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Apple "já era"? Para adolescentes, parece que sim
SÃO PAULO – Em meio a disputas de mercado entre smartphones da Apple e Samsung, ao menos, para os jovens o perdedor já foi decidido: eles não querem mais o iPhone.
Segundo uma reportagem publicada no site da revista norte-americana Forbes, para os mais jovens, o smartphone de Steve Jobs “já era”. O texto cita várias pesquisas e especialistas, dizendo que apesar da Apple seguir em frente com novas versões do iPhone, os adolescentes não querem mais o aparelho, que lançado em 2007 é considerado ultrapassado pelas gerações mais novas – e, frente a isso, buscam alternativas como a linha Galaxy, da Samsung (e principal concorrente da maçã) ou então os tablets Microsoft Surface.
Segundo a revista, os adolescentes gostam das inovações que estas duas últimas marcas trouxeram, sendo que a preferência da Apple seria mais para as gerações anteriores, como os próprios pais destes jovens.
Para um dos entrevistados da Forbes, Joeri Van den Bergh, da InSites-Consulting, outro fator determinante é que os produtos Samsung e Android são mais baratos que os da Apple, então já se torna um grande fator que leva os pais a optarem pela marca sul-coreana. Além disso, “houve rumores de que o iPhone 5, lançado há pouco tempo, não detém muita inovação, além de peso, tela e tamanho”, disse o especialista.
Já outra entrevistada, ouvida pela Forbes, Tina Wells, da agência Buzz Marketing, afirma que a Apple tem fracassado na tentativa de conquistar crianças, apesar de ter feito um bom trabalho para atrair a geração X e as anteriores.
Entre Apple e Samsung...
A Forbes conta que as pesquisas mostram um crescimento da Samsung ao passo de uma retração da Apple. De acordo com o relatório “Young Love”, da consultoria jovem Smarty Pants, enquanto 67% dos adolescentes ”muito ricos” ainda dizem preferir comprar um iPhone, a Samsung está em segundo lugar com 22% das preferências. “Há apenas 12 meses era impensável que um adolescente iria preferir ter um smartphone que não fosse o iPhone”, contou uma outra fonte da revista.
De acordo com a empresa Strategy Analytics, somente no 4º trimester de 2012, a Samsung vendeu 56,9 milhões de smartphones, sendo que a Apple, no mesmo periodo, comercializou apenas 26,9 milhões (menos da metade). Nos últimos meses as duas empresas tem travado algumas disputas na Justiça norte-americana, pois uma acusa a outra por violações de patentes.
Um executivo da Samsung ouvido pela Forbes relatou que a empresa “definitivamente quer ir para a guerra” no mercado. ”Por isso a Samsung está mais agressiva do que nunca, com suas propagandas priorizando os mais jovens”, conta ele, explicando que a empresa sul-coreana tem gastado milhões de dólares ao longo dos últimos meses para campanhas publicitárias mostrando que o iPhone da Apple é para velhos e pais “atrasados”. A revista também cita que outra estratégia da Samsung é mostrar o absurdo que é esperar horas na fila para comprar um smartphone da Apple.
Os entrevistados da Forbes ainda aumentam mais as críticas à maçã. “Tudo é cíclico e você não pode se acomodar no seu passado glorioso. Você precisa evoluir para alcançar relevância e a Apple simplesmente precisa focar em juventude e inovação para voltar a ganhar espaço”, argumentou Tina Wells.
Por fim, um analista de marketing jovem relatou que a Samsung e a plataforma Android são formidáveis competidores e que a perspectiva de crescimento da sul-coreana ainda é muito grande. Ele cita o caso dos Estados Unidos, que até agora só tiveram 50% de penetração no mercado de smartphones. “Para eles não há nada além de crescimento pela frente”.
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Comentários
― Winston Churchill
Me explique uma coisa. Como uma empresa tem (ou diz ter) um produto revolucionário, o memristor da HP, que a concorrência não possue algo similar, fica fazendo o maior cu-doce para lançar o produto?
Estava previsto para esse ano, mas já se fala em final de 2014, e não é por não ter o produto pronto para o mercado, mas por causa de parceiros comerciais (pelo menos é o que dizem).
Se funcionasse como previsto esse produto faria uma revolução nos pendrives e nas unidades SSds que custam uma fortuna e tem um grave problema de durabilidade, fazendo com que a velocidade de gravação e economia do consumo energia atingisse patamares bem superiores aos atuais.
Isso eu não entendo, a empresa está mal das pernas e fica protelando um produto que poderia salvá-la do buraco.
Por exemplo, outro dia li um artigo sobre carros com carroceria em fibra de carbono, como os da Fórmula 1. Material leve, resistente, um monte de vantagens - mas caríssimo para fabricar. Parece que agora, depois de tanto tempo, conseguiram baratear e serão lançados carros normais em fibra.
A desculpa alegada pela HP seria o parceiro comercial. Segundo o que li o parceiro comercial da HP teria investido muito em um parque industrial para produzir memórias da tecnologia flash e não estaria interessada em produzir o memristor porque canibalizaria as memórias flash.
Até aí é normal para mim, essa outra empresa quer ter de volta o investimento feito, o que me impressiona é a HP ter embarcado numa furada dessas. Enquanto a outra empresa estiver amarrada ao produto antigo a HP vai amargar uma queda em sua competitividade e, pior, vai dar tempo a outra empresa lançar um produto que pode concorrer com o memristor.
Na verdade já existe um potencial concorrente, o Phase-change memory, que está em testes.