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O mundo está emburrecendo, dizem cientistas
Sim, a população mundial está ficando menos inteligente. Quem diz é uma dupla de pesquisadores do Reino Unido. Os pesquisadores apontam que o fenômeno responsável por essa queda, chamado de fertilidade disgênica, tem a ver com uma tendência observada já no começo do século passado: casais muito inteligentes têm cada vez menos filhos do que os casais de inteligência média ou baixa. (Em 1994, um pesquisador norte-americano constatou que mulheres com um QI médio de 111 tinham 1,6 filhos, enquanto as com QI médio de 81 tinham 2,6 filhos). E como a inteligência pode ser, até certo ponto, hereditária (embora esse papo seja bastante polêmico), o QI mundial estaria caindo progressivamente.
É o que os dados mostram: o estudo estima que, entre 1950 e 2000, a média de QI do mundo caiu 0,86 pontos. Mas, os caras explicam, nesse período o declínio foi compensado por um fenômeno chamado de Efeito Flynn – um aumento geral (e natural) na inteligência nas pessoas. “No entanto, estudos recentes em quatro países desenvolvidos mostraram que isso já acabou ou”, pior, “está funcionando ao contrário”, dizem os pesquisadores. Por isso, a projeção é que, até 2050, o emburrecimento some mais 1,28 pontos negativos. A previsão soa meio apocalípica mesmo: “parece provável que esse efeito se expanda para os países em desenvolvimento e que todo o mundo adentre um período de declínio na inteligência”.
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Comentários
― Winston Churchill
Sim eh algo a se considerar, mas eu diria q essa pesquisa ai eh bem "resumida" obviamente q tem muitas coisas a levar em consideração do q simplesmeste o "QI"
oq tenho visto e ouvido de letras de sertanejo e funk ultimamente (não q eu goste), fora outros estilos tbm, faz vc perder as esperanças na humanidade :\
Existem varios problemas em estabelecer esse tipo de conclusao a partir desse tipo de dado.
Primeiramente, os miseros 0.86 pontos de queda na media de QI talvez possam ser explicados por problemas da metodologia de coleta de dados.
Variacoes nos testes aplicados por exemplo, ou mudancas demograficas e pedagogicas na educacao infantil por exemplo podem explicar esse fenomeno.
Esses testes padronizados de performance intelectual costumam ser aplicados em criancas de certas series escolares em certos paises.
Provavelmente o grosso dos dados e extraido desses testes.
Mas a composicao demografica e origens etno-culturais dessas populacoes mudam com o passar do tempo. E esses fatores pesam significativamente na performance observada nesses testes.
Assim como os conteudos curriculares e os metodos de aprendizagem.
Apenas isso ja torna a exclusividade da hipotese de que "burros estao se multiplicando" bastante questionavel, assim como a conclusao de longo termo de que estariamos migrando para uma "idiocracia".
No mais, se "burros" estiverem de fato se multiplicando mais, e porque o mundo real e de certa maneira menos hostil a esse tipo de burrice do que se pensa.
Talvez o conhecimento tecnologico acumulado tenha tornado esse tipo de burrice algo ecologicamente mais adaptado a sobrevivencia.
Ainda que esses estudos nao necessariamente precisem descambar para teorias pseudo-cientificas de elitismo intelectual e controle de populacao, o debate subsequente acerca desses resultados frequentemente o faz.
Isso com certeza confere alguma informacao sobre performance intelectual.
Por exemplo, seres humanos considerados mentalmente retardados costumam se sair muito pior nesses testes do que seres humanos considerados normais.
Mas isso nao quer dizer que o teste sirva de medida para a inteligencia como um todo.
Existem aspectos arbitrarios, como os respectivos pesos atribuidos a velocidade, complexidade e precisao das respostas dadas, assim como a natureza bastante restritiva dos problemas propostos e dos procedimentos de solucao admitidos.
Quando aplicado a performances humanas no mundo real, scores altos de QI sao indicadores poderosos de excelencia academica, e indicadores bastante limitados de sucesso em outros campos. Isto e, uma vez que um certo nivel minimo e alcancado por duas pessoas e dificil dizer qual delas sera mais bem sucedida na maioria das atividades humanas com base em diferencas nesses scores.
E claro que formacao academica e um criterio de selecao para certos postos nao-academicos, e o QI influencia a performance academica, de maneira que certas posicoes teriam um vies de QI explicado em funcao dos criterios academicos empregados para selecionar postulantes. Mas uma vez que dois postulantes fossem admitidos, suas eventuais diferencas de QI nao apresentariam muita correlacao com performances futuras.
E se outros fatores de sucesso pessoal, como menor propensao a depressao e ao suicidio forem levados em consideracao, e provavel que QIs muito altos apresentem uma influencia negativa.
O ponto e que inteligencia e a soma de fenomenos complexos e e algo extremamente dificil de sucumbir a uma definicao simples.
Uma tentativa mais geral: inteligencia e a capacidade de um organismo de aumentar seu fitness ecologico atraves de um feedback comportamental as circunstancias ambientais. Sao os processos de selecao de respostas comportamentais complexas e satisfatoriamente adaptadas as condicoes encontradas.
Os problemas praticos enfrentados por seres humanos muitas vezes envolvem aspectos medidos em testes de QI, mas nao se limitam a eles.
E sobretudo, a possibilidade de recorrer a solucoes sociais e a divisao do trabalho, e nao exclusivamente a solucoes individuais, torna certos aspectos de comunicacao pessoal quase sempre mais relevantes na determinacao do sucesso de um individuo do que seu score em testes individualizados.
Uma reducao observada nos scores de QI nao seria portanto uma indicacao de perda de inteligencia, podendo ser apenas uma consequencia da transferencia de certos recursos intelectuais antes empregados para a solucao de problemas tipicos de teste de QI para problemas de outra natureza.
Isso sem contar sites "auxiliadores" em trabalhos escolares como Zé Preguiça.
― Winston Churchill
Talvez a ÚNICA saída seja melhorar o ensino fundamental E o ensino médio, de modo que os alunos NÃO cheguem mais analfabetos à universidade. Dê uma olhada no Google e procure as "pérolas do Enem" - é de rachar o bico!
― Winston Churchill
não entendi!
sem nenhuma consciência sem existências
Leu essa parte?
Um exemplo (a grosso modo) seria comparar casais de bairros nobres em capitais que tem de 1 a 3 filhos e casais do interior, talvez ateh mesmo do norte do brasil que costumam ter de 1 a 20 filhos, mas isso ficaria mais sendo uma comparação em questão de renda, do que "QI" mas pode ter alguma ligação indireta...
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Pode ser um argumento grosseiro e deselegante, mas não vejo porque seria intolerável.
O trabalho mais aprofundado a respeito é The Bell Curve, de Richard Herrnstein e Charles Murray. Obra amplamente contestada.
Uma abordagem muito ponderada do tema foi apresentada por Thomas Sowell, Race and IQ.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
O tema das diferenças de QI entre etnias é tabu para adeptos da ideologia do Politicamente Correto.
Do ponto de vista exclusivamente científico, o tema pode ser abordado se de modo amplo, o que implica em considerar as limitações dos métodos de medição de QI, as influências sócio-econômicas indistinguíveis das de origem exclusivamente étnica e - como muito bem ponderado por Sowell - a demonstração de que médias de QI em grupos de estudo não são estáticas, séries históricas variam conforme muda o ambiente sócio-cultural, incluindo os resultados comparativos.
Dito isto, na esmagadora maioria dos casos quem aborda este tema não está nem um pouco interessado em discutir cientificamente um assunto polêmico e sim em fazer propaganda racista grosseira, o que é sim intolerável neste Fórum.
Se identificada esta intenção, o participante responsável será sumariamente expulso do Fórum Religião é Veneno.
Nós, Indios.
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O Índio Velho aqui tem lá suas dúvidas sobre o quanto não ser caucasiano reduz seu QI, mas as probabilidades não lhe despertam preocupação, ao contrário dos rumos possíveis para este tópico.
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― Winston Churchill