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A consciência, a nanotecnologia e o fator da irredutibilidade.

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A consciência, a nanotecnologia e o fator da irredutibilidade.

Muita gente se pergunta se insetos, vírus, células e até mesmo moléculas e partículas, poderiam ter algum tipo de consciência sobre si mesmo, um sistema gerador de pensamento complexo.

A resposta é não.

O pensamento, a consciência, é um fator gerado pela quantidade e a quantidade não pode ser reduzida, pois, quanto mais se reduz a sua quantidade, menor é o fator gerador da consciência.

Neste sentido, quanto mais células nervosas um ser possui, maior é o fator de consciência, e não é possível miniaturizar uma célula nervosa, fazer seu tamanho diminuir para ocupar um menor espaço, se fosse possível, a própria natureza, por meio da evolução, teria desenvolvido um meio para isso.

Algumas pessoas pedem cogitar sobre o tamanho do cérebro de um elefante ou de uma baleia, que são bem maiores que um cérebro humano, mas se esquecem que estes cérebros gastam uma enorme quantidade de energia e funções para controlar seus movimentos e seu metabolismo, devido aos seus enormes tamanhos, sobrando pouca coisa para um sistema consciente poder emergir.

Tomemos agora como exemplo, um tipo de vespa, que, para se reproduzir insere seus ovos dentro de outro inseto, para que o ovo se desenvolva em larva e se alimente desse hospedeiro ainda vivo.

Se esta vespa tivesse um sistema nervoso altamente evoluído através de células nervosas miniaturizadas, para assim possuir a mesma quantidade de células nervosas que possui um ser humano ou outro animal com algum grau menor de consciência, e dessa forma, ser, ela a vespa, também possuidora de consciência, ela possivelmente começaria a se questionar sobre sua forma de reprodução...

O que a move, não é o pensamento consciente, mas sim o pensamento que a sua quantidade de neurônios lhe permite, sendo esse pensamento comandado pelas instruções contidas em seus genes.

Isso nos leva à questão da nanotecnologia, seria possível desenvolver nano robôs conscientes?

A resposta é não.

Esses nano robôs, para isso, dependeriam de um cérebro externo com o tamanho suficiente para possuir um sistema nervoso mecânico ou humano, com a quantidade de células nervosas ou o seu equivalente robótico necessários, para controlar as ações dos nano robôs, através de ondas de rádio.

Assim, os nano robôs, não seriam conscientes, mas seriam na verdade, apêndices rádio controlados por uma consciência externa.

O máximo que poderemos fazer, são nano robôs com a inteligência suficiente para efetuar pouquíssimas ações pré-programadas o que em última análise, não seria uma inteligência propriamente dita, eles seriam apenas autômatos com instruções para executar algumas ações de forma mecânica.

E só lembrando, ainda levará muito tempo, para conseguirmos desenvolver um cérebro robótico semiconsciente, muito, muito tempo mesmo, o que dirá então, de um robô totalmente consciente...
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O mundo só será feliz no dia em que enforcarmos o último político com as tripas do último líder religioso e cremarmos seus corpos, usando como combustível, seus podres livros sagrados!

http://gilghamesh.blogspot.com/
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