Certo, tem que compreender que 3 * 4 é
(i) I I I I +
(ii) I I I I +
(iii) i I I I
= I I I I I I I I I I I I
mas de cada vez que isso for necessário na prática é inviável percorrer todo esse processo de compreensão.
ESSE CORRETOR ORTOGRÁFICO POR EXEMPLO ACHO QUE ESTUDOU PELO MÉTODO PAULO FREIRE
MARCA ERRADOS "Certo" "comprender" "compreender" "compreensão" "comprensão"
OU EU É QUE SOU ANALFA MESMO (+ PROVÁVEL)
Gorducho disse: No ansioso aguardo da manifestação da Drª acerca da caza
Vamos lá...
Gorducho disse: É isso: tabuada tem que ser DECORADA.
Regras gramaticais básicas tem que serem imprimidas via assimilação por osmose repeticional.
Gorducho, existem várias meios de aprendizagem que podem ser desenvolvidos para auxiliar no processo... O que mais utilizamos para os processos mnemônicos como o estudo das tabuadas e a mnemotécnica é uma técnica de estimulação da memória.
Observe que existem vários meios de aprendizagem...
> Aprendizagem por Condicionamento Simples: Também denominada Aprendizagem Respondente. Produz-se a partir da relação entre os reflexos incondicionados (inatos) e os reflexos condicionados (adquiridos). Constitui uma aprendizagem simples em seu procedimento e elementar em seu resultado e se baseia na famosa relação E – R (estimula-resposta). Foi inicialmente descrito por Pavlov (Reflexologia) e posteriormente reelaborado por Watson, criador do Behaviorismo (ou Comportamentalismo).;
> Aprendizagem por Condicionamento Operante:É conhecida também como Aprendizagem Instrumental e foi descrita por Skinner, psicólogo behaviorista que, partindo do esquema E-R, considerou que, no caso do ser humano, seus processos superiores tais como consciência e interesses, complicam a relação E-R apontada em correspondência a situações também complexas;
> Aprendizagem por Ensaio-Erro: Também conhecida como Aprendizagem Espontânea, refere-se àquela que se produz testando diferentes alternativas de respostas, uma a uma, até encontrar a resposta que satisfaz a exigência (ou estímulo) que desencadeou a ação do sujeito, depois de sucessivas respostas erradas. Tal resposta é, portanto, a que leva a pessoa a ter o sucesso e permanece como uma aprendizagem;
> Aprendizagem por Imitação: Experimentação com os modelos para aprender acrescentando a importância do exemplo “vivo” que outras pessoas com sua influência podem passar para um aprendiz;
> Aprendizagem por Observação: A observação que um sujeito realiza para aprender, por ser uma operação de maior concentração mental e de mais dedicação motivacional, propicia uma aprendizagem de maior precisão funcional, ou seja, mais qualitativa;
> Aprendizagem por Insight: O sujeito, repentinamente e de forma rápida, estabelece determinadas associações num set determinado, relacionando determinados componentes que antes estavam (aparentemente) desconexos entre si;
> Aprendizagem por Raciocínio: o sujeito interrelaciona mentalmente as operações de análise e síntese, comparação e ordenamento, abstração e generalização, para obter conclusões relativas à exigência correspondente.
ESSE CORRETOR ORTOGRÁFICO POR EXEMPLO ACHO QUE ESTUDOU PELO MÉTODO PAULO FREIRE
MARCA ERRADOS "Certo" "comprender" "compreender" "compreensão" "comprensão"
OU EU É QUE SOU ANALFA MESMO (+ PROVÁVEL)
Você tem que ir no "spell checker" (o botão "ABC"), clicar em Languages e escolher "Português do Brasil".
Fernando disse: Os discípulos de Paulo Freire acham que escola não é para se transmitir conhecimento e sim "construir" o indivíduo.
Daí, como naquela frase célebre de seu guru, ao apresentar à criança a frase "Eva viu a uva", preocupam-se mais em aproveitar para discutir as relações de produção (quem deve ficar com a uva, o fazendeiro ou o lavrador que trabalha para ele?)
Vou tornar a repetir... Paulo Freire era educador de Jovens e Adultos...
Para se discutir contruções políticas ao processamento de idieas o discente deve ter condições psicogenéticas (digamos assim)
Segundo a teoria de Piaget - (P/ desenvolvimento da criança)
a) Período sensório-motor (de 0 a 2 anos), com 6 estágios;
b) Período pré-operatório ou pré-operacional (de 2 a 7 anos), com 3 estágios;
c) Período operatório concreto (de 7 a 11 anos), sem estágios;
d) Período operatório formal (de 11 a 15 anos), sem estágios.
A construção de um indiv[iduo capaz de ser verdadeiramente critico, leva certo tempo...
Esse tipo de discussão sócio-política não é um modelo válido para as séries iniciais...rs
Nada Sei disse: Esse tipo de intervenção na iniciativa privada significa que nenhum de nós pode fundar a própria escola para mudar a situação.
Se alguém aqui se especializar no assunto e quiser mudar o mundo um aluno de cada vez, afundando uma escola melhor, não poderá fazer isso. Terá que suir as diretrizes burras do estado.
Esse é certamente dos problemas o maior.
Concordo com vc... Existe um conteúdo da grade curricular muito determinista...
Isso permite muito pouca flexibilidade ao trabalhar com os curriculos...
Esta acontecendo um debate a nível nacional sobre os curriculos da escola básica...
Muitos puderam opinar, aé por participação no site...
Esperava que a Srª (bold not working ) explicasse (presumivelmente com Paulo Freire...) que o infante deveria escrever caza como lhe indicasse a criatividade desenvolvida na Escola Cidadã, sem castramentos.
Quanto à tabuada não precisa tanta complicação: basta decorar mesmo...
Mais ou menos igual que como no cálculo que a gente decora as regrinhas e depois, eventualmente, é que vai surgir a preocupação com as fronteiras, compacticidade dos conjuntos, existência dos limites blah blah blah
Após assistir ao documentário só posso dizer que ele retrata perfeitamente o problema da educação na América latina.
Nesse caso, a mentalidade ideológica dos "educadores".
O documentário inteiro critica o método tradicional do professor no quadro negro, como se isso fosse autoritário, comparando escolas a prisões e ainda tenta associar o método em si a tentativa de doutrinação, fruto do ensino publico obrigatório e não do método em si. Ensino estatal obrigatório que a esquerda é a favor, diga-se de passagem.
Lá pelas tantas começam a se queixar que estudar não é, vejam só, divertido, depois começam a mostrar crianças passeando num parque arborizado e a dizer que aprendemos o tempo todo enquanto "vivemos". Chegam ao cúmulo de comparar o processo de aprendizado com algo espontâneo, como a multiplicação das celulas do corpo ou o crescimento de uma arvore que só precisa dos "nutrientes" para crescer sozinha.
Citam é claro Paulo Freire (o plagiador e doutrinador embusteiro), Montessori, Vygotsky e outros educadores progressistas. A narrativa é acompanhada de uma historia paralela ridícula de alunos "críticos" desafiando o autoritários de docentes retrógrados (como se questionar e criticar fossem a mesma coisa).
A mesma ideologia das pessoas que fizeram esse documentário, é a ideologia que fez o ensino na América latina ser o lixo que é.
Estudar sempre vai ser chato, não existe alternativa a sentar a bunda na cadeira e enfiar a cara nos livros. Não, estudar NUNCA será como passear em um parque com os amigos. Grande parte dos problemas da esquerda tem a mesma origem. A preguiça, o completo horror ao trabalho árduo.
Eles querem que tudo venha fácil, que tudo na vida seja como um belo dia no parque.
Lá pelas tantas começam a se queixar que estudar não é, vejam só, divertido, depois começam a mostrar crianças passeando num parque arborizado e a dizer que aprendemos o tempo todo enquanto "vivemos".
Pois é, o exemplo acima diz respeito ao aprendizado que forma a educação, que não pode ser confundido com aquisição de conhecimento formal, que eu chamaria de "conscientização"(partilhar a consciência de algo com alguém) para efeitos práticos, ou objetivos.
Após assistir ao documentário só posso dizer que ele retrata perfeitamente o problema da educação na América latina.
Nesse caso, a mentalidade ideológica dos "educandos".
Você não quis dizer educadores??? Ou docentes???
A terminação "-ando" vem do particípio futuro passivo do latim.
E eu sou velha-guarda, contrária a re-significações modernosas ou jornaleiristas :-)
De qualquer modo, agradeço e muito por você ter feito a resenha completa do tal documentário.
Me poupou de um desgaste inútil, que eu pressenti durante os primeiros minutinhos do vídeo.
Meu faro literário e "documentarial" raramente me engana.
Achei aquela "introdução" focando o mito da caverna não apenas um tanto deslocada, mas também muito mal-feita.
NadaSei
O documentário inteiro critica o método tradicional do professor no quadro negro, como se isso fosse autoritário, comparando escolas a prisões e ainda tenta associar o método em si a tentativa de doutrinação, fruto do ensino publico obrigatório e não do método em si.
Se a doutrinação for de esquerda, aí chamam de "conscientização", "construção do indivíduo" ou outra besteira do tipo.
Lembrei da babaquice de acabar com o tablado para que o professor não fique acima dos alunos, como lhes fosse superior.
NadaSei;524Eu gosto muito do professor Piazzi, nesse vídeo curto temos um trecho crítico a substituição da ciência por ideologia furada quando se pensa educação.
Eu cheguei a conhecer o grande professor em uma palestra falando sobre realidades alternativas e viagens no tempo. Grande mestre que o universo levou embora.
NadaSei;571Após assistir ao documentário só posso dizer que ele retrata perfeitamente o problema da educação na América latina.
Nesse caso, a mentalidade ideológica dos "educandos".
Você não quis dizer educadores??? Ou docentes???
A terminação "-ando" vem do particípio futuro passivo do latim.
E eu sou velha-guarda, contrária a re-significações modernosas ou jornaleiristas :-)
Foi um erro de digitação, quis me referi aos educadores e não aos alunos.
Gillian_Bellaver;576 De qualquer modo, agradeço e muito por você ter feito a resenha completa do tal documentário.
Me poupou de um desgaste inútil, que eu pressenti durante os primeiros minutinhos do vídeo.
Meu faro literário e "documentarial" raramente me engana.
Achei aquela "introdução" focando o mito da caverna não apenas um tanto deslocada, mas também muito mal-feita.
Eu também estranhei o inicio, mas achei o contrario de você, que era um indicativo que vinha coisa boa a seguir... me enganei.
Após assistir ao documentário só posso dizer que ele retrata perfeitamente o problema da educação na América latina.
Vc fez um destaque e tanto... Realmente aqui na América latina não funciona...
Pois os conceitos foram infelizmente MUITO deturpados.. O Construtivismo não é um celeiro de preguiçosos... Pelo contrário... O Professor é desafiado a ser muito mais criativo, mais especializado, deve dominar os conteúdos de maneria que saiba como valorizar e equacionar as atividades em prol dos temas e dos projetos dentro da escola...
Leiam...
Escola da Vila: "=1emEm propostas construtivistas sérias, o professor é muito mais do que aquele que dá as informações numa determinada ordem, mas faz isso também, evidentemente!
Faz isso de modo que o aluno tenha forte atividade intelectual, problematizando, questionando, pedindo explicações, informando, repetindo, mas não ensina independente do aluno, há um grau de interação em sala de aula que garante que o aluno se aproprie do saber através de reformulações, comparações, e é claro, da compreensão!Portanto, dizer que o professor construtivista não ensina e espera o aluno descobrir é no mínimo um equívoco, mas pode ser também desejo de deixar o professor com a simples tarefa de dizer o conhecimento, e esperar do aluno, todo o resto. Não é o nosso caso."http://www.escoladavila.com.br/blog/?p=582
Leiam os comentários do blog por favor...
Nada sei disse: Estudar sempre vai ser chato, não existe alternativa a sentar a bunda na cadeira e enfiar a cara nos livros. Não, estudar NUNCA será como passear em um parque com os amigos. Grande parte dos problemas da esquerda tem a mesma origem. A preguiça, o completo horror ao trabalho árduo.
Eles querem que tudo venha fácil, que tudo na vida seja como um belo dia no parque.
Não concordo... Estudar é muito legal... Só que nessa metodologia nem todos sabem bem como trabalhar os conteúdos... É preciso muito curso de especialização para entender o Construtivismo... Quem está de fora cria só um senso comum...
Entendo que todo o discurso que apresentei anteriormente parece linguagem sem sentido... É mais ou menos como vc falar de um software explicando detalhes para uma pessoa que desconhece o assunto...
P.S.: Quero te agradecer pela gentileza de colocar o fundo preto tb no editor...
Estou de passagem rápida hj... Desculpem... Até queria elaborar melhor a ideia...
Outra hora faço com mais calma.
Leiam...
=1emA Finlândia=1em, país conhecido pelo sistema educacional considerado um dos melhores do mundo, prepara uma mudança radical que visa melhorar a qualidade de suas escolas.A partir de 2016 todos os centros de ensino do país nórdico começarão a aplicar um novo método conhecido como "phenomenon learning".Segundo este sistema as aulas tradicionais são substituídas por projetos temáticos nos quais os alunos se apropriam do processo de aprendizagem."Na educação tradicional os alunos vão à sala de aula e têm aulas de matemática, depois de literatura e depois de ciências. Agora, ao invés de adquirir conhecimentos isolados sobre matérias diferentes, o papel do estudante é ativo. Eles participam do processo de planejamento, são pesquisadores e também avaliam o processo", disse à BBC Marjo Kyllonen, gerente de educação de Helsinque.Kyllonen afirma que a forma tradicional de educação, dividida entre matérias diferentes, não está preparando as crianças para o futuro, "quando precisarão de uma capacidade de pensamento transdisciplinar, olhar os mesmos problemas a partir de perspectivas diferentes e usando ferramentas de diferentes"
Após assistir ao documentário só posso dizer que ele retrata perfeitamente o problema da educação na América latina.
Vc fez um destaque e tanto... Realmente aqui na América latina não funciona...
Pois os conceitos foram infelizmente MUITO deturpados.. O Construtivismo não é um celeiro de preguiçosos... Pelo contrário... O Professor é desafiado a ser muito mais criativo, mais especializado, deve dominar os conteúdos de maneria que saiba como valorizar e equacionar as atividades em prol dos temas e dos projetos dentro da escola...
Leiam...
Escola da Vila: "=1emEm propostas construtivistas sérias, o professor é muito mais do que aquele que dá as informações numa determinada ordem, mas faz isso também, evidentemente!
Faz isso de modo que o aluno tenha forte atividade intelectual, problematizando, questionando, pedindo explicações, informando, repetindo, mas não ensina independente do aluno, há um grau de interação em sala de aula que garante que o aluno se aproprie do saber através de reformulações, comparações, e é claro, da compreensão!Portanto, dizer que o professor construtivista não ensina e espera o aluno descobrir é no mínimo um equívoco, mas pode ser também desejo de deixar o professor com a simples tarefa de dizer o conhecimento, e esperar do aluno, todo o resto. Não é o nosso caso."http://www.escoladavila.com.br/blog/?p=582
Leiam os comentários do blog por favor...
Vou lhe contar uma coisa triste e um tanto fatalista.
Toda profissão é composta por uma pequena elite que domina o assunto e ama o que faz, seguida por uma multidão de profissionais medíocres que batem ponto e estão mais interessados nas suas atividades recreativas, as quais estão ansiosos para fazer assim que o tedioso trabalho terminar.
O construtivismo não é necessariamente melhor do que o método tradicional, não no quesito aprendizado. O construtivismo é sim interessante e funcional em alguns pontos, como o que vemos nas escolas Montessori.
Ele é interessante por ser sim, em parte do tempo, um meio menos massante de aprendizado para os alunos.
Ele pode sim ser util e melhor para cetos tipos de pessoas com certas personalidades, assim como o metodo tradicional pode ser melhor para outros.
Dito isso, o método Montessori e outros similares tem dois grandes problemas:
1 - Ele é muito mais caro.
2 - Ele DEPENDE de bons profissionais, sendo que estes, infelizmente são escassos (e sempre serão).
Não há como implantar o construtivismo em larga escala por ambos os problemas, em especial em nações pobres da América Latina.
Dos dois problemas o segundo é o maior. Nações desenvolvidas tem uma elite de profissionais um pouco mais numerosa, assim como a massa de profissionais medíocres são um pouco mais capacitados, ainda assim não vejo como mesmo eles possam ter sistemas construtivistas em larga escala funcionando como se deve.
Dito isso, o construtivismo, a obsessão por esse método é uma DISTRAÇÃO que impede a solução do problema na educação.
Escolas construtivistas de elite, caras pra chuchu, já existem e não são elas que vão resolver os problemas de educação na América Latina.
Se queremos resolver o problema temos que começar a entender os problemas reais, entre eles o currículo e não o método, o problema da ecasses de bons profissionais de ensino e os problemas impostos pela intervenção estatal no setor.
Uma coisa necessária e que precisa ser feito urgente, mesmo por escolas particulares, é entender que os professores são, sinto dizer, estúpidos, e, precisamos trata-los como tal.
Vivemos em uma era tecnológica, não é difícil para uma rede de escolas selecionar alguns bons professores da elite, produzir um currículo adequado e gravar esse material em vídeo gerando vídeo aulas a serem reproduzidas em sala pelo resto dos professores medíocres que passam a servir mais como monitores de sala, além de tirar duvidas ao vivo e corrigir provas.
Pode ser triste dizer isso, mas vendo o que eu já vi como professor e como aluno, essa questão pratica é mais fundamental que toda a masturbação intelectual das teorias de ensino.
Existem bons profissionais da elite de um assunto, matemáticos, programadores, filósofos, escritores, etc, que embora sejam parte da elite no quesito conhecimento, são incapazes de dar aulas pela completa falta de didática.
Existem bons professores da elite dessa profissão, que são fantásticos na didática, mas não são da elite no quesito conhecimento da matéria.
Achar um profissional que tenha conhecimento e didática ao mesmo tempo é raríssimo.
Achar quem tenha ou uma coisa ou outra, não é tão raro assim, ainda estamos falando de dois tipos de elite e de dois tipos de profissionais escassos, mas eles existem e podem ser encontrados.
Entendendo nossos problemas e limitações, podemos combinar o ponto forte de cada profissional e superar nossas limitações individuais. O cara do conhecimento escolhe o conteúdo, o cara da didatica monta esse conteúdo do modo correto. No fim os medíocres apresentam o conteúdo em um telão.
Nas escolas mais pobres o professor é quem assiste a aula e usa o material escrito, para tentar repassar isso aos alunos da melhor forma possivel.
Boas escolas são formadas por bons papagaios. Você nunca verá um desses intelectuais dizendo isso.
Pode ser triste, mas é a condição humana. E se você pensar bem, existe uma certa beleza na forma como o trabalho coletivo nos permite superar nossas limitações individuais... É a ironia da coisa, já que de certo modo esse seria um modo mais "esquerdista/coletivista" de pensar.
Eu tenho uma resistência descomunal a aprender coisas sem utilidade prática. Por isso a escola fez muito pouco sentido: um tremendo desperdício de tempo e esforço. Posso dizer que só fui pegar o gosto pelo estudo quando fiz segundo grau profissionalizante de informática que é a minha área profissional.
Aliás no meu setor apenas um dos profissionais foi um bom aluno. Os demais somente se interessaram quando chegaram a faculdade. E são excelentes profissionais!
As crianças deveriam ser introduzidas aos diversos ramos do conhecimento sem se aprofundar muito e podendo se dedicar ao que possui afinidade com mais antecedência. Acredito que teríamos muito mais "gênios" por aí. Me parece lógico que nos dedicamos e nos destacamos nas áreas que possuímos empatia.
Me parece que os nórdicos estão tentando fazer alguma coisa neste sentido.
Se a doutrinação for de esquerda, aí chamam de "conscientização", "construção do indivíduo" ou outra besteira do tipo.
Ideologias políticas e religiosas se apropriam o tempo todo de termos e conceitos que são caros a humanidade com intenções espúrias, ainda assim, isso não os invalida por isso.
Uma sociedade evoluída na minha avaliação é tão mais evoluída quanto mais preceitos éticos e morais se tornem opcionais ou mesmo, descartáveis.
Desenvolver a "educação" é uma proposta iminentemente moral, coercitiva em sua natureza, por que educação é um juízo de valor e sugere a nescessidade de uma doutrina no caso ideológica política e/ou religiosa para sua implementação, já "conscientização" diz respeito a partilhar o conhecimento formal, empírico, de algo, de natureza eminentemente científica. Nada de "conscientização" ideológica, isso é um sofisma.
E se a doutrinação for de direita, aí chamam de "ciência", "leis da natureza" e (last but not least) "a vontade de Deus" :-)
Infelizmente isto não é brincadeira, é fácil encontrar no YouTube e em outros lugares os comentários dos trolls afirmando que «a direita se chama direita justamente porque "não é uma ideologia"» — kkkkkkkk
E nem adianta tentar discutir com essas pessoas que simplesmente não pensam, apenas repetem instruções... se pensassem no significado das palavras, certamente não ficariam o dia todo esbravejando contra "ideologia de gênero" e "marxismo cultural".
Nada sei disse: Toda profissão é composta por uma pequena elite que domina o assunto e ama o que faz, seguida por uma multidão de profissionais medíocres que batem ponto e estão mais interessados nas suas atividades recreativas,
Poderia discordar de vc, na verdade eu até queria... Mas, infelizmente grande parte deste pensamento é uma verdade circunstancial derivada do próprio sistema que a alimenta com a inaptidão (nota: total desinteresse em mudanças)...
A maioria aprendeu que estudar é uma via de mão única, cansativa e dá muito trabalho...
Por isso vemos muitas pessoas desanimam em fazer qualquer atividade que não seja a recreação... Então... Se o ensino proporcionasse um meio de desafiar e tornar-se um tipo de recreação (competências – novos desafios)... Não teríamos tantos profissionais citados por vc como medíocres, entendes ?!
A escola é a primeira referência de atividade coletiva... Mas ela por si só é abastecida por mão de obra desqualificada (nota: pelo próprio sistema educacional que temos atualmente), que forma pelo meio laboral do mecanicismo das ações repetitivas, formando assim um exercito de desinteressados e deprimidos... Isso é um reflexo deste modelo formativo que temos em nosso atual ensino...
Enquanto nação qualificada nos moldes do PISA... Nunca seremos !!!
Enquanto não pensarmos fora do quadrado... Seremos a eterna caricatura que criticamos dos nossos vizinhos de cercadinho, os latino americanos com muito petróleo e sem papel higiênico.... Utilizando aqui uma linguagem metafórica, claro... ;(
Nada sei disse: O construtivismo não é necessariamente melhor do que o método tradicional, não no quesito aprendizado. O construtivismo é sim interessante e funcional em alguns pontos, como o que vemos nas escolas Montessori.
Ele é interessante por ser sim, em parte do tempo, um meio menos massante de aprendizado para os alunos.
Ele pode sim ser util e melhor para cetos tipos de pessoas com certas personalidades, assim como o metodo tradicional pode ser melhor para outros.
A equação é simples...
Aulas expositivas + Material repetitivo = Repetição > desinteresse pelo reforço aplicado...
Aulas desmotivadoras.
Aulas participativas + Projetos transdisciplinares = Motivação por novos projetos, formação de líderes, livres pensadores, empreendedores sociais, etc...
Mas, infelizmente, tenho de concordar com vc... Quem (alguns) é (que são) educado (s) para ser (erem) tabua rasa, vai (ão) sempre esperar o recreio...
Nada sei disse: Dito isso, o método Montessori e outros similares tem dois grandes problemas:
1 - Ele é muito mais caro.
2 - Ele DEPENDE de bons profissionais, sendo que estes, infelizmente são escassos (e sempre serão).
Concordo em parte.. Vc conhece a História da escola original estruturada por Maria Montessori ?!
Então... Ela simplesmente olhou para os menos favorecidos, os marginalizados, os autistas, os que não tinham nenhuma chance social...
A partir do momento em que ela começou a trabalhar os signos(maneiras de acessar o interesse daqueles alunos), utilizando o material limitado, ou seja, os poucos brinquedos, uns gravetos no chão para escrever quando precisava fazer aula de pesquisa natural, uns brinquedos feitos pelo pai dela, um quadro no centro da sala de forma improvisada, onde era possível montar quebra-cabeças dos elementos associados, trazidos da matemática mesclados a estrutura da linguagem materna, depois adicionando letras mais elaboradas, distantes da realidade do aluno, introduzidos com significância...
Ela contava com pequenos instrumentos didáticos, os chamados recursos didáticos simbólicos.. Mas, ela tinha algo que nenhuma escola da época tinha...
Ela investiu (acreditou) no material humano... Fez um currículo integrado... Pensou nos signos que fariam despertar o interesse de seus alunos pelo aprendizado...
Creio que ninguém aqui conhece um autista... Pois bem... Essas pessoas constroem seus elementos de significação de forma diferente da nossa.
E assim fez a médica Montessori... O sistema educacional da época (secretaria de ensino), enquanto Instituição governamental, se incomodaram com as inovações dela...
Fizeram exames de admissão para aceitarem os alunos dela em novas séries regulares do sistema de ensino... Pois bem, ela trabalhou com pessoas sem a menor condição de seguirem numa escola regular... Pasmem... Todos os alunos dela que fizeram o tal exame de proficiência, passaram com notas acima da média dos alunos da escola regular da época...
Pronto, ela virou da noite para o dia, um modelo invejado por uns, discriminado por outros...
Atualmente os modelos Montessori de ensino, são um modelo mais sofisticado... Muito caro, nisso tenho de concordar com vc.
Nada sei disse: Não há como implantar o construtivismo em larga escala por ambos os problemas, em especial em nações pobres da América Latina.
Sim. Quem só conhece a tabua rasa, desconhece que em si há um vaso a ser preenchido... Daí te pergunto.... A maioria vai querer algo diferente???
Só uns poucos indivíduos... Bem poucos mesmo...
Nada sei disse: Dos dois problemas o segundo é o maior. Nações desenvolvidas tem uma elite de profissionais um pouco mais numerosa, assim como a massa de profissionais medíocres são um pouco mais capacitados, ainda assim não vejo como mesmo eles possam ter sistemas construtivistas em larga escala funcionando como se deve.
Imagine vc num M.I.T. ... Imaginou ?!
Pois bem... Pelo que tenho visto de sua performance aqui no fórum...
Vc é um profissional acima da média... Vc conseguiu se imaginar num M.I.T, ou pensou que não conseguiria ?!
Pois bem... Todas as pessoas são iguais... Ninguém é melhor que ninguém.
A diferença é que vc conseguiu se imaginar numa Universidade de ponta, pelo simples motivo que vc deve ter imaginado: Os laboratórios, Os profissionais formativos em suas especializações, etc, etc..
Vc Sybok, é movido pelos desafios... Isso já é um referencial...
Vc não pensa só dentro do quadrado... Só vez por outra em que o assunto seja o tratar da absoluta realidade... Vc é fielmente leal aos modelos restritivos do racional... rs
Então... Enquanto aqui abaixo da linha do equador alguns poucos inconformados sonham...
burrico
=1em Posso dizer que só fui pegar o gosto=1em pelo=1em estudo=1em quando=1em fiz segundo=1em grau profissionalizante de informática que é a minha área profissional=1em.
Aliás no meu setor apenas um dos profissionais foi um bom aluno. Os demais somente se interessaram quando chegaram a faculdade. E são excelentes profissionais!
Não vejo como alguém possa ser um bom profissional da informática sem ter razoável domínio da matemática; inglês e Língua Pátria pra se comunicar em geral inclusive com as chefias.
E a filosofia entra aí pra treinar a capacidade de discernimento quanto às ideologias e à realidade política e econômica de modo geral.
E pra entrar numa boa faculdade tem que passar num vestibular super-concorrido, right?
Um profissional da informática é antes de tudo um cidadão que tem que estar apto a formar opiniões sobre o contexto onde vive. Tem mulher, filhos, planejamento financeiro pra fazer...
Assim, ao assistir o YouTube ou a Globo, será capaz de discernir sobre oque vê e ouve.
Isso é pré-profissionalização; vale pra vida como um todo.
E se mandarem o profissional da informática fazer uma tarefa ou tratar dum assunto na Califórnia ou na India, ¿como é que fica?
No Stack Overflow qualquer vacilo estilístico já provoca alfinetadas ...
E depois relatar seja via .ppt seja via escrita? Vai depender só do corretor do Word, que não ajuda a compor o texto (?)
Burrico disse: Eu tenho uma resistência descomunal a aprender coisas sem utilidade prática. Por isso a escola fez muito pouco sentido: um tremendo desperdício de tempo e esforço. Posso dizer que só fui pegar o gosto pelo estudo quando fiz segundo grau profissionalizante de informática que é a minha área profissional.
Burrico, de acordo com sua afirmação... Vc passou em branco sua educação básica, e só foi despertar para algum estudo quando percebeu conexão com a prática...
A maioria de nós com um QI acima da média, elaboram na mente uma tela ordenada dos objetivos para os quais desse tempo dedicar energia, somos um pouco acima da média, somos racionais...
Burrico disse: As crianças deveriam ser introduzidas aos diversos ramos do conhecimento sem se aprofundar muito e podendo se dedicar ao que possui afinidade com mais antecedência. Acredito que teríamos muito mais "gênios" por aí. Me parece lógico que nos dedicamos e nos destacamos nas áreas que possuímos empatia.
Observem o seguinte recurso que o prof. destacou nesse link...
>>> Materiais didáticos manipulávies <<<
O texto dele está meio abstrato para a maioria de vcs... mas, ele quer dizer que vai aplicar a matemática a uma atividade colaborativa...
Por exemplo: Cria moedas (tipo cortar caixa de papelão e imprimir valores)...
Cria um mini shopping na sala, e solicita que sejam elaborados mini lojas de produtos, divide por grupos e passa a integração do que se quer... Destacando que as lojas devem vender produtos diferentes de inicio, para não conflitar no inicio com uma problemática da concorrência, (nota: dois grupos vendendo no mesmo espaço um mesmo produto)...
Daí conceitos mais abstratos podem ser desenvolvidos...
Fornecedor (uma equipe) - Loja Varejista (outros grupos), Consumidores (outra equipe de revesamento), nessa atividade...
Elementos do currículo próprios da série podem ser desenvolvidos... Os alunos colocam emprática e depois fazem relatório... Definindo estratégias para equipes de trabalho... Tudo sob a supervisão do professor...
Burrico, Isso não te lembra mais ou menos o que falei acima sobre o Método Montessori (materiais didáticos manipuláveis) ???
Nisso, um micro universo do potencial construtivista pode ser iniciado, como uma célula social, trabalhando os signos do dia a dia desses alunos aliado ao currículo.
Pois é... No mínimo ele (professor) solicitou caixas de sobra, tesouras, etc...
Rosa Sany S. disse: "Mudar, em educação, não depende apenas de teorias revolucionárias ou eficácia de novos métodos. Diferentes de outros campos de atuação profissional, nenhuma transformação substantiva, nessa área, prescinde do envolvimento dos educadores. Por isso mesmo, toda mudança em educação significa, antes de mais nada, mudança de atitude.
No mínimo esses alunos irão desenvolver o senso de colaboração, trabalho em equipe, eleboração de valores de moeda (O professor pode até propor para eles antes da aula, pesquisarem sobre como a casa da moeda emite o dinheiro), noções dos cálculos matemáticos envolvidos, capacidade de empreendedorismo, noções de fluxo de caixa (com a aplicação dos modelos matemáticos próprios a série) etc, etc...
Sem contar que a criatividade vai rolar solta na apresentação de produtos comerciais. rs
Vc não consegue se imaginar estudando numa escola assim ???
Gorducho disse: Não vejo como alguém possa ser um bom profissional da informática sem ter razoável domínio da matemática; inglês e Língua Pátria pra se comunicar em geral inclusive com as chefias.
E a filosofia entra aí pra treinar a capacidade de discernimento quanto às ideologias e à realidade política e econômica de modo geral.
Sim. Perfeito... Porém, o burrico antes estava tentando sobreviver ao processo de aprendizagem formal limítrofe... Aquele que é parecido com algo insosso ...rs
Creio que ele correu atrás de aprender o que lhe faltou ou esqueceu por não ter feito diferença...
Se bem me lembro há alguns anos teve uma software house indiana que tentou se estabelecer por cá e simplesmente não conseguiu porque não tinha profissionais por cá.
Mas não tenho certeza absoluta do que tou dizendo.
Só, claro aí vem m/tese debatível - se não tiver debates não tem Sítio, certo? - de que não basta só aprender C, Java, JS, HTML, configurar...
Como alguém desenvolve um algoritmo sem matemática?
Acha que o Google e o Facebook nãousam matemática.
E os softwares embarcados GPS, agrimensura (já nem falo nos aeronáuticos, claro...).
Ou seja: alguém primeiro decide que quer tentar a atividade profissional de programador ou engenheiro de software - so to speak...- e depois de entrar - via psicotestes suponhamos... - num desses cursos vai ali começar a aprender rudimentos de matemática, inglês, treinar escrita e compreensão de textos, &c. É essa a proposta?
Mas é debatível, concordo.
Cálculo Numérico é Matemática Aplicada.
Programação de computadores não é ciência, é uma técnica, aliás estabelecida sôbre pressupostos duvidosos e totalmente ultrapassados do ponto de vista histórico (compatibilidade com o ASCII, teclado QWERTY, linguagens que nada mais são do que um nano-sub-conjunto da língua inglêsa, etc).
"Engenharia de software" não existe, é um misnomer. Serve apenas para um certo segmento dentro de uma categoria profissional se sentir mais importante do que êle realmente é.
assinado: ex-programmadora de RPG II, COBOL, ALGOL e FORTRAN.
Não vejo como alguém possa ser um bom profissional da informática sem ter razoável domínio da matemática; inglês e Língua Pátria pra se comunicar em geral inclusive com as chefias.
Pode ser que eu e minha equipe sejamos um grupo bem medíocre. Possivelmente se tivéssemos todos sido bons alunos formais estivéssemos em posições bem melhores. É claro que informática não se limita a escrever código e não somos tão limitados a ponto de só fazer isso. Há todo um conhecimento agregado que somente começamos a ter interesse quando o objeto do conhecimento começou a fazer sentido prático.
Eu entendo e concordo com o que escreveu e da importância de um ensino generalista. A questão é que a forma de aquisição destas generalidades tem falhado terrivelmente. O vídeo traz um ponto interessante: criança é uma máquina de aprender. O que tem feito com que essa máquina somente funcione a pleno vapor com tão poucos?
Ora eu tive de correr atrás de conhecimento depois de velho e o processo de adquirir este conhecimento foi muito prazeroso. Por que não tive esse prazer quando criança? Não é uma questão de ser divertido ou de querer um professor engraçadinho dentro de aula e sim porque aquilo tudo que era apresentado não instigava, não dava vontade de querer mais.
Comentários
Melhor seria se fosse compreendida, mas decorar já ajuda.
(i) I I I I +
(ii) I I I I +
(iii) i I I I
= I I I I I I I I I I I I
mas de cada vez que isso for necessário na prática é inviável percorrer todo esse processo de compreensão.
ESSE CORRETOR ORTOGRÁFICO POR EXEMPLO ACHO QUE ESTUDOU PELO MÉTODO PAULO FREIRE
MARCA ERRADOS "Certo" "comprender" "compreender" "compreensão" "comprensão"
OU EU É QUE SOU ANALFA MESMO (+ PROVÁVEL)
Vamos lá...
Gorducho, existem várias meios de aprendizagem que podem ser desenvolvidos para auxiliar no processo... O que mais utilizamos para os processos mnemônicos como o estudo das tabuadas e a mnemotécnica é uma técnica de estimulação da memória.
Observe que existem vários meios de aprendizagem...
> Aprendizagem por Condicionamento Simples: Também denominada Aprendizagem Respondente. Produz-se a partir da relação entre os reflexos incondicionados (inatos) e os reflexos condicionados (adquiridos). Constitui uma aprendizagem simples em seu procedimento e elementar em seu resultado e se baseia na famosa relação E – R (estimula-resposta). Foi inicialmente descrito por Pavlov (Reflexologia) e posteriormente reelaborado por Watson, criador do Behaviorismo (ou Comportamentalismo).;
> Aprendizagem por Condicionamento Operante:É conhecida também como Aprendizagem Instrumental e foi descrita por Skinner, psicólogo behaviorista que, partindo do esquema E-R, considerou que, no caso do ser humano, seus processos superiores tais como consciência e interesses, complicam a relação E-R apontada em correspondência a situações também complexas;
> Aprendizagem por Ensaio-Erro: Também conhecida como Aprendizagem Espontânea, refere-se àquela que se produz testando diferentes alternativas de respostas, uma a uma, até encontrar a resposta que satisfaz a exigência (ou estímulo) que desencadeou a ação do sujeito, depois de sucessivas respostas erradas. Tal resposta é, portanto, a que leva a pessoa a ter o sucesso e permanece como uma aprendizagem;
> Aprendizagem por Imitação: Experimentação com os modelos para aprender acrescentando a importância do exemplo “vivo” que outras pessoas com sua influência podem passar para um aprendiz;
> Aprendizagem por Observação: A observação que um sujeito realiza para aprender, por ser uma operação de maior concentração mental e de mais dedicação motivacional, propicia uma aprendizagem de maior precisão funcional, ou seja, mais qualitativa;
> Aprendizagem por Insight: O sujeito, repentinamente e de forma rápida, estabelece determinadas associações num set determinado, relacionando determinados componentes que antes estavam (aparentemente) desconexos entre si;
> Aprendizagem por Raciocínio: o sujeito interrelaciona mentalmente as operações de análise e síntese, comparação e ordenamento, abstração e generalização, para obter conclusões relativas à exigência correspondente.
Fonte:
http://www.repositorio.ufba.br:8080/ri/bitstream/ri/5190/1/O processo de aprendizagem-repositorio2.pdf
[Fraternos]
[/b][/b]
Vou tornar a repetir... Paulo Freire era educador de Jovens e Adultos...
Para se discutir contruções políticas ao processamento de idieas o discente deve ter condições psicogenéticas (digamos assim)
Segundo a teoria de Piaget - (P/ desenvolvimento da criança)
a) Período sensório-motor (de 0 a 2 anos), com 6 estágios;
b) Período pré-operatório ou pré-operacional (de 2 a 7 anos), com 3 estágios;
c) Período operatório concreto (de 7 a 11 anos), sem estágios;
d) Período operatório formal (de 11 a 15 anos), sem estágios.
A construção de um indiv[iduo capaz de ser verdadeiramente critico, leva certo tempo...
Esse tipo de discussão sócio-política não é um modelo válido para as séries iniciais...rs
[Fraternos]
Concordo com vc... Existe um conteúdo da grade curricular muito determinista...
Isso permite muito pouca flexibilidade ao trabalhar com os curriculos...
Esta acontecendo um debate a nível nacional sobre os curriculos da escola básica...
Muitos puderam opinar, aé por participação no site...
http://www.brasil.gov.br/educacao/2016/07/comite-do-mec-discute-reformas-no-curriculo-do-ensino-medio
Tenho acompanhado, atualmente em pauta está sendo revisado o curriculo do ensino médio... Após coleta pública...
http://www.brasil.gov.br/educacao/2016/03/base-nacional-comum-curricular-recebeu-mais-de-12-milhoes-de-contribuicoes
Vamos ver o que pode melhorar...
[Fraternos]
A mesma dificuldade do Gorducho eu tb estava, daí, preferi ignorar o corretor...rs
Mais com sua orientação agora vou arrumar. Obrigada !!!
[Fraternos]
Quanto à tabuada não precisa tanta complicação: basta decorar mesmo...
Mais ou menos igual que como no cálculo que a gente decora as regrinhas e depois, eventualmente, é que vai surgir a preocupação com as fronteiras, compacticidade dos conjuntos, existência dos limites blah blah blah
Nesse caso, a mentalidade ideológica dos "educadores".
O documentário inteiro critica o método tradicional do professor no quadro negro, como se isso fosse autoritário, comparando escolas a prisões e ainda tenta associar o método em si a tentativa de doutrinação, fruto do ensino publico obrigatório e não do método em si. Ensino estatal obrigatório que a esquerda é a favor, diga-se de passagem.
Lá pelas tantas começam a se queixar que estudar não é, vejam só, divertido, depois começam a mostrar crianças passeando num parque arborizado e a dizer que aprendemos o tempo todo enquanto "vivemos". Chegam ao cúmulo de comparar o processo de aprendizado com algo espontâneo, como a multiplicação das celulas do corpo ou o crescimento de uma arvore que só precisa dos "nutrientes" para crescer sozinha.
Citam é claro Paulo Freire (o plagiador e doutrinador embusteiro), Montessori, Vygotsky e outros educadores progressistas. A narrativa é acompanhada de uma historia paralela ridícula de alunos "críticos" desafiando o autoritários de docentes retrógrados (como se questionar e criticar fossem a mesma coisa).
A mesma ideologia das pessoas que fizeram esse documentário, é a ideologia que fez o ensino na América latina ser o lixo que é.
Estudar sempre vai ser chato, não existe alternativa a sentar a bunda na cadeira e enfiar a cara nos livros. Não, estudar NUNCA será como passear em um parque com os amigos. Grande parte dos problemas da esquerda tem a mesma origem. A preguiça, o completo horror ao trabalho árduo.
Eles querem que tudo venha fácil, que tudo na vida seja como um belo dia no parque.
O resultado dessa mentalidade está ai...
Pois é, o exemplo acima diz respeito ao aprendizado que forma a educação, que não pode ser confundido com aquisição de conhecimento formal, que eu chamaria de "conscientização"(partilhar a consciência de algo com alguém) para efeitos práticos, ou objetivos.
Você não quis dizer educadores??? Ou docentes???
A terminação "-ando" vem do particípio futuro passivo do latim.
E eu sou velha-guarda, contrária a re-significações modernosas ou jornaleiristas :-)
De qualquer modo, agradeço e muito por você ter feito a resenha completa do tal documentário.
Me poupou de um desgaste inútil, que eu pressenti durante os primeiros minutinhos do vídeo.
Meu faro literário e "documentarial" raramente me engana.
Achei aquela "introdução" focando o mito da caverna não apenas um tanto deslocada, mas também muito mal-feita.
Lembrei da babaquice de acabar com o tablado para que o professor não fique acima dos alunos, como lhes fosse superior.
Foi um erro de digitação, quis me referi aos educadores e não aos alunos. Eu também estranhei o inicio, mas achei o contrario de você, que era um indicativo que vinha coisa boa a seguir... me enganei.
Vc fez um destaque e tanto... Realmente aqui na América latina não funciona...
Pois os conceitos foram infelizmente MUITO deturpados.. O Construtivismo não é um celeiro de preguiçosos... Pelo contrário... O Professor é desafiado a ser muito mais criativo, mais especializado, deve dominar os conteúdos de maneria que saiba como valorizar e equacionar as atividades em prol dos temas e dos projetos dentro da escola...
Leiam...
Não concordo... Estudar é muito legal... Só que nessa metodologia nem todos sabem bem como trabalhar os conteúdos... É preciso muito curso de especialização para entender o Construtivismo... Quem está de fora cria só um senso comum...
Entendo que todo o discurso que apresentei anteriormente parece linguagem sem sentido... É mais ou menos como vc falar de um software explicando detalhes para uma pessoa que desconhece o assunto...
P.S.: Quero te agradecer pela gentileza de colocar o fundo preto tb no editor...
[fraternos]
Estou de passagem rápida hj... Desculpem... Até queria elaborar melhor a ideia...
Outra hora faço com mais calma.
Leiam...
A maior parte da Europa e até Países da Ásia trabalham com escola em tempo integral, o que já ajuda nesse método ...
[fraternos]
Toda profissão é composta por uma pequena elite que domina o assunto e ama o que faz, seguida por uma multidão de profissionais medíocres que batem ponto e estão mais interessados nas suas atividades recreativas, as quais estão ansiosos para fazer assim que o tedioso trabalho terminar.
O construtivismo não é necessariamente melhor do que o método tradicional, não no quesito aprendizado. O construtivismo é sim interessante e funcional em alguns pontos, como o que vemos nas escolas Montessori.
Ele é interessante por ser sim, em parte do tempo, um meio menos massante de aprendizado para os alunos.
Ele pode sim ser util e melhor para cetos tipos de pessoas com certas personalidades, assim como o metodo tradicional pode ser melhor para outros.
Dito isso, o método Montessori e outros similares tem dois grandes problemas:
1 - Ele é muito mais caro.
2 - Ele DEPENDE de bons profissionais, sendo que estes, infelizmente são escassos (e sempre serão).
Não há como implantar o construtivismo em larga escala por ambos os problemas, em especial em nações pobres da América Latina.
Dos dois problemas o segundo é o maior. Nações desenvolvidas tem uma elite de profissionais um pouco mais numerosa, assim como a massa de profissionais medíocres são um pouco mais capacitados, ainda assim não vejo como mesmo eles possam ter sistemas construtivistas em larga escala funcionando como se deve.
Dito isso, o construtivismo, a obsessão por esse método é uma DISTRAÇÃO que impede a solução do problema na educação.
Escolas construtivistas de elite, caras pra chuchu, já existem e não são elas que vão resolver os problemas de educação na América Latina.
Se queremos resolver o problema temos que começar a entender os problemas reais, entre eles o currículo e não o método, o problema da ecasses de bons profissionais de ensino e os problemas impostos pela intervenção estatal no setor.
Uma coisa necessária e que precisa ser feito urgente, mesmo por escolas particulares, é entender que os professores são, sinto dizer, estúpidos, e, precisamos trata-los como tal.
Vivemos em uma era tecnológica, não é difícil para uma rede de escolas selecionar alguns bons professores da elite, produzir um currículo adequado e gravar esse material em vídeo gerando vídeo aulas a serem reproduzidas em sala pelo resto dos professores medíocres que passam a servir mais como monitores de sala, além de tirar duvidas ao vivo e corrigir provas.
Pode ser triste dizer isso, mas vendo o que eu já vi como professor e como aluno, essa questão pratica é mais fundamental que toda a masturbação intelectual das teorias de ensino.
Existem bons profissionais da elite de um assunto, matemáticos, programadores, filósofos, escritores, etc, que embora sejam parte da elite no quesito conhecimento, são incapazes de dar aulas pela completa falta de didática.
Existem bons professores da elite dessa profissão, que são fantásticos na didática, mas não são da elite no quesito conhecimento da matéria.
Achar um profissional que tenha conhecimento e didática ao mesmo tempo é raríssimo.
Achar quem tenha ou uma coisa ou outra, não é tão raro assim, ainda estamos falando de dois tipos de elite e de dois tipos de profissionais escassos, mas eles existem e podem ser encontrados.
Entendendo nossos problemas e limitações, podemos combinar o ponto forte de cada profissional e superar nossas limitações individuais. O cara do conhecimento escolhe o conteúdo, o cara da didatica monta esse conteúdo do modo correto. No fim os medíocres apresentam o conteúdo em um telão.
Nas escolas mais pobres o professor é quem assiste a aula e usa o material escrito, para tentar repassar isso aos alunos da melhor forma possivel.
Boas escolas são formadas por bons papagaios. Você nunca verá um desses intelectuais dizendo isso.
Pode ser triste, mas é a condição humana. E se você pensar bem, existe uma certa beleza na forma como o trabalho coletivo nos permite superar nossas limitações individuais... É a ironia da coisa, já que de certo modo esse seria um modo mais "esquerdista/coletivista" de pensar.
Aliás no meu setor apenas um dos profissionais foi um bom aluno. Os demais somente se interessaram quando chegaram a faculdade. E são excelentes profissionais!
As crianças deveriam ser introduzidas aos diversos ramos do conhecimento sem se aprofundar muito e podendo se dedicar ao que possui afinidade com mais antecedência. Acredito que teríamos muito mais "gênios" por aí. Me parece lógico que nos dedicamos e nos destacamos nas áreas que possuímos empatia.
Me parece que os nórdicos estão tentando fazer alguma coisa neste sentido.
Ideologias políticas e religiosas se apropriam o tempo todo de termos e conceitos que são caros a humanidade com intenções espúrias, ainda assim, isso não os invalida por isso.
Uma sociedade evoluída na minha avaliação é tão mais evoluída quanto mais preceitos éticos e morais se tornem opcionais ou mesmo, descartáveis.
Desenvolver a "educação" é uma proposta iminentemente moral, coercitiva em sua natureza, por que educação é um juízo de valor e sugere a nescessidade de uma doutrina no caso ideológica política e/ou religiosa para sua implementação, já "conscientização" diz respeito a partilhar o conhecimento formal, empírico, de algo, de natureza eminentemente científica. Nada de "conscientização" ideológica, isso é um sofisma.
Infelizmente isto não é brincadeira, é fácil encontrar no YouTube e em outros lugares os comentários dos trolls afirmando que «a direita se chama direita justamente porque "não é uma ideologia"» — kkkkkkkk
E nem adianta tentar discutir com essas pessoas que simplesmente não pensam, apenas repetem instruções... se pensassem no significado das palavras, certamente não ficariam o dia todo esbravejando contra "ideologia de gênero" e "marxismo cultural".
Poderia discordar de vc, na verdade eu até queria... Mas, infelizmente grande parte deste pensamento é uma verdade circunstancial derivada do próprio sistema que a alimenta com a inaptidão (nota: total desinteresse em mudanças)...
A maioria aprendeu que estudar é uma via de mão única, cansativa e dá muito trabalho...
Por isso vemos muitas pessoas desanimam em fazer qualquer atividade que não seja a recreação... Então... Se o ensino proporcionasse um meio de desafiar e tornar-se um tipo de recreação (competências – novos desafios)... Não teríamos tantos profissionais citados por vc como medíocres, entendes ?!
A escola é a primeira referência de atividade coletiva... Mas ela por si só é abastecida por mão de obra desqualificada (nota: pelo próprio sistema educacional que temos atualmente), que forma pelo meio laboral do mecanicismo das ações repetitivas, formando assim um exercito de desinteressados e deprimidos... Isso é um reflexo deste modelo formativo que temos em nosso atual ensino...
Enquanto nação qualificada nos moldes do PISA... Nunca seremos !!!
Enquanto não pensarmos fora do quadrado... Seremos a eterna caricatura que criticamos dos nossos vizinhos de cercadinho, os latino americanos com muito petróleo e sem papel higiênico.... Utilizando aqui uma linguagem metafórica, claro... ;(
A equação é simples...
Aulas expositivas + Material repetitivo = Repetição > desinteresse pelo reforço aplicado...
Aulas desmotivadoras.
Aulas participativas + Projetos transdisciplinares = Motivação por novos projetos, formação de líderes, livres pensadores, empreendedores sociais, etc...
Mas, infelizmente, tenho de concordar com vc... Quem (alguns) é (que são) educado (s) para ser (erem) tabua rasa, vai (ão) sempre esperar o recreio...
Concordo em parte.. Vc conhece a História da escola original estruturada por Maria Montessori ?!
Então... Ela simplesmente olhou para os menos favorecidos, os marginalizados, os autistas, os que não tinham nenhuma chance social...
A partir do momento em que ela começou a trabalhar os signos(maneiras de acessar o interesse daqueles alunos), utilizando o material limitado, ou seja, os poucos brinquedos, uns gravetos no chão para escrever quando precisava fazer aula de pesquisa natural, uns brinquedos feitos pelo pai dela, um quadro no centro da sala de forma improvisada, onde era possível montar quebra-cabeças dos elementos associados, trazidos da matemática mesclados a estrutura da linguagem materna, depois adicionando letras mais elaboradas, distantes da realidade do aluno, introduzidos com significância...
Ela contava com pequenos instrumentos didáticos, os chamados recursos didáticos simbólicos.. Mas, ela tinha algo que nenhuma escola da época tinha...
Ela investiu (acreditou) no material humano... Fez um currículo integrado... Pensou nos signos que fariam despertar o interesse de seus alunos pelo aprendizado...
Creio que ninguém aqui conhece um autista... Pois bem... Essas pessoas constroem seus elementos de significação de forma diferente da nossa.
E assim fez a médica Montessori... O sistema educacional da época (secretaria de ensino), enquanto Instituição governamental, se incomodaram com as inovações dela...
Fizeram exames de admissão para aceitarem os alunos dela em novas séries regulares do sistema de ensino... Pois bem, ela trabalhou com pessoas sem a menor condição de seguirem numa escola regular... Pasmem... Todos os alunos dela que fizeram o tal exame de proficiência, passaram com notas acima da média dos alunos da escola regular da época...
Pronto, ela virou da noite para o dia, um modelo invejado por uns, discriminado por outros...
Atualmente os modelos Montessori de ensino, são um modelo mais sofisticado... Muito caro, nisso tenho de concordar com vc.
Sim. Quem só conhece a tabua rasa, desconhece que em si há um vaso a ser preenchido... Daí te pergunto.... A maioria vai querer algo diferente???
Só uns poucos indivíduos... Bem poucos mesmo...
Imagine vc num M.I.T. ... Imaginou ?!
Pois bem... Pelo que tenho visto de sua performance aqui no fórum...
Vc é um profissional acima da média... Vc conseguiu se imaginar num M.I.T, ou pensou que não conseguiria ?!
Pois bem... Todas as pessoas são iguais... Ninguém é melhor que ninguém.
A diferença é que vc conseguiu se imaginar numa Universidade de ponta, pelo simples motivo que vc deve ter imaginado: Os laboratórios, Os profissionais formativos em suas especializações, etc, etc..
Vc Sybok, é movido pelos desafios... Isso já é um referencial...
Vc não pensa só dentro do quadrado... Só vez por outra em que o assunto seja o tratar da absoluta realidade... Vc é fielmente leal aos modelos restritivos do racional... rs
Então... Enquanto aqui abaixo da linha do equador alguns poucos inconformados sonham...
Os Nórdicos já realizam...
[fraternos]
Não vejo como alguém possa ser um bom profissional da informática sem ter razoável domínio da matemática; inglês e Língua Pátria pra se comunicar em geral inclusive com as chefias.
E a filosofia entra aí pra treinar a capacidade de discernimento quanto às ideologias e à realidade política e econômica de modo geral.
E pra entrar numa boa faculdade tem que passar num vestibular super-concorrido, right?
Um profissional da informática é antes de tudo um cidadão que tem que estar apto a formar opiniões sobre o contexto onde vive. Tem mulher, filhos, planejamento financeiro pra fazer...
Assim, ao assistir o YouTube ou a Globo, será capaz de discernir sobre oque vê e ouve.
Isso é pré-profissionalização; vale pra vida como um todo.
E se mandarem o profissional da informática fazer uma tarefa ou tratar dum assunto na Califórnia ou na India, ¿como é que fica?
No Stack Overflow qualquer vacilo estilístico já provoca alfinetadas ...
E depois relatar seja via .ppt seja via escrita? Vai depender só do corretor do Word, que não ajuda a compor o texto (?)
Burrico, de acordo com sua afirmação... Vc passou em branco sua educação básica, e só foi despertar para algum estudo quando percebeu conexão com a prática...
A maioria de nós com um QI acima da média, elaboram na mente uma tela ordenada dos objetivos para os quais desse tempo dedicar energia, somos um pouco acima da média, somos racionais...
Imagine a seguinte escola...
Numa série pesquisei e com um exemplo simples...
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1666-5.pdf
Observem o seguinte recurso que o prof. destacou nesse link...
>>> Materiais didáticos manipulávies <<<
O texto dele está meio abstrato para a maioria de vcs... mas, ele quer dizer que vai aplicar a matemática a uma atividade colaborativa...
Por exemplo: Cria moedas (tipo cortar caixa de papelão e imprimir valores)...
Cria um mini shopping na sala, e solicita que sejam elaborados mini lojas de produtos, divide por grupos e passa a integração do que se quer... Destacando que as lojas devem vender produtos diferentes de inicio, para não conflitar no inicio com uma problemática da concorrência, (nota: dois grupos vendendo no mesmo espaço um mesmo produto)...
Daí conceitos mais abstratos podem ser desenvolvidos...
Fornecedor (uma equipe) - Loja Varejista (outros grupos), Consumidores (outra equipe de revesamento), nessa atividade...
Elementos do currículo próprios da série podem ser desenvolvidos... Os alunos colocam emprática e depois fazem relatório... Definindo estratégias para equipes de trabalho... Tudo sob a supervisão do professor...
Burrico, Isso não te lembra mais ou menos o que falei acima sobre o Método Montessori (materiais didáticos manipuláveis) ???
Nisso, um micro universo do potencial construtivista pode ser iniciado, como uma célula social, trabalhando os signos do dia a dia desses alunos aliado ao currículo.
Pois é... No mínimo ele (professor) solicitou caixas de sobra, tesouras, etc...
No mínimo esses alunos irão desenvolver o senso de colaboração, trabalho em equipe, eleboração de valores de moeda (O professor pode até propor para eles antes da aula, pesquisarem sobre como a casa da moeda emite o dinheiro), noções dos cálculos matemáticos envolvidos, capacidade de empreendedorismo, noções de fluxo de caixa (com a aplicação dos modelos matemáticos próprios a série) etc, etc...
Sem contar que a criatividade vai rolar solta na apresentação de produtos comerciais. rs
Vc não consegue se imaginar estudando numa escola assim ???
[fraternos]
Sim. Perfeito... Porém, o burrico antes estava tentando sobreviver ao processo de aprendizagem formal limítrofe... Aquele que é parecido com algo insosso ...rs
Creio que ele correu atrás de aprender o que lhe faltou ou esqueceu por não ter feito diferença...
[fraternos]
Mas não tenho certeza absoluta do que tou dizendo.
Só, claro aí vem m/tese debatível - se não tiver debates não tem Sítio, certo? - de que não basta só aprender C, Java, JS, HTML, configurar...
Como alguém desenvolve um algoritmo sem matemática?
Acha que o Google e o Facebook nãousam matemática.
E os softwares embarcados GPS, agrimensura (já nem falo nos aeronáuticos, claro...).
Ou seja: alguém primeiro decide que quer tentar a atividade profissional de programador ou engenheiro de software - so to speak...- e depois de entrar - via psicotestes suponhamos... - num desses cursos vai ali começar a aprender rudimentos de matemática, inglês, treinar escrita e compreensão de textos, &c. É essa a proposta?
Mas é debatível, concordo.
Cálculo Numérico é Matemática Aplicada.
Programação de computadores não é ciência, é uma técnica, aliás estabelecida sôbre pressupostos duvidosos e totalmente ultrapassados do ponto de vista histórico (compatibilidade com o ASCII, teclado QWERTY, linguagens que nada mais são do que um nano-sub-conjunto da língua inglêsa, etc).
"Engenharia de software" não existe, é um misnomer. Serve apenas para um certo segmento dentro de uma categoria profissional se sentir mais importante do que êle realmente é.
assinado: ex-programmadora de RPG II, COBOL, ALGOL e FORTRAN.
Pode ser que eu e minha equipe sejamos um grupo bem medíocre. Possivelmente se tivéssemos todos sido bons alunos formais estivéssemos em posições bem melhores. É claro que informática não se limita a escrever código e não somos tão limitados a ponto de só fazer isso. Há todo um conhecimento agregado que somente começamos a ter interesse quando o objeto do conhecimento começou a fazer sentido prático.
Eu entendo e concordo com o que escreveu e da importância de um ensino generalista. A questão é que a forma de aquisição destas generalidades tem falhado terrivelmente. O vídeo traz um ponto interessante: criança é uma máquina de aprender. O que tem feito com que essa máquina somente funcione a pleno vapor com tão poucos?
Ora eu tive de correr atrás de conhecimento depois de velho e o processo de adquirir este conhecimento foi muito prazeroso. Por que não tive esse prazer quando criança? Não é uma questão de ser divertido ou de querer um professor engraçadinho dentro de aula e sim porque aquilo tudo que era apresentado não instigava, não dava vontade de querer mais.