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Comentários
2) Todos especulador é um agente do capitalismo. Todos nós somos especuladores. Se você compra um item numa promoção do black friday, você está especulando que o preço aumentará em breve. Se as pessoas compram dólares ou commodities durante a hiperinflação, é porque estavam especulando que a moda nacional se desvalorizaria.
3) Todo investidor, mesmo que não trabalhe no mercado financeiro, é um especulador. Se um agricultor cultiva café e não soja, ele está especulando que este cultivo gerará mais retorno diante das condições que ele dispõe.
4) Muito do dinheiro investido na abertura e manutenção de empresas, que gera emprego, riqueza e desenvolvimento, vem do bolso dos especuladores do mercado financeiro.
5) Não há uma crença generalizada que o mercado financeiro propicia lucro fácil e garantido. Quem acredita nisto é um trouxa prestes a cair na lábia de um corretor estelionatário. A crença geral é que isso é coisa do capeta, tanto que quase ninguém investe no mercado financeiro, que é acessível até a garis e empregadas domésticas.
Crises até certa escala podem acontecer por diversos motivos. Crises da magnitude dessas que estamos passando, só podem ocorrer por culpa do Estado. Foi o Estado quem provocou uma falsa sensação de retorno, uma inflação exacerbada dos preços e uma superprodução de bens e serviço que não tinham uma demanda real. O Estado faz isso com a expansão monetário, o subsídio do crédito e de certos setores em detrimentos de outros (como o imobiliário), sempre cheio de slogans populistas.
"A razão dos cães terem tantos amigos, é que movem suas caudas mais que suas línguas." (autor desconhecido)
"Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta." (Albert Einstein)
"O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade." (Albert Einstein)
As empresas abrem o capital justamente para obter mais recursos e poder investir em novos produtos, novas máquinas, etc. Isso gera emprego e novas riquezas.
Isso acontece muito em empresas que o lucro não corresponde às expectativas, facebook por exemplo e, mais recentemente, com a Apple. Isso acontece por mudanças no mercado ou até mesmo em projeções de lucro demasiadamente otimistas.
Isto não é capitalismo, é burrice. É um tipo de pirâmide: quem entra primeiro ganha, quem entra por último perde.
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
Pqp ! Eu já fui de esquerda !
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― Winston Churchill
Houveram fraudes na avaliação dos pacotes de empréstimos. Quando os devedores começaram a dar calote, perceberam tarde demais o imenso abacaxi que tinham comprado.
De repente, o mercado enjoou das tulipas, elas saíram de moda e um monte de gente se viu com tulipas sem valor e endividado até o pescoço.
A crise de 1929 não foi muito diferente disto, só que com ações na Bolsa de Valores: elas não paravam de subir, atingindo valores totalmente irreais e sem nada a ver com as empresas que as tinham emitido, cada vez mais gente ouvia falar que era possível ficar rico com ações, cada vez mais gente vendeu tudo o que tinha para investir e, quando a bolha estourou, todo mundo queria vender ações e ninguém queria comprar. Os preços foram lá em baixo e um monte de gente ficou arruinada, arrastando o resto do mundo para o buraco.
Dizem que um dia Rockefeller parou para engraxar os sapatos na rua e o engraxate lhe pediu dicas sobre ações para investir. Ele correu à Bolsa de Valores e vendeu tudo. Se até o engraxate estava negociando ações, já era hora de sair fora.
― Winston Churchill
A especulação por si só, só pode gerar prejuízos locais, não importa o quão não ortodoxa ela seja. Quem perde é o especulador, sua família e seus funcionários (estes podem facilmente ser reaproveitados por outros empresas com administração mais eficiente) e seus parceiros comerciais.
Bolhas que colocam todo o sistema financeiro em xeque nascem quando o Estado está subsidiando os comportamentos imediatistas, ilusórios, hedonistas e a má administração em geral.
Por isso o culpado da crise não pode ser outro que não o Estado. A maioria desses especuladores não estaria adotando comportamentos nefastos se não fosse o enorme incentivo estatal.
E nos Estados Unidos da America, por exemplo, quase todo mundo investe na Bolsa. É a opção de poupança de longo prazo da classe média.
Roberto Campos certa vez defendeu muito bem o especulador capitalista, lembrando que a origem da palavra vem da expressão latina para espelho. Segundo ele, o especulador é aquele que olha o espelho embaçado do futuro e tenta enxergar nele oportunidades de lucro.
Resultado, o especulador frequentemente é o cara que quer comprar quando todo mundo quer vender e vice-versa, apostando que as oscilações do mercado lhe favorecerão, mas em dado instante esta figura representa a única opção de muitos que tem que escolher entre o pouco e o nada, que em situações extremas representam a diferença entre vida e morte.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
A abordagem tá errada.
Não se deve perguntar de quem é a culpa das crises econômicas e sim por que elas não são a regra.
Voltamos ao didático exemplo do lápis, que todo liberal gosta de repetir.
Se considerarmos a complexidade e multiplicidade técnica, logística e gerencial necessários para se obter um único lápis, saber que não se precisa ir além da esquina para comprar um deveria ser considerado um pequeno milagre da economia.
E a Economia é isto, um montão de milagres que garantem que produtos e serviços estejam disponíveis na quantidade e qualidade certas para o padrão de consumo de uma sociedade.
Se considerarmos os milhões ou bilhões de ítens de consumo equacionados pelo sistema, é impressionante que ele no geral funcione e não que ocasionalmente colapse.
Com a ressalva que os colapsos fortalecem o sistema, que se torna mais eficiente após cada um.
Os que torceram que a America acabaria em 1929 quebraram a cara e quebraram de novo em 2008.
Aí vem os socialistas, falando da miséria, da exploração, da fome etc...
Como disse, a economia se adequa ao padrão de consumo consquistado por uma sociedade, que será tanto maior quanto mais organizada esta sociedade for.
Os socialistas tentam transformar em questão político-ideológica o que é organizacional e gerencial, ou alguém acha que vai fornecer um lápis, da exploração da madeira e grafite à logística de distribuição, recitando Karl Marx prá árvores e jazidas?
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Na bolha da web as pessoas enlouqueceram e não lembro do estado ter algo a ver com isso.
Force a memória.
Havard Business: http://hbr.org/2001/05/whos-to-blame-for-the-bubble/ar/1
http://wiki.mises.org/wiki/Dot-com_bubble
Download pdf: mises.org/journals/qjae/pdf/qjae6_2_3.pdf
Previsões de austríacos sobre a tech bubble: http://wiki.mises.org/wiki/Austrian_predictions/Dot-com_bubble
O que levou a bolha às sua dimensão gigantesca foram as decisões do FED.
Claro, como humanos não são perfeitos, nada impede que um estelionatário carismático convença pessoas a lhe dar dinheiro, mesmo que ele não esteja produzindo nada, um caso análogo a uma avestruz master da vida, e isso virar de certa forma uma febre e uma bolha. Mas quando todo mundo começa a agir como se fosse um retardado, investindo em empresas que não pagam dividendos, o governo com certeza está colocando alguma droga no café das pessoas.
A diferença agora é que na dot-com bubble, deixaram a quebradeira das empresas que nem deveriam existir. Agora estão com os bailouts para as empresas que deveriam falir.
Paul Krugman, quando a bolha da internet estourou, chegou a dizer que precisariam criar uma bolha imobiliária para suprir as perdas. Bush poderia ter sido sincero, mostrado ao povo que o governo Clinton foi uma ilusão e que agora era hora de arrumar a bagunça, mas ele preferiu seguir outro caminho. Deu no que deu.