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Star trek: Sempre revolucionando e sempre atual

JohnnyJohnny Membro
Motores de impulso a fusão de Star Trek são estudados por cientistas
Filipe Garrett
Para o TechTudo
Tweet 2 comentários
Um grupo de cientistas da Universidade do Alabama, Nasa, Boeing e do Oak Ridge National Laboratory estão envolvidos numa empreitada ambiciosa: desenvolver um motor de fusão nuclear inspirado na tecnologia que empurra a nave Enterprise no seriado Star Trek.
Para criar um motor de fusão nos moldes do criado pela série, os cientistas precisaram pensar num tipo de combustível viável, não muito caro de se produzir, eficiente na geração de energia e praticável do ponto de vista logístico. O resultado foi a descoberta de um cristal, feito de deutério (um isótopo estável de hidrogênio) e Li6 (um isótopo de lítio).

Pesquisa pretende desenvolver motor operacional até 2030 (Foto: Reprodução)
A inspiração no seriado vem naturalmente para cientistas que precisam resolver um problema desafiador: uma das grandes limitações para a humanidade se lançar a longas distâncias no espaço está no fato de que nossas tecnologias de propulsão são ainda muito rudimentares. Como exemplo disso, as naves Voyager, lançadas nos anos 1970, viajam a 60 mil km/h e, mesmo assim, ainda não foram além da zona de influência do Sol.
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O eventual motor de fusão, contudo, não geraria a onda de impulso que leva a Enterprise a todos os cantos do cosmo mais rápido do que a própria luz. O motor conseguiria uma fração dessa velocidade, mas ainda assim, rápida o suficiente para reduzir pela metade a duração de uma viagem para a Marte: de seis meses para três meses. Teoricamente, de acordo com a pesquisa, o motor de fusão poderia alcançar a velocidade de 100.723 km/h. A Terra, por exemplo, executa a translação em torno do Sol a 108 mil km/h.
Para acelerar a essa velocidade, o motor funcionaria da seguinte forma: uma rede cilíndrica de fios muito finos de lítio são submetidos a uma corrente elétrica de milhões de ampéres em pulsos de menos de 100 nanosegundos – a força é tamanha, que a energia gerada superaria a casa dos 3 terawatts. Mais uma vez, como comparação, o mundo consome, em um ano inteiro, aproximadamente 15 terawatts de energia.
Toda essa eletricidade cria um tipo de bolha magnética na saída do motor, que vaporiza os fios de lítio, transformando-os em plasma. O campo magnético acaba comprimindo o plasma feito de deutério em Li6 a ponto de que seus átomos sofram fusão e liberem quantidades assombrosas de energia, resultando no empuxo que moverá o foguete.
Limitações do modelo de fusão nuclear
O grande problema da pesquisa é a própria criação da tecnologia de fusão nuclear. Ao longo das décadas, pesquisas nesse sentido acabaram estancando diante do problema que fundir dois átomos para gerar energia acabava custando mais energia do que aquela que era liberada. Contudo, nos últimos anos, avanços na área já acenam para um reator de fusão possível e eficiente energeticamente.
As limitações e custos envolvidos explicam o porquê da pesquisa ter uma janela dilatada. A intenção é de que apenas em 2030 a tecnologia esteja pronta para testes reais. Até lá, será desenvolvida em pranchetas, complicados softwares de modelagem e simulação. Curiosamente ou não, por volta de 2031, Marte e Terra estarão novamente alinhados nos pontos mais próximos de suas órbitas – só 82 milhões de quilômetros.

Comentários

  • 18 Comentários sorted by Votes Date Added
  • JohnnyJohnny Membro
    edited novembro 2012 Vote Up0Vote Down
    Johnny disse: Para criar um motor de fusão nos moldes do criado pela série, os cientistas precisaram pensar num tipo de combustível viável, não muito caro de se produzir, eficiente na geração de energia e praticável do ponto de vista logístico. O resultado foi a descoberta de um cristal, feito de deutério (um isótopo estável de hidrogênio) e Li6 (um isótopo de lítio)

    A Enterprise necessita dos Cristais de Dilítio para funcionar
    Post edited by Johnny on
  • O motor é só uma questão de tempo para desenvolvê-los, o verdadeiro desafio será conseguir fazer o som se propagar no espaço como acontecia na serie. <g>
    Come with me if you wanna live.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    O gerador warp é mais complicado do que parece. Na verdade, ele envolve a nave num campo 'warp' que permite que ela viaje numa espécie de subespaço e não seja afetada pelos efeitos relativísticos, ou seja, apesar de 1 warp = 36 x velocidade da luz, a passagem do tempo não se altera para quem está dentro da 'bolha'.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Outro problema vai ser criar um amortecedor inercial para que a nave e seus ocupantes não sejam afetados pelas súbitas mudanças de direção e velocidade.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Johnny disse:
    A Enterprise necessita dos Cristais de Dilítio para funcionar
    Nas naves mais recentes, eles já não são mais necessários.
  • Fernando_Silva disse: A Enterprise necessita dos Cristais de Dilítio para funcionar
    Nas naves mais recentes, eles já não são mais necessários.
    Johnny disse: O resultado foi a descoberta de um cristal, feito de deutério (um isótopo estável de hidrogênio) e Li6 (um isótopo de lítio)

  • noticia bem interessante :D
  • Zephram Cochrane é o primeiro ser humano a inventar motor de dobra, no ano de 2063, chamando a atenção dos vulcanos, proporcionando o primeiro contato da humanidade com uma raça alienígena.
  • Johnny disse: Pesquisa pretende desenvolver motor operacional até 2030
    Johnny disse: Zephram Cochrane é o primeiro ser humano a inventar motor de dobra, no ano de 2063

    mas será? <g>
  • Reid disse: Johnny disse: Zephram Cochrane é o primeiro ser humano a inventar motor de dobra, no ano de 2063

    mas será? <g>

    Quem sabe essa não seja uma premonição??
    Eu sou o Doutor. Venho do planeta Gallifrey da constelação de Kasterborous. Com a minha nave, a TARDIS (Time And Relative Dimensions In Space (Tempo e Dimensões Relativas No Espaço) eu viajo por varios mundos e épocas combatendo as injustiças em minhas explorações. Eu o convido para me acompanhar em minhas aventuras, a maioria delas perigosas. Voce quer me acompanhar?

    Total de Mensagens:
    8609 + aquelas que tenho agora. ):-))
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Lucifer disse:
    Johnny escreveu:
    Zephram Cochrane é o primeiro ser humano a inventar motor de dobra, no ano de 2063
    Quem sabe essa não seja uma premonição??
    Mas primeiro houve uma guerra nuclear que devastou o planeta.

  • Um comentário que fica pertinente nesse tópico, como contraste.
    Acauan disse: Todo fã da série original lembra do episódio "Amanhã é Ontem", quando a Enterprise controla seu deslocamento no continuum do tempo com um cronômetro mecânico com os números pintados em um mostrador rotativo.

    E ficava pior quando tentavam parecer moderno.
    Na Nova Geração certa vez apresentaram uma simulação computadorizada de uma batalha espacial - usando a vanguarda tecnológica da época - que cinco anos depois já parecia tosca de tão primitiva.
    Come with me if you wanna live.
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Fernando_Silva disse:
    Johnny disse:
    A Enterprise necessita dos Cristais de Dilítio para funcionar

    Nas naves mais recentes, eles já não são mais necessários.

    Na série Clássica, alguma vez explicaram porque não podiam usar aqueles tais sintetizadores para produzir cristais de Dilítio?
    Tinham que ficar caçando o mineral pela galáxia, feito exploradores europeus do século XIX.

    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited novembro 2012 Vote Up0Vote Down
    Acauan disse: Na série Clássica, alguma vez explicaram porque não podiam usar aqueles tais sintetizadores para produzir cristais de Dilítio?
    Tinham que ficar caçando o mineral pela galáxia, feito exploradores europeus do século XIX.
    Acho que os replicadores ainda não existiam e só apareceram na série NG.
    Inclusive a comida da série Clássica era um monte de pílulas e blocos coloridos.
    Acauan disse: Na Nova Geração certa vez apresentaram uma simulação computadorizada de uma batalha espacial - usando a vanguarda tecnológica da época - que cinco anos depois já parecia tosca de tão primitiva.
    A série Clássica já nasceu tosca por falta de verba para efeitos especiais, mas isto os obrigou a serem criativos. O transportador, por exemplo, foi a solução que encontraram para a impossibilidade de mostrar a nave pousando nos vários planetas. Acabou virando quase que um personagem da série.

    Post edited by Fernando_Silva on
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Fernando_Silva disse: Acho que os replicadores ainda não existiam e só apareceram na série NG.
    Inclusive a comida da série Clássica era um monte de pílulas e blocos coloridos.

    Não... No episódio dos pingos, Kirk pede café e sanduíches ao sintetizador.
    E recebe pingos...
    Mas o fato é que o sintetizador de comida tá lá, se podiam sintetizar moléculas orgânicas complexas, por que não um cristal mineral, muito mais simples?


    Acauan dos Tupis
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  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited novembro 2012 Vote Up0Vote Down
    Acauan disse:
    Não... No episódio dos pingos, Kirk pede café e sanduíches ao sintetizador.
    Verdade. Na série Enterprise é que ainda haviam cozinhas a bordo das naves.
    Acauan disse: Mas o fato é que o sintetizador de comida tá lá, se podiam sintetizar moléculas orgânicas complexas, por que não um cristal mineral, muito mais simples?
    A droga dos Jem'Haddar também não podia ser sintetizada.

    Aliás, corrigindo o post anterior, o dilítio não se tornou desnecessário, mas passou a ser sintetizado na série NG e não precisou mais ser minerado.
    Post edited by Fernando_Silva on
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited novembro 2012 Vote Up0Vote Down
    Fernando_Silva disse: A droga dos Jem'Haddar também não podia ser sintetizada.

    Pode-se considerar que havia limites para a sintetização, mas dificilmente isto se aplicaria a cristais minerais. Se os computadores do teletransporte podiam desintegrar e reconstituir cadeias vivas de dna e mantê-las vivas, reconfigurar estruturas cristalinas naturais deveria ser fichinha.

    Quanto à droga dos Jem'Haddar pode-se considerar que foi projetada para não ser sintetizável, uma vez que seu objetivo era manter aquele povo submisso ao comando dos transmorfos do Dominion.


    Post edited by Acauan on
    Acauan dos Tupis
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