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São Paulo- Pela primeira vez, astrônomos dizem ter detectado com absoluta certeza a presença de oxigênio molecular no espaço.
Usando o observatório especial Herschel, a equipe liderada por Paul Goldsmith, da Nasa, encontrou a presença do O2 próxima ao complexo de Orion, um nuvem formadora de estrelas repleta de gás e poeira a 1500 anos-luz.
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O oxigênio, em todas as suas formas, é o terceiro elemento mais abundante no Universo e fundamental para a vida no nosso planeta. Nós respiramos a sua forma molecular, ou seja, dois átomos de oxigênio unidos (02), que compõe 20% do ar na Terra.
As moléculas do gás estavam em uma concentração de uma para cada um milhão de moléculas de hidrogênio - uma abundância bem menor do que o esperado.
O, O2, oxigênio
Outra forma de oxigênio há muito foi detectada em regiões quente do espaço – o atômico. No entanto, mesmo essa contagem se mostrava muito baixa para o que os pesquisadores estimavam existir – o que levantou a pergunta: onde está todo o oxigênio?
Uma das possibilidades levantadas pela equipe da Nasa é a de que os átomos de oxigênio congelassem em pequenos grãos de poeira que flutuam no espaço – ou seja, fossem unidos ao hidrogênio para formar moléculas de água (H20) congelada. Isso explicaria porque eles não apareceriam nas detecções.
Se isso fosse verdade, o gelo deveria evaporar nas regiões quentes do cosmos, devolvendo o oxigênio ao ambiente e permitindo que ele fosse detectado. Partindo dessa teoria, os pesquisadores apontaram três instrumentos infravermelhos para Orion – uma região quente.
Embora tenham conseguido detectar a presença de O2, as buscas pela compreensão da química do universo continuam – só que, agora com uma certeza: existem moléculas de oxigênio fora da Terra.
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