Drogas. Por que não legalizar a venda e ao mesmo tempo punir o viciado?
O assunto drogas é complicado.
Não assumir isso é começar o debate errado. Eu não tenho a solução, mas especulo que a coisa como é hoje está INVERTIDA.
Se as drogas devem ser legalizadas, podemos ter comercial de gente anunciando o CRACK mais "puro" e de melhor qualidade? É obvio que não.
Isso por si só demonstra que a questão moral de que o cidadão tem o direito de fazer mal a si próprio não é assim tão simples.
Isso seria um reducionismo.
Ainda assim, a mera proibição REALMENTE não funciona e REALMENTE não é moral.
O governo não deveria ter esse tipo de controle e poder sobre o que o cidadão consome.
O problema é que a questão moral também domina o debate do lado de quem julga o ato imoral.
Aqui no Brasil temos a prostituição legalizada e o jogo de azar proibido, nos EUA é o contrario e o jogo é legalizado, mas a prostituição proibida.
As drogas entram no mesmo balaio confuso, mas na verdade são um caso muito a parte.
A diferença no caso das drogas é que o VICIADO realmente termina perdendo o controle de si próprio e precisa ser tratado de modo diferente de quem faz o uso recreativo.
Mas dai entra o problema de decidir quem é viciado e em que nível isso atrapalha a vida do sujeito e da sociedade.
Sem falar da questão de que nem toda droga é igual.
Por exemplo, eu conheço MUITA gente viciada em maconha.
Parentes e amigos que começaram fumar maconha aos 15 anos de idade e fumam praticamente todo santo dia, mas LEVAM VIDAS FUNCIONAIS, apesar de serem sim VICIADOS.
Não que a droga não lhes tenha gerado custos. Ela sempre cobra o seu preço. Pessoas com muito potencial que passaram a vida sem se aprimorar do ponto de vista intelectual, profissional, dentro outros.
Pessoas que pelo vicio ficaram aquém do que poderiam ser sem a droga e que, em alguns casos, já até começam a enfrentar problemas de saúde como enfisema pulmonar e outros males.
Mas o mesmo poderia se dizer de quem ao longo da vida escolheu ser sedentário, fumar cigarros e passar o tempo livre assistindo TV.
Eu acho que a questão moral do governo não poder interferir nesse tipo de decisão prevalece, mas e quando a droga é mais forte e arrasta a pessoa para o risco com overdoses, furtos e roubos para comprar droga, perda do emprego seguida de vadiagem em alguma cracolândia da vida, etc?
Será que o segredo não estaria em legalizar as drogas e realmente punir de modo severo os viciados?
Talvez falte entender que as drogas tem uma função social e não podem ser somente arbitrariamente proibidas e legalizadas segundo a moral de alguém, liberando o álcool e proibindo a cocaína com fazemos hoje.
Talvez seja a hora de liberar com uma "licença de uso" que possa ser revogada caso o sujeito saia da linha.
Quem se vicia pode e deve ser internado compulsoriamente quando ficar determinado que a pessoa perdeu o controle e se tornou um risco para si e para a sociedade por conta dessa falta de controle.
A venda nesse caso deve sim ser regulamentada para impedir propaganda e quotas por pessoa.
Hoje nós fazemos o oposto, passamos a mão da cabeça do viciado e punimos quem fabrica e vende.
Eu acho que fazer o oposto traria resultados melhores.
O problema da droga nunca vai ser resolvido, mas certamente inverter a forma como lidamos com o problema resolve alguns dos problemas criados pela falsa solução de hoje.
Soluciona EM PARTE o problema do trafico, ainda que não totalmente, e, também ajuda mais os viciados do que permitir que vivam livremente nas cracolândias por ai.
Não assumir isso é começar o debate errado. Eu não tenho a solução, mas especulo que a coisa como é hoje está INVERTIDA.
Se as drogas devem ser legalizadas, podemos ter comercial de gente anunciando o CRACK mais "puro" e de melhor qualidade? É obvio que não.
Isso por si só demonstra que a questão moral de que o cidadão tem o direito de fazer mal a si próprio não é assim tão simples.
Isso seria um reducionismo.
Ainda assim, a mera proibição REALMENTE não funciona e REALMENTE não é moral.
O governo não deveria ter esse tipo de controle e poder sobre o que o cidadão consome.
O problema é que a questão moral também domina o debate do lado de quem julga o ato imoral.
Aqui no Brasil temos a prostituição legalizada e o jogo de azar proibido, nos EUA é o contrario e o jogo é legalizado, mas a prostituição proibida.
As drogas entram no mesmo balaio confuso, mas na verdade são um caso muito a parte.
A diferença no caso das drogas é que o VICIADO realmente termina perdendo o controle de si próprio e precisa ser tratado de modo diferente de quem faz o uso recreativo.
Mas dai entra o problema de decidir quem é viciado e em que nível isso atrapalha a vida do sujeito e da sociedade.
Sem falar da questão de que nem toda droga é igual.
Por exemplo, eu conheço MUITA gente viciada em maconha.
Parentes e amigos que começaram fumar maconha aos 15 anos de idade e fumam praticamente todo santo dia, mas LEVAM VIDAS FUNCIONAIS, apesar de serem sim VICIADOS.
Não que a droga não lhes tenha gerado custos. Ela sempre cobra o seu preço. Pessoas com muito potencial que passaram a vida sem se aprimorar do ponto de vista intelectual, profissional, dentro outros.
Pessoas que pelo vicio ficaram aquém do que poderiam ser sem a droga e que, em alguns casos, já até começam a enfrentar problemas de saúde como enfisema pulmonar e outros males.
Mas o mesmo poderia se dizer de quem ao longo da vida escolheu ser sedentário, fumar cigarros e passar o tempo livre assistindo TV.
Eu acho que a questão moral do governo não poder interferir nesse tipo de decisão prevalece, mas e quando a droga é mais forte e arrasta a pessoa para o risco com overdoses, furtos e roubos para comprar droga, perda do emprego seguida de vadiagem em alguma cracolândia da vida, etc?
Será que o segredo não estaria em legalizar as drogas e realmente punir de modo severo os viciados?
Talvez falte entender que as drogas tem uma função social e não podem ser somente arbitrariamente proibidas e legalizadas segundo a moral de alguém, liberando o álcool e proibindo a cocaína com fazemos hoje.
Talvez seja a hora de liberar com uma "licença de uso" que possa ser revogada caso o sujeito saia da linha.
Quem se vicia pode e deve ser internado compulsoriamente quando ficar determinado que a pessoa perdeu o controle e se tornou um risco para si e para a sociedade por conta dessa falta de controle.
A venda nesse caso deve sim ser regulamentada para impedir propaganda e quotas por pessoa.
Hoje nós fazemos o oposto, passamos a mão da cabeça do viciado e punimos quem fabrica e vende.
Eu acho que fazer o oposto traria resultados melhores.
O problema da droga nunca vai ser resolvido, mas certamente inverter a forma como lidamos com o problema resolve alguns dos problemas criados pela falsa solução de hoje.
Soluciona EM PARTE o problema do trafico, ainda que não totalmente, e, também ajuda mais os viciados do que permitir que vivam livremente nas cracolândias por ai.
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Comentários
Mas, caso a repressão seja dirigida aos viciados, ainda seria preciso punir os traficantes que incentivam os otários a se viciar.
Se a pessoa tem como manter o vício só estará prejudicando a si mesma no caso de ser solteira.
O nome já diz tudo droga é uma droga.
Ao meu ver uma fuga da realidade que lhe ė "insuportável"
Droga é para os fracos então eu bebo descontraído que a realidade num é mole não,pra mim tá suave e bebo mesmo assim🥂🍻😂
Legalizar a produção e venda, diferenciar usuário do viciado e punir o viciado não faz mais sentido?
Se o problema está no viciado qual a razão para punir a fabricação, venda e uso recreativo?
Seria tirado deles um mercado BILIONÁRIO o qual não seria possível compensar fazendo sequestro ou outros crimes do tipo.
Com menos dinheiro, teriam menos poder para comprar armas, para corromper policiais, vereadores, etc...
É obvio que a mera legalização não tem sozinha o poder de resolver todo o problema da criminalidade no Brasil, mas a experiencia da lei seca nos EUA demonstra a diferença entre você ter um produto proibido sendo MONOPOLIZADO nas mãos dos contrabandistas e traficantes graças ao governo, e, quando você tem o livre mercado cuidando disso.
Naquela época o pessoal não sabia fazer essas coisas, mas hoje já se viu o consumo de tabaco diminuir em mais de 70% com repressão estatal e por outro lado, outro problema da lei seca é que naquela época nos EUA, TODAS as substâncias consoladoras modificadoras do cerebro enquanto está baixo o seu efeito estavam proibidas ao mesmo tempo, o que é impraticável, mas agora justamente as próprias bebidas alcoólicas estão permitidas, por outro lado, no máximo dos máximos os traficantes atuais perderiam metade do seu mercado, pois ainda continuariam com o mercado dos menores de idade, com o mercado dos que iam querer mais do que as doses "tarja pretas", com o mercado dos que iam querer drogas mais baratas por não pagarem impostos...E além disso lupem profundo é lupem profundo, os traficantes monstruosos não vão deixar de ser lupens profundos por causa de uma legalização, eles não tem armas ilegais de alto porte por causa do dinheiro das drogas, se não, qualquer rico teria armas ilegais de alto porte, os traficantes tem essas armas ilegais de alto porte por que são lupens profundos e não o contrário, e por falar nisso, não sei se é viavel um traficante honesto apenas com o mesmo esquema de segurança de um comerciante comum, houve uma fala muito interessante do Enéias: "Os drogados roubam para comprar drogas e por que não roubam a própria droga? Por que os traficantes tem armas"
A solução do problema do imposto é não cobrar imposto.
Quanto a droga para menores de idade, eles não representam metade dos usuários e não sustentariam o atual monopólio do narco trafico.
Seria MUITO mais fácil para pequenos traficantes muito menos perigosos e violentos abastecerem esse mercado levando droga legal, para o comercio ilegal através de algum tipo de fraude.
Entre um traficante pequeno forjando licenças e comprando droga legal, para vender ilegalmente para menores, e, o PCC importando drogas das FARC para vender a adolescentes e adultos, eu prefiro a primeira opção.
Quem são os traficantes de álcool que hoje vendem para menor de idade?
Qual o tamanho desse problema hoje? Isso se compara minimamente ao problema do trafico de cocaína?
uso recreativo ? alguns usam para cometer crimes bárbaros que deviam ser punidos com mais rigor, dado a premeditação!!
bandidos preferem consumir drogas mais pesadas do que alcool para cometer crimes
As vezes é difícil saber quando você está sendo irônico.
Eu acho mesmo que teríamos "Maconha Malboro" e "Maconha Camel", as empresas de tabaco seriam provavelmente as primeiras a querer diversificar seus produtos aderindo a maconha.
O problema real é quando entramos em coisas como crack e heroína. Não da pra botar tudo no mesmo saco.
Talvez nem todas as drogas devam ser permitidas de modo igualitário, drogas mais pesadas precisariam de regras mais duras.
1) A experiência histórica é que a tolerância irrestrita ao comércio e consumo de entorpecentes produz resultados catastróficos para toda sociedade, vide China após Guerras do Ópio e as pré-cracolândias oficializadas pelo governo da Suíça;
2) Cocaína, heroína, LSD, ópio não são chamadas de substâncias tóxicas por acaso;
3) Descriminalização das drogas implica na desautorização de toda vigilância sanitária, não faz sentido permitir a boca de fumo e multar a farmácia que vende aspirina vencida.
Sobre alternativas de combate ao tráfico de drogas?
Singapura não registra muitos problemas no quesito.
Mas o presidente falava palavrão, então não.
Isentistas nojentos.
Exemplo recente é São Francisco. Uma das cidades mais bonitas do mundo virou isso aí.
Citação do vídeo.
"Fentanyl é 100 vezes mais forte que a morfina e uma pequena quantidade pode matar".
Só este dado deveria encerrar o debate sobre legalização.
Legalizar a droga e punir o viciado.
Em geral essas experiências citadas fazem o oposto, criminalizam a venda, descriminalizam o uso e dão aos viciados suporte, chegando a extremos como oferecer locais para uso e agulhas esterilizadas.
O fato é que do ponto de vista moral não faz sentido proibir o jogo, a prostituição e o consumo de drogas, mas faz sentido punir quem sai da linha e perde o controle de si, sendo que o consumo de drogas leva alguma pessoas a isso, o que inclui drogas como o álcool e uma serie de analgésicos legalizados.
Hoje o foco e os esforços estão claramente direcionados na direção errada, resta descobrir o que ocorreria se a direção fosse outra.
É outro exemplo de que proibição do comercio associada a descriminalização do vicio não funciona.
Deveríamos tentar o EXATO OPOSTO: Criminalizar o vicio e legalizar o comercio.
Será que o opio na china foi tão devastador assim? Pelos textos que li, a china parecia uma cracolandia com centenas de milhões de zumbis pela rua.
O ópio na China era praticamente o único produto que a china importava da inglaterra. A china só aceitava prata nas negociações com outros países. Inglaterra percebeu a oportunidade e empurrou o opio para eles. O governo chines só percebeu o problema quando decadas depois passou a impactar na "balança comercial".
Apos 3 guerras do opio e mais de um seculo depois, a china finalmente conseguiu proibir o consumo de opio quando os comunistas assumiram o poder.
Não defendo a inglaterra pois, como diria o Lula, o desejo soberano dos povos deve ser respeitado.
Violência domestica, agressão de mulheres e crianças, geralmente ocorre com o cara chegando bêbado em casa.
Assim como não se deve prender o pinguço para evitar que ele chegue em casa e bata na esposa e filhos, não devemos prender o cracudo se ele não tiver praticado outro crime.
O vendedor de drogas deve ser tratado como o Moe, dono do alambique, boteco, etc.
O fabricante devem ser tratados como os executivos da Ambev.
E as vitimas que os drogados agridem? São coisas? São escravos aos quais os drogados devem ter o direito de fazer o que quiserem?
Eu até tenho muito a dizer sobre o que acho do assunto mas estou realmente sem tempo agora.
Se fosse pra adotar sua proposta eu adotaria só a metade dela que pune o viciado.
Vamos ver se semana que vem conversamos melhor.