O que vocês acham desse caso? Para procurá-lo é só colocar no buscador do google: Júlio Severo, Lisa Miller que aparecem vários artigos do Júlio Severo sobre isso no seu blog.
O que aconteceu é que há cerca de 12 anos, havia nos EUA um casal de lésbicas que moravam junto, e em que uma das lésbicas fez inseminação artificial e com um sentido psicológico das duas serem mães das crianças, mas sem a outra adotar formalmente a criança.
Depois elas se separaram e a mãe verdadeira descobriu que é bissexual e resolveu ficar só com o seu lado heterossexual, e abandonar a prática homossexual e se converteu a um grupo protestante rígido, e depois disso, não quis mais deixar a ex-namorada ver a filha, já que a ex-namorada fazia doutrinações lésbicas para a filha, e até a obrigava a tomar banho com ela.
E isso deu origem à maior briga judicial, em que no fim se deu a custodia exclusiva para a lésbica que não é mãe verdadeira da menina e que nem sequer adotou formalmente a feminina, aí a mãe verdadeira da menina, fugiu com a menina para um pais da América central com a ajuda de um pastor dessa religião, e agora ele foi preso sob a acusação de ajudar num sequestro parental e o grupo protestante todo, está sob uma multa bem alta.
O que eu penso, é que isso tudo é um abuso contra a mãe verdadeira, contra a menina e contra esse pastor e contra esse grupo protestante. A outra não é nem sequer mãe adotiva da menina! Isso tudo me parece uma cruel exageração de ativismo homossexual (+ um bando de letras).
E vocês? O que acham desse caso?
Comentários
Como ser crente e não querer seu filho perto de um ex-parceiro, que não é pai da criança, não é um caso extremo, neste caso a criança deveria continuar com a mãe biológica, óbvio.
O Império faz de tudo para que acreditemos que famílias com pais biológicos intactos são a pior opção para a criança, mas todo mundo sabe que isso é uma besteira.
Mas de qualquer forma se uma delas detinha a custódia da menina e o pastor ajudou a outra a fugir do país então não há o que se discutir, o cara tá errado e tem que pagar por isso.
Pode-se dizer que quem deu a custódia errou, mas aí é outra história....
Julio Severo é um ativista.
Assim como nunca formo opiniões com base no que dizem os ativistas homossexuais, mantenho a mesma cautela com relação aos ativistas anti.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
http://www.lifesitenews.com/news/archive//ldn/2010/jan/10010201
O pastor que ajudou a fuga é um amish-menonita (povo doido de pedra, já tem problemas demais).
http://en.wikipedia.org/wiki/Miller_v._Jenkins
Fica a pergunta:
Por que três cortes de justiça decidiram contra a tal da Miller?
Porque todos os juízes eram viadistas (ia usar sapatistas, mas podiam confundir com partidários do Emiliano Zapata) ou a Miller tem algum podre que seus defensores omitem?
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Tem alguma coisa de podre no Reino da Dinamarca.
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
Pqp ! Eu já fui de esquerda !
Click aqui :
http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
Julio Severo omitiu que a comunidade que ela pertencia era amish-menonita, já que nem os outros cristãos nutrem muita simpatia por eles. Também, por esta notícia, parece que só foi feito um requerimento para transferência de custódia, mas ainda não foi julgado.
Se há algo de errado com Miller, cabe aos seus acusadores provar. Ser amish-menonita, por mais bizarro que seja, não é ilegal. Talvez a corte de Virginia não seja viadista, mas seja anti-menonita.
As perguntas que eu faço são outras.
Uma corte estadual americana é obrigada a se submeter às decisões de uma corte alienígena? NÃO. Vermont tem tanto direito de impor suas decisões sobre Virginia quanto a Itália tem direito de dizer o que o STF vai fazer com Battisti (independente de concordar ou não com a decisão, a Itália não tem jurisdição aqui).
É obrigada a se submeter às decisões de uma corte federal? SIM (mas a federação se negou a julgar o caso).
Há leis que reconhecem uniões homossexuais em Virginia? NÃO. Logo, em Virginia, Jenkins não passa de uma reles ex-parceira sexual de Miller.
Parceiros sexuais, mesmo de longa data, possuem algum direito paternal sobre a criança (obviamente, caso não sejam seus pais biológicos)? NÃO.
Aliás, em casos normais, nem mesmo pessoas casadas ou em união estável têm direito sobre filhos que não são deles. Se eu me caso com uma mulher que já tem filhos com outro homem, eu não ganho nenhum direito ou obrigação com os filhos dela caso me separe, por mais apegado que eu fique a eles.
Aí seria caso de saber como ela foi registrada e qual seria a legislação de Vermont para esses casos (o que os defensores de Miller podem estar omitindo). Mas em todo caso, não há motivos para que Virginia acate as decisões de Vermont. Também pode ser que embora Miller tenha gestado o filho, o óvulo que foi fecundado seja Jenkins. Algumas lésbicas fazem assim. Mas se tivesse sido feito nesse caso, acho que a defesa de Jenkins já teria usado este argumento.
EDITADO: Pensando agora, as decisões judiciais não fariam nenhum sentido diante de um suposto quadro de instabilidade de Miller. Ora, se Miller não tem condições emocionais de criar sua filha, a decisão a ser tomada é tirar a custódia dela, deixar a criança sob a guarda do Estado até decidir qual será o melhor destino, ficar com Jenkins ou com uma família. Qual seria o sentido de um juiz, para punir Miller que é uma doida de pedra, a obrigasse a conceder visitas periódica de sua ex-parceira?
Acho improvável. As pressões públicas contra sentenças judiciais discriminatórias são extremamente policiadas pelos grupos de pressão americanos.
E lá, ao contrário daqui, os grupos de pressão atuam em todos os sentidos ideológicos.
Um caso óbvio de discriminação religiosa não passaria despercebido, tanto quanto um julgamento racista.
O problema é que casos como este são trazidos a público por militantes, como Julio Severo.
Tá, não vamos medir a veracidade da informação com base em critérios pessoais, mas o Julio Severo é aquele cara que disse que ia fugir do Brasil porque o governo queria inoculá-lo com uma vacina que o faria virar boiola, ou coisa parecida.
Convém um pé atrás com estas fontes, mesmo não as descartando a priori.
Saber o que realmente aconteceu no caso Miller x Jenkins exige uma pesquisa de fontes isentas ou, pelo menos, mais completas, de preferência que citem os detalhes das sentenças que justificam a decisão.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Só fiz comentários gerais sobre princípios que são válidos em circunstâncias normais.
1)Filhos só devem ser retirados de seus pais em casos extremos;
2)Decisões judiciais civis só devem ser válidas em sua jurisdição;
3)Ex-parceiros sexuais não possuem direito sobre as crianças.
4)Se o responsável pelo menor é incapaz, a decisão judicial correta não é conceder visitas aos seus ex-parceiros sexuais, mas retirar a criança do atual responsável e deixá-la sob proteção do Estado até decisão da melhor alternativa.
Independente do que tem a dizer o fugitivo-da-vacina ou os baitolistas, reafirmo estes princípios.
Pode ser que o caso em questão não é "normal" e suas peculiaridades devem ser melhor estudadas. Certa desconfiança de uma mulher que viaja entre menonita-sapata-menonita eu também tenho. Na verdade, só li o site em inglês que postei aqui, pro-Miller e a wikipedia (imparcial). Para uma opinião mais certeira sobre casos específicos, precisa conhecer os pormenores do caso, saber o que está escrito nas decisões judiciais, os depoimentos, conhecer as partes envolvidas.
Bom, na verdade você está misturando dois assuntos aqui, a oposição de Júlio Severo à vacinas e o motivo pelo qual ele saiu do Brasil, mas ele não disse que foi por causa da questão da vacina. (e ele acabou saindo do Brasil, sim). O que ele disse, o que ele escreveu foi que ele estava ameaçado por grupos gays (+ um bando de letras) radicais e que ele também estava ameaçado por um processo arbitrário por "homofobia" mesmo com todos os projetos de lei sobre isso não tendo sido aceitados pelo congresso, e ele achou que era uma arbitrariedade intolerável ele ser processado por um crime que não existe legalmente, e que dado isso, ele não poderia confiar na justiça brasileira, e por isso, ele saiu do Brasil.
Pelo que diz a Wiki, parece que o centro da questão é a desobediência à ordem judicial por parte de Miller, que se negou a respeitar o direito de visita concedido.
Desobediência não é bem vista por tribunal nenhum do mundo.
Também teve o apelo ao tal Parental Kidnapping Prevention Act, que nas circunstâncias parecia aplicável, principalmente considerando que a fuga de Miller com a criança para o exterior parece dar razão aos juízes neste caso em particular.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Vejamos uma citação do próprio blog dele:
Severo criou uma realidade na qual ele é um mártir cristão lutando contra forças terríveis e tendo que partir para o exílio para fugir delas.
Eu sinceramente não vejo nada de heróico em alguém que foge morrendo de medinho das ONG's baitolistas.
E a justiça brasileira pode ter seus problemas, mas pintá-la como se fosse uma marionete comandada por um braço da GAYstapo é muito ridículo.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Estar escondido do governo é diferente de sair do Brasil, e no caso de sair do Brasil, a justificativa que ele deu, foi como eu já disse, a questão de problemas com os grupos gays (+ um bando de letras) e do processo por causa de uma lei inexistente.
Eu sou LaraAS, é que houve um problema nesse meu perfil anterior e eu não consegui ativar mais e por isso eu criei esse outro. Bom agora continuando, agora eu pesquisei melhor e vi que na verdade, teve alguma coisa a ver com vacina sim a saída de Júlio Severo do Brasil, mas não que ele pensasse que o governo que ia querer que ele tomasse uma vacina para ficar boiola, mas sim que ele não queria vacinar os seus filhos, pois ele acha que as vacinas têm muitos efeitos colaterais (mas não isso, nesse caso sem ter nada a ver com os gays ou com virar gay mas sim ele acha que pode até mesmo causar a doença em vez de ajudar a evitar, ou então causar alguma outra doença, esse tipo de coisa), e o governo queria tirar a guarda dos filhos deles por causa disso, e além disso, ele não queria mais tarde ter que levar os filhos para a escola formal, mas sim só educá-los em casa (quando ele saiu do Brasil, seu filho mais velho tinha 3 anos e a menina mais nova um mês então essa ainda era uma questão do futuro, inclusive porque naquela época, a idade mínima para a escolaridade obrigatória no Brasil, ainda era 6 anos, mas ele já prevendo problemas também nesse aspecto quis sair do Brasil, também por causa disso. E agora realmente, o seu filho mais velho já está com 7 anos, e realmente está recebendo a educação totalmente em casa, coisa que é permitida nos EUA.