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Estava discutindo com um defensor do socialismo, e este, me apresentou a seguinte informação, como forma de defender a “democracia socialista”:
“Em Cuba, as eleições são livres, o voto não é obrigatório, mas, mesmo assim, mais de 95% da população usa o direito de voto...”
“Poxa” que interessante isso, não é mesmo?
Será essa, uma informação verdadeira, ou será apenas meia verdade, como eu já cansei de descobrir ao debater com socialistas?
Primeiramente, vamos esclarecer uma coisinha sobre a “democracia” cubana, usando um exemplo bem simples de comparação:
Imagine que você está numa feira, para comprar frutas.
Em uma democracia plena, você pode escolher em qual banca de frutas você vai comprar e escolher que tipo de frutas, bem como qual preço, dentre os preços oferecidos, você vai pagar pelo produto que quer comprar.
Na “democracia” cubana, você vai até uma feira, onde só existe uma barraca, que lhe vende apenas limões de vários tipos, mas, apenas limões, não existindo outros tipos de frutas e paga um preço tabelado, todos os tipos de limões, tem o mesmo preço.
Ou seja, em Cuba, você tem a liberdade de votar, mas, só pode votar em um único partido e não pode votar no dirigente supremo, pode votar apenas para a escolha dos componentes do baixo escalão governamental.
Já o lance dos 95% de cubanos que “livremente” votam, o buraco é mais embaixo...
Sim, os cubanos “exercem” seu direito de voto livre e “não obrigatório”, mas...
Sempre tem um ”mas” nas historinhas, que os socialistas não contam...
Se você for cubano, você pode não votar, é um “direito” seu, mas, se você não votar, seus direitos à educação, moradia, saúde e outros, serão cerceados pelo governo, pois, o governo “entende” que a sua não participação política na escolhas dos dirigentes, significa que você não tem direito ás “benesses” do estado.
Beleza de sistema democrático esse, não é mesmo?
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O mundo só será feliz no dia em que enforcarmos o último político com as tripas do último líder religioso e cremarmos seus corpos, usando como combustível, seus podres livros sagrados!
http://gilghamesh.blogspot.com/
Comentários
os votos "sim" eram numa urna e os votos "não" eram numa urna no outro canto da sala.
Queria saber dos socialistas defensores de Cuba aqui, de qual tipo eles são?
- “É isto que dá ao comunismo seu peculiar caráter fanático. Tem sido observado que se trata de uma religião secular (ou de uma fé?) que tem seu céu e seu inferno, seus eleitos e seus malditos, seus livros sagrados e os ungidos que podem interpretá-los. De qualquer maneira, o comunismo é um remanescente das seitas religiosas da Idade Média”. Carew Hunt (A Guide to Communist Jargon).
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Um marxista é um tolo que quer dividir um prato de merda com todo mundo, porque em sua cega religiosidade, acredita que esse prato seja na verdade um leitão à pururuca com direito a salada César, risoto, molho de camarão e sorvete de sobremesa...
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Marxistas no sentido estrito da palavra não têm nada de tolos.
A definição acima se aplica bem aos militantes bucha de canhão que se acham Marxistas, mas são apenas peões no jogo político manipulado por aqueles.
Os verdadeiros Marxistas são lideranças intelectuais, que estudam profundamente como funcionam as estruturas de poder da sociedade e procuram incessantemente os meios de golpeá-las e destruí-las de modo a estabelecer uma nova ordem comandada por eles.
Simples assim.
Toda conversa sobre proletariado, exploração, defesa dos oprimidos etc e tal é discurso de propaganda, que as lideranças sabem muito bem distinguir dos planos estratégicos, mas a militância não.
No esquema revolucionário Marxista os intelectuais são o cérebro - os chefes do Centralismo Democrático - e a Militância são os braços.
Nem por isto a Militância é inocente. Por trás da fé cega no discurso de propaganda há o interesse de que na Nova Ordem tenham mais poder do que na vigente, onde não têm poder nenhum.
É o resumo da Ópera.
Que Monã nos proteja!
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
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Bem lembrado Grande Acauan, mas também devemos lembrar que os intelectuais marxistas, são verdadeiros religiosos em relação ao que acreditam ser a melhor teoria político/econômica para "melhorar o mundo"
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Se checarmos a evolução do pensamento Marxista, veremos que há décadas seus intelectuais já haviam concluído que aquela baboseira era incapaz de competir com o capitalismo na produção de riqueza e desenvolvimento tecnológico.
Redirecionaram suas estratégias para a Guerra Cultural e outras ações de caráter sócio-político, onde detém a iniciativa, enquanto as forças conservadoras tem que se contentar com a reação.
Apostam que mais cedo ou mais tarde a reação virá tarde demais.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Uma aposta, ou quem sabe, uma crença...
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