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Record erra ao tentar redimir Guilherme de Pádua, assassino confesso, em rede nacional
Guilherme de Pádua: entrevista na Record
Liberdade de imprensa é princípio fundamental para que seja feito bom jornalismo. Mas é preciso fazer uso bem arrazoado dela. Levada ao ar sem grande alarde, a entrevista com Guilherme de Pádua, assassino confesso da atriz Daniela Perez, no “Domingo Espetacular” traz em si um questionamento inevitável acerca da utilização deste recurso. Durante cerca de 42 minutos, o que se viu no ar foi uma tentativa de – pondo numa analogia simples – transformar bandido em mocinho.
O ex-ator e atual missionário evangélico deu sua versão para um crime já esclarecido e fez insinuações passados vinte anos sobre o caso. Afirmando não querer sofrer um processo, Pádua diz que algumas pessoas não querem ter “a intimidade” exposta. Chama atenção, no entanto, que ele tenha feito isso trazendo de volta à lembrança dos brasileiros um homicídio terrível como este. Dando uma versão que contradizia o julgamento, o entrevistado tentou reconstituir o crime pondo-se na posição de um coitado. Queixou-se de que sofreu muito e levou “até cuspida na cara”. Afirmou que já cumpriu tudo o que deveria à Justiça. Esqueceu-se apenas de uma coisa: o passado não se apaga. A dor de Gloria Perez não diminuirá. Daniela Perez não vai voltar.
O que se viu no “Domingo Espetacular” foi uma maneira absolutamente equivocada de lembrar um acontecimento que chocou um país. A dor de uma mãe e do marido na época, o suposto sofrimento de um filho de dois condenados à prisão – hoje com 19 anos -, todas essas facetas foram ignoradas. Raul Gazolla e Gloria Perez não foram ouvidos. Apenas a outra ré no processo, Paula Thomás, foi procurada – à revelia, diga-se. Pareceu tudo uma grande tentativa de tentar redimir um assassino confesso. Soou como uma jogada barata por audiência, da qual Ratinho, que tentou há dois anos usar do mesmo expediente, deve arrepender-se até hoje. Para pedir perdão ninguém precisa aparecer em rede nacional. Sensacionalismo desnecessário.
A Justiça já falou. Não há mais nada para ser esclarecido. Tudo o que Guilherme de Pádua poderia dizer à imprensa foi dito antes de seu julgamento. Tudo o que a Justiça teve de ouvir, já ouviu. Há que se respeitar a dor de Gloria Perez. Ela, sim, tem muito a dizer sobre crimes bárbaros e deve servir de exemplo a quem sofreu dores parecidas.
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Comentários
Devolveu tudo o que roubou? Indenizou as vítimas por danos morais e psicológicos?
Ressuscitou quem ele matou? Pagou o que o morto valia?
Não. Nós é que o sustentamos enquanto estava preso (sem falar na Bolsa Bandido...)
"Guilherme e Paula foram condenados, em 1997, por homicídio duplamente qualificado, com motivo torpe, a 19 anos e 6 meses de cadeia. Cumpriu 6 anos apenas."
Sim isso mesmo, 06 anos de reclusão no Brasil é o preço que se paga por uma vida.
Esta injustiça brasileira visando a economia do sistema carcerário falido,é um verdadeiro incentivo ao crime dando um tapa na cara do cidadão de bem, é a omissão politica instalando a tirania.
Nesta horas é que a crença na justiça de Deus se torna necessaria, pois as dos homens deixa muito a desejar.
É triste ver os parentes de vitimas assassinadas, implorando por justiça, gastando seus recursos para tentar aumentar a pena do assassino, pura ilusão comprovada que no brasil dificilmente um criminosos fica mais de 10 anos preso, na media uns 05 anos, istoo para crimes hediondos por motivos banais.
Casos de repercussão como este, rende muita propagando de juizes,delegados,advogados, reportagens um verdadeiro circo.
Depois de muito bla...bla... e gastos publicos condena-se a mais de 50 anos, quando sabemos a pena maxima possivel é de 30 anos, descontando residencia fixa, réu primario, bom comportamento, direito a prisão em regime aberto, ADQUIRIR RELIGIÃO NA CADEIA,aguardar julgamento em liberdade, tirando toda essa redução a pena cai na média de 05 anos de prisão.
Isso só tem uma explicação estamos sendo governado, por bandidos, fazendo leis pra beneficiar bandidos.
REVOLTANTE!
sem nenhuma consciência sem existências
@#!¨%$(*&¨(xingando muito)...
Quer dizer então que se algum assassino, estuprador, maníaco, ladrão ou seja lá o que for, "encontrar" Chêsus e virar missionário evangélico, vira o mocinho da história toda? De assassino se transforma em mocinho arrependido evangélico? Ah vá...
Como que o governo e a justiça brasileira quer diminuir o número de assassinatos no Brasil, se dão exemplos assim? 6 anos de cadeia para quem mata alguém? Que assassino ou bandido vai temer esse sistema? O governo, juristas e os direitos humanos, acham que a pessoa deve ser presa para receber uma re-socialização, besteira. Isso é uma tremenda de uma babaquice. A pessoa que comete um crime tem que ser presa para dar exemplo a outros indivíduos. Fez merda... fica 30 anos na cadeia ou toma injeção para encontrar Chêsus. Ai sim, quero ver nego pensar só 1 vez antes de cometer um assassinato ou qualquer crime dessa natureza gravíssima.
=/
A rigor é isso.
Engraçado: eu fico pensando com o crescimento do Neopentecostal e vendo esse povo indo as cadeias pregar e evangelizar presos. Por que os índices de criminalidade não diminuem? O pior é que crápulas assim se tornam celebridades no meio Gospel se posando de ovelhinhas arrependidas.
― Winston Churchill
Se merecem.
CORJA!
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
No caso do Edmundo animal, ele causou um acidente com mortos e feridos. Teve sei lá quantos julgamentos ao longo de 20 anos, onde PERDEU TODAS. Só foram prendê-lo quando faltava UM dia para a prescrição dos crimes, mas aí o advogado entrou com recurso e valeu a prescrição. E lembro que um jurista, na Folha, disse que a prescrição criminal gera SEGURANÇA JURÍDICA ao cidadão... Aos cidadãos bandidos, é claro.
Basta o pior dos assassinos dizer que se converteu e de imediato toda curriola já passa a defendê-lo com unhas, dentes e bíblias suadas, muitas vezes - como no caso Daniela Perez - tomando posições extremamente canalhas com relação às vítimas.
O filho da puta matou uma mulher indefesa a tesouradas por motivos asquerosamente fúteis, mas prá curriola crente basta dizer que na religião deles "não existe pecadinho e pecadão, só pecado e todos somos pecadores" que o caso tá resolvido e o assassino já pode partir pro abraço.
Tá bom... Não existe pecadinho e pecadão... Não devolver livro de biblioteca pública e matar mulher a tesouradas é a mesma coisa...
Como eu disse, CORJA!
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Pior que isto.
Um atorzinho de discutível talento como Guilherme de Pádua estava longe léguas do que se poderia chamar de topo do poder, mesmo assim contou com as benesses do sistema, que beneficia também sim tudo quanto é delinquente.
E que ninguém vá dizer melhor assim, pois o resultado são mais delinquentes livres.
Nós, Indios.
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