Ota Benga
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Ota Benga em 1904
Ota Benga (c. 1883 – 20 de março de 1916) foi um pigmeu Mbuti congolês conhecido por sua polêmica exibição em um zoo humano no Zoológico de Bronx, Nova York, em 1906.[1]
Benga foi para os Estados Unidos sob responsabilidade do negociante e missionário Samuel Phillips Verner. Contratado pela Louisiana Purchase Exposition, Verner negociou a libertação de Benga das mãos de comerciantes escravagistas em 1904. Ele havia sido capturado após a Force Publique atacar sua vila, matando sua esposa e dois filhos. Posteriormente, Benga foi exibido na mostra antropológica da Louisiana Purchase Exposition e, após dois anos de excursões, incluindo uma viagem à África, foi enclausurado em uma jaula de macacos no Zoológico de Bronx como parte de uma mostra
projetada para demonstrar os conceitos de evolução humana e racismo científico.[1]
O jornal St. Louis Republic divulgou a exibição em sua edição de 6 de março de 1904, afirmando que Benga "representa a forma mais baixa de desenvolvimento humano". Outros periódicos produziram artigos sensacionalistas com o propósito de atrair visitantes para a "exibição". Em 5 de maio, o Republic divulgou que o líder da expedição escapara por pouco de ser devorado por canibais.[2] Ota Benga foi encorajado a carregar um orangotango pela jaula, como se fosse um pai carregando seu bebê. "Benga...", escreveu outro jornal, "... não é muito mais alto que o orangotango. Suas cabeças são bastante similares, e ambos sorriem da mesma forma quando satisfeitos".[3]
Jornais afro-americanos ao redor do país começaram a protestar contra o tratamento dispensado ao pigmeu, e o dr. R.S. MacArthur, porta-voz da delegação de igrejas negras, entregou um abaixo-assinado ao prefeito exigindo sua libertação. O prefeito inicialmente ignorou os protestos, concordando eventualmente em libertar Benga da jaula, designando-o faxineiro do Howard Colored Orphan Asylum no Brooklyn. Depois de ficar sabendo que não seria repatriado conforme lhe fora prometido, Benga cometeu suicídio em 1916, aos 32 anos.[3]
Os dentes forram serrilhados para dar uma impressão mais selvagem...
Comentários
Apesar disso a Teoria da Evolução vai bem, obrigado! E lhe manda lembranças!
À propósito Doc, você já entendeu que a evolução de uma espécie para outra não pode ser percebida acontecendo em curtos períodos de tempo?
Que bom que você voltou!
'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
Devemos abandonar a ciência porque às vezes ela leva a coisas como a bomba atômica?
Devemos banir os bisturis porque eles podem ser usados para matar?
Pois é... porta-voz da delegação das igrejas negras...
O que podemos concluir disto?
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Isso aconteceu no começo do século passado. Muita coisa mudou, de lá para cá.
Sem a necessidade de nos determos nos avanços científicos, devemos registrar que nossos valores também avançaram. Hoje, seria impossível admitir tal tratamento a um ser humano, e os focos de racismo, ainda existentes, são filhos da ignorância e não da ciência.
Mas as religiões continuam as mesmas. Continuam imbecis e imbecilizantes.
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http://gilghamesh.blogspot.com.br/2014/01/voce-sabe-realmente-o-que-significa.html
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http://gilghamesh.blogspot.com/
Essa arrogância dos cientistas e dos ateus vai custar muito caro. Serão acusados da destruição do planeta... ficam atacando o poder constituído com chacotas. Por isso galileu foi preso- chamou o Papa de SIMPLÍCIO. Se ferrou...
http://www.scientificamerican.com/article/obama-romney-grades-science-in-an-election-year/
http://www.scientificamerican.com/article/antiscience-beliefs-jeopardize-us-democracy/
Como defender a sociedade contra a ciência
Paul Feyerabend
Os cientistas já estão começando a concordar com EUGENIA!
PORTANTO, não esqueça o Ota Benga...
Evolução dirigida (eugenia) e futuro do homem.
Que futuro espera pelo Homo sapiens?
Por Peter WARD
SCIAM BR, FEV 2009, p. 59-60 subtítulo Evolução Dirigida
Nós dirigimos a evolução de tantas espécies de animais e plantas, por que não dirigirmos a nossa? Por que esperar que a seleção natural faça o serviço se podemos fazê-lo mais depressa e de forma benéfica para nós mesmos? Na área do comportamento humano, por exemplo, geneticistas estão no encalço de componentes genéticos não apenas dos problemas e desordens, mas também de todo o tipo de aptidão e de vários aspectos da sexualidade e da competitividade, muitos dos quais podem ser, ao menos parcialmente, hereditários. Com o tempo, triagens elaboradas de composição genética se tornarão lugar-comum, e medicamentos serão indicados com base nos resultados.
O próximo passo será realmente mudar os genes das pessoas. Isso conceitualmente pode ser feito de duas formas: alterando apenas os genes do órgão relevante (terapia gênica) ou alterando o genoma inteiro de uma pessoa (o que é conhecido como terapia germinal). Pesquisadores ainda estão lutando com a limitada meta da terapia gênica para curar doenças. Mas se obtiverem sucesso com a terapia germinal, isso não ajudará apenas a pessoa em questão, mas também seus filhos. O maior obstáculo à engenharia genética em humanos será a pura complexidade do genoma. Os genes, em geral, desempenham mais de uma função; de modo inverso, funções são geralmente codificadas por mais de um gene. Em função dessa propriedade, conhecida como pleiotropia, alterar um gene pode ter conseqüências indesejáveis.
Corja...
― Winston Churchill