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A falácia da pobreza causada pela “mais valia”.
Eles dizem: A riqueza se concentra nas mãos de poucos, que exploram o trabalhador, pagando-lhes salários muito baixos e incentivando-os a consumir cada vez mais, obrigando-os a trabalhar cada vez mais para saldar suas dívidas...
A teoria de karl Marx, baseia-se apenas no detentor do capital, que investe sua fortuna na produção, para gerar mais riqueza para si mesmo.
Mas, sua teoria não vislumbra os prestadores de serviço e nem aqueles trabalhadores (milhares), que, com o fruto de seu trabalho, conseguem abrir novas empresas, gerar empregos e assim melhoram suas vidas, as vidas dos trabalhadores e a vida de um país como um todo.
Meus pais, já falecidos, são um exemplo desse tipo, que a miopia de Marx, não vislumbrava, pois, se vislumbrasse, desmontaria suas teorias logo no início.
Meus pais nasceram na década de 20, Minha mãe, nasceu na fazenda Santo Antônio, na divisa entre São Paulo e Minas Gerais, filha de um trabalhador que exercia a função de capataz nessa fazenda.
Esse meu avô, trabalhador rural, depois de ser demitido, pois a fazenda foi vendida para outro latifundiário, resolveu mudar para São Paulo com toda a sua família: sua esposa e seus seis filhos, quatro mulheres e dois homens.
Aqui em São Paulo, ele e seus seis filhos, logo arranjaram empregos nas fábricas que começavam a ser instaladas. Minha mãe aos 16 anos começou a trabalhar na Alpargatas, na linha de produção.
Meu pai nasceu aqui mesmo em São Paulo, filho de imigrantes portugueses, que vieram para o Brasil, com uma mão na frente e outra atrás, em busca de melhores condições de vida, pois na época, Portugal passava por uma grande crise.
Como quase todo mundo, meu pai também trabalhava em uma fábrica, em uma linha de produção que fabricava fogões.
Os dois se conheceram em uma das muitas festas realizadas nos fins de semana pelas igrejas da época, mais precisamente, numa festa junina.
Eles se casaram, tiveram três filhos, e, com o fruto de seu trabalho como operários, juntaram dinheiro para montar um negócio próprio, na década de 50, uma espécie de bar e armazém, com duas mesas de bilhar e um campinho de bocha ao lado.
Esse armazém estava localizado na cidade de São Caetano do Sul e ficava no andar de baixo de um sobrado e era alugado.
Com o tempo, devido ao sucesso do empreendimento, meus pais compraram o prédio onde estava construído o salão e o sobrado, e passamos a morar nele.
Minha mãe dividia o tempo entre educar os filhos e ajudar meu pai no armazém, com muito esforço e dedicação.
Não se tornaram ricos, mas passaram a viver com conforto e com dinheiro suficiente para reformar o sobrado e o armazém, comprar móveis novos para o sobrado e equipamentos e móveis para o armazém, para oferecer aos seus clientes o melhor serviço possível, sempre reinvestindo grande parte de seu lucro na compra de mercadorias para revenda e assim, tocar o negócio.
Tudo isso foi possível, pois foi fruto do dinheiro que eles juntaram, enquanto trabalhavam em linhas de produção de fábricas, conseguiram isso, trabalhando como operários, casaram-se, tiveram filhos, educaram esses filhos ao mesmo tempo em que batalhavam em seu negócio próprio.
Como eles, milhões de trabalhadores de chão de fábrica, em todo o Brasil, juntaram dinheiro através dos salários que recebiam, e economizaram esse dinheiro para montar negócios próprios ou comprar casas próprias, educar seus filhos, comprar bens de consumo e investir em lazer.
Mas, existem também, milhões de trabalhadores de chão de fábrica, que jamais conseguiram fazer nada, recebendo os mesmos salários que meus pais recebiam enquanto operários. Nunca juntaram dinheiro, nunca puderam possuir uma casa própria, ou montar seu próprio negócio.
O livre mercado dá chances iguais para todos que queiram crescer, muitos conseguem, pois se esforçam, acreditam em seu potencial de gerar riqueza, e a geram, acreditam que, com novas ideias, podem revolucionar a sua vida e conseguem realmente, melhorar.
Outros, não.
E esses milhares de outros, que não conseguem melhorar, em vez de se enxergarem e culparem a si mesmos, por não conseguirem melhorar de vida e tentar mudar o seu pensamento estéril, cegos em sua própria incompetência, apontam um falso culpado e o demonizam, na vã esperança que assim, sem esforço próprio, possam mamar nas tetas dos outros, mas, se conseguem fazer isso, acabam secando essas tetas. Fazem-se de vítima, pois são covardes em admitir que são incapazes e incompetentes.
Os marxistas clamam: “Precisamos dividir a riqueza”.
De nada adianta dividir a riqueza, se a riqueza irá para as mãos de quem não tem competência para transforma-la em novas riquezas.
E se não tem competência, a riqueza transforma-se em pobreza, e os mecanismos marxistas, impedem que, quem tenha competência, possa gerar novas riquezas e novas ideias, que gerarão progresso, é um circulo vicioso que gera o caos, e que privilegia o incompetente e a consequente falência do país.
O sistema marxista é incompetente, criado por um incompetente e adorado por incompetentes.
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O mundo só será feliz no dia em que enforcarmos o último político com as tripas do último líder religioso e cremarmos seus corpos, usando como combustível, seus podres livros sagrados!
http://gilghamesh.blogspot.com/
Comentários
Ele advogava que os meios de produção deviam deixar de serem de apenas um grupo e passar às mãos do Estado, pois assim pertenceriam ao povo, ao "proletariado" (como se isso não fizesse surgir uma outra classe, a dos líderes do Partido - mas isso é outra história).
Na verdade, mesmo no regime comunista ainda continuaria existindo a "Mais Valia" pois, em nenhuma empresa, poderá o operário receber exatamente o valor do que produz pois isso decretaria a imediata inviabilidade da produção.
E além de não correr o risco de falir e ficar arruinado.
Se o tal operário acha que consegue, que largue a fábrica e abra seu próprio negócio.
O autor aqui coloca o livre mercado como um sistema justo em que não existe competitividade e que todos são agraciados com os mesmos níveis de prêmio. Fico imaginando uma empresa contratando 30 profissionais para fazer só uma coisa pois todos passaram nos testes de escrita e de dinâmica...
O universo não é justo nem injusto. As pessoas nascem diferentes, com diferentes talentos, disposição para o trabalho e inteligência. Mesmo que todos tivessem as mesmas oportunidades, os resultados seriam diferentes.
Exato, e você reforça ainda mais o que eu disse. Querer que todos "rendam" igual, por mais que se esforcem, é impossível. E mesmo que conseguissem esta proeza, alguma coisa teria de existir para diferenciá-los na competitividade.
Em O Capital, Livro I, Capítulo VII, o título é imediatamente seguido da definição da "taxa de mais-valia" como "grau de exploração da força de trabalho", seguida de dissertação matemática que pretende demonstrar que mais-valia nada mais é do que roubo do trabalhador pelo empresário de uma quantidade de horas de trabalho e de seu respectivo valor.
O termo "exploração" contém claramente um juízo moral, tanto quanto a idéia de que Mais-Valia é, em última instância, roubo.
No mais, Eugen von Böhm-Bawerk demonstrou os erros teóricos do conceito de Mais Valia em seu comentário sobre "A Teoria da Exploração do Socialismo-Comunismo".
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Hum....será? Quando se fala em livre mercado, se fala em empresas, em oligopólios, em conchavos políticos, em concorrência desleal, em canibalismo comercial, industrial e empresarial. E mesmo que o mercado se adapte e se adeqüe às adversidades, isto é um ciclo que só tem fim quando um deles consegue derrotar seu rival ou pior, unir forças para que a concorrência mútua não prejudique à ambos.
Nosso país é um claro exemplo disso, vide qualidade de veículos nacionais e preços x idem estrangeiros.
O Brasil nunca foi um bom exemplo de nada. Nossa economia sempre sofreu uma enorme influência estatal.
Verdade. E quando parece que as coisas estão quase andando, chega um filhodaputa e resolve taxar produtos como "supérfluos" (como se nosso país fosse detentor de alguma porra tecnológica senão da lâmpada pet
Saudações aos demais participantes.
Lendo seu interessantíssimo texto de abertura para discussão.
Acabei associando partes de sua retórica a minha experiência pessoal de vida.
Daí, conforme a colaboração dos demais participantes, todas muito interessantes também.
Deixo aqui minha contribuição quanto ao uso da palavra “Livre-mercado”!!!
A teoria da “mão invisível” de Adam Smith, tinha como base "as riquezas das nações", mas antes era baseada em uma época que ainda não se tinha um outro poder paralelo, digamos assim...
Passamos então pela clássica teoria do "Equilíbrio de Nash", onde tudo convergia ao equilíbrio de mercado, após aquilo que o próprio Nash citava em sua equação...
Atualmente a “Teoria dos Mercados com Informações Assimétricas” de Joseph Eugene Stiglitz. Aborda uma “reformulação” das teorias(idéias) acima citadas agregando a essa dinâmica outra revolução, pois a ,Revolução Industrial faz parte do passado...
Passamos atualmente por um outro tipo de revolução, e que os românticos que ainda professam a “mais valia”, substituam essa jargão, Marx não está mais entre nós...
Pois a revolução ao qual os mercados devem se preparar é a “Revolução da Informação” essa sim, influencia muito no mercado de uma maneira geral...
O país que souber usá-la a seu favor, poderá salvaguardar seu povo de “Oligarquias(Mãos) Invisíveis” que oprimem o mercado globalizado no qual nosso país está inserido, mercado esse que de livre não tem nada!!!
obs.: Por favor não entendam meu apontamento sobre o Governo ser responsável por "manipular o mercado nacional", mas sim como um dinamizador do "Capital Nacional", seja o mesmo de produtos ou de contingente intelectual...
Obrigada pela oportunidade.
Um abraço fraterno a todos.
Silvana