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São Paulo - Pesquisadores escoceses da Universidade de Aberdeen criaram um simulador capaz de identificar planetas com condições para abrigar vida. O aparelho encontra planetas com água subterrânea mantida em forma líquida.
O método vai contra estimativas anteriores. Elas consideravam um planeta habitável de acordo com a probabilidade de que houvesse água na superfície desses planetas. O novo estudo foi apresentado por pesquisadores durante o British Science Festival, em Aberdeen.
Entre as teorias anteriores dos astrônomos, um planeta precisava estar a certa distância de seu sol para possuir água em forma líquida. Esse conceito é conhecido como zona habitável. A água na superfície de planetas próximos de seu sol evapora. Por sua vez, a água vira gelo se o planeta orbita uma região mais distante do sol.
Segundo a BBC, o responsável pelo projeto Sean McMahon disse durante o evento que o conceito de zona habitável é simples demais. Ele explicou que é preciso considerar que um planeta é aquecido por duas fontes de calor: uma vem direto da estrela; a outra energia é gerada nas profundezas do próprio planeta, o calor interno.
Portanto, um planeta grande pode produzir calor interno suficiente para manter reservatórios profundos de água líquida. Eles seriam capazes de sustentar a vida, mesmo longe do seu sol.
Os pesquisadores envolvidos no estudo também acreditam que micro-organismos podem sobreviver abaixo da superfície. Eles levantam a hipótese de que até mesmo na Terra pode existir vida na biosfera profunda.
Para provar essa teoria, a equipe escocesa criou o simulador. Ele deve apontar como esses planetas distantes de suas estrelas podem ter reservatórios subterrâneos de água líquida e desenvolver vida alienígena.
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