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Comentários
Há depoimentos de judeus defendendo Pio XII. Sei de pelo menos um que se converteu ao catolicismo por conta da proteção que recebeu.
E o livro O Papa de Hitler já foi detonado por gente que de católico não tinha nada, mas que reconhece que o livro é uma fraude a começar da capa.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Será que nos livros de História na Alemanha para os alunos nas escolas de hoje lhe fazem justiça ou continuam a propagar as mentiras comunistas?
Desde o fim da guerra, a abordagem do ensino oficial sobre o período nazista na Alemanha é pautado pela autocrítica, o que implica que os alemães evitam fazer acusações a quem quer que seja, atitude que poderia ser tomada como tentativa de amenização da culpa, que é contrário à política oficial.
Quanto ao Pio XII, seu julgamento coloca os julgadores em um paradoxo interessante.
Eu acredito piamente (sem trocadilho) que o Papa poderia e deveria ter feito mais do que fez para condenar o nazismo e orientar os católicos alemães para rejeitar aquela ideologia criminosa ANTES de Hitler conquistar o poder total. Depois disto, tanto faria como tanto fez qualquer coisa que o Papa fizesse.
Mas eu também vejo - por razões históricas e civilizacionais - autoridade moral na Igreja Católica para fazer isto. Autoridade e Responsabilidade andam pari passo.
Ocorre que os maiores críticos da ação da Igreja no período são justamente aqueles que não veêm nela autoridade moral nenhuma, pelo contrário, apresentam-na como uma força maléfica.
Oras, bolas. Se a Igreja é uma força maléfica, então fez pelos judeus e contra o nazismo muito mais do que se esperaria dela, merecendo elogios e não repreensão no quesito.
Mas vá lá esperar coerência daquela turma do "minha ideologia - BOM, outra ideologia - RUIM", como as ovelhas de Orwell...
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Se a França e a Inglaterra preferiram entregar a Tchecoslováquia de bandeja pro Hitler acreditando que se isto o contivesse e evitasse a guerra o preço era justo, que se dirá da situação do Vaticano, um Estado sem exércitos.
Mas voltaremos sempre para a questão da autoridade e responsabilidade moral.
Claro que é muito fácil condenar depois que os fatos aconteceram, mas uma instituição que se diz santa e infalível assume mais responsabilidades para si do que as que não assumem tais pretensões.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Acho que a maior crítica que pode ser feita é a da incoerência.
A própria igreja católica exalta o sacrifício dos santos e o caráter sobrenatural da igreja como uma instituição muito maior e mais complexa que um estado, que não pode ser destruída. Não terem batido de frente contra o nazismo e enfrentado as consequências só demonstra como não acreditavam nos valores fundamentais da doutrina pela qual foram reconhecidos como uma parte importante da cultura do ocidente.