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Crises econômicas mundiais, de quem é a culpa?

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As crises econômicas mundiais não são culpa dos capitalistas, são culpa dos especuladores das bolsas de valores mundiais, que captam dinheiro, tanto de países ditos capitalistas, quanto dinheiro de países comunistas. São os especuladores, aqueles que investem seu dinheiro nas bolsas, em busca de lucro fácil e garantido, sem trabalhar, que geram as crises econômicas.

O Capitalista, ao contrário, investe seu dinheiro na abertura e manutenção de empresas, e, com o seu trabalho, gera riqueza, empregos, desenvolvimento e melhorias para a nação como um todo.
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O mundo só será feliz no dia em que enforcarmos o último político com as tripas do último líder religioso e cremarmos seus corpos, usando como combustível, seus podres livros sagrados!

http://gilghamesh.blogspot.com/

Comentários

  • 17 Comentários sorted by Votes Date Added
  • 1) Se os especuladores fossem apenas fdps egoístas que não geram nem emprego, nem renda, nem desenvolvimento, as crises atingiriam apenas a eles mesmos, e ninguém mais.

    2) Todos especulador é um agente do capitalismo. Todos nós somos especuladores. Se você compra um item numa promoção do black friday, você está especulando que o preço aumentará em breve. Se as pessoas compram dólares ou commodities durante a hiperinflação, é porque estavam especulando que a moda nacional se desvalorizaria.

    3) Todo investidor, mesmo que não trabalhe no mercado financeiro, é um especulador. Se um agricultor cultiva café e não soja, ele está especulando que este cultivo gerará mais retorno diante das condições que ele dispõe.

    4) Muito do dinheiro investido na abertura e manutenção de empresas, que gera emprego, riqueza e desenvolvimento, vem do bolso dos especuladores do mercado financeiro.

    5) Não há uma crença generalizada que o mercado financeiro propicia lucro fácil e garantido. Quem acredita nisto é um trouxa prestes a cair na lábia de um corretor estelionatário. A crença geral é que isso é coisa do capeta, tanto que quase ninguém investe no mercado financeiro, que é acessível até a garis e empregadas domésticas.

    Crises até certa escala podem acontecer por diversos motivos. Crises da magnitude dessas que estamos passando, só podem ocorrer por culpa do Estado. Foi o Estado quem provocou uma falsa sensação de retorno, uma inflação exacerbada dos preços e uma superprodução de bens e serviço que não tinham uma demanda real. O Estado faz isso com a expansão monetário, o subsídio do crédito e de certos setores em detrimentos de outros (como o imobiliário), sempre cheio de slogans populistas.
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Errado.
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Totalmente errado. Isso se chama investimento!
    "Eu não procuro saber as respostas, procuro compreender as perguntas." (Confúcio)

    "A razão dos cães terem tantos amigos, é que movem suas caudas mais que suas línguas." (autor desconhecido)

    "Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta." (Albert Einstein)

    "O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade." (Albert Einstein)
  • Gilghamesh disse: O Capitalista, ao contrário, investe seu dinheiro na abertura e manutenção de empresas, e, com o seu trabalho, gera riqueza, empregos, desenvolvimento e melhorias para a nação como um todo.

    As empresas abrem o capital justamente para obter mais recursos e poder investir em novos produtos, novas máquinas, etc. Isso gera emprego e novas riquezas.
  • Eventualmente uma empresa tem as ações em um valor muito mais alto do que seria razoável, mais cedo ou mais tarde tem que cair na real e o mercado faz ajustes.
    Isso acontece muito em empresas que o lucro não corresponde às expectativas, facebook por exemplo e, mais recentemente, com a Apple. Isso acontece por mudanças no mercado ou até mesmo em projeções de lucro demasiadamente otimistas.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    A atual crise foi causada pelo excesso de empréstimos a pessoas que não podiam pagar, por ordem de governos populistas. As dívidas foram revendidas a outros e depois a outros até que se espalharam pelo mundo. Enquanto isto, essas pessoas que não podiam pagar receberam ainda mais empréstimos e a coisa foi indo até que estourou a bolha e todo mundo 'descobriu' que era dono de papéis sem valor.

    Isto não é capitalismo, é burrice. É um tipo de pirâmide: quem entra primeiro ganha, quem entra por último perde.
  • As crises sempre vão acontecer, o capitalismo não é perfeito, o mundo não é perfeito.
    A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
    Eu quero a Verdade .
    A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
    Pqp ! Eu já fui de esquerda !
    Click aqui :
    http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
  • É Fernando: o pepino tem que parar na mão de alguém.
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Fernando_Silva disse: A atual crise foi causada pelo excesso de empréstimos a pessoas que não podiam pagar, por ordem de governos populistas. As dívidas foram revendidas a outros e depois a outros até que se espalharam pelo mundo.

    Houveram fraudes na avaliação dos pacotes de empréstimos. Quando os devedores começaram a dar calote, perceberam tarde demais o imenso abacaxi que tinham comprado.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited março 2013 Vote Up0Vote Down
    Há uns 500 anos, houve a bolha das tulipas na Holanda: de repente, as tulipas viraram moda e todo mundo desandou a cultivar ou comercializar tulipas. À medida em que os preços subiam, mais gente entrava no mercado, inclusive comprando a produção futura, de flores que nem existiam ainda, e investindo o que tinha e o que não tinha, vendendo até a casa.

    De repente, o mercado enjoou das tulipas, elas saíram de moda e um monte de gente se viu com tulipas sem valor e endividado até o pescoço.

    A crise de 1929 não foi muito diferente disto, só que com ações na Bolsa de Valores: elas não paravam de subir, atingindo valores totalmente irreais e sem nada a ver com as empresas que as tinham emitido, cada vez mais gente ouvia falar que era possível ficar rico com ações, cada vez mais gente vendeu tudo o que tinha para investir e, quando a bolha estourou, todo mundo queria vender ações e ninguém queria comprar. Os preços foram lá em baixo e um monte de gente ficou arruinada, arrastando o resto do mundo para o buraco.

    Dizem que um dia Rockefeller parou para engraxar os sapatos na rua e o engraxate lhe pediu dicas sobre ações para investir. Ele correu à Bolsa de Valores e vendeu tudo. Se até o engraxate estava negociando ações, já era hora de sair fora.
    Post edited by Fernando_Silva on
  • Saturação de mercado: investir demais em um só nicho sem planejar ou ter outros setores para investir.
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Quem resolver tratar a bolsa de valores como um cassino vai apenas ter o mesmo destino que todo apostador compulsivo: perder todo o seu dinheiro. A não ser que o Estado esteja subsidiando este comportamento nefasto de alguma forma, este prejuízo não tem como se alastrar para o resto da sociedade. O dinheiro do apostador passa pra mão do dono do cassino e o resto do mundo não tem nada a ver com isso.

    A especulação por si só, só pode gerar prejuízos locais, não importa o quão não ortodoxa ela seja. Quem perde é o especulador, sua família e seus funcionários (estes podem facilmente ser reaproveitados por outros empresas com administração mais eficiente) e seus parceiros comerciais.

    Bolhas que colocam todo o sistema financeiro em xeque nascem quando o Estado está subsidiando os comportamentos imediatistas, ilusórios, hedonistas e a má administração em geral.

    Por isso o culpado da crise não pode ser outro que não o Estado. A maioria desses especuladores não estaria adotando comportamentos nefastos se não fosse o enorme incentivo estatal.
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited março 2013 Vote Up0Vote Down
    Gilghamesh disse: São os especuladores, aqueles que investem seu dinheiro nas bolsas, em busca de lucro fácil e garantido, sem trabalhar, que geram as crises econômicas.

    E nos Estados Unidos da America, por exemplo, quase todo mundo investe na Bolsa. É a opção de poupança de longo prazo da classe média.

    Roberto Campos certa vez defendeu muito bem o especulador capitalista, lembrando que a origem da palavra vem da expressão latina para espelho. Segundo ele, o especulador é aquele que olha o espelho embaçado do futuro e tenta enxergar nele oportunidades de lucro.

    Resultado, o especulador frequentemente é o cara que quer comprar quando todo mundo quer vender e vice-versa, apostando que as oscilações do mercado lhe favorecerão, mas em dado instante esta figura representa a única opção de muitos que tem que escolher entre o pouco e o nada, que em situações extremas representam a diferença entre vida e morte.


    Post edited by Acauan on
    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited março 2013 Vote Up0Vote Down
    Crises econômicas mundiais, de quem é a culpa?

    A abordagem tá errada.
    Não se deve perguntar de quem é a culpa das crises econômicas e sim por que elas não são a regra.

    Voltamos ao didático exemplo do lápis, que todo liberal gosta de repetir.

    Se considerarmos a complexidade e multiplicidade técnica, logística e gerencial necessários para se obter um único lápis, saber que não se precisa ir além da esquina para comprar um deveria ser considerado um pequeno milagre da economia.

    E a Economia é isto, um montão de milagres que garantem que produtos e serviços estejam disponíveis na quantidade e qualidade certas para o padrão de consumo de uma sociedade.
    Se considerarmos os milhões ou bilhões de ítens de consumo equacionados pelo sistema, é impressionante que ele no geral funcione e não que ocasionalmente colapse.

    Com a ressalva que os colapsos fortalecem o sistema, que se torna mais eficiente após cada um.
    Os que torceram que a America acabaria em 1929 quebraram a cara e quebraram de novo em 2008.

    Aí vem os socialistas, falando da miséria, da exploração, da fome etc...
    Como disse, a economia se adequa ao padrão de consumo consquistado por uma sociedade, que será tanto maior quanto mais organizada esta sociedade for.
    Os socialistas tentam transformar em questão político-ideológica o que é organizacional e gerencial, ou alguém acha que vai fornecer um lápis, da exploração da madeira e grafite à logística de distribuição, recitando Karl Marx prá árvores e jazidas?






    Post edited by Acauan on
    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • Apatico disse: Quem resolver tratar a bolsa de valores como um cassino vai apenas ter o mesmo destino que todo apostador compulsivo: perder todo o seu dinheiro. A não ser que o Estado esteja subsidiando este comportamento nefasto de alguma forma, este prejuízo não tem como se alastrar para o resto da sociedade. O dinheiro do apostador passa pra mão do dono do cassino e o resto do mundo não tem nada a ver com isso.

    Na bolha da web as pessoas enlouqueceram e não lembro do estado ter algo a ver com isso.
  • NeotribalistaNeotribalista Membro
    edited março 2013 Vote Up0Vote Down
    Neuromancer disse: Na bolha da web as pessoas enlouqueceram e não lembro do estado ter algo a ver com isso.

    Force a memória.
    Which brings us to the real culprit: the capital markets. Venture capitalists bear a marked responsibility for the dot-com disaster, as do the investment banks and brokerage houses that hyped dot-com shares. And behind all three stands the Federal Reserve.

    But even the tactical errors committed by investors were insufficient to create the bubble that burst so dramatically last year. For that, we needed a perverse private-public partnership led by Wall Street and the Federal Reserve. The Fed mistakenly created too much money in the fall of 1999 in order to fend off the expected deflationary impact of the Y2K bug—effectively pouring gasoline on a smoldering fire in the stock markets—and banks and brokerage houses used some of the excess liquidity to fund the share price bubble. In the fourth quarter of 1999, the Fed expanded the money supply at an annual rate of 22% (9.6% after seasonal adjustment). In comparison, the rate of growth of the money supply in the fourth quarter of 2000 was 9.2% (–2.8% after seasonal adjustment). Fed Chairman Alan Greenspan, seeing the flood of money into risky start-ups, pricked the dot-com balloon with monetary tightening in the spring of 2000. It was the dot-coms’ misfortune to be first the beneficiaries and then the victims of these larger economic forces.

    Havard Business: http://hbr.org/2001/05/whos-to-blame-for-the-bubble/ar/1
    Brenner (2002, p. 173) notes that Fed cuts probably produced a stronger
    effect by signaling to investors that the Fed wanted a market recovery than they
    did by reducing the cost of borrowing. “Investors,” Brenner says, “did not have
    to be reminded that [Greenspan’s] intervention at this moment was hardly the
    first of his bailouts of financiers and corporations.” After the October 1987
    84
    market crash, after the S&L crisis broke in the early nineties, and during the
    Mexican and East Asian crises, Greenspan had ridden to the rescue of
    investors, with the goal of preventing troubles on Wall Street from spilling over
    into the rest of the economy. The market reaction to Greenspan’s intervention
    is typical of the effect of “big players” on markets, as described by Koppl
    (2002) and others.
    The Federal Reserve, during a period of over a decade, had attempted to
    build a “firewall” protecting the “real” economy from Wall Street shocks. But
    firewalls work both ways: Protecting the real economy from Wall Street shocks
    also disconnected Wall Street from the real economy. Hedged on the downside
    by what could be called “Fed insurance” against falling asset prices, investing
    on Wall Street began to look better and better compared to investing in the
    messy “real” economy, where one might lose one’s money!
    The climax came on 20 September, when the huge Long-Term Capital Management hedge fund (LTCM) admitted to the authorities that it was facing massive losses. The Fed then made its three famous successive interest rate cuts, including one dramatic reduction in between its meetings. The Fed also encouraged U.S. Government Sponsored Enterprises— including the FNMA, GNMA, FHLMC, and FHA—to engage in a spate of lending (and borrowing) entirely unprecedented in their history.
    http://wiki.mises.org/wiki/Dot-com_bubble
    Download pdf: mises.org/journals/qjae/pdf/qjae6_2_3.pdf
    Previsões de austríacos sobre a tech bubble: http://wiki.mises.org/wiki/Austrian_predictions/Dot-com_bubble

    O que levou a bolha às sua dimensão gigantesca foram as decisões do FED.

    Claro, como humanos não são perfeitos, nada impede que um estelionatário carismático convença pessoas a lhe dar dinheiro, mesmo que ele não esteja produzindo nada, um caso análogo a uma avestruz master da vida, e isso virar de certa forma uma febre e uma bolha. Mas quando todo mundo começa a agir como se fosse um retardado, investindo em empresas que não pagam dividendos, o governo com certeza está colocando alguma droga no café das pessoas.

    A diferença agora é que na dot-com bubble, deixaram a quebradeira das empresas que nem deveriam existir. Agora estão com os bailouts para as empresas que deveriam falir.

    Paul Krugman, quando a bolha da internet estourou, chegou a dizer que precisariam criar uma bolha imobiliária para suprir as perdas. Bush poderia ter sido sincero, mostrado ao povo que o governo Clinton foi uma ilusão e que agora era hora de arrumar a bagunça, mas ele preferiu seguir outro caminho. Deu no que deu.
    Post edited by Neotribalista on
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
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