Não foram punidos. Apenas passaram a morrer por terem comido o fruto (como Deus havia avisado que era mortal). Mas, sendo o fruto do conhecimento do bem e do mal, em seguida aprenderam (por experiência) que foi um mal...
Errado. Eles eram mortais. Foi justamente por medo de que comessem o fruto da Árvore da Vida e, só então, se tornassem imortais, que Javé os expulsou.
Quer dizer que não é punição "ganharás o pão com o suor do teu rosto" e "a mulher dará à luz com dor" ?
Intuição espiritual do Deus cristão. É o melhor para mim e até agora. Se alguém souber de outro ainda melhor, estou interessado.
Antes de "escolher" o deus cristão (e a interpretação católica do deus cristão), você analisou cuidadosamente e imparcialmente todas as crendices existentes ou mesmo desaparecidas?
Ou já partiu do princípio de que o catolicismo era a verdadeira crendice?
Como nada me impede de querer a liberdade perfeita e vejo no Deus cristão a possibilidade de eu ter sido criado perfeitamente livre, então acho que isto não seria verdade caso Deus tenha previsto eu iria comer o fruto. Então, escolho a versão de que Ele não previu. A não ser que alguma outra explicação seja consistentemente ainda melhor na confirmação de minha fé no meu infinito potencial de liberdade.
Você está afirmando que Deus não é onisciente e não tem como prever o que vai acontecer com suas criaturas?
Quem não conhece o Bem e o Mal não tem como escolher, conscientemente, o Mal.
Concordo. Adão e Eva não conheciam nem o mal e nem o bem (relacionados). Isto só foi possibilitado pela ingestão do fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal.
O que significa que eles só poderiam ser punidos pelo mal que fizessem a partir daí.
Não foram punidos. Apenas passaram a morrer por terem comido o fruto (como Deus havia avisado que era mortal). Mas, sendo o fruto do conhecimento do bem e do mal, em seguida aprenderam (por experiência) que foi um mal...
se deus realmente não quisesse ser desobedecido , teria formado robozinhos perfeitos com a cara dele, assim seria desnecessário a plantação de frutos mágicos do (meio) conhecimento do bem e do mal, da vida eterna!
se antes da queda do fruto o home era perfeito, deus só criou o fruto da vida como remédio porque sabia que o homem iria cair e precisar dele para voltar a ser imortal.
essa historia mal contada parece uma brincadeira divina, precisando evoluir moralmente!
acho que Jesus só não deu melhor sentido a essa crença, porque o fariseus fanáticos iriam mata-lo antes da hora!
Como nada me impede de querer a liberdade perfeita e vejo no Deus cristão a possibilidade de eu ter sido criado perfeitamente livre, então acho que isto não seria verdade caso Deus tenha previsto eu iria comer o fruto. Então, escolho a versão de que Ele não previu. A não ser que alguma outra explicação seja consistentemente ainda melhor na confirmação de minha fé no meu infinito potencial de liberdade.
o deus católico é onisciente?
a sua necessidade de querer ser livre te impede acreditar no que talvez seja verdadeiro: deus não te criou livre, claro por que é necessário e lógico ter que estar atrelado a ele.
NÃO EXISTE LIBERDADE DE AÇÃO SEM NENHUMA REAÇÃO, acreditando nisto não somos livres porque deus tambem não é!
i agora?
Não foram punidos. Apenas passaram a morrer por terem comido o fruto (como Deus havia avisado que era mortal). Mas, sendo o fruto do conhecimento do bem e do mal, em seguida aprenderam (por experiência) que foi um mal...
Errado. Eles eram mortais. Foi justamente por medo de que comessem o fruto da Árvore da Vida e, só então, se tornassem imortais, que Javé os expulsou.
Quer dizer que não é punição "ganharás o pão com o suor do teu rosto" e "a mulher dará à luz com dor" ?
ai depende do ponto de vista de cada um, muitos acham que trabalho é um inferno.
mas tem razão! se antes de comer o fruto da morte( kkkkk) ja eram imortais deus tinha receio que comessem do fruto da vida e voltassem a ser imortais, ou seja sem nenhum sentido !
se adão tivesse comido primeiro o fruto da vida e depois o da morte? iria ser deus x deus.....resultaria no que um eterno pecador?.......nisto eu acredito.......kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ainda faz menos sentido, permitir que criaturas imortais se tornem mortais e depois sejam impedidas de voltarem a ser imortais. isto seria uma punição vingativa SIM! isto quando ele ja havia dito que poderiam comer da arvore da vida.
do tipo perdeu a virgindade se lascou, agora não voltará ser virgem nunca mais.
E dai ? o importante é poder fazer sexo!
alem do que supostamente este mesmo deus na época que os homens faziam surubas na terra ele percebeu que o homens gostavam de transar e disse que não mais viveriam para sempre apenas 120anos, mas como este deus não tem palavra confiável depois disto vários personagens viveram mais que 500 anos.
não da para crer num deus que não fala coisa com coisa!
A não ser que a vontade de acreditar seja maior do que a razão!
Você aceita religiões que fazem sacrifícios humanos? Que tratam as mulheres ou os negros como seres inferiores?
Aceito a realidade. Não pretendo modificá-la, sequer politicamente. Criticá-las tem efeito inverso: as estimulam. E quando disputam espaço social, tendem tornar-se violentas. Nem adianta declarar-se descrente: isto é ser contra todas...
Ou que acham que estamos predestinados ao céu ou ao inferno e nada podemos fazer para mudar isto?
Cada um vai para onde quiser, desde que seja coerente em agir de acordo.
Você aceita religiões que fazem sacrifícios humanos? Que tratam as mulheres ou os negros como seres inferiores?
Aceito a realidade. Não pretendo modificá-la, sequer politicamente. Criticá-las tem efeito inverso: as estimulam. E quando disputam espaço social, tendem tornar-se violentas. Nem adianta declarar-se descrente: isto é ser contra todas...
Resposta vaga. Ou você aceita ou não aceita as crenças alheias. O que vai fazer a respeito já é outro assunto.
Ou que acham que estamos predestinados ao céu ou ao inferno e nada podemos fazer para mudar isto?
Cada um vai para onde quiser, desde que seja coerente em agir de acordo.
O castigo deve ter a função de recuperar o pecador e assustar os que ainda não pecaram para que se mantenham no bom caminho.
Depois do Juízo Final, nada disto fará mais sentido, portanto o inferno se torna apenas uma vingança.
Uma punição infinita para um pecado infinitamente limitado é infinitamente injusta.
Você aceita religiões que fazem sacrifícios humanos? Que tratam as mulheres ou os negros como seres inferiores?
Aceito a realidade. Não pretendo modificá-la, sequer politicamente. Criticá-las tem efeito inverso: as estimulam. E quando disputam espaço social, tendem tornar-se violentas. Nem adianta declarar-se descrente: isto é ser contra todas...
Resposta vaga. Ou você aceita ou não aceita as crenças alheias. O que vai fazer a respeito já é outro assunto.
Aceitação meramente teórica, tem valor meramente teórico.
Ou que acham que estamos predestinados ao céu ou ao inferno e nada podemos fazer para mudar isto?
Cada um vai para onde quiser, desde que seja coerente em agir de acordo.
O castigo deve ter a função de recuperar o pecador e assustar os que ainda não pecaram para que se mantenham no bom caminho.
Depois do Juízo Final, nada disto fará mais sentido, portanto o inferno se torna apenas uma vingança.
Uma punição infinita para um pecado infinitamente limitado é infinitamente injusta.
Isso não é o que está explicado no Catecismo. Pode conferir.
Você aceita religiões que fazem sacrifícios humanos? Que tratam as mulheres ou os negros como seres inferiores?
Aceito a realidade. Não pretendo modificá-la, sequer politicamente. Criticá-las tem efeito inverso: as estimulam. E quando disputam espaço social, tendem tornar-se violentas. Nem adianta declarar-se descrente: isto é ser contra todas...
Ou que acham que estamos predestinados ao céu ou ao inferno e nada podemos fazer para mudar isto?
Cada um vai para onde quiser, desde que seja coerente em agir de acordo.
"desde o tempos de João (Elias) até hoje tentam tomar o reino dos céus pela força" creia no meu deus ou corto sua cabeça, estouro umas bombinhas .....faço guerras santas...mando para fogueira.
Você aceita religiões que fazem sacrifícios humanos? Que tratam as mulheres ou os negros como seres inferiores?
Aceito a realidade. Não pretendo modificá-la, sequer politicamente. Criticá-las tem efeito inverso: as estimulam. E quando disputam espaço social, tendem tornar-se violentas. Nem adianta declarar-se descrente: isto é ser contra todas...
Ou que acham que estamos predestinados ao céu ou ao inferno e nada podemos fazer para mudar isto?
Cada um vai para onde quiser, desde que seja coerente em agir de acordo.
"desde o tempos de João (Elias) até hoje tentam tomar o reino dos céus pela força" creia no meu deus ou corto sua cabeça, estouro umas bombinhas .....faço guerras santas...mando para fogueira.
Compare com o número de assassinados pelo materialismo histórico.
Você aceita religiões que fazem sacrifícios humanos? Que tratam as mulheres ou os negros como seres inferiores?
Aceito a realidade. Não pretendo modificá-la, sequer politicamente. Criticá-las tem efeito inverso: as estimulam. E quando disputam espaço social, tendem tornar-se violentas. Nem adianta declarar-se descrente: isto é ser contra todas...
Ou que acham que estamos predestinados ao céu ou ao inferno e nada podemos fazer para mudar isto?
Cada um vai para onde quiser, desde que seja coerente em agir de acordo.
"desde o tempos de João (Elias) até hoje tentam tomar o reino dos céus pela força" creia no meu deus ou corto sua cabeça, estouro umas bombinhas .....faço guerras santas...mando para fogueira.
Compare com o número de assassinados pelo materialismo histórico.
um erro não justifica outros alem do que guerras santas matam até hoje, lembre-se das torres gemeas
veja só do que o fanatismo religiosos é capaz , os ditos filho escolhidos por deus fariseus fanáticos seguidores da biblia de moises, acusaram jesus de não respeitar as leis de moises e mandaram ele para cruz.
a maioria dos evangélicos atualmente também são fanáticos religiosos que parecem ter substituído o cérebro por uma biblia que eles mal entendem.
muito provavelmente se jesus voltasse hoje para corrigir algumas distorções feitas em relação aos mandamentos dele, provavelmente seria rejeitado de novo, pois diriam que o jesus biblico nunca disse tal coisas, portanto ele é a besta querendo enganar o povo escolhido que possuem o nome escrito no livro da vida e os pregadores modernos acabariam pregando jesus de novo!
o fanatismo religjuoso parece uma doença mental muito perniciosa! os hospícios que o digam!
Você aceita religiões que fazem sacrifícios humanos? Que tratam as mulheres ou os negros como seres inferiores?
Aceito a realidade. Não pretendo modificá-la, sequer politicamente. Criticá-las tem efeito inverso: as estimulam. E quando disputam espaço social, tendem tornar-se violentas. Nem adianta declarar-se descrente: isto é ser contra todas...
Ou que acham que estamos predestinados ao céu ou ao inferno e nada podemos fazer para mudar isto?
Cada um vai para onde quiser, desde que seja coerente em agir de acordo.
"desde o tempos de João (Elias) até hoje tentam tomar o reino dos céus pela força" creia no meu deus ou corto sua cabeça, estouro umas bombinhas .....faço guerras santas...mando para fogueira.
Compare com o número de assassinados pelo materialismo histórico.
um erro não justifica outros alem do que guerras santas matam até hoje, lembre-se das torres gemeas
veja só do que o fanatismo religiosos é capaz , os ditos filho escolhidos por deus fariseus fanáticos seguidores da biblia de moises, acusaram jesus de não respeitar as leis de moises e mandaram ele para cruz.
a maioria dos evangélicos atualmente também são fanáticos religiosos que parecem ter substituído o cérebro por uma biblia que eles mal entendem.
muito provavelmente se jesus voltasse hoje para corrigir algumas distorções feitas em relação aos mandamentos dele, provavelmente seria rejeitado de novo, pois diriam que o jesus biblico nunca disse tal coisas, portanto ele é a besta querendo enganar o povo escolhido que possuem o nome escrito no livro da vida e os pregadores modernos acabariam pregando jesus de novo!
o fanatismo religjuoso parece uma doença mental muito perniciosa! os hospícios que o digam!
O fanatismo materialista também. Não é justificação. É explicação de que as religiões NÃO são perfeitas. Elas apenas objetivam a perfeição (de algum tipo). E, como instituições, são no mínimo tão vulneráveis à psicopatia e perverção quanto qualquer outra. Veja a vergonha que adoradores da ciência sentem com a notícia de que há assédio sexual na Blue Origin E na SpaceX. Significa que há perversão *em todas as instituições científicas*. Nada surpreendente...
O castigo deve ter a função de recuperar o pecador e assustar os que ainda não pecaram para que se mantenham no bom caminho.
Depois do Juízo Final, nada disto fará mais sentido, portanto o inferno se torna apenas uma vingança.
Uma punição infinita para um pecado infinitamente limitado é infinitamente injusta.
Isso não é o que está explicado no Catecismo. Pode conferir.
Dane-se a "explicação" do Catecismo. Se eu aceitasse o que ele diz, ainda seria católico.
Apresentei um argumento racional e gostaria de ter uma refutação racional, não uma baseada em dogmas.
"desde o tempos de João (Elias) até hoje tentam tomar o reino dos céus pela força" creia no meu deus ou corto sua cabeça, estouro umas bombinhas .....faço guerras santas...mando para fogueira.
Compare com o número de assassinados pelo materialismo histórico.
Tem estatísticas confiáveis?
Pode confirmar que esse tal de "materialismo histórico" matava especificamente em nome do ateísmo?
Pode provar que, ao longo da história, prevaleceu o ateísmo?
O fanatismo materialista também. Não é justificação. É explicação de que as religiões NÃO são perfeitas. Elas apenas objetivam a perfeição (de algum tipo). E, como instituições, são no mínimo tão vulneráveis à psicopatia e perverção quanto qualquer outra. Veja a vergonha que adoradores da ciência sentem com a notícia de que há assédio sexual na Blue Origin E na SpaceX. Significa que há perversão *em todas as instituições científicas*. Nada surpreendente...
Essas perversões "em todas as instituições científicas" se devem ao fato de serem instituições científicas?
Ou apenas porque cientistas são humanos e sujeitos a falhas?
O que pensar do festival de pedofilia e abusos sexuais nas igrejas e instituições católicas que não param de ser revelados em todo o mundo, dando a impressão de ser quase que a regra?
Mas você prefere se agarrar a casos isolados ocorridos aqui e ali entre cientistas?!
Já as religiões defendem especificamente que os infiéis, hereges e ateus sejam perseguidos.
Quando Moisés desceu do monte com as tábuas da Lei, Deus lhe mandou matar 4 mil de seu próprio povo só porque tinham feito uma estátua de outro deus.
Conhece o livro "Malleus Maleficarum"?
É um manual de caça às bruxas escrito por dois frades dominicanos por encomenda de um papa.
As várias inquisições (romana, portuguesa, espanhola, calvinista, protestante etc.) mataram um monte de gente em nome de seu deus de bosta.
O Alcorão diz, especificamente, "matai os infiéis onde quer que os encontre".
E não esqueça que, até o início dos anos 60, quando foi eliminada pelo papa João XXIII, a expressão "pérfidos judeus" constava da liturgia católica.
Quando Moisés desceu do monte com as tábuas da Lei, Deus lhe mandou matar 4 mil de seu próprio povo só porque tinham feito uma estátua de outro deus.
pior que isso Deus tinha acabado de ordenar "não mataras", e moises entendeu que era só para matar infiéis,mesmo os da própria família.
moral: "faça o que eu digo mas não faça o que eu faço"
depois se empolgou e começou matar outros infiéis mulheres gravidas, crianças de peito, velhos e até animais e claro roubavam as terras destes povos em nome de "deus".
moral: " quem tem um deus deste não precisa da ajuda do diabo"
O que a ICAR pensa sobre o laicismo, a liberdade de culto e a igualdade entre homens e mulheres.
Algumas das citações abaixo são um resumo e não o texto exato da encíclica "Immortale Dei", do papa Leão XIII (1885):
"É totalmente ilícito exigir, defender ou conceder incondicionalmente a liberdade de pensamento, expressão ou culto, como se esta fosse um direito natural do homem"
"Tolerar igualmente todas as religiões...é o mesmo que ateísmo"
"Desprezar uma autoridade legitimamente constituída, não importando quem a exerça, é rebelar-se contra a vontade de Deus"
"Não é lícito ao Estado nem aos indivíduos ignorar as obrigações religiosas ou tratar como iguais as demais religiões"
Reparem que, curiosamente, algum dos trechos acima só aparecem na versão em inglês. A versão em português parece ter sido editada para suavizar / esconder a intolerância de Leão XIII.
Encíclica "Immortale Dei" - "A constituição cristã dos Estados"
É proibido adotar uma religião que não seja o catolicismo:
11. É por isso que, do mesmo modo que a ninguém é lícito descurar seus deveres para com Deus, e que o maior de todos os deveres é abraçar de espírito e de coração a religião, não aquela que cada um prefere, mas aquela que Deus prescreveu e que provas certas e indubitáveis estabelecem como a única verdadeira entre todas, assim também as sociedades não podem sem crime comportar-se como se Deus absolutamente não existisse, ou prescindir da religião como estranha e inútil, ou admitir uma indiferentemente, segundo seu beneplácito. Honrando a Divindade, devem elas seguir estritamente as regras e o modo segundo os quais o próprio Deus declarou querer ser honrado.
A ICAR prevalece sobre o Estado:
16. Como o fim a que a Igreja tende é de muito o mais nobre de todos, assim também o seu poder prevalece sobre todos os outros poderes, e de modo algum pode ser inferior ou sujeita ao poder civil.
O marido manda na mulher:
23. A sociedade doméstica acha a sua solidez necessária na santidade do vínculo conjugal, uno e indissolúvel; os direitos e os deveres dos esposos são regulados com toda a justiça e equidade; a honra devida à mulher é salvaguardada; a autoridade do marido modela-se pela autoridade de Deus.
26. Em várias passagens Santo Agostinho, segundo o seu costume, salientou o valor desses bens, mormente quando interpela a Igreja Católica nestes termos: “Tu conduzes e instruís as crianças com ternura, os jovens com força, os velhos com calma, como o comporta a idade não somente do corpo, mas ainda da alma. Sujeitas as mulheres aos maridos por uma casta e fiel obediência, não para cevar a paixão, mas para propagar a espécie e constituir a sociedade da família. Dás autoridade aos maridos sobre as mulheres, não para zombarem do sexo, mas para seguirem as leis de um sincero amor.
A encíclica lembra dos tempos felizes em que a ICAR dominava o Estado (item 28) e condena o estado de coisas, descrito no item 32, que surgiu com o fim da Idade Média:
28. Tempo houve em que a filosofia do Evangelho governava os Estados. Nessa época, a influência da sabedoria cristã e a sua virtude divina penetravam as leis, as instituições, os costumes dos povos, todas as categorias e todas as relações da sociedade civil. Então a religião instituída por Jesus Cristo, solidamente estabelecida no grau de dignidade que lhe é devido, em toda parte era florescente, graças ao favor dos príncipes e à proteção legítima dos magistrados. Então o sacerdócio e o império estavam ligados em si por uma feliz concórdia e pela permuta amistosa de bons ofícios. Organizada assim, a sociedade civil deu frutos superiores a toda expectativa, frutos cuja memória subsiste e subsistirá, consignada como está em inúmeros documentos que artifício algum dos adversários poderá corromper ou obscurecer.
32. Destarte, como se vê, o Estado não outra coisa mais senão a multidão soberana e que se governa por si mesma e desde que o povo é considerado a fonte de todo o direito e de todo o poder, segue-se que o Estado não se julga jungido a nenhuma obrigação para com Deus, não professa oficialmente nenhuma religião, não é obrigado a perquirir qual é a única verdadeira entre todas, nem a preferir uma às outras, nem a favorecer uma principalmente; mas a todas deve atribuir a igualdade em direito, com este fim apenas, de impedi-las de perturbarem a ordem pública. Por conseguinte, cada um será livre de se fazer juiz de qualquer questão religiosa, cada um será livre de abraçar a religião que prefere ou de não seguir nenhuma se nenhuma lhe agradar. Daí decorrem necessariamente a liberdade sem freio de toda consciência, a liberdade absoluta de adorar ou de não adorar a Deus, a licença sem limites de pensar e de publicar os próprios pensamentos.
Do que resulta que a ICAR não aceita a liberdade de pensamento e de religião:
43. Dessas decisões dos Sumos Pontífices, cumpre absolutamente admitir que a origem do poder público deve atribuir-se a Deus, e não à multidão; que o direito à rebelião repugna a razão; que não fazer nenhum caso dos deveres da religião, ou tratar da mesma maneira as diferentes religiões, não é permitido nem aos indivíduos nem às sociedades; que a liberdade ilimitada de pensar e de emitir em público os próprios pensamentos de modo algum deve ser colocada entre os direitos dos cidadãos, nem entre as coisas dignas de favor e de proteção.
Você aceita religiões que fazem sacrifícios humanos? Que tratam as mulheres ou os negros como seres inferiores?
Aceito a realidade. Não pretendo modificá-la, sequer politicamente. Criticá-las tem efeito inverso: as estimulam. E quando disputam espaço social, tendem tornar-se violentas. Nem adianta declarar-se descrente: isto é ser contra todas...
Vou perguntar de novo:
Se você descobrir que há uma religião que faz sacrifícios humanos, qual será sua reação?
- Vai aceitar calado?
- Vai chamar a polícia?
O fanatismo materialista também. Não é justificação. É explicação de que as religiões NÃO são perfeitas. Elas apenas objetivam a perfeição (de algum tipo). E, como instituições, são no mínimo tão vulneráveis à psicopatia e perverção quanto qualquer outra. Veja a vergonha que adoradores da ciência sentem com a notícia de que há assédio sexual na Blue Origin E na SpaceX. Significa que há perversão *em todas as instituições científicas*. Nada surpreendente...
Essas perversões "em todas as instituições científicas" se devem ao fato de serem instituições científicas?
Ou apenas porque cientistas são humanos e sujeitos a falhas?
O que pensar do festival de pedofilia e abusos sexuais nas igrejas e instituições católicas que não param de ser revelados em todo o mundo, dando a impressão de ser quase que a regra?
Mas você prefere se agarrar a casos isolados ocorridos aqui e ali entre cientistas?!
Já as religiões defendem especificamente que os infiéis, hereges e ateus sejam perseguidos.
Quando Moisés desceu do monte com as tábuas da Lei, Deus lhe mandou matar 4 mil de seu próprio povo só porque tinham feito uma estátua de outro deus.
Conhece o livro "Malleus Maleficarum"?
É um manual de caça às bruxas escrito por dois frades dominicanos por encomenda de um papa.
As várias inquisições (romana, portuguesa, espanhola, calvinista, protestante etc.) mataram um monte de gente em nome de seu deus de bosta.
O Alcorão diz, especificamente, "matai os infiéis onde quer que os encontre".
E não esqueça que, até o início dos anos 60, quando foi eliminada pelo papa João XXIII, a expressão "pérfidos judeus" constava da liturgia católica.
A INQUISIÇÃO MATOU MILHARES DE PESSOAS?
Você é daqueles que acham que a Igreja matou milhões de pessoas na fogueira durante a Idade Média? Então fique sabendo que não foi bem assim! Foram as autoridades seculares (não religiosas) que determinaram que heresias deviam ser punidas com morte, não a Igreja. E, na verdade, o Tribunal da Inquisição foi montado para… salvar os hereges da morte certa!
Whaaaaaat?! Sim, é isso mesmo que você leu! A Inquisição poupou muitas vidas, pois colocou freio nos linchamentos públicos.
Eu sei, eu sei, deve ter muita gente aí levantando as sobrancelhas… Isso acontece porque não vivemos na Idade Média e, por isso, não imaginamos corretamente o contexto. Naquela época, não havia Estado como conhecemos hoje, e as pessoas faziam justiça da maneira que lhes desse na telha, como acusar pessoas de um crime, prender e linchar sem julgamento, por exemplo.
A primeira coisa a fazer é entender que os territórios eram divididos em feudos. Não tinha essa de um governo central mandar no país todo, mas essa descentralização do poder deixava o caminho livre para que senhores feudais impusessem e interpretassem a lei e o direito a seu modo.
A outra coisa a entender é que foi a Igreja quem reuniu os cacos que restaram da Europa após a queda do Império Romano. Assim, um ataque contra ela era visto pela população como um ataque contra a própria sociedade, contra a sua estrutura e os seus valores. Por isso, uma heresia era um crime terrível, um crime de lesa-majestade divina!, que ameaçava a ordem nos reinos. E foi o direito romano do Código de Justiniano que tornou a heresia uma ofensa capital, e não a Igreja.
Dicionário de catoliquês: Heresia Negação formal e reiterada de uma ou mais verdades da fé.
Ok, agora que você já entendeu essas coisas, vamos aos fatos… Os nobres que mandavam nos feudos puniam por crime de heresia quem lhes desse na telha, promovendo linchamentos públicos.
Também eram condenados por heresia inimigos das autoridades civis, caluniados por motivos políticos. O bicho pegava porque cada um tinha o seu conceito de heresia.
Esses desmandos de senhores feudais “justiceiros” só tiveram fim quando a Igreja reclamou para si o direito exclusivo de julgar supostos hereges, já que os padres eram os únicos que possuíam a formação teológica necessária para fazer a devida avaliação, descartando falsas acusações. Então, surgiram os tribunais da Inquisição, justamente para pôr freio à barbárie, oferecendo um julgamento justo aos acusados de heresia. O historiador americano Thomas F. Madden explica que “a Inquisição não nasceu da vontade de esmagar a diversidade ou oprimir o povo, era mais uma tentativa de acabar com as execuções injustas”.[1] Como nenhum empreendimento humano é perfeito, certamente houve maus inquisidores, que praticaram abusos e injustiças. Porém, as evidências históricas testemunham a favor da Inquisição, apresentando-a como uma instituição que salvou a vida de milhares de inocentes que teriam morrido pelo julgamento de tribunais seculares, em geral bem menos indulgentes.
Em relação à Inquisição espanhola, até mesmo seus cárceres eram mais bem organizados e ofereciam condições mais humanitárias do que as prisões civis espanholas, tanto que muitas vezes réus presos por crimes comuns faziam declarações heréticas na tentativa de serem transferidos para uma prisão da Inquisição.[2]
A IGREJA PROMOVEU UMA CAÇA ÀS BRUXAS?
A Igreja Católica caçou e fez torresmo de milhares de mulheres acusadas de bruxaria, certo? Errado!
É muito difícil desmentir uma lorota repetida milhões de vezes nas escolas e na televisão, a ponto de estar profundamente arraigada na mentalidade das massas. Porém, quem tem acesso a informações expostas por historiadores sérios acaba por concluir que a caça às bruxas foi um fenômeno protestante, em nada relacionado com o Tribunal da Inquisição.
A Inquisição, pelo contrário, salvou muitas pessoas da morte pelas mãos de senhores feudais, que faziam “justiça” por conta própria. A Igreja Católica, ao contrário de determinadas seitas protestantes, nunca foi afeita a espalhar entre o povo uma obsessão pelo capeta; pelo contrário, sempre combateu as superstições e a histeria.[3] Em algumas partes da Europa, os protestantes, por sua vez, mataram em cinquenta anos mais do que os católicos em quinhentos anos.[4] Isso sem contar a caça às bruxas promovida pelos puritanos ingleses que emigraram mais tarde, na Idade Moderna, para a América do Norte. O episódio mais conhecido de toda essa desgraça é o julgamento das bruxas de Salém, quando cerca de trinta pessoas — sendo a maioria mulheres — foram mortas em um ano após acusações de bruxaria.
A Igreja Católica considerava que quase todas essas acusações de bruxaria eram invencionices.
No século XI, o Papa São Gregório VII deu um puxão de orelhas no rei da Dinamarca, Haakon, por ter mandado queimar mulheres acusadas de bruxaria. Tal postura pode ser resumida em um ensinamento bem-humorado de João de Salisbury, bispo de Chartres (século XII): “A única maneira de combater as bruxas é não falar sobre elas”.[5]
MALLEUS MALEFICARUM CONDENADO PELA IGREJA
Outra calúnia muito comum relacionada à caça às bruxas diz que o Tribunal do Santo Ofício teria utilizado o bizarro livro Malleus maleficarum (em tradução livre, “Martelo das bruxas”) para orientar a ação de seus inquisidores. Na verdade, essa obra foi condenada pela Igreja desde a sua publicação, e quem mais fez uso dela como manual para identificar, julgar e punir supostas “bruxas” foram os puritanos protestantes e os tribunais seculares.
O livro foi publicado em 1484 por dois frades dominicanos alemães, Heinrich Kramer e James Sprenger. Em seguida, os autores submeteram seu conteúdo à análise do clero da Universidade de Colônia, que reprovou a ridícula obra. Em 1490, a Igreja Católica incluiu o livro no índice de livros proibidos.
Os autores ignoraram a ordem da Igreja e continuaram a publicar seu livro. Eles eram tão picaretas que inseriram uma falsa nota de aprovação eclesiástica no início do livro, que, somada a ilustrações safadinhas (pois o livro era cheio de imagens de bruxas peladas), ajudou a obra a alcançar grande popularidade, espalhando superstição e histeria por uma boa parte da Europa. Depois de tanto aprontar, Kramer, um dos autores do livro, foi excomungado. A obra jamais foi utilizada pelos tribunais da Inquisição.[6]
A IGREJA É CULPADA PELA MORTE DE JOANA D’ARC?
É verdade que a Igreja queimou Joana d’Arc na fogueira da Inquisição? Muitos católicos têm esta dúvida. A resposta é não. Foi um bispo francês, de fato, quem liderou o julgamento que culminou na execução de Joana, porém ele agiu de forma isolada e canonicamente inválida.
Os culpados pela morte de Santa Joana d’Arc são, portanto, os invasores ingleses e o bispo Pierre Cauchon com seus colegas da Universidade de Paris. Eles diziam interrogá-la por crimes de heresia, mas suas motivações eram puramente ligadas a maquinações políticas associadas à ideologia da dupla monarquia, que manteria as coroas da França e da Inglaterra sobre uma mesma cabeça: a do rei da Inglaterra. O processo inquisitorial de Joana d’Arc não respeitou as leis da Igreja e, por isso, foi uma completa farsa.[7] A donzela e suas visões Joana d’Arc nasceu em 1412 em uma família de pobres camponeses franceses. Aos treze anos, começou a ouvir vozes divinas. Obedecendo a essas vozes, chegou, aos dezessete anos, à corte do delfim Carlos VII, herdeiro do trono da França, dizendo ter sido enviada por Deus para ajudá-lo a libertar o país dos invasores ingleses. Naquela época, boa parte dos territórios franceses estava ocupada pelos ingleses e por seus aliados franceses da Borgonha, os borguinhões. Por sua vez, os franceses resistiam e tentavam recuperar os territórios tomados. Era a Guerra dos Cem Anos, que espalhava devastação e morte.
Carlos aceitou receber Joana, mas colocou outro nobre sentado em seu trono e misturou-se aos demais membros da corte. Seu truque não impediu que a jovem santa o reconhecesse imediatamente.
Assim que entrou na sala, dirigiu-se ao delfim, curvou-se e disse: “Senhor, vim conduzir os seus exércitos à vitória”.
Em Poitiers, outra cidade francesa, bispos e teólogos interrogaram Joana acerca de suas intenções e das vozes que ouvia. Após um cuidadoso exame, declararam que não haviam encontrado nenhuma heresia nela. Depois disso, religiosas averiguaram e atestaram a sua virgindade.
As batalhas vitoriosas Carlos VII finalmente convenceu-se a entregar a uma adolescente analfabeta o comando de um pequeno exército de quatro mil homens, dando a ela a tarefa de libertar a cidade de Orléans. Em maio de 1429, Joana expulsou os ingleses e seus aliados de Orléans, conforme prometera. Avançou, então, para Jargeau, onde venceu mais uma batalha. Marchou com seus homens para Meung-sur-Loire e lá passou o rodo nos ingleses mais uma vez. Em junho, foi a vez de libertar Beaugency, novamente com sucesso. Os soldados ingleses, antes acostumados à vitória, começaram a temer que ela fosse mesmo uma enviada de Deus e já não combatiam com a mesma energia.
A santa fazia com que seus comandados se confessassem e fossem à missa antes de cada batalha.
Cerca de um mês após ter iniciado a sua bem-sucedida campanha militar, Joana d’Arc tornou possível a coroação do rei Carlos VII na cidade de Reims.
A primeira derrota, a prisão e o julgamento O alvo seguinte da santa guerreira era Paris, que ainda estava tomada pelas tropas inglesas. A cidade era fundamental para garantir o controle efetivo do reino, mas o rei era covarde. Quando Joana foi ferida por uma flecha durante uma tentativa de entrar na cidade, ele amarelou e estabeleceu uma trégua.
No ano seguinte, 1430, Joana retomou a campanha militar sem a autorização do rei, buscando libertar a cidade de Compiègne, mas foi capturada pelos borguinhões. O duque de Luxemburgo a vendeu por um alto valor aos ingleses, que a transferiram para Rouen.
Bem, os ingleses não queriam simplesmente matá-la. Era preciso desmoralizá-la e, assim, atingir também a autoridade do rei Carlos. Eles queriam mostrar ao povo que ela não passava de uma bruxa. O bispo de Beauvais, Pierre Cauchon, topou colaborar com essa farsa, chefiando o julgamento da santa após se vender aos ingleses por uma bela grana.[8] O tribunal foi composto por cerca de sessenta docentes da Universidade de Paris, que agiram como marionete dos ingleses, pois quase todos recebiam pagamentos do governo britânico ou esperavam ser nomeados para algum cargo.
Após cinco longos meses de muito sofrimento na prisão, exposta a inúmeras humilhações e a interrogatórios, Joana d’Arc foi condenada por heresia. Contrariando as leis da Igreja, o processo incluiu incontáveis irregularidades, entre as quais podemos citar o fato de que Joana “jamais teve um advogado, o que contrariava absolutamente os processos da Inquisição”. A santa ainda pediu para apelar ao papa, mas não obteve autorização, apesar de ser um direito, conforme as normas da Igreja então vigentes.
Em 30 de maio de 1431, aos dezenove anos, a santa guerreira confessou-se e recebeu os sacramentos pela última vez. Em seguida, foi queimada viva diante do povo em uma praça em Rouen. Suas cinzas foram jogadas no rio Sena.
Cerca de 25 anos depois, em 1456, a sua condenação foi revista e o Papa Calisto III a declarou inocente. Todo o processo anterior foi considerado inválido. Em 1920, o papa Bento XV elevou Joana d’Arc aos altares, e ela foi eleita a padroeira da França.
[1]. Madden, 2004.
[2]. Kamen, 2011.
[3]. “Durante o século XVI, quando a caça às bruxas varreu a Europa, nas regiões onde as inquisições eram mais bem desenvolvidas, a histeria foi contida. Em Espanha e Itália, inquisidores treinados investigaram as acusações de ‘Sabbath das feiticeiras’ e torrefação de bebês, e concluíram que aquelas eram infundadas. Em outros lugares, especialmente na Alemanha, os tribunais seculares ou religiosos queimaram bruxas aos milhares. Nota: A Alemanha do século XVI era já quase totalmente protestante.” Madden, 2004.
[4]. Esses são dados estatísticos baseados em processos analisados pela professora Anne Llewellyn Barstow, feminista radical nada simpática ao cristianismo. Barstow, 1995.
[5]. Rops, A Igreja das catedrais e das Cruzadas, 1998, p. 52.
[6]. Jolly; Raudvere; Peters, 2002, p. 241.
[7]. Pernoud, 1996, p. 157.
[8]. Pernoud, 1996, p. 121.
O castigo deve ter a função de recuperar o pecador e assustar os que ainda não pecaram para que se mantenham no bom caminho.
Depois do Juízo Final, nada disto fará mais sentido, portanto o inferno se torna apenas uma vingança.
Uma punição infinita para um pecado infinitamente limitado é infinitamente injusta.
Isso não é o que está explicado no Catecismo. Pode conferir.
Dane-se a "explicação" do Catecismo. Se eu aceitasse o que ele diz, ainda seria católico.
Apresentei um argumento racional e gostaria de ter uma refutação racional, não uma baseada em dogmas.
Como devo refutar uma afirmação sua sobre um assunto do catecismo sem utilizar o catecismo?
Você aceita religiões que fazem sacrifícios humanos? Que tratam as mulheres ou os negros como seres inferiores?
Aceito a realidade. Não pretendo modificá-la, sequer politicamente. Criticá-las tem efeito inverso: as estimulam. E quando disputam espaço social, tendem tornar-se violentas. Nem adianta declarar-se descrente: isto é ser contra todas...
Vou perguntar de novo:
Se você descobrir que há uma religião que faz sacrifícios humanos, qual será sua reação?
- Vai aceitar calado?
- Vai chamar a polícia?
Putz, agora você me pegou....
Num vou responder naum...
"desde o tempos de João (Elias) até hoje tentam tomar o reino dos céus pela força" creia no meu deus ou corto sua cabeça, estouro umas bombinhas .....faço guerras santas...mando para fogueira.
Compare com o número de assassinados pelo materialismo histórico.
Tem estatísticas confiáveis?
Pode confirmar que esse tal de "materialismo histórico" matava especificamente em nome do ateísmo?
Pode provar que, ao longo da história, prevaleceu o ateísmo?
Basta conferir só dois casos. Não confie em mim. Confira nas melhores fontes que encontrar: Quantos milhões foram mortos sob Mao Tse Tung, e quantos milhões sob Stalin. E aí compare com o que quiser...
O que a ICAR pensa sobre o laicismo, a liberdade de culto e a igualdade entre homens e mulheres.
Algumas das citações abaixo são um resumo e não o texto exato da encíclica "Immortale Dei", do papa Leão XIII (1885):
"É totalmente ilícito exigir, defender ou conceder incondicionalmente a liberdade de pensamento, expressão ou culto, como se esta fosse um direito natural do homem"
"Tolerar igualmente todas as religiões...é o mesmo que ateísmo"
"Desprezar uma autoridade legitimamente constituída, não importando quem a exerça, é rebelar-se contra a vontade de Deus"
"Não é lícito ao Estado nem aos indivíduos ignorar as obrigações religiosas ou tratar como iguais as demais religiões"
Reparem que, curiosamente, algum dos trechos acima só aparecem na versão em inglês. A versão em português parece ter sido editada para suavizar / esconder a intolerância de Leão XIII.
Encíclica "Immortale Dei" - "A constituição cristã dos Estados"
É proibido adotar uma religião que não seja o catolicismo:
11. É por isso que, do mesmo modo que a ninguém é lícito descurar seus deveres para com Deus, e que o maior de todos os deveres é abraçar de espírito e de coração a religião, não aquela que cada um prefere, mas aquela que Deus prescreveu e que provas certas e indubitáveis estabelecem como a única verdadeira entre todas, assim também as sociedades não podem sem crime comportar-se como se Deus absolutamente não existisse, ou prescindir da religião como estranha e inútil, ou admitir uma indiferentemente, segundo seu beneplácito. Honrando a Divindade, devem elas seguir estritamente as regras e o modo segundo os quais o próprio Deus declarou querer ser honrado.
A ICAR prevalece sobre o Estado:
16. Como o fim a que a Igreja tende é de muito o mais nobre de todos, assim também o seu poder prevalece sobre todos os outros poderes, e de modo algum pode ser inferior ou sujeita ao poder civil.
O marido manda na mulher:
23. A sociedade doméstica acha a sua solidez necessária na santidade do vínculo conjugal, uno e indissolúvel; os direitos e os deveres dos esposos são regulados com toda a justiça e equidade; a honra devida à mulher é salvaguardada; a autoridade do marido modela-se pela autoridade de Deus.
26. Em várias passagens Santo Agostinho, segundo o seu costume, salientou o valor desses bens, mormente quando interpela a Igreja Católica nestes termos: “Tu conduzes e instruís as crianças com ternura, os jovens com força, os velhos com calma, como o comporta a idade não somente do corpo, mas ainda da alma. Sujeitas as mulheres aos maridos por uma casta e fiel obediência, não para cevar a paixão, mas para propagar a espécie e constituir a sociedade da família. Dás autoridade aos maridos sobre as mulheres, não para zombarem do sexo, mas para seguirem as leis de um sincero amor.
A encíclica lembra dos tempos felizes em que a ICAR dominava o Estado (item 28) e condena o estado de coisas, descrito no item 32, que surgiu com o fim da Idade Média:
28. Tempo houve em que a filosofia do Evangelho governava os Estados. Nessa época, a influência da sabedoria cristã e a sua virtude divina penetravam as leis, as instituições, os costumes dos povos, todas as categorias e todas as relações da sociedade civil. Então a religião instituída por Jesus Cristo, solidamente estabelecida no grau de dignidade que lhe é devido, em toda parte era florescente, graças ao favor dos príncipes e à proteção legítima dos magistrados. Então o sacerdócio e o império estavam ligados em si por uma feliz concórdia e pela permuta amistosa de bons ofícios. Organizada assim, a sociedade civil deu frutos superiores a toda expectativa, frutos cuja memória subsiste e subsistirá, consignada como está em inúmeros documentos que artifício algum dos adversários poderá corromper ou obscurecer.
32. Destarte, como se vê, o Estado não outra coisa mais senão a multidão soberana e que se governa por si mesma e desde que o povo é considerado a fonte de todo o direito e de todo o poder, segue-se que o Estado não se julga jungido a nenhuma obrigação para com Deus, não professa oficialmente nenhuma religião, não é obrigado a perquirir qual é a única verdadeira entre todas, nem a preferir uma às outras, nem a favorecer uma principalmente; mas a todas deve atribuir a igualdade em direito, com este fim apenas, de impedi-las de perturbarem a ordem pública. Por conseguinte, cada um será livre de se fazer juiz de qualquer questão religiosa, cada um será livre de abraçar a religião que prefere ou de não seguir nenhuma se nenhuma lhe agradar. Daí decorrem necessariamente a liberdade sem freio de toda consciência, a liberdade absoluta de adorar ou de não adorar a Deus, a licença sem limites de pensar e de publicar os próprios pensamentos.
Do que resulta que a ICAR não aceita a liberdade de pensamento e de religião:
43. Dessas decisões dos Sumos Pontífices, cumpre absolutamente admitir que a origem do poder público deve atribuir-se a Deus, e não à multidão; que o direito à rebelião repugna a razão; que não fazer nenhum caso dos deveres da religião, ou tratar da mesma maneira as diferentes religiões, não é permitido nem aos indivíduos nem às sociedades; que a liberdade ilimitada de pensar e de emitir em público os próprios pensamentos de modo algum deve ser colocada entre os direitos dos cidadãos, nem entre as coisas dignas de favor e de proteção.
China atual. Tentem sequer indiretamente falar mal do partido...
Na igreja, não: falam que você vai para o inferno, e pronto.
Quanto à inquisição, dobre por dez e compare com os materialistas.
O fanatismo materialista também. Não é justificação. É explicação de que as religiões NÃO são perfeitas. Elas apenas objetivam a perfeição (de algum tipo). E, como instituições, são no mínimo tão vulneráveis à psicopatia e perverção quanto qualquer outra. Veja a vergonha que adoradores da ciência sentem com a notícia de que há assédio sexual na Blue Origin E na SpaceX. Significa que há perversão *em todas as instituições científicas*. Nada surpreendente...
Essas perversões "em todas as instituições científicas" se devem ao fato de serem instituições científicas?
Ou apenas porque cientistas são humanos e sujeitos a falhas?
O que pensar do festival de pedofilia e abusos sexuais nas igrejas e instituições católicas que não param de ser revelados em todo o mundo, dando a impressão de ser quase que a regra?
Mas você prefere se agarrar a casos isolados ocorridos aqui e ali entre cientistas?!
Já as religiões defendem especificamente que os infiéis, hereges e ateus sejam perseguidos.
Quando Moisés desceu do monte com as tábuas da Lei, Deus lhe mandou matar 4 mil de seu próprio povo só porque tinham feito uma estátua de outro deus.
Conhece o livro "Malleus Maleficarum"?
É um manual de caça às bruxas escrito por dois frades dominicanos por encomenda de um papa.
As várias inquisições (romana, portuguesa, espanhola, calvinista, protestante etc.) mataram um monte de gente em nome de seu deus de bosta.
O Alcorão diz, especificamente, "matai os infiéis onde quer que os encontre".
E não esqueça que, até o início dos anos 60, quando foi eliminada pelo papa João XXIII, a expressão "pérfidos judeus" constava da liturgia católica.
Está confirmando que as religiões NÃO são perfeitas?
Comentários
Razão é desenvolvida e não criada. Não é algo pronto, já começa errado por aí.
Ou que acham que estamos predestinados ao céu ou ao inferno e nada podemos fazer para mudar isto?
Quer dizer que não é punição "ganharás o pão com o suor do teu rosto" e "a mulher dará à luz com dor" ?
Ou já partiu do princípio de que o catolicismo era a verdadeira crendice?
Se não é onisciente, não é onipotente.
É isto que diz o Catecismo da Igreja Católica?
a sua necessidade de querer ser livre te impede acreditar no que talvez seja verdadeiro: deus não te criou livre, claro por que é necessário e lógico ter que estar atrelado a ele.
NÃO EXISTE LIBERDADE DE AÇÃO SEM NENHUMA REAÇÃO, acreditando nisto não somos livres porque deus tambem não é!
i agora?
acredita que deus católico aprecia um bom churrasco?
que manda os homens se matarem?
perdoa estupro em troca de um cabrito?
ai depende do ponto de vista de cada um, muitos acham que trabalho é um inferno.
mas tem razão! se antes de comer o fruto da morte( kkkkk) ja eram imortais deus tinha receio que comessem do fruto da vida e voltassem a ser imortais, ou seja sem nenhum sentido !
se adão tivesse comido primeiro o fruto da vida e depois o da morte? iria ser deus x deus.....resultaria no que um eterno pecador?.......nisto eu acredito.......kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ainda faz menos sentido, permitir que criaturas imortais se tornem mortais e depois sejam impedidas de voltarem a ser imortais. isto seria uma punição vingativa SIM! isto quando ele ja havia dito que poderiam comer da arvore da vida.
do tipo perdeu a virgindade se lascou, agora não voltará ser virgem nunca mais.
E dai ? o importante é poder fazer sexo!
alem do que supostamente este mesmo deus na época que os homens faziam surubas na terra ele percebeu que o homens gostavam de transar e disse que não mais viveriam para sempre apenas 120anos, mas como este deus não tem palavra confiável depois disto vários personagens viveram mais que 500 anos.
não da para crer num deus que não fala coisa com coisa!
A não ser que a vontade de acreditar seja maior do que a razão!
Depois do Juízo Final, nada disto fará mais sentido, portanto o inferno se torna apenas uma vingança.
Uma punição infinita para um pecado infinitamente limitado é infinitamente injusta.
"desde o tempos de João (Elias) até hoje tentam tomar o reino dos céus pela força" creia no meu deus ou corto sua cabeça, estouro umas bombinhas .....faço guerras santas...mando para fogueira.
um erro não justifica outros alem do que guerras santas matam até hoje, lembre-se das torres gemeas
veja só do que o fanatismo religiosos é capaz , os ditos filho escolhidos por deus fariseus fanáticos seguidores da biblia de moises, acusaram jesus de não respeitar as leis de moises e mandaram ele para cruz.
a maioria dos evangélicos atualmente também são fanáticos religiosos que parecem ter substituído o cérebro por uma biblia que eles mal entendem.
muito provavelmente se jesus voltasse hoje para corrigir algumas distorções feitas em relação aos mandamentos dele, provavelmente seria rejeitado de novo, pois diriam que o jesus biblico nunca disse tal coisas, portanto ele é a besta querendo enganar o povo escolhido que possuem o nome escrito no livro da vida e os pregadores modernos acabariam pregando jesus de novo!
o fanatismo religjuoso parece uma doença mental muito perniciosa! os hospícios que o digam!
Apresentei um argumento racional e gostaria de ter uma refutação racional, não uma baseada em dogmas.
Isto não é liberdade.
Pode confirmar que esse tal de "materialismo histórico" matava especificamente em nome do ateísmo?
Pode provar que, ao longo da história, prevaleceu o ateísmo?
Ou apenas porque cientistas são humanos e sujeitos a falhas?
O que pensar do festival de pedofilia e abusos sexuais nas igrejas e instituições católicas que não param de ser revelados em todo o mundo, dando a impressão de ser quase que a regra?
Mas você prefere se agarrar a casos isolados ocorridos aqui e ali entre cientistas?!
Já as religiões defendem especificamente que os infiéis, hereges e ateus sejam perseguidos.
Quando Moisés desceu do monte com as tábuas da Lei, Deus lhe mandou matar 4 mil de seu próprio povo só porque tinham feito uma estátua de outro deus.
Conhece o livro "Malleus Maleficarum"?
É um manual de caça às bruxas escrito por dois frades dominicanos por encomenda de um papa.
As várias inquisições (romana, portuguesa, espanhola, calvinista, protestante etc.) mataram um monte de gente em nome de seu deus de bosta.
O Alcorão diz, especificamente, "matai os infiéis onde quer que os encontre".
E não esqueça que, até o início dos anos 60, quando foi eliminada pelo papa João XXIII, a expressão "pérfidos judeus" constava da liturgia católica.
moral: "faça o que eu digo mas não faça o que eu faço"
depois se empolgou e começou matar outros infiéis mulheres gravidas, crianças de peito, velhos e até animais e claro roubavam as terras destes povos em nome de "deus".
moral: " quem tem um deus deste não precisa da ajuda do diabo"
Algumas das citações abaixo são um resumo e não o texto exato da encíclica "Immortale Dei", do papa Leão XIII (1885):
"É totalmente ilícito exigir, defender ou conceder incondicionalmente a liberdade de pensamento, expressão ou culto, como se esta fosse um direito natural do homem"
"Tolerar igualmente todas as religiões...é o mesmo que ateísmo"
"Desprezar uma autoridade legitimamente constituída, não importando quem a exerça, é rebelar-se contra a vontade de Deus"
"Não é lícito ao Estado nem aos indivíduos ignorar as obrigações religiosas ou tratar como iguais as demais religiões"
O texto completo se encontra aqui, no site do Vaticano:
https://www.vatican.va/content/leo-xiii/pt/encyclicals/documents/hf_l-xiii_enc_01111885_immortale-dei.html
Reparem que, curiosamente, algum dos trechos acima só aparecem na versão em inglês. A versão em português parece ter sido editada para suavizar / esconder a intolerância de Leão XIII.
Encíclica "Immortale Dei" - "A constituição cristã dos Estados"
É proibido adotar uma religião que não seja o catolicismo:
11. É por isso que, do mesmo modo que a ninguém é lícito descurar seus deveres para com Deus, e que o maior de todos os deveres é abraçar de espírito e de coração a religião, não aquela que cada um prefere, mas aquela que Deus prescreveu e que provas certas e indubitáveis estabelecem como a única verdadeira entre todas, assim também as sociedades não podem sem crime comportar-se como se Deus absolutamente não existisse, ou prescindir da religião como estranha e inútil, ou admitir uma indiferentemente, segundo seu beneplácito. Honrando a Divindade, devem elas seguir estritamente as regras e o modo segundo os quais o próprio Deus declarou querer ser honrado.
A ICAR prevalece sobre o Estado:
16. Como o fim a que a Igreja tende é de muito o mais nobre de todos, assim também o seu poder prevalece sobre todos os outros poderes, e de modo algum pode ser inferior ou sujeita ao poder civil.
O marido manda na mulher:
23. A sociedade doméstica acha a sua solidez necessária na santidade do vínculo conjugal, uno e indissolúvel; os direitos e os deveres dos esposos são regulados com toda a justiça e equidade; a honra devida à mulher é salvaguardada; a autoridade do marido modela-se pela autoridade de Deus.
26. Em várias passagens Santo Agostinho, segundo o seu costume, salientou o valor desses bens, mormente quando interpela a Igreja Católica nestes termos: “Tu conduzes e instruís as crianças com ternura, os jovens com força, os velhos com calma, como o comporta a idade não somente do corpo, mas ainda da alma. Sujeitas as mulheres aos maridos por uma casta e fiel obediência, não para cevar a paixão, mas para propagar a espécie e constituir a sociedade da família. Dás autoridade aos maridos sobre as mulheres, não para zombarem do sexo, mas para seguirem as leis de um sincero amor.
A encíclica lembra dos tempos felizes em que a ICAR dominava o Estado (item 28) e condena o estado de coisas, descrito no item 32, que surgiu com o fim da Idade Média:
28. Tempo houve em que a filosofia do Evangelho governava os Estados. Nessa época, a influência da sabedoria cristã e a sua virtude divina penetravam as leis, as instituições, os costumes dos povos, todas as categorias e todas as relações da sociedade civil. Então a religião instituída por Jesus Cristo, solidamente estabelecida no grau de dignidade que lhe é devido, em toda parte era florescente, graças ao favor dos príncipes e à proteção legítima dos magistrados. Então o sacerdócio e o império estavam ligados em si por uma feliz concórdia e pela permuta amistosa de bons ofícios. Organizada assim, a sociedade civil deu frutos superiores a toda expectativa, frutos cuja memória subsiste e subsistirá, consignada como está em inúmeros documentos que artifício algum dos adversários poderá corromper ou obscurecer.
32. Destarte, como se vê, o Estado não outra coisa mais senão a multidão soberana e que se governa por si mesma e desde que o povo é considerado a fonte de todo o direito e de todo o poder, segue-se que o Estado não se julga jungido a nenhuma obrigação para com Deus, não professa oficialmente nenhuma religião, não é obrigado a perquirir qual é a única verdadeira entre todas, nem a preferir uma às outras, nem a favorecer uma principalmente; mas a todas deve atribuir a igualdade em direito, com este fim apenas, de impedi-las de perturbarem a ordem pública. Por conseguinte, cada um será livre de se fazer juiz de qualquer questão religiosa, cada um será livre de abraçar a religião que prefere ou de não seguir nenhuma se nenhuma lhe agradar. Daí decorrem necessariamente a liberdade sem freio de toda consciência, a liberdade absoluta de adorar ou de não adorar a Deus, a licença sem limites de pensar e de publicar os próprios pensamentos.
Do que resulta que a ICAR não aceita a liberdade de pensamento e de religião:
43. Dessas decisões dos Sumos Pontífices, cumpre absolutamente admitir que a origem do poder público deve atribuir-se a Deus, e não à multidão; que o direito à rebelião repugna a razão; que não fazer nenhum caso dos deveres da religião, ou tratar da mesma maneira as diferentes religiões, não é permitido nem aos indivíduos nem às sociedades; que a liberdade ilimitada de pensar e de emitir em público os próprios pensamentos de modo algum deve ser colocada entre os direitos dos cidadãos, nem entre as coisas dignas de favor e de proteção.
Se você descobrir que há uma religião que faz sacrifícios humanos, qual será sua reação?
- Vai aceitar calado?
- Vai chamar a polícia?
A INQUISIÇÃO MATOU MILHARES DE PESSOAS?
Você é daqueles que acham que a Igreja matou milhões de pessoas na fogueira durante a Idade Média? Então fique sabendo que não foi bem assim! Foram as autoridades seculares (não religiosas) que determinaram que heresias deviam ser punidas com morte, não a Igreja. E, na verdade, o Tribunal da Inquisição foi montado para… salvar os hereges da morte certa!
Whaaaaaat?! Sim, é isso mesmo que você leu! A Inquisição poupou muitas vidas, pois colocou freio nos linchamentos públicos.
Eu sei, eu sei, deve ter muita gente aí levantando as sobrancelhas… Isso acontece porque não vivemos na Idade Média e, por isso, não imaginamos corretamente o contexto. Naquela época, não havia Estado como conhecemos hoje, e as pessoas faziam justiça da maneira que lhes desse na telha, como acusar pessoas de um crime, prender e linchar sem julgamento, por exemplo.
A primeira coisa a fazer é entender que os territórios eram divididos em feudos. Não tinha essa de um governo central mandar no país todo, mas essa descentralização do poder deixava o caminho livre para que senhores feudais impusessem e interpretassem a lei e o direito a seu modo.
A outra coisa a entender é que foi a Igreja quem reuniu os cacos que restaram da Europa após a queda do Império Romano. Assim, um ataque contra ela era visto pela população como um ataque contra a própria sociedade, contra a sua estrutura e os seus valores. Por isso, uma heresia era um crime terrível, um crime de lesa-majestade divina!, que ameaçava a ordem nos reinos. E foi o direito romano do Código de Justiniano que tornou a heresia uma ofensa capital, e não a Igreja.
Dicionário de catoliquês: Heresia Negação formal e reiterada de uma ou mais verdades da fé.
Ok, agora que você já entendeu essas coisas, vamos aos fatos… Os nobres que mandavam nos feudos puniam por crime de heresia quem lhes desse na telha, promovendo linchamentos públicos.
Também eram condenados por heresia inimigos das autoridades civis, caluniados por motivos políticos. O bicho pegava porque cada um tinha o seu conceito de heresia.
Esses desmandos de senhores feudais “justiceiros” só tiveram fim quando a Igreja reclamou para si o direito exclusivo de julgar supostos hereges, já que os padres eram os únicos que possuíam a formação teológica necessária para fazer a devida avaliação, descartando falsas acusações. Então, surgiram os tribunais da Inquisição, justamente para pôr freio à barbárie, oferecendo um julgamento justo aos acusados de heresia. O historiador americano Thomas F. Madden explica que “a Inquisição não nasceu da vontade de esmagar a diversidade ou oprimir o povo, era mais uma tentativa de acabar com as execuções injustas”.[1] Como nenhum empreendimento humano é perfeito, certamente houve maus inquisidores, que praticaram abusos e injustiças. Porém, as evidências históricas testemunham a favor da Inquisição, apresentando-a como uma instituição que salvou a vida de milhares de inocentes que teriam morrido pelo julgamento de tribunais seculares, em geral bem menos indulgentes.
Em relação à Inquisição espanhola, até mesmo seus cárceres eram mais bem organizados e ofereciam condições mais humanitárias do que as prisões civis espanholas, tanto que muitas vezes réus presos por crimes comuns faziam declarações heréticas na tentativa de serem transferidos para uma prisão da Inquisição.[2]
A IGREJA PROMOVEU UMA CAÇA ÀS BRUXAS?
A Igreja Católica caçou e fez torresmo de milhares de mulheres acusadas de bruxaria, certo? Errado!
É muito difícil desmentir uma lorota repetida milhões de vezes nas escolas e na televisão, a ponto de estar profundamente arraigada na mentalidade das massas. Porém, quem tem acesso a informações expostas por historiadores sérios acaba por concluir que a caça às bruxas foi um fenômeno protestante, em nada relacionado com o Tribunal da Inquisição.
A Inquisição, pelo contrário, salvou muitas pessoas da morte pelas mãos de senhores feudais, que faziam “justiça” por conta própria. A Igreja Católica, ao contrário de determinadas seitas protestantes, nunca foi afeita a espalhar entre o povo uma obsessão pelo capeta; pelo contrário, sempre combateu as superstições e a histeria.[3] Em algumas partes da Europa, os protestantes, por sua vez, mataram em cinquenta anos mais do que os católicos em quinhentos anos.[4] Isso sem contar a caça às bruxas promovida pelos puritanos ingleses que emigraram mais tarde, na Idade Moderna, para a América do Norte. O episódio mais conhecido de toda essa desgraça é o julgamento das bruxas de Salém, quando cerca de trinta pessoas — sendo a maioria mulheres — foram mortas em um ano após acusações de bruxaria.
A Igreja Católica considerava que quase todas essas acusações de bruxaria eram invencionices.
No século XI, o Papa São Gregório VII deu um puxão de orelhas no rei da Dinamarca, Haakon, por ter mandado queimar mulheres acusadas de bruxaria. Tal postura pode ser resumida em um ensinamento bem-humorado de João de Salisbury, bispo de Chartres (século XII): “A única maneira de combater as bruxas é não falar sobre elas”.[5]
MALLEUS MALEFICARUM CONDENADO PELA IGREJA
Outra calúnia muito comum relacionada à caça às bruxas diz que o Tribunal do Santo Ofício teria utilizado o bizarro livro Malleus maleficarum (em tradução livre, “Martelo das bruxas”) para orientar a ação de seus inquisidores. Na verdade, essa obra foi condenada pela Igreja desde a sua publicação, e quem mais fez uso dela como manual para identificar, julgar e punir supostas “bruxas” foram os puritanos protestantes e os tribunais seculares.
O livro foi publicado em 1484 por dois frades dominicanos alemães, Heinrich Kramer e James Sprenger. Em seguida, os autores submeteram seu conteúdo à análise do clero da Universidade de Colônia, que reprovou a ridícula obra. Em 1490, a Igreja Católica incluiu o livro no índice de livros proibidos.
Os autores ignoraram a ordem da Igreja e continuaram a publicar seu livro. Eles eram tão picaretas que inseriram uma falsa nota de aprovação eclesiástica no início do livro, que, somada a ilustrações safadinhas (pois o livro era cheio de imagens de bruxas peladas), ajudou a obra a alcançar grande popularidade, espalhando superstição e histeria por uma boa parte da Europa. Depois de tanto aprontar, Kramer, um dos autores do livro, foi excomungado. A obra jamais foi utilizada pelos tribunais da Inquisição.[6]
A IGREJA É CULPADA PELA MORTE DE JOANA D’ARC?
É verdade que a Igreja queimou Joana d’Arc na fogueira da Inquisição? Muitos católicos têm esta dúvida. A resposta é não. Foi um bispo francês, de fato, quem liderou o julgamento que culminou na execução de Joana, porém ele agiu de forma isolada e canonicamente inválida.
Os culpados pela morte de Santa Joana d’Arc são, portanto, os invasores ingleses e o bispo Pierre Cauchon com seus colegas da Universidade de Paris. Eles diziam interrogá-la por crimes de heresia, mas suas motivações eram puramente ligadas a maquinações políticas associadas à ideologia da dupla monarquia, que manteria as coroas da França e da Inglaterra sobre uma mesma cabeça: a do rei da Inglaterra. O processo inquisitorial de Joana d’Arc não respeitou as leis da Igreja e, por isso, foi uma completa farsa.[7] A donzela e suas visões Joana d’Arc nasceu em 1412 em uma família de pobres camponeses franceses. Aos treze anos, começou a ouvir vozes divinas. Obedecendo a essas vozes, chegou, aos dezessete anos, à corte do delfim Carlos VII, herdeiro do trono da França, dizendo ter sido enviada por Deus para ajudá-lo a libertar o país dos invasores ingleses. Naquela época, boa parte dos territórios franceses estava ocupada pelos ingleses e por seus aliados franceses da Borgonha, os borguinhões. Por sua vez, os franceses resistiam e tentavam recuperar os territórios tomados. Era a Guerra dos Cem Anos, que espalhava devastação e morte.
Carlos aceitou receber Joana, mas colocou outro nobre sentado em seu trono e misturou-se aos demais membros da corte. Seu truque não impediu que a jovem santa o reconhecesse imediatamente.
Assim que entrou na sala, dirigiu-se ao delfim, curvou-se e disse: “Senhor, vim conduzir os seus exércitos à vitória”.
Em Poitiers, outra cidade francesa, bispos e teólogos interrogaram Joana acerca de suas intenções e das vozes que ouvia. Após um cuidadoso exame, declararam que não haviam encontrado nenhuma heresia nela. Depois disso, religiosas averiguaram e atestaram a sua virgindade.
As batalhas vitoriosas Carlos VII finalmente convenceu-se a entregar a uma adolescente analfabeta o comando de um pequeno exército de quatro mil homens, dando a ela a tarefa de libertar a cidade de Orléans. Em maio de 1429, Joana expulsou os ingleses e seus aliados de Orléans, conforme prometera. Avançou, então, para Jargeau, onde venceu mais uma batalha. Marchou com seus homens para Meung-sur-Loire e lá passou o rodo nos ingleses mais uma vez. Em junho, foi a vez de libertar Beaugency, novamente com sucesso. Os soldados ingleses, antes acostumados à vitória, começaram a temer que ela fosse mesmo uma enviada de Deus e já não combatiam com a mesma energia.
A santa fazia com que seus comandados se confessassem e fossem à missa antes de cada batalha.
Cerca de um mês após ter iniciado a sua bem-sucedida campanha militar, Joana d’Arc tornou possível a coroação do rei Carlos VII na cidade de Reims.
A primeira derrota, a prisão e o julgamento O alvo seguinte da santa guerreira era Paris, que ainda estava tomada pelas tropas inglesas. A cidade era fundamental para garantir o controle efetivo do reino, mas o rei era covarde. Quando Joana foi ferida por uma flecha durante uma tentativa de entrar na cidade, ele amarelou e estabeleceu uma trégua.
No ano seguinte, 1430, Joana retomou a campanha militar sem a autorização do rei, buscando libertar a cidade de Compiègne, mas foi capturada pelos borguinhões. O duque de Luxemburgo a vendeu por um alto valor aos ingleses, que a transferiram para Rouen.
Bem, os ingleses não queriam simplesmente matá-la. Era preciso desmoralizá-la e, assim, atingir também a autoridade do rei Carlos. Eles queriam mostrar ao povo que ela não passava de uma bruxa. O bispo de Beauvais, Pierre Cauchon, topou colaborar com essa farsa, chefiando o julgamento da santa após se vender aos ingleses por uma bela grana.[8] O tribunal foi composto por cerca de sessenta docentes da Universidade de Paris, que agiram como marionete dos ingleses, pois quase todos recebiam pagamentos do governo britânico ou esperavam ser nomeados para algum cargo.
Após cinco longos meses de muito sofrimento na prisão, exposta a inúmeras humilhações e a interrogatórios, Joana d’Arc foi condenada por heresia. Contrariando as leis da Igreja, o processo incluiu incontáveis irregularidades, entre as quais podemos citar o fato de que Joana “jamais teve um advogado, o que contrariava absolutamente os processos da Inquisição”. A santa ainda pediu para apelar ao papa, mas não obteve autorização, apesar de ser um direito, conforme as normas da Igreja então vigentes.
Em 30 de maio de 1431, aos dezenove anos, a santa guerreira confessou-se e recebeu os sacramentos pela última vez. Em seguida, foi queimada viva diante do povo em uma praça em Rouen. Suas cinzas foram jogadas no rio Sena.
Cerca de 25 anos depois, em 1456, a sua condenação foi revista e o Papa Calisto III a declarou inocente. Todo o processo anterior foi considerado inválido. Em 1920, o papa Bento XV elevou Joana d’Arc aos altares, e ela foi eleita a padroeira da França.
[1]. Madden, 2004.
[2]. Kamen, 2011.
[3]. “Durante o século XVI, quando a caça às bruxas varreu a Europa, nas regiões onde as inquisições eram mais bem desenvolvidas, a histeria foi contida. Em Espanha e Itália, inquisidores treinados investigaram as acusações de ‘Sabbath das feiticeiras’ e torrefação de bebês, e concluíram que aquelas eram infundadas. Em outros lugares, especialmente na Alemanha, os tribunais seculares ou religiosos queimaram bruxas aos milhares. Nota: A Alemanha do século XVI era já quase totalmente protestante.” Madden, 2004.
[4]. Esses são dados estatísticos baseados em processos analisados pela professora Anne Llewellyn Barstow, feminista radical nada simpática ao cristianismo. Barstow, 1995.
[5]. Rops, A Igreja das catedrais e das Cruzadas, 1998, p. 52.
[6]. Jolly; Raudvere; Peters, 2002, p. 241.
[7]. Pernoud, 1996, p. 157.
[8]. Pernoud, 1996, p. 121.
http://www.apologistascatolicos.com.br/index.php/vaticano-ii/religioes-notra-aetate/827-entre-os-perfidos-judeus-e-o-privilegio-de-ser-israel
https://ocatequista.com.br/blog/item/12173-onu-e-pedofilia-tira-primeiro-a-trava-do-teu-olho-imundo?highlight=WyJwZWRvZmlsaWEiXQ==
https://www.ocatequista.com.br/historia-da-igreja/item/18404-o-arquivo-secreto-do-vaticano-e-os-seus-supostos-segredos
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Num vou responder naum...
Na igreja, não: falam que você vai para o inferno, e pronto.
Quanto à inquisição, dobre por dez e compare com os materialistas.