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Comentários

  • 18 Comentários sorted by Votes Date Added
  • Segundo a constituição da Venezuela, escrita pelos próprios bolivarianos, o estado deve convocar novas eleições para breve.

    O que aparentemente não vai acontecer...

    E então? A oposição venezuelana não tem sangue de barata como a brasileira.
  • Quando ele morrer, talvez as coisas melhorem.
  • Engano seu! Ele vai governar a Venezuela do além.
    O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.
    '' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
  • A Diplomacia Brasileira está se contorcendo para explicar a sua posição, está bem interessante. Eles estão ignorando a constituição da Venezuela, e estão apoiando a gambiarra encontrada pelos bolivarianos. Enquanto isto, vamos todos fingir o posicionamento brasileiro no causo paraguaio, afinal, não ocorreu.

    Dois pesos, duas medidas.
  • O que o governo brasileiro tem a ver com isso?
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • RaphaelRaphael Administrador
    edited janeiro 2013 Vote Up0Vote Down
    Apatico disse: O que o governo brasileiro tem a ver com isso?

    Eu também acho um pouco de formalismo demais, para não dizer inutilidade, nesses processos diplomáticos entre países.

    Os países da região precisam, ou pelo menos é tradição, reconhecer legítimas as eleições e os novos governos.

    A diplomacia brasileira certamente vai considerar tudo legal e maravilhoso, como é de seu costume escolher sempre os caminhos oblíquos da razão.

    O Supremo Tribunal venezuelano já considerou legítimo o adiamento, citando 2 artigos da constituição... de 61, que foi varrida justamente pelos próprios bolivarianos, e trocada pela de 99. A atual é clara quanto ao caso, exigindo novas eleições dentro de poucos dias.
    Post edited by Raphael on
  • Sério que a Suprema Corte venezuelana teve a cara-de-pau de citar uma Constituição antiga que não está em vigor?

    Faz tanto sentido quanto o nosso STF tomar decisões com base na Constituição de 1824 ou ainda uma constituição estrangeira.
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • "Durante o anúncio da sentença que estendeu o mandato de Chávez , a presidente do Supremo, Luisa Estella Morales, citou ainda os artigos 186 e 187 da antiga Constituição de 1961, que previam que o presidente deveria entregar o mandato ao presidente do Congresso em casos similares"

    Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/supremo-respalda-manobra-para-estender-mandato-de-chavez-7240908#ixzz2HWT5Mr00
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  • Insane_BoyInsane_Boy Membro
    edited janeiro 2013 Vote Up0Vote Down
    Apatico disse: O que o governo brasileiro tem a ver com isso?

    O Brasil pode não ter nada haver com isto, mas, é muito interessante como a resposta da diplomacia brasileira está sendo tão díspare da que foi apresentada no caso do Paraguay.
    Vamos relembrar, o Brasil juntamente com os demais membros, suspenderam o Paraguay do Bloco, o que inclusive permitiu a entrada da Venezuela, pois, o país em questão vetava a sua entrada. A lógica diz que como o principio de violação é o mesmo, ou seja, o desrespeito pela constituição, logo, o mínimo a se esperar da diplomacia de um país sério, era mostrar o desprezo pela situação, e sugerir algo similar ao que houve ao Paraguay, mas, como eu já disse. Dois pesos, duas medidas.
    Post edited by Insane_Boy on
  • O que sempre interessa no final das contas é o que o povão acha. Povão não entende nada de diplomacia, política externa etc. tanto faz se o Brasil é contra ou a favor no caso da Venezuela, tanto faz o que o Brasil acha da ditadura da Coreia do Norte, por exemplo.

    No final o que interessa é ganhar a eleição. Povão não tá nem aí com essas coisas de diplomacia e tal, se concede asilo político pra bandido...

    Hoje o PT está preocupado mesmo é com a repercussão do mensalão. Sinceramente não sei se isso fez muita diferença, visto que o PT foi bem votado. O povão vota mesmo é em candidato e não em partido. Se o Lula lançasse o Tiririca no lugar da Dilma, ele seria o presidente do Brasil atualmente.

    Na Venezuela, o governo pode fazer a merda que for, pode ferrar o país, mas se fizer demagogia, vai sempre ganhar a eleição.

    Como diz o velhor ditado, cada povo tem o governo que merece. E tem tudo que se fuder mesmo.
  • Tô louco pra ver o circo pegar fogo.

    Vai ser interessante a transição de Cuba quando Fidel for pra PQP.

    Quero só ver o que vai acontecer na Venezuela quando Chávez morrer (Oxalá).
  • Moises disse: Vai ser interessante a transição de Cuba quando Fidel for pra PQP.

    Aí o Querosaber infarta.

    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • O Brasil é o líder regional na America do sul...temos que ter nossa opinião levada em conta. As Eleições na Venezuela contam muito para mantermos esta liderança econômica e diplomática.
    "Eu não procuro saber as respostas, procuro compreender as perguntas." (Confúcio)

    "A razão dos cães terem tantos amigos, é que movem suas caudas mais que suas línguas." (autor desconhecido)

    "Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta." (Albert Einstein)

    "O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade." (Albert Einstein)
  • Cientista1 disse: O Brasil é o líder regional na America do sul...temos que ter nossa opinião levada em conta. As Eleições na Venezuela contam muito para mantermos esta liderança econômica e diplomática.

    O Brasil não lidera mais é nada, nem o Ranking da Fifa que era a única alegria que o povão tinha. Na prática, o gigante vive adormecido e devido a ideologia concorda com os vizinhos imaturos. Vide o caso da tomada das refinarias brasileiras pela Bolívia, se aqui fosse um país sério e líder regional como você inocentemente afirma, esta bizarrice jamais teria ocorrido.
  • Insane_Boy disse: O Brasil não lidera mais é nada, nem o Ranking da Fifa que era a única alegria que o povão tinha. Na prática, o gigante vive adormecido e devido a ideologia concorda com os vizinhos imaturos. Vide o caso da tomada das refinarias brasileiras pela Bolívia, se aqui fosse um país sério e líder regional como você inocentemente afirma, esta bizarrice jamais teria ocorrido.

    Voce precise se atualizar. O Brasil é LIDER ECONÔMICO sim na America do sul. Tanto é que é o pais que tem o maior poder dentro do MERCOSUL. O problema é as pessoas que o governam, que se acham os maiores lideres diplomáticos e acatam tudo o que os outros paises sul-americanos fazem.
    No caso das refinarias, a culpa é do governo que não se poem no lugar de "potencia regional" para invadir aquele pais ignorante e prefere acatar o que o governo daqule pais faz.

    É voce que esta se passando de inocente amigo. Por favor se atualize!!!
    "Eu não procuro saber as respostas, procuro compreender as perguntas." (Confúcio)

    "A razão dos cães terem tantos amigos, é que movem suas caudas mais que suas línguas." (autor desconhecido)

    "Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta." (Albert Einstein)

    "O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade." (Albert Einstein)
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Chavistas dizem que só há 4% de desemprego na Venezuela, mas não são empregos produtivos e sim cargos públicos que Chávez inventou para garantir o apoio a seu governo, como "brigadas bolivarianas" e outras idiotices.

    Além disto, empresários estão proibidos de demitir, o que faz com que 40% dos funcionários nem apareça mais para trabalhar.

    http://extra.globo.com/noticias/mundo/assistencialismo-chavista-atropela-iniciativa-privada-7285022.html
    Assistencialismo chavista atropela a iniciativa privada

    CARACAS — Quando o governo chavista anuncia que levou a Venezuela ao posto de país menos desigual da América Latina, que o índice de desemprego é de 4%, ou o salário-mínimo é o maior da região (em torno de US$ 476), deixa de informar sobre a forte tensão trabalhista em andamento no país que, segundo relatos de diversos setores da sociedade, desacelera a indústria e afeta o dia a dia de toda a população.

    As principais reclamações são a falta de produtos nos supermercados e nas lojas, assim como de boas oportunidades profissionais. A nova Lei Orgânica do Trabalho, decretada por Hugo Chávez em maio de 2012, afirmam integrantes da iniciativa privada (ainda preponderante no país), vem tornando impossível a demissão de empregados ineficientes e a renovação de quadros de funcionários. Numa das principais produtoras de alimentos do país, a Monaca, o índice de funcionários que simplesmente não aparecem para trabalhar já chega a 40%, segundo levantamento do jornal “El Universal”.

    — Os conflitos trabalhistas se aliam a questões como ausência de matéria-prima, restrições no acesso a divisas (falta dólar no mercado) e controle de preços — explica Luis Vicente León, da Datanálisis. — Isso vem provocando grande descontentamento na população, que vê suas liberdades individuais restringidas, assim como as oportunidades.

    Aos 21 anos, Oliver Chinea acabou se de formar em Arquitetura. Ele diz que tanto quanto a questão política, “que nos deu um presidente que não foi eleito pelo povo (em referência ao vice de Chávez, Nicolás Maduro)”, está preocupado com a tensão que o movimento bolivariano criou com o trabalho.

    — Os muitos empregos criados por Chávez não são de oportunidades, mas de assistencialismo. Quem estuda, ou quer crescer na vida, tem que se mandar para os EUA — diz.

    De 1999 a 2012, o quadro de funcionários públicos na Venezuela dobrou, de acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), empregando hoje mais de dois milhões de forma direta. Isso, segundo Jesús Cacique, da Capital Market, sem contar com os mais de três milhões que trabalham para o Estado em missões ou nas brigadas bolivarianas, que entram numa espécie de folha de pagamento paralela. Todos recebem centenas de benefícios que, para especialistas, tornaram o chavismo imbatível eleitoralmente.

    — A questão não é sermos contra os benefícios, somos contra abusos e ineficiência. Quando existe um governo que persegue somente um setor, o privado, e usa o público não para produzir bens, e sim ideologia, o que ele faz é aumentar a informalidade e a infelicidade entre os que não dependem e nem querem depender do assistencialismo — afirma Cacique.

    Sob Chávez, a informalidade está em 42% — índice altíssimo. A Lei Orgânica também beneficia esse profissional, dando-lhe subsídios para que, nas palavras do cientista político José Carrasquero, ele “trabalhe cada vez menos, deixando toda a sociedade numa situação de qualidade de vida precária”.

    Os sindicatos tradicionais, segundo o especialista, perdem cada vez mais poder para os grupos de trabalhadores vinculados ao governo, “cuja clara intenção é sabotar a produção privada, o que leva à falta de frango no supermercado”, diz Carrasquero.

    Desde a posse virtual do novo governo Chávez, no último dia 10, tanto Maduro como os principais ministros falam exaustivamente na implementação do chamado Segundo Plano Socialista. Como pode ser lido em www.chavez.org.ve, seus objetivos são claros: até 2019, quando vence o quarto mandato de Chávez, “continuar construindo o socialismo bolivariano do século XXI, na Venezuela, como alternativa ao sistema destrutivo e selvagem do capitalismo e com ele assegurar mais capacidade social, estabilidade política e maior soma de felicidade”. Isso, apesar de a população ter rejeitado, no referendo de 2007, transformar o país num Estado socialista. O setor privado ainda responde por 70% do PIB do país, o que leva os analistas a discutirem a viabilidade do plano.

    — Mas os chavistas acham que, ao ganharem a eleição presidencial de outubro, ganharam o aval do povo para isso. Só que o mesmo povo sofre — diz Carrasquero.

    Para Cacique, no entanto, se o barril de petróleo continuar cotado acima de US$ 100, “a situação pode perdurar por muito tempo”.
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