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Para criador do Linux, HD no PC é coisa do Diabo

JohnnyJohnny Membro
Para criador do Linux, HD no PC é coisa do Diabo
15 de outubro de 2012 • 11h05 • atualizado às 11h44

Linus Torvalds não chega mais perto de computadores com disco rígido

O disco rígido onde estão seus dados é de Satanás, na opinião do criador do sistema operacional Linux, Linus Torvalds. Em um chat com internautas no site Slashdot na semana passada, Linus disse que os discos rígidos são "coisa do Diabo" e estão com os dias contados.
No bate-papo, ele declarou que usa apenas desktops e laptops que armazenam dados em memória flash, a mesma tecnologia utilizada em smartphones. Uma diferença básica para os usuários entre o HD e o flash é a velocidade de leitura das informações.
"Talvez os discos sejam bons num NAS box (de modo simples, um computador dedicado ao armazenamento) em que você guarda arquivos de mídia. Mas num computador de verdade? Ugh! Pra trás de mim, Satanás", disse Torvalds.
Segundo a revista Wired, é comum entre os desenvolvedores de software a opção pelo flash drive em detrimento do HD. Recentemente, diz a publicação, mesmo data centers têm utilizado o flash, inclusive em grandes empresas com negócios na internet, como Google, Facebook, Microsoft e Amazon.
"O armazenamento em HD está indo para o caminho da extinção", finaliza Torvalds.

Comentários

  • 19 Comentários sorted by Votes Date Added
  • em, apesar de apelativo e o óbvio ululante, isso vai depender de como as empresas fabricantes de HD vão trabalhar em cima das vendas dos ST

    HD é arcaico, mas é muito, mas muito veloz em comparação com os ST. E os solid state rápidos custam cerca de 5 x mais que um comum. Agora, em termos de peso e consumo, claro que para os notebooks é só vantagem, mesmo porque os ultra books não são tão ultra assim...
  • Johnny disse:
    HD é arcaico, mas é muito, mas muito veloz em comparação com os ST. E os solid state rápidos custam cerca de 5 x mais que um comum. Agora, em termos de peso e consumo, claro que para os notebooks é só vantagem, mesmo porque os ultra books não são tão ultra assim...

    [2]

    to doidinho pra comprar um ssd, so q os preços n ajudam, mesmo assim acho q vou <g>
  • Já uso SSD há algum tempo.

    Vão por mim, é o melhor upgrade que se pode fazer em qualquer computador.
  • Vai da necessidade de cada um. Não necessito tanto de velocidade, mas de capacidade eu pareço nunca estar satisfeito.
    Possuo um HD portátil de 320GB, um de mesa de 2TB. Estou esperando lançarem de 4TB a um preço mais convidativo...
  • O problema dessas memórias é que elas ainda não alcançam grandes capacidades, pelo menos no que eu li por aí...
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • SLC, MLC e TLC: Por quê as memórias Flash estão ficando piores

    Miniaturização e fragilização

    Diferentemente do que temos nos processadores, onde a miniaturização dos circuitos resulta em transistores mais rápidos e que consomem menos energia, a miniaturização da memória Flash tem trazido mais problemas do que soluções, devido às peculiaridades de operação das células. O principal problema é que as células de memória Flash demandam sempre o uso de alta tensão para serem reprogramadas, e esta tensão elevada causa um pequeno desgaste na célula cada vez que a operação é repetida, até o ponto em que a célula não funciona mais confiavelmente.

    A tensão necessária não decai proporcionalmente conforme as células são encolhidas, permanecendo sempre praticamente a mesma. Isso faz com que a cada nova geração acabe-se sendo necessário aplicar praticamente a mesma tensão em uma célula progressivamente menor. Como resultado, o dano causado a cada ciclo se torna cada vez maior, fazendo com que a célula suporte cada vez menos ciclos. Uma célula de 90nm pode não ter grandes problemas em suportar os 14 ou 16 volts necessários, mas uma frágil célula de 25 ou 20 nm é rapidamente danificada pelo processo.

    Juntamente com a redução na durabilidade, cada nova geração têm trazido uma pequena redução na performance (especialmente na taxa de escrita, devido a um aumento no tempo de reprogramação das células), mas esta redução não têm sido tão pronunciada e têm sido compensada por avanços nos controladores. O grande problema neste aspecto têm sido o uso de múltiplos bits por célula.
  • SLC, MLC e TLC: Por quê as memórias Flash estão ficando piores

    Criado 20/mar/2012 às 19h00 por Carlos Morimoto
    6
    Anterior: Mais bits e menos ciclos
    Próximo: Conclusão
    A questão do esgotamento

    Mas afinal, o que faz com que a vida útil decaia de forma tão dramática nos chips MLC e TLC? A questão reside na degradação da camada de óxido de silício entre o control gate e o floating gate, ao aumento no tempo de escrita conforme ela se degrada e a tolerância necessária para que o controlador possa armazenar dados na célula de forma confiável. Vamos começar repetindo o diagrama da célula de memória Flash que mostrei no início:

    A camada de óxido de silício têm menos de 10 nm de espessura e é por isso bastante frágil. Toda vez que uma operação de escrita é realizada, começa-se aplicando uma tensão no substrato, o que faz com que os elétrons presos no floating gate se dissipem, limpando o conteúdo da célula. Concluído, ela pode ser reprogramada, o que é feito aplicando uma tensão elevada no control gate, mantendo o emissor e o coletor com uma tensão de 0V. O uso de uma tensão tão alta faz com que a barreira seja furada, permitindo que os elétrons fluam e sejam capturados no floating gate, processo batizado de tunneling.

    O grande problema é que essa gravação "na marra" danifica a fina camada de óxido de silício, fazendo com que o elo entre os átomos se quebre e ele passe a armazenar uma carga negativa, que nega parte da carga positiva armazenada no floating gate. Com isso, uma tensão de 5V poderia passar a ser lida como 4V ou 3V por exemplo, levando a imprecisão nos dados gravados. A imprecisão aumenta com o tempo, até o ponto em que a célula excede o limite de tolerância e é descartada pelo controlador.

    Os chips SLC armazenam apenas um bit por célula, o que significa uma diferença muito grande de tensão entre a gravação de um bit "0" e de um bit "1" e consequentemente uma grande margem de tolerância. Poderíamos ter uma tensão de 0V para um bit "0" e 5V ou mais para um bit "1" por exemplo. Com isso, o controlador pode continuar usando a célula até que ela atinja um nível avançado de degradação.

    Os chips MLC por sua vez armazenam dois bits por célula (00, 01, 10 ou 11), o que significa 4 combinações possíveis. Podemos ter então 0V para um par de bits "00", 1.66V para "01", 3.33V para "10" e 5.0V para "11". Nesse caso a tolerância é muito menor, já que uma diferença de apenas 1.0V causada pela degradação da célula já comprometeria a confiabilidade dos dados, fazendo com que as células precisem ser descartadas pelo controlador depois de um número muito menor de ciclos.

    No caso dos TLC a situação se agrava, já que com três bits por célula temos agora 8 estados possíveis (000, 001, 010, 100, 011, 101, 110 e 111) e uma graduação de tensões ainda mais estreita, levando o controlador a precisar descartar as células depois de poucos ciclos.

    Além da questão da durabilidade, o uso de mais estados torna as operações de leitura e gravação mais demoradas no MLC e TLC, pois o controlador precisa aplicar ou checar a tensão por mais tempo para se certificar de qual é o bit armazenado. No caso das operações de escrita isso contribui para acentuar ainda mais o desgaste da camada de óxido de silício a cada operação, já que a operação de escrita dura mais tempo, gerando mais dano à célula.


    Leia o artigo na íntegra
    http://www.hardware.com.br/tutoriais/slc-mlc-tlc/
  • ReidReid Membro
    edited novembro 2012 Vote Up0Vote Down
    pelo q entendi 2.500 operações de escritas dariam aproximadamente 1 ano de vida util, entao os drives em SLC q permitem 100.000 dariam so 40 anos aproximadamente, qm q n trocaria um ssd em 40 anos?

    obviamente compensa compra ssd sim...

    seguindo oq o artigo diz parece q hj em dia ainda deve ter maquinas rodando HDs de 30 anos atras...
    Post edited by Reid on
  • Reid disse: pelo q entendi 2.500 operações de escritas dariam aproximadamente 1 ano de vida util, entao os drives em SLC q permitem 100.000 dariam so 40 anos aproximadamente, qm q n trocaria um ssd em 40 anos?

    Em um Hd ou em um pen drive?
    Hds gravam muito mais que isso em um único dia.
  • ReidReid Membro
    edited novembro 2012 Vote Up0Vote Down
    Neuromancer disse: Em um Hd ou em um pen drive?
    Hds gravam muito mais que isso em um único dia.
    O maior problema entretanto é a durabilidade. Chips SLC apresentam uma vida útil de cerca de 100.000 operações de escrita, um número que se manteve estável até os 34 nm e decaiu sutilmente nos 25 nm. A vida útil dos chips MLC entretanto, que já era de apenas 10.000 ciclos nos 50 nm, caiu para 5.000 ciclos nos 34 nm e para apenas 3.000 ciclos nos 25 nm.
    No caso dos TLC a queda é ainda mais gritante. Os primeiros chips, baseados na técnica de 50 nm ofereciam uma vida útil já muito baixa, apenas 2.500 operações de escrita, mas o número decaiu ainda mais, chegando a 1.250 ciclos nos 34 nm e meros 750 ciclos nos 25 nm.

    Mesmo com o revezamento de setores e outras técnicas empregadas pelos controladores atuais para estender a vida útil dos drives, um SSD de 128 GB baseado em chips TLC de 25 nm suportaria apenas 96 TB de gravações durante toda a sua vida útil, limitando muito sua utilização. Para efeito de comparação, um drive de 128 GB baseado em chips MLC de 34 nm suportaria 640 TB de regravações, enquanto um drive SLC suportaria 12.8 petabytes.

    Em resumo, o drive SLC apresentaria uma durabilidade gritantemente superior a qualquer drive magnético. O drive MLC apresentaria uma vida útil relativamente baixa, mas ainda aceitável se levarmos em conta as grandes vantagens que a memória Flash oferece em outras áreas. O drive TLC entretanto teria uma utilização limitada e em muitas situações de uso poderia apresentar esgotamento depois de menos de um ano de uso.

    ssd eh recomendado instalar somente o sistem e programas q se usa, outros dados podem ficar num hd mecanico a parte junto com a memoria virtual do windows, e ateh onde eu saiba o q o hd costuma fazer muito eh leitura e não gravação.
    Post edited by Reid on
  • Reid disse: ssd eh recomendado instalar somente o sistem e programas q se usa, outros dados podem ficar num hd mecanico a parte junto com a memoria virtual do windows

    Isso me lembrou que tem dispositivos Híbridos: SSD + HD.
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Os ssds tem vida útil estimada em quanto pode ser gravado neles. Eles usam o sistema trim para gravar em zigue-zague no ssd criando o wear leveling para gastar as células de forma mais igual.
    Para o uso atual isso dá conta do recado, mas ninguém sabe por quanto tempo.
    Acredito que o futuro será o memristor.
  • Reid disse: ssd eh recomendado instalar somente o sistem e programas q se usa, outros dados podem ficar num hd mecanico a parte junto com a memoria virtual do windows, e ateh onde eu saiba o q o hd costuma fazer muito eh leitura e não gravação.

    Depende do sistema de arquivos. Se você colocar o NTFS em um pen drive você reduzirá em muito a vida do dispositivo.
    O NTFS funciona com o journaling, mesmo que você só "leia" informações do pen drive o sistema está sempre gravando informações nele, tais como quem fez o último acesso, em que data, mais a rotina de recuperação de informações em caso de falha, em suma o NTFS sempre grava, daí recomendarem utilizar o Fat em memórias flash.
    Parece, não tenho certeza, que todos os sistemas de arquivos do linux usam o journaling. Fernando poderá te dizer com mais segurança.
  • ReidReid Membro
    edited novembro 2012 Vote Up0Vote Down
    na minha opinião se um SSD durar no minimo uns 5 anos em uso normal ou um pouco acima do normal, acho q ja eh tempo mais do q suficiente para troca-lo, quem sabe até mesmo apareça um com tecnologia bem melhor.
    Post edited by Reid on
  • Reid disse: na minha opinião se um SSD durar no minimo uns 5 anos em uso normal ou um pouco acima do normal, acho q ja eh tempo mais do q suficiente para troca-lo, quem sabe até mesmo apareça um com tecnologia bem melhor.

    O problema é que ninguém irá lembrar disso e sabe-se lá o problema que dá e quando dá. O HD pelo menos tem algumas ferramentas de informação e recuperação...
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Neuromancer disse: Parece, não tenho certeza, que todos os sistemas de arquivos do linux usam o journaling. Fernando poderá te dizer com mais segurança.
    Do ext3 em diante, acho que todos usam. O ext2 ainda era meio sujeito a estragos com falta de luz, por exemplo.
    Equivale à passagem do FAT32 ao NTFS.
  • Fernando_Silva disse: Do ext3 em diante, acho que todos usam. O ext2 ainda era meio sujeito a estragos com falta de luz, por exemplo.
    Equivale à passagem do FAT32 ao NTFS.

    Já ouviu falar do memristor?
    O que acha da tecnologia? Será que cumprirá o que se espera dela?
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Neuromancer disse: Já ouviu falar do memristor?
    O que acha da tecnologia? Será que cumprirá o que se espera dela?
    Já li a respeito, mas não cheguei a uma conclusão. Para realmente ser adotada, essa tecnologia terá que ter vantagens como maior rapidez, menor consumo, menor dissipação de calor, maior densidade (mais transistores por área) etc.
    Talvez ela acabe sendo adotada apenas em alguns casos, onde ela funciona melhor, em vez substituir totalmente os transistores normais.
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