O Politicamente Correto Ditando Regras Para a Arte.

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Comentários

  • Afinal, como diz o documentário, as poucas estudantes, engenheiras e programadoras encontradas em empresas e universidades acabam se sentindo desvalorizadas e desestimuladas nos ambientes de pesquisa, que evoca questões de gênero, diversidade e inclusão na tecnologia pela simples utilização da foto.

    Segundo a produção, trocar a foto de Lena como padrão de testes com imagens digitalizadas não é quebrar uma tradição, mas sim questionar um padrão da indústria e contribuir para a quebra de paradigmas do setor, já que qualquer outra foto pode ser utilizada atualmente como teste. Alguns periódicos acadêmicos já não aceitam mais artigos que usam a foto como exemplo — e a campanha deve contribuir ainda mais para que a modelo seja aposentada também da sua carreira de musa virtual.

    https://lm.facebook.com/l.php?u=https://www.tecmundo.com.br/software/148947-documentario-quer-trocar-foto-playboy-gerou-formato-jpeg.htm?utm_source=social&utm_medium=tecmundo&utm_campaign=tbt&h=AT2B4yHwEj3QrCe6SbH-_Ja8zSOzdVF97EowyzgLFf-IeEaKwCohyh6CEvHgK1ZNmFmm1HD1RxhxZ_8NPoqrDVc6zzD4E6h1s3apQVD6_RyaAuP6gZ3fGuwoFRAe2oKy21Jocq31GM3IRwosc51q
  • Percival escreveu: »
    Só que a produção não é apenas sobre ela: é sobre o significado da imagem e como a sua utilização em massa, principalmente pelo seu caráter erótico, pode prejudicar a entrada de mulheres no mercado da tecnologia.
    Não há nada de erótico, apenas um rosto bonito.
    Vão fazer o quê, trocar por uma mulher feia? Um homem? Uma drag queen?
    Um vaso de flores?
  • É possível rejeitar uma obra de arte de uma artista negra sem ser por racismo
    OCTOBER 15, 2021
    Numa outra vida, que hoje me parece irremediavelmente distante, formei-me em história da arte. Não me arrependi. Pelo contrário: continua sendo uma paixão, mas não uma profissão.

    O problema, creio, estava no excesso de política que começou a rondar a disciplina. Não sou um prosélito do esteticismo. Não acredito na arte pela arte. E sei bem que a política sempre fez parte do pacote.

    Não falo de casos óbvios, como os quadros "papistas" de Rafael, a produção pré e pós-revolucionária de Jacques-Louis David ou as denúncias de Picasso sobre a guerra civil espanhola.

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    Mesmo casos aparentemente "limpos" —lembro um, que sempre me comove: o "Navio Negreiro", de J. M. W. Turner— refletem a sensibilidade moral de um tempo.

    No caso de Turner, não é possível olhar para a composição e fechar o debate numa análise formal. Quando vemos os escravos mortos ou doentes sendo jogados no mar, ainda com as correntes, convém perceber que Turner estava a participar nos movimentos abolicionistas britânicos com uma das mais poderosas
    denúncias desse horror moral que foi o tráfico negreiro.

    Quando falo da "politização" da arte, eu falo de outra coisa: a noção de que a arte só existe para cumprir um programa ideológico que, para além de extra-artístico, secundariza a dimensão estética da obra. É uma espécie de esteticismo ao contrário, em que a arte pela arte é substituída pela pura ideologia.

    Em ditaduras, isso é bastante comum —do realismo soviético até à denúncia da "arte degenerada" pelos nazistas, exemplos não faltam.

    Mais estranho é achar isso normal em tempos de liberdade: ou a arte cumpre uma agenda específica, ou deve ser ignorada. E quem não concorda com essa doxa é racista/homofóbico/transfóbico/misógino (pode escolher).

    Um caso recente, que abalou o mundo das artes em Portugal, ilustra o meu ponto. A artista portuguesa Grada Kilomba, com uma obra sobre o racismo, não foi escolhida para representar o país na Bienal de Veneza de 2022. Motivo?

    Segundo Djamila Ribeiro, nesta Folha, por causa de uma "branquitude ressentida" que não tolera "os questionamentos de seus privilégios que vêm historicamente decidindo quem pode ou não falar".

    No caso de Grada Kilomba, isso se explica pelo fato de um membro do júri, ao contrário dos restantes três jurados, não ter atribuído uma pontuação elevada à artista, desvalorizando o seu projeto e impedindo a sua escolha oficial.

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  • Por outras palavras: não escolher Kilomba é ser racista. E também misógino, como se leu em Portugal em artigos de uma violência delirante.

    Não faço comentários sobre a arte de Kilomba, que conheço mal, muito menos sobre o projeto apresentado a concurso, "A Ferida", que não conheço de todo.

    Depende dos argumentos usados, claro, razão pela qual fui ler a fundamentação do crítico Nuno Crespo, o
    alegado racista da situação.

    Para minha surpresa, ali temos um jurado que reconhece Kilomba como uma "brilhante escritora e pensadora" e a sua equipe como dotada de "reconhecido mérito" e "relevância nacional e internacional".

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    Porém, e em relação ao projeto apresentado (que era o que contava), o crítico manifesta reservas analíticas e de gosto (falta "singularidade" e "consistência", "não é inovador" etc.) que em nenhum
    momento resvalam para o racismo ou para a misoginia.

    Há 25 anos, quando deixei o mundo da arte para trás, o ambiente já era tóxico. Mas ainda não existia, concedo, o terrorismo emocional de hoje: a ideia perigosa de que só existe uma "linha justa" que o crítico ou o artista têm de seguir fielmente, sob pena de fuzilamento moral.

    Dizer que esse ambiente é puro veneno para a reflexão e para a criação artística seria um eufemismo. Como seria um eufemismo acrescentar que o silêncio covarde ou cúmplice de muitos críticos e artistas
    com tais inquisições será, a prazo, o fim de todos eles.

    Felizmente, o debate que a não escolha de Grada Kilomba gerou em Portugal permitiu escutar outras vozes, que não se deixaram intimidar pela gritaria reinante.

    É um sinal de esperança.

    https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2022/01/e-possivel-rejeitar-uma-obra-de-arte-de-uma-artista-negra-sem-ser-por-racismo.shtml
  • @Botânico

    Anões de Hollywood estão revoltados com Peter Dinklage, de Game of Thrones

    Atores com nanismo dizem que perderam oportunidade de trabalho no live-action de Branca de Neve após críticas do astro; "Ele tirou o emprego de sete de nós"
    Atores anões de Hollywood reagiram furiosamente ao novo posicionamento da Disney para o live-action de Branca de Neve. Duramente criticado por Peter Dinklage (de Game of Thrones) por regravar uma história que perpetua estereótipos sobre eles, o estúdio anunciou que o filme terá uma nova abordagem para que características negativas erroneamente associadas ao nanismo não sejam reproduzidas. “Ele tirou o emprego de sete de nós”, lamentou Dylan Postl, ator com nanismo que participou de “Muppets” e outras produções.
    https://veja.abril.com.br/coluna/veja-gente/anoes-de-hollywood-estao-revoltados-com-peter-dinklage-de-game-of-thrones/

  • As ações do Spotfy despencaram após polêmica com o Neil Young.

  • Se não é para discriminar os fisicamente diferentes, vamos ignorar suas particularidades e fazer tudo como se 100% das pessoas fossem normais.
    Ou seja, nada de rampas para cadeirantes. Ou roupas e sapatos para pessoas com tamanhos fora do padrão.
  • Injustiça para o Justiceiro!
  • Leandro escreveu: »
    Injustiça para o Justiceiro!
    Tem uma pitadinha de vídeo nesse comercial...

  • Comercial de soylent.
  • Vídeo do canal de cinema que sigo o cara tá praticamente problematizando o Framboesa de Ouro:
  • Mulher Exige que Artistas parem de desenhar Mulheres peitudas de Kimono

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    Mulher Exige que Artistas parem de desenhar Mulheres peitudas de Kimono. Sabe quando você vai assistir um anime feito no Japão, por Japoneses ou quando você vê ilustradores desenhando garotas em Kimonos?

    E quando a garota é bem peituda os peitos dela ainda assim tem seu formato visto no Kimono, bom, isso esta desagradando bastante uma mulher no Twitter que começou a receber várias respostas.

    Ela quer que artistas parem de desenhar mulheres com peitos grandes em Kimono porque na vida real isso não existe…. vamos ver o que ela disse exatamente?

    Mulher Exige que Artistas parem de desenhar Mulheres peitudas de Kimono
    Eu tirei print da publicação dela caso venha a ser deletado em algum momento, ela publicou o seguinte:

    “Eu mais uma vez peço aos artistas que por favor PAREM de desenhar kimonos com curva de peitos. Nos acolchoamos nossos corpos em kimonos para EVITAR isso, tem que ser o mais plano possível”

    https://vocesabianime.com/wp-content/uploads/2022/03/54rty764.webp

    Então ela continua em sua longa thread:

    “Mesmo que você tenha muito peito, nós usamos um sutiã especial para eliminar as curvas, o formato ideal de um kimono é cilíndrico de cima a baixo. por favor tenha isso em mente se você for desenhar uma personagem em kimono.

    Assinado por uma estilista profissional em Kimono.

    ‘Ah, mas eu quero minha personagem sexy em um kimono’.

    Então o Kimono não deve ser vestido por completo, vê como a Madame M usa o Kimono mais pra baixo? Essa é a ÚNICA forma de mostrar um decote (Acredite em mim, eu tive que fazer isso para um photoshoot e foi BEM DIFÍCIL descer tudo”



    “Se você vai fazer sua personagem usar um kimono enrolado em volta do corpo de forma tradicional, lembre-se de usar a primeira imagem que postei como referência.

    Novamente, lembre-se que o lado esquerdo aqui NÃO é como alguém fica de kimono quando vestido adequadamente. Se você está desenhando seu personagem como o lado esquerdo, então por uma questão de precisão, sobre vestimenta de kimono, consulte a imagem da direita.”



    Após ver a enorme quantidade de respostas, muito mais que o esperado, ela disse isso:

    “De qualquer forma, desculpe por qualquer um que ficou chateado por eu ter escrito meu primeiro tweet neste tópico igual aquele meme de Bernie Sanders lol. Sinceramente não achei que alguém veria porque postei em um dos meus menores perfis para EVITAR isso, mas aconteceu de qualquer maneira lol aproveite o conhecimento.”

  • “Uau, muitas pessoas bem irritadas porque eu ousei apontar algo que você tem desenhado algo que eu treinei de forma errada, se divirta gritando pro vazio e se você usar minhas referências para desenhar Kimonos de forma mais correta, espero que tenha um bom dia, tchau”.

    E abaixo a imagem do certificado dela como expert em Kimono:




    Bom, as dicas dela de como são kimonos na realidade são realmente interessantes, porém é extremamente chato e incômodo a forma como ela fez isso.

    https://vocesabianime.com/mulher-exige-que-artistas-parem-de-desenhar-mulheres-peitudas-de-kimono/
  • Olha só o ator de Shang Chi se recusa a autografar quadrinhos do personagem dizendo que ele esteriotipado e isso mancha o povo asiático sendo que ele marketeou como pode o filme do personagem com papo de representatividade:

    O ator Simu Liu de ‘Shang-Chi‘ revelou um ato de protesto durante sua participação em uma convenção, não assinando aos quadrinhos de origem do personagem.

    O ator emitiu o aviso aos fãs que iriam lhe encontrar na Awesome Con 2022 (Via CBR), reforçando que não assina nenhuma obra que seja preconceituosa ou ofensiva à cultura asiática.

    ‘Mestre do Kung Fu’ é o título de origem do ‘Shang-Chi‘, que possui diversos estereótipos culturais ofensivos, o que faz o ator se negar a dar qualquer reverência a este material.
  • Tem por aqui a reclamação contra usar a Mulher Maravilha como símbolo da mulher empoderada? Sacomé, as feias, de peitos retos, peludas, etc e tal, querem ser representadas, mas como disse Julia Robers quando foi convidada para fazer Uma Linda Mulher 2: _ Quem quer ver puta velha?
  • Botânico escreveu: »
    Tem por aqui a reclamação contra usar a Mulher Maravilha como símbolo da mulher empoderada? Sacomé, as feias, de peitos retos, peludas, etc e tal, querem ser representadas, mas como disse Julia Robers quando foi convidada para fazer Uma Linda Mulher 2: _ Quem quer ver puta velha?
    Lembrei daquelas candidatas a Miss Universo que protestaram por terem sido eliminadas com base em "critérios estéticos".
  • Discursos do ‘bem’ de ‘Pantanal’ parecem saídos de uma redação do Enem
    Ao tentar sintonizar a novela com a correção política atual, Globo mira no discurso militante - mas acaba acertando na vergonha alheia

    Desde que a versão original de Pantanal foi ao ar na já extinta Rede Manchete, em 1990, muitas coisas mudaram — e não foi só o bioma, hoje mais desmatado do que décadas atrás. Para trazer a trama para perto do público, o remake de Bruno Luperi, atualmente dominando o horário nobre da Globo, tem apostado na conjunção de belas imagens e melodrama da melhor cepa. Há também um tanto de discursos politizados – algo que, convenhamos, nunca foi estranho às novelas da Globo. A questão é que a pregação politicamente correta, como de praxe, vira um penduricalho artificial em meio à trama. E isso induz ao humor involuntário: a coisa é tão pueril que certos diálogos parecem ter saído diretamente de uma redação do Enem. Não exatamente daquelas que tiram nota 10.

    Leia mais em: https://veja.abril.com.br/coluna/tela-plana/discursos-do-bem-de-pantanal-parecem-saidos-de-uma-redacao-do-enem/
  • editado May 2022
    Esse cara é meio esquerdalha,mas oque acham deste ponto de vista?
  • Não diria que é somente isso, sempre tiveram temas explorados a exaustão no cinema. Como no caso do Western... Filminho de Herói é só mais uma nova onda, que já encontrou seu desgaste.

    E o que eu tava discutindo com um pessoal Marvel já lançou 28 filmes, usou toda a fórmula dela. Agora quer usar personagens chinfrins criados por lacradores e outros novos sem muito apelo do público. Tentou encorpar seu universo com séries com qualidade questionável, tá começando a ruir isso tudo.
  • Tudo o que tocam vira merda.
  • Kkkkkkk
    Eu gostei da descrição dele da provável Dafine sendo negra, gorda e lésbica.
  • Tá tendo uma troca de gestão na Warner com a entrada da Discovery, esse projeto deve ter passado por estar praticamente pronto. Provavelmente deva ser limado posteriormente, porque isso com certeza vai flopar.
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