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Vítima de estupro coletivo na Índia se suicida por não receber ajuda policial
Nova Délhi, 28 dez (EFE).- Uma jovem de 17 anos cometeu suicídio em uma cidade do noroeste da Índia após ter sido vítima de estupro coletivo em meados de novembro e ter seus pedidos de ajuda ignorados pela polícia, informa nesta sexta-feira a imprensa do país.
A vítima foi estuprada na noite de 13 de novembro - dia da festividade hindu de Diwali - em Badshahpur, no estado de Punjab, e apenas duas semanas depois a polícia aceitou investigar seu caso.
Fontes da polícia local afirmaram à agência indiana "PTI" que Gurcharan Singh, oficial a cargo da delegacia à qual foi a jovem, não registrou o caso até 27 de novembro e lidou com ele "da maneira menos profissional possível".
"A polícia começou a pressioná-la para chegar a um acordo financeiro com seus agressores ou a casar com um deles", declarou a irmã da vítima à rede de TV local "NDTV".
O inspetor geral da polícia regional, Paramjit Singh Gill, confirmou que a menina que sofreu o estupro tentou por todos os meios que seu caso fosse investigado, mas os agentes não abriram nenhuma tramitação formal.
A jovem violada, perante a inoperância da polícia, optou por divulgar um vídeo à imprensa no qual em um humilde quarto e com o rosto escondido contava seu caso.
"Dois meninos me estupraram. Gritei muito, mas ninguém me escutou. Havia uma mulher à qual supliquei ajuda, mas em vez de me ajudar, colaborou com eles (os estupradores). Me disseram que se contasse algo, me matariam e machucariam minha família", afirmou a vítima.
Na quarta-feira, a jovem faleceu após ingerir veneno e, no dia seguinte, a polícia deteve os estupradores e a mulher que presenciou a terrível cena. Já o oficial que tentou convencê-la a fazer um acordo com seus agressores foi suspenso.
No dia 7 de dezembro, em um caso similar no mesmo país, uma adolescente de 15 anos se enforcou no estado de Maharashtra após ser estuprada por um jovem quando ia para o colégio.
O caso da jovem que se suicidou na quarta-feira obteve mais relevância na Índia do que outros parecidos devido à onda de indignação gerada em todo o país depois que uma menina de 23 anos foi violada por seis homens em um ônibus de Nova Délhi.
A jovem universitária foi golpeada e depois jogada de um veículo em movimento em uma estrada.
Os estupradores foram detidos, e a jovem, que ficou internada até ontem em um hospital da capital indiana, foi transferida a Cingapura, onde foi informado hoje que seu estado de saúde é "extremamente crítico".
O Escritório Nacional de Registro de Crimes revelou em 2011 que a cada 20 minutos uma mulher é estuprada na Índia, mas que em apenas um de cada quatro casos o criminoso é condenado, segundo os analistas, devido à "imensa corrupção" de policiais. EFE
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Comentários
E o pior é que esses religiosos acreditam...
É uma ótima pergunta. Que a polícia não esteja nem aí eu compreendo, mas que as famílias não façam nada a respeito me surpreende. Será que a religião tem algo a ver com isso?
Bem, parece que o povão chiou, até um policial acabou morto, os delegados misóginos estão tomando suspensão e é o caminho pra esses caras sacarem que é hora de virar o disco, pois senão a coisas vão ficar pretas. Falar para casarem com algum dos estupradores ou fazer um acordo financeiro com eles já não está agradando mais.
Faz me lembrar a Rosa Parks. A negada quando pega ônibus nos anos 1950 pra trás, tinha de entrar pela porta da frente, pagar, descer e entrar pela porta de trás... isso quando o motorista abria a porta de trás, pois ele podia simplesmente receber o pagamento e ir embora, deixando a negada lá no ponto com cara de babaca. Pois bem. Um dia, em 1955 na cidade de Montgomery, a Rosa Parks pegou o buzu, sentou-se logo atrás da marca limite e seguiu viagem. Aí um passageiro branco subiu e não havia mais lugar para ele viajar sentado. A lei determinava que nessa situação, o motorista simplesmente avançava pro fundo do ônibus a marca limite. Ele avançou a marca. Pela lei, os quatro negros que estivessem sentados deveriam se levantar e dar lugar ao único passageiro branco e viajarem em pé. Mas Rosa Parks permaneceu sentada. O motorista mandou que se levantasse e ela não obedeceu. Dizia a lei que neste caso ela seria encaminhada à delegacia e multada por desacato. E foi o que aconteceu.
Só que depois aconteceu mais coisas: o ministro luterano Martin Luther King Jr liderou um boicote contra os ônibus. Quem tinha carro dava carona aos amigos. Quando possível, todos andariam à pé, deixando os ônibus circularem quase vazios (a grande maioria dos passageiros era de negros). Isso durou um ano e pouco e aí as empresas abriram o bico. Diante das circunstâncias, o município votou uma lei revogando a discriminação racial nos ônibus. Claro, Rosa Parks teve que fugir de Montgomery, mas o processo foi desencadeado e depois de muita briga (pacífica nuns casos, não tanto em outros) os negros ganharam o direito de serem reconhecidos como iguais aos brancos.
Acho que está ficando complicado para os delegados hindus exigirem que as mulheres calem a boca e aceitem o estupro como um direito dos homens...
Que tipo de animal faz isto??
Aquele chamado de humano, sexo masculino, seguindo o padrão adotado pela coletividade... até a hora em que esta coletividade resolve virar o disco.
Isso sempre me intrigou. Se em sociedades machistas as mulheres são responsáveis por educar os filhos (quase sempre são) então elas provavelmentes são as principais por passar "valores" aos filhos. Se as sociedades são machistas, são resultado de mulheres.
Bem... estupro não é valor em cultura nenhuma e nem homens e nem mulheres de qualquer sociedade podem ser culpados no geral pelos crimes de um bando de psicopatas.
É regra que quanto mais tradicional e conservadora uma sociedade, mais reprimidos são os crimes sexuais e mais violentas as punições contra molestadores, sendo o linchamento a sentença padrão na maioria destes lugares onde a lei não chega.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Assim, os podres deste ou daquele indivíduo devem ser abafados caso a denúncia possa abalar a sociedade.
Ah sim, neste caso a situação de cumplicidade comunitária é óbvia e recorrente.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Dando uma pesquisada, vi que na Índia a religião predominante é o Hinduísmo e achei um link dizendo como é a cultura das mulheres por lá. Cara, é horrível.
http://www.almacarioca.net/as-mulheres-na-cultura-indiana-lu-dias/
Mais uma vez, religião é VENENO!
Lá no Egito está um problema que é os islâmicos imporem suas leis e costumes do tempo do Mulamade. NÃO É um costume muçulmano, mas é tradicional que as meninas tenham seu clitóris extirpado, às vezes por meios cruéis, que podem inclusive resultar em morte.
Saiu na Folha que uma mulher que combate esse costume teme que se instaure alguma brecha legal para voltar a permiti-lo. Ela, quando tinha nove anos, foi instruída por sua mãe a vestir sua melhor roupa. Ela pensava que iam a uma festa, mas no fim do caminho, ela se viu num consultório médico. Tentou resistir, mas levou uma anestesia e acordou depois com uma dor terrível no que sobrou da sua xota.
Sua mãe, assim como sua avó e outras mulheres da família são FERRENHAS TRADICIONALISTAS E A FAVOR DO COSTUME IMBECIL...
Que me dizem disso?
Funciona assim "não sabe brincar então fica sem o brinquedo" e não adianta chorar quem quiser defender o direitos do estuprador, que de a ele a devida assistência humana na sua própria casa.
sem nenhuma consciência sem existências
_ Meu marido chega, apaga a luz, vamos pra cama e fuck! fuck! e fuck! Depois fico grávida. Pra meu azar, tive quatro filhas. Nem sei que jeito um pinto se parece...
Triste essa fé muçulmana...
Se bem que não perde feio da fé cristã. Sacomé: nós temos aulas de biologia de reprodução humana, mas não aulas de EDUCAÇÃO SEXUAL...
Verdade em muitos casos, mas também é muito heterogênea.
No caso do comportamento sexual dos casais muçulmanos a coisa varia muito de país para país, mas em muitos países árabes as esposas assumem uma postura inversa à das mulheres ocidentais. Em público apresentam-se sem atrativos e em casa na intimidade com o marido se vestem e arrumam de modo sensual e provocante. Note-se que guardadas as proporções a mesma regra vale para os homens.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Pode ser observado em literatura com teor erótico como As mil e uma noites.
Seria o mesmo que achar que o Kama Sutra descreve a Índia atual.
P.S.: eu não diria que "Mil e uma noites" é literatura erótica. Quando muito, faz alguma piadinha com sexo aqui e ali, e mesmo assim muito leve.
O erro de julgamento de muitos ocidentais é acreditar que todas as muçulmanas usam véus e burcas dentro de casa e levam para o leito conjugal o pudor que são obrigadas a ostentar em público.
Um exemplo são os shoppings centers da Arábia Saudita, onde há segregação de espaços entre homens e mulheres. Nestes espaços as mulheres árabes se apresentam em ambiente exclusivamente feminino em saias curtas ou jeans apertados e compram roupas sensuais de todo tipo, exclusivo para uso doméstico.
Ou seja, enquanto no Ocidente o erotismo é público, no Islã o erotismo é privado, mas é um erro primário achar que muçulmanos não possuem uma cultura e prática erótica ativas.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
http://oglobo.globo.com/blogs/pagenotfound/posts/2013/01/07/guru-diz-que-indiana-que-sofreu-estupro-coletivo-foi-culpada-481334.asp