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A melhor charge esquerdista que já vi

Antes de ver a charge, veja:

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/danuzaleao/1190959-ser-especial.shtml

Essa coluna, provavelmente, foi lida pelo autor da charge.


http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/915375-ed-motta-ofende-mulheres-e-musicos-e-cria-polemica-no-facebook.shtml

Quem ler essa reportagem, vai se atentar numa referência a ela na charge, incluindo um desenho do cantor em questão.


elite1111.png

Imagem auto-explicativa.


Charge:

classec.jpg
Post edited by Moisés on

Comentários

  • 9 Comentários sorted by Votes Date Added
  • Imagino que o primeiro texto seja uma ironia deste tipo de comportamento que tenta se diferenciar pelo consumo. Só não sei onde jatinhos e helicópteros se tornaram populares e acessíveis a todos. Eu sou um quebrado, mas espero que não seja tanto para nem reparar que todo mundo a minha volta tem um helicóptero, menos eu.

    O segundo meio desconexo.

    A charge em si.

    Todos nós temos um desejo de exclusividade, não sejamos hipócritas, mas isso não quer dizer que tudo que fazemos é para nos sentirmos exclusivos. Todo mundo sabe que qualquer um pode ter um "gadget da apple" e imagino que os consumidores desses gadgets os comprem não para uma diferenciação do resto, mas porque realmente gosta deles.

    Também não acredito que o poder de compra da tal classe C se iguale ao da classe A, no máximo o poder de endividamento devido ao crédito facilitado.

    E o mais irônico de tudo. Para criticar os estereótipos que a classe A e B criam, acabaram estereotipando as classes A e B.
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • MoisésMoisés Membro
    edited março 2013 Vote Up0Vote Down
    Apatico disse: Imagino que o primeiro texto seja uma ironia deste tipo de comportamento que tenta se diferenciar pelo consumo. Só não sei onde jatinhos e helicópteros se tornaram populares e acessíveis a todos. Eu sou um quebrado, mas espero que não seja tanto para nem reparar que todo mundo a minha volta tem um helicóptero, menos eu.

    Não tem nada de ironia. A autora até pediu desculpas posteriormente (basta googlear por aí). Não sei o que ela se desculpou, ficou claro a vontade de "ser especial" estar em declínio sendo que a pobraiada (classe C) também pode fazer viagens internacionais (tem a parte que ela fala de ir a NY e encontra o porteiro).
    O segundo meio desconexo.

    Não é desconexo. Na reportagem o Ed Motta fala em "ambiance". Veja no meio da charge o desenho das pessoas reunidas numa mesa o carinha fala do ambiance espacial e tem um homem desenhado e parecido com o Ed Motta ao lado dele.

    Aquela foto que postei abaixo da reportagem do Ed Motta é auto-explicativa.
    Todos nós temos um desejo de exclusividade, não sejamos hipócritas, mas isso não quer dizer que tudo que fazemos é para nos sentirmos exclusivos. Todo mundo sabe que qualquer um pode ter um "gadget da apple" e imagino que os consumidores desses gadgets os comprem não para uma diferenciação do resto, mas porque realmente gosta deles.

    Isso eu concordo em parte. Sei que não é uma fonte de estatísticas, mas em diversos prints no site da Classe Média Sofre você vê os playboys (ou os que acham que são) reclamando de que tais coisas estão sendo invadidas por pobres, que tais produtos estão sendo feitos versões mais baratas que ficaram mais acessíveis aos menos endinheirados etc.
    Também não acredito que o poder de compra da tal classe C se iguale ao da classe A, no máximo o poder de endividamento devido ao crédito facilitado.

    Concordo em parte. Muitos produtos, principalmente os eletrônicos, a classe C tá comprando de igual para igual a classe A. É claro que a classe C não tem condições de comprar um notebook da Apple, mas compra de uma marca mais barata. O mesmo para TVs de LED, Blu-ray, celulares etc: a mesma categoria de eletrônicos, mas não da mesma marca.
    E o mais irônico de tudo. Para criticar os estereótipos que a classe A e B criam, acabaram estereotipando as classes A e B.

    Você quis dizer:

    E o mais irônico de tudo. Para criticar os estereótipos que a classe A e B criam, acabaram estereotipando a classe C.?
    Post edited by Moisés on
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited março 2013 Vote Up0Vote Down
    Não se preocupem: sempre haverá gente escrota e de mau gosto para a gente desprezar.

    P.S.: eu gosto dos postos Graal.
    Post edited by Fernando_Silva on
  • Fernando_Silva disse: Não se preocupem: sempre haverá gente escrota e de mau gosto para a gente desprezar.

    Não sei se você viu o contexto do primeiro post, mas trata-se do desprezo das classes A e B contra a C.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Moises disse:
    Fernando_Silva escreveu:
    Não se preocupem: sempre haverá gente escrota e de mau gosto para a gente desprezar.
    Não sei se você viu o contexto do primeiro post, mas trata-se do desprezo das classes A e B contra a C.
    Eu sei, mas sempre haverá um jeito de um grupo se sentir mais especial que algum outro grupo. Mas talvez fique mais dispendioso. Talvez você tenha que se hospedar num hotel mais caro em NY para não ter que se encontrar com seu porteiro no café da manhã.

    Talvez tenha que viajar de primeira classe para não ter que sentar do lado dele no avião.

    Talvez você tenha que descobrir do que é que a classe C não gosta e fazer justamente essas coisas.
  • ENCOSTOENCOSTO Membro
    edited março 2013 Vote Up0Vote Down
    A "rodoviarização" dos aeroportos começou quando a Gol entrou no mercado com uma agresividade absurda, reduzindo os valores de passagens. Em pouco tempo, ficou mais barato ir de avião do que de onibus para muitos lugares do Brasil.

    O governo (FHC) colaborou um pouco colocando várias lojinhas de conveniencia nos aeroportos, que na verdade não passam de campos de aviação se comparados com oq existe nos EUA, Europa e Asia.

    Post edited by ENCOSTO on
    O ENCOSTO
    Onde houver fé, levarei a dúvida!
  • Moises disse: Não sei se você viu o contexto do primeiro post, mas trata-se do desprezo das classes A e B contra a C.

    É a velha luta de glasses que acabará gerando uma revolta no proletariado, culminando com a tomada do poder pelo Povo.
    O ENCOSTO
    Onde houver fé, levarei a dúvida!
  • MoisésMoisés Membro
    edited março 2013 Vote Up0Vote Down
    ENCOSTO disse: É a velha luta de glasses que acabará gerando uma revolta no proletariado, culminando com a tomada do poder pelo Povo.

    201glace.jpg
    Post edited by Moisés on
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