Penso que essa teoria não tem nada a ver. Para começar os povos mais machistas do mundo,os povos da parte árida e semi-árida da Ásia e da África, tem historicamente uma noção de propriedade de meios de produção muito tênue, era mais um posse de fato, e ainda assim mais estilo uma grande cooperativa com centenas ou mesmo milhares de membros, no máximo com um chefe, mas sem esse chefe ter uma propriedade a mais. E também, hoje em dia, no ocidente se mantem perfeitamente a noção de propriedade privada, e inclusive em algumas coisas houve mais ênfase para isso depois da década de 1980 e da influencia da escola econômica de Chicago e não me parece que seja por causa do exame de DNA, pois essa liberalização aconteceu uns 15 ou 20 anos, antes da invenção do realmente seguro teste de DNA, e no fundo, a maioria dos homens ocidentais de hoje nem faz muita questão disso, mesmo ante alarmistas como Kinsley e outros do tipo, nem por isso há uma grande proporção de homens querendo confirmação de paternidade dos seus filhos. Então no fundo, muitos homens em grande parte estão vendo os filhos como possíveis filhos adotivos e sem ver maiores problemas nisso, então não é só uma questão tecnológica nem muito menos uma questão de fim da propriedade de meios de produção (alias o comunismo tinha mais repressão sexual e mais machismo).
E também há outra coisa, houve as sociedades bantos e nígero-congolesas da África matrilineares e algumas outras do tipo, em que chegou a haver (e em alguns desses lugares ainda há) herança de pelo menos posse de fato de meios de produção, passando do tio materno para o sobrinho materno e não para o filho, e sem nenhuma repressão sexual a mais para as mulheres (exceto em relação a inimigos de guerra)então a verdade, é que não há nenhuma incompatibilidade entre propriedade privada e liberdade sexual.
Faz mais sentido que seja uma tentativa de garantir que o filho seja do cara e não de outro, ainda que não haja herança material envolvida e sim apenas a autoridade passando de pai para filho. Ou o simples desejo de se perpetuar nos filhos.
Fernando_Silva disse: Faz mais sentido que seja uma tentativa de garantir que o filho seja do cara e não de outro, ainda que não haja herança material envolvida e sim apenas a autoridade passando de pai para filho. Ou o simples desejo de se perpetuar nos filho
Bom no caso da autoridade passando de pai para filho, isso pode perfeitamente acontecer no caso de filhos adotivos e também a maior possibilidade de perpetuação das idéias do pai adotivo, e quanto a se perpetuar fisicamente nos filhos isso me parece um capricho, uma frescura masculina que de modo algum justifica coisas como a excisão do clítores, a morte de mulheres por apedrejamento ou prisão solitária de mulheres em carcere privado num quarto com luzes apagadas e por décadas como acontece no mundo árabe (essa última coisa me parece pior que a morte), e também o homem pode se perpetuar fisicamente através dos sobrinhos maternos, dos filhos da irmã, como chegou a acontecer em sociedades bantas, com pelo menos posse de fato de meios de produção, herdadas de tio materno para sobrinho materno.
Em suma, me parece que essas crueldades citadas nunca tiveram a ver com uma necessidade econômica, com uma necessidade de sobrevivência da comunidade ao contrario do que dizem certos antropólogos ou pseudo-antropólogos, geralmente influenciados por um certo mal entendido anti-colonialismo e que por coerência, acabam estendendo a justificação para o próprio ocidente do passado, mas o que muitos não percebem, é que esse tipo de coisa, esse tipo de argumentação pode servir de justificações para atrocidades no futuro do ocidente, ou para atrocidades recentes do século XX, no ocidente ou no semi-ocidente (semi-ocidente são a parte de cultura cristã ortodoxa da Europa e da parte asiática da Russa, e são a América Latina, a Africa do sul e Israel) podem servir de justificativa para as atrocidades do nazismo e do comunismo (e em se tratando das do comunismo, de fato há comunistas que as justificam com esse tipo de argumento, sem perceber que esse tipo de justificativa também pode ser usada para justificar o nazismo, ainda mais que as atrocidades do comunismo também aconteceram na Alemanha Oriental, e em países de cultura católica e protestantes antigas da Europa, a Polônia, a Lituânia, a Estônia, a Letônia, a Hungria, e a Thecoslovaquia, sem falar que a Grécia é de cultura cristã ortodoxa)
Em todo caso, com as relações econômicas e a necessidade do comercio e mesmo de ajudas econômicas puras do ocidente, para os países de maiorias ou recentes maiorias islâmica, budista, confucionista, taoista, hinduísta e os bantos e nigero-congolenses só no últimos 150 anos convertidos ao cristianismo, hoje em dia, sequer essa justificativa desumana tem sentido (se é que algum dia teve sentido) mesmo para esses casos, ainda mais considerando a grande possibilidade de efeito imitação no ocidente ou no semi-ocidente, ainda mais com a grande proporção de imigrantes, às vezes ilegais, vindos desses países.
Tudo isso fica ainda mais grave, com certos tipos, alguns deles, se julgado de esquerda, que vivem falando mal do que chamam de "mito do progresso". Mas acompanhem o meu raciocínio. Se o progresso é um mito, então não há nada de superior no presente do que no passado, então se é assim: Por que as atrocidades da segunda guerra mundial são piores do que as atrocidades da guerra dos 30 anos? Se é assim, pela lógica desse raciocínio, (não sou eu que estou dizendo, é a lógica desse raciocínio). Se é assim, o que haveria de errado, em quê isso acontecesse de novo na Europa?
E tudo fica ainda mais grave, com outros idiotas, que falam ou insinuam que não haver casamento gay é a mesma coisa que o holocausto de 70% dos judeus, ou mesmo me parece igualmente idiotice dizer ou insinuar que, por exemplo, os atos de represarias, na minha opinião proporcionais feitos pelos paramilitares na Colômbia (4 para 1) são a mesma coisa que o holocausto de 70% de judeus.
Para mim, me parece que se pode ser a favor da ausência do casamento gay (eu tenho dúvidas quanto a isso) e a favor do modo de atuar dos paramilitares da Colômbia (eu sou a favor) e contra o holocausto de 70% dos judeus, e também contra os holocaustos comunistas que mataram a mais de um quarto dos chechenos e de mais 5 etnias da URSS, e também mataram a mais de um quarto dos tibetanos, e também contra as represarias políticas comunistas, desproporcionais dentro do próprio país, de 100 para 1.
Ficar embolando tudo em qualquer novo modismo idiota que inventam como o casamento gay, só banaliza o que realmente é grave.
E também o que alguns falam de que crimes hediondos violentos são piores quando feitos pelo Estado (o que equivalente ao holocausto de 70% dos judeus na segunda guerra mundial) mas em casos da chamada "violência machista" são tão graves como os de Estado mesmo feitos por particulares, e mesmo que esse particular mate a apenas uma mulher, isso é o mesmo que o holocausto de 70% das mulheres....
Direitos reservados de acordo com cada publicação, 2001 ~ 2014, Fórum Religião é Veneno.
As opiniões expressas e o conteúdo publicado neste fórum por seus usuários são de responsabilidade exclusiva dos seus respectivos autores e não representam as opiniões dos administradores e moderadores do "Religião é Veneno".
Comentários
Bom no caso da autoridade passando de pai para filho, isso pode perfeitamente acontecer no caso de filhos adotivos e também a maior possibilidade de perpetuação das idéias do pai adotivo, e quanto a se perpetuar fisicamente nos filhos isso me parece um capricho, uma frescura masculina que de modo algum justifica coisas como a excisão do clítores, a morte de mulheres por apedrejamento ou prisão solitária de mulheres em carcere privado num quarto com luzes apagadas e por décadas como acontece no mundo árabe (essa última coisa me parece pior que a morte), e também o homem pode se perpetuar fisicamente através dos sobrinhos maternos, dos filhos da irmã, como chegou a acontecer em sociedades bantas, com pelo menos posse de fato de meios de produção, herdadas de tio materno para sobrinho materno.
Em suma, me parece que essas crueldades citadas nunca tiveram a ver com uma necessidade econômica, com uma necessidade de sobrevivência da comunidade ao contrario do que dizem certos antropólogos ou pseudo-antropólogos, geralmente influenciados por um certo mal entendido anti-colonialismo e que por coerência, acabam estendendo a justificação para o próprio ocidente do passado, mas o que muitos não percebem, é que esse tipo de coisa, esse tipo de argumentação pode servir de justificações para atrocidades no futuro do ocidente, ou para atrocidades recentes do século XX, no ocidente ou no semi-ocidente (semi-ocidente são a parte de cultura cristã ortodoxa da Europa e da parte asiática da Russa, e são a América Latina, a Africa do sul e Israel) podem servir de justificativa para as atrocidades do nazismo e do comunismo (e em se tratando das do comunismo, de fato há comunistas que as justificam com esse tipo de argumento, sem perceber que esse tipo de justificativa também pode ser usada para justificar o nazismo, ainda mais que as atrocidades do comunismo também aconteceram na Alemanha Oriental, e em países de cultura católica e protestantes antigas da Europa, a Polônia, a Lituânia, a Estônia, a Letônia, a Hungria, e a Thecoslovaquia, sem falar que a Grécia é de cultura cristã ortodoxa)
Em todo caso, com as relações econômicas e a necessidade do comercio e mesmo de ajudas econômicas puras do ocidente, para os países de maiorias ou recentes maiorias islâmica, budista, confucionista, taoista, hinduísta e os bantos e nigero-congolenses só no últimos 150 anos convertidos ao cristianismo, hoje em dia, sequer essa justificativa desumana tem sentido (se é que algum dia teve sentido) mesmo para esses casos, ainda mais considerando a grande possibilidade de efeito imitação no ocidente ou no semi-ocidente, ainda mais com a grande proporção de imigrantes, às vezes ilegais, vindos desses países.
Tudo isso fica ainda mais grave, com certos tipos, alguns deles, se julgado de esquerda, que vivem falando mal do que chamam de "mito do progresso". Mas acompanhem o meu raciocínio. Se o progresso é um mito, então não há nada de superior no presente do que no passado, então se é assim: Por que as atrocidades da segunda guerra mundial são piores do que as atrocidades da guerra dos 30 anos? Se é assim, pela lógica desse raciocínio, (não sou eu que estou dizendo, é a lógica desse raciocínio). Se é assim, o que haveria de errado, em quê isso acontecesse de novo na Europa?
E tudo fica ainda mais grave, com outros idiotas, que falam ou insinuam que não haver casamento gay é a mesma coisa que o holocausto de 70% dos judeus, ou mesmo me parece igualmente idiotice dizer ou insinuar que, por exemplo, os atos de represarias, na minha opinião proporcionais feitos pelos paramilitares na Colômbia (4 para 1) são a mesma coisa que o holocausto de 70% de judeus.
Para mim, me parece que se pode ser a favor da ausência do casamento gay (eu tenho dúvidas quanto a isso) e a favor do modo de atuar dos paramilitares da Colômbia (eu sou a favor) e contra o holocausto de 70% dos judeus, e também contra os holocaustos comunistas que mataram a mais de um quarto dos chechenos e de mais 5 etnias da URSS, e também mataram a mais de um quarto dos tibetanos, e também contra as represarias políticas comunistas, desproporcionais dentro do próprio país, de 100 para 1.
Ficar embolando tudo em qualquer novo modismo idiota que inventam como o casamento gay, só banaliza o que realmente é grave.
E também o que alguns falam de que crimes hediondos violentos são piores quando feitos pelo Estado (o que equivalente ao holocausto de 70% dos judeus na segunda guerra mundial) mas em casos da chamada "violência machista" são tão graves como os de Estado mesmo feitos por particulares, e mesmo que esse particular mate a apenas uma mulher, isso é o mesmo que o holocausto de 70% das mulheres....