas dela
Em um esforço para consolidar poder, Maduro reprime pessoas de esquerda que um dia o defenderam, mas que passaram a se manifestar contra governo
GUIRIA, Venezuela — O apresentador de um popular programa de rádio, “O Combate do Povo”, sempre elogiou cautelosamente o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) — mesmo quando milhões afundaram na miséria sob seu comando. Mas quando a escassez de gasolina paralisou sua remota cidade pesqueira neste verão, ele se desviou da linha do partido.
Em seu programa, o socialista de longa data José Carmelo Bislick, acusou os chefes locais do partido de desviar combustível, deixando a maioria das pessoas na fila por dias do lado de fora dos postos de gasolina vazios.
Apenas algumas semanas depois, na noite de 17 de agosto, quatro homens mascarados e armados invadiram a casa de Bislick e disseram que ele havia "avançado o sinal vermelho", antes de espancá-lo na frente de sua família e arrastá-lo pela escuridão. Horas depois, ele foi encontrado morto com ferimentos à bala, vestindo sua camisa favorita de Che Guevara.
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O resultado tem sido um abismo entre a retórica oficial, que atribui o colapso nacional às sanções, e as vidas extravagantes alardeadas pelos camaradas do governo em supermercados abastecidos com produtos importados caros e salas de exposição de carros de luxo.
— Para alguns, há bloqueio. Para outros, butiques — disse Oswaldo Rivero, importante ativista de esquerda e apresentador de televisão, que durante anos alimentou ataques contra a oposição em seu programa.
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— O governo não tem mais medo da direita — disse Uzcátegui, afirmando que agora o "medo é em relação à esquerda". — Eles sabem que estamos dizendo a verdade às pessoas.
Venezuela é o país que mais cortou zeros em sua moeda na América Latina; hoje elimina mais seis
Só neste ano, bolívar já acumula 72% de desvalorização e já vira brinquedo de criança
AFP 01/10/2021
CARACAS — A Venezuela elimina nesta sexta-feira mais seis zeros de sua moeda, o bolívar. Com o novo corte, o país acumula mais uma marca histórica negativa: a nação que mais removeu zeros de sua divisa na América Latina. Só neste ano, o bolívar teve desvalorização de 72,54% .
O novo corte soma-se à redução de 14 zeros desde 2008, em três reconversões, diante da grave crise econômica. Três em cada quatro venezuelanos vivem na extrema pobreza, segundo relatório divulgado nesta semana.
A Venezuela passa por uma profunda crise socioeconômica e política desde 2013, quando teve início um processo de queda dos preços do petróleo no mercado internacional.
O país é um dos maiores produtores da commodity no mundo e o único da América Latina a integrar a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), com a economia dependendo diretamente da exportação de petróleo.
Segundo o economista José Manuel Puente, a remoção de zeros da moeda deve se repetir nos próximos meses, em decorrência do rápido processo de desvalorização da divisa.
A banalização do valor do bolívar levou a moeda a ser preterida em algumas regiões da Venezuela, como em Puerto Concha. A localidade, situada ao Noroeste do país e próxima à fronteira com a Colômbia, já usa mais pesos colombianos, moeda do país vizinho, que bolívares.
Notas para jogar baralho
As notas valem tão pouco que se tornaram brinquedo de crianças. Elas a usam para fazer figuras e para jogar baralho.
"Aqui o bolívar é história", conta o trabalhador agrícola Jonatan Morán, de 32 anos, que mora na região. "Eu nem conheço o novo bolívar que saiu, nem gostaria de saber".
A preferência pelo peso colombiano, como ocorre em Puerto Concha, se tornou comum em estados fronteiriços. A medida, segundo Puente, representa uma "válvula de escape" diante de uma economia com oito anos de recessão e quatro de hiperinflação.
Em Puerto Concha, por exemplo, entrou para a rotina trocar dólares por pesos, para facilitar as compras no varejo. A dolarização informal, por outro lado, limita o fluxo de cédulas de baixa denominação e complica operações.
"Neste momento, o peso colombiano é melhor para nós que o bolívar, porque o bolívar não nos dá o suficiente", conta a vendedora de loterias María Martínez, de 38 anos.
Hoje, o uso do bolívar praticamente se restringe às transações com cartão de débito, diante da grave escassez de cédulas, essenciais para atividades como pesca, pecuária e plantio de banana.
Michel de Montaigne (1533-1592) descreve em sua obra, Os Ensaios, o quê permite a um ditador genocida manter-se no governo por tempo indeterminado.
Quanto pior a condição do povo, mais se consolida sua posição e da elite, venal.
Comentários
Isto a nível internacional formalizado, mas pode ser que integre uma força organizada pela ONU, com várias outras nações sob a liderança dos EEUU.
Angú de caroço essa situação.
Vontade que dá exilar todos que defendem essa desgraça para os países que sofrem com ela.
Esses socialistas militantes de faculdade criados a leite com pera não aguentariam uma semana de Socialismo real, cambada de FDP!!!
Quanto pior a condição do povo, mais se consolida sua posição e da elite, venal.