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Comentários
Sou cético quanto a isso, mas é perfeitamente possível. A IURD não tem definição teológica, e pode se adaptar ao ambiente conforme a demanda. Instalando-se num ambiente que há uma rejeição muito forte à Teologia da Prosperidade, o melhor a se fazer é mudar o discurso.
É como o McDonalds não vender carne de boi na Índia. Não porque lá eles passam a adotar os valores indianos, mas simplesmente porque é a opção financeiramente mais viável.
Eu diria mínimas, pelo menos por enquanto.
Primeiro pelo fator histórico.
O Islã não é tão alienígena no Brasil uma vez que os negros malês trazidos como escravos eram muçulmanos. Mesmo possuindo uma forte identidade religiosa, que os levou à revolta, nada restou do Islã dos malês.
E isto foi na Bahia, aquela bagunça onde todo tipo de crença se mescla e vira um vatapá religioso. Se o Islã não germinou lá, nem sequer como vestígio sincrético, dificilmente terá outra chance em algum outro lugar do Brasil.
Depois cabe perguntar, qual Islã?
O chamado Islã fundamentalista radical, contaminado por ideologias revolucionárias é o que tem menos chance de fazer sucesso aqui. A regra no Brasil é que quem gosta de religião não gosta de ideologias revolucionárias e vice-versa.
Tem as versões que podemos chamar de heréticas, como a Nação do Islam, do Farrakhan.
Esta talvez até tivesse um certo apelo nas favelas e periferias das grandes cidades brasileiras com seu apelo direto ao "Povo do Gueto". Se um movimento, digamos, neo-Islâmico surgisse neste ambiente teria que disputar fiéis com os neopentecostais, cada dia mais enredados em sua própria armadilha, a Teologia da Prosperidade propagada por pastores e organizações vigaristas.
Não é impossível, mas não me consta que a Nação do Islã pratique este tipo de proselitismo, enviando missionários ao terceiro mundo para convertê-los. Uma versão da ideologia teria que despontar aqui, mas é sempre mais fácil criar uma nova vertente neopentecostal.
E o Islã light.
O Sufismo poderia até fazer sucesso entre a classe média que se acha letrada e que é chique ser budista tibetano ou de qualquer religião não-cristã e poderia até gostar de ser este tipo de muçulmano.
Para as massas tem as versões do Islã praticadas em alguns países da Ásia, que fogem do rigor que associamos aos Wahab sauditas. Mas também faltaria quem o pregasse, justamente por ser light não tem motivações proselitistas.
Uma conclusão imediata - e superficial - é que sem proselitismo organizado é muito difícil que o Islã cresça no Brasil e no momento, só as vertentes do Islã mais incompatíveis com as características religiosas brasileiras podem ter interesse neste proselitismo.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
A islamização no ocidente só atinge ao lupem, no caso das favelas, o máximo que ela poderia atingir, seria aos traficantes e aos de tipo violento, aos como o vilão de "Cidade de Deus" e apesar de alguns folclores sobre o assunto, só uma minoria dos favelados são assim.
No caso de gente de classe média o máximo que poderia atingir seria a pessoas de origem de pensamento anti-capitalista e com resíduos anti-capitalistas de esquerda, ou então com resíduos mentais arcaicos de uma mentalidade aristocrática e clerical sado-masoquista e às vezes atingindo a não-masoquista e sem ser só a versão sexual, e os seriamente assim, são só uma grande proporção entre os estudantes e grande dos formados oficialmente em faculdades nas áreas de sociologia, filosofia, historia, geografia política, antropologia e politicologia, em que alguns desses dão aulas em escolas particulares e ganham bem e também há alguns que dão aulas em faculdades e ganham bem. No entanto a conversão para religiões exóticas na maioria da classe media do ocidente, vai mais no sentido contrário,no sentido anti-comunistas, como se nas conversões ao budismo que foi vitima do comunismo, e na simpatia pelo Dalai Lama. É ser das áreas de administração de empresas, engenharia, contabilidade, metade dos juristas, e medicina e aparentados que a tendencia dos adultos e com mais de 5 anos de experiencia é ser pró-capitalista. E de qualquer modo o hedonismo prepondera na maioria da população.
Não que conte como evidência estatística, mas das brasileiras convertidas ao Islã que conheci, uma fez engenharia e a outra cursou a Harvard.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Digo isso por que várias das crenças dos maometanos colidem frontalmente com as bandeiras defendidas pelas esquerdas e seus movimentos sociais.
Em alguns aspectos, seria até interessante. A legislação criminal, por exemplo, deixaria de ser condescendente com os bandidos.
E, ao que parece, os maometanos são bem hostis à ideia de comunismo e restrições ao seu direito de propriedade.
Mas não me entendam errado, eu considero abominável a sharia, como um todo.
Exatamente, é como eu digo, o vilão do filme "Cidade de Deus", que em relação aos que ele considerava criminosos contra ele mesmo e contra sua empresa de tráfico de drogas, fazia castigos sauditas, como dar tiros nos pés dos meninos furtadores, mesmo com eles sendo pacíficos, crianças e só tendo furtado pouco.
E não que eu seja a favor do quase abolicionismo penal da maior parte do ocidente atual, para mim, o ideal é como é nos tigres asiáticos sobretudo Cingapura, mas o estilo da sharia também já é demais....coisa do vilão do filme "Cidade de Deus". No ocidente atual só os lupens podem ser a favor disso, pois não há essa ingenuidade de boa fé dos sauditas criados mesmo naquela cultura,por exemplo.
Se bem, que para dizer a verdade, no próprio mundo islâmico,eles vivem brigando entre si, são os que mais têm guerras civis eram sí, sinal de que mesmo para eles, aplicar a sharia já não é tão ingenuo assim, já que têm efeitos colaterais, na existência de um guerras civis em proporção maior do que em qualquer outro país, no mundo deles. Em suma, já não é tão funcional assim, já não é tão societal assim.
É como diz Karl Popper, depois de haver uma sociedade aberta, não dá mais para voltar para trás de um modo societal, pois a inocência perdida não se recupera mais. Tentar voltar para isso só leva ao banditismo político generalizado inclusive em muitas outras coisas.
Mas num caso desses, o máximo que surge são modismos atrozes mais violentos que o original ingenuo, e felizmente passageiros como o nazismo na Alemanha (e que mesmo que tivesse ganhado a guerra, depois isso ser como a transição do franquismo na Espanha à democracia, ou à transição pos-comunista para a democracia da maioria dos países ex-comunista da Europa,exceto a Bielorrúsia e exceto em parte a própria Rússia, mas nos outros países ex-comunistas da Europa, houve uma transição total para a democracia.
O nazismo dizia que queria recuperar o esplendor dos antigos germânicos pré-cristãos.(se bem que na verdade os povos germânicos que também tiveram no passado a religião de Odim e Wotan com o Deus principal sendo o Deus da guerra, esses povos incluem também os anglo-saxões, e povos com língua inglesa nativa de hoje, os povos escandinavos exceto os finlandeses, e inclui, os Holandeses, 70% dos suíços, 50% dos belgas e inclui os falantes do africaner da Africa do sul), só que a ingenuidade genuína não se recupera mais, a imitação não é igual ao produto original. Os germanos originais não eram tão violentos como os nazistas. Na conquista da Europa ocidental no fim do Império romano, os germanos antigos, mataram a 25% da população dessas regiões, mas se se contar só os desarmados, foram uns 12% de desarmados mortos, enquanto que o nazismo do século XX, matou a 70% dos judeus e ciganos da Europa no século XX e com esses povos estando desarmados.
É como eu digo, a imitação não se compara ao produto original. Os germanos antigos, não escondiam nada, não tinham nenhum negacionismo, pois eles realmente achavam que não tinha nada de errado. Já os nazistas no fundo sabiam que estavam errados (não importa o seu cinismo em julgamentos posteriores) pois tentavam esconder, e inclusive há o negacionismo hoje, e como eles estavam fazendo uma coisa em que no fundo não acreditavam, chutavam o pau da barraca mesmo, fazendo coisas muito piores do que as coisas que faziam os povos germânicos pré-cristãos originais.
E também esses povos germânicos pré-cristãos, não eram autoritários entre si, como os nazistas. Com um desses povos tinha a sua propria assembleia dos guerreiros, que era uma especie de parlamento, e eram democráticos nela, e que inclusive a influencia germânica serviu para atenuar algumas características autoritárias da cultura romana e da cultura dos romanizados. Já os nazistas não tinham nada disso, eram muito mais autoritários e atrozes do que os fascistas italianos.
A imitação não se compara ao produto genuíno....e também não pode durar, pois é só uma palhaçada, uma pantomima.
Agora eu fiquei pensando que alguém pode estar pensando que mesmo que algum eventual fundamentalismo islâmico no governo na Europa dure só 40 ou 70 anos, para os que tem 20, 30 ou 40 anos agora, a vida deles já está ferrada, então de qualquer modo isso não impede o perigo.
Bom, para dizer a verdade, a fase realmente foda, hard do comunismo na Russia, por exemplo, foi uma primeira fase foda entre 1918 e 1923 e uma segunda fase foda de 1929 até 1956, no período entre 1923 e 1928 e no período entre 1956 e 1988, foi mais é como a Bielorrúsia de hoje, algo não tão pior que a média. E no franquismo a sua fase, dura, hard, foi até 1944, depois disso, ele ficou bem mais light.
Mas além disso, a questão é que no caso do franquismo e do nazismo na verdade os seus apoios em uma proporção realmente grande da população mesmo,foram por motivos no fundo, hobbesianos, convergentes com o hobbesianismo, mesmo que inconsciente, motivos de uma versão hardcore do interesse bem entendido liberal ou social-liberal, e não realmente o coletivismo abstrato, tanto é, que foi por isso, que o nazismo escondeu o holocausto da sua própria população (apesar de que na invasão da URSS soldados comuns foram obrigados a fazer fuzilamentos em massa de judeus inclusive antes de começarem as câmaras de gaz e alguns deles podiam contar isso para suas famílias, no entanto, nos outros lugares foram só os SS que participaram das atrocidades). E além disso, havia uma situação de anomia na Alemanha em 1933, também com riscos para o outro lado, também com riscos de ditadura de esquerda, e com os nazistas e comunistas ao mesmo tempo fazendo ação direta quanto pior melhor, inclusive violenta inclusive com suas violências atingindo a tipos moderados como os social-democratas, social-liberais, democratas-liberais e impedindo qualquer votação de coisas moderadas no parlamento. Foi justo a fase em que os comunistas maioritários estavam com a teoria do "social-fascismo" de que os social-democratas ou mesmo os social-liberais seriam "piores" do que os nazistas ou do que outros ditatoriais de direita, o que no verdade, era uma posição de querer fazer o circo pegar fogo, para tentar dar seus golpes de esquerda e de qualquer modo, mesmo que não levasse a golpes de esquerda, o fato dos comunistas e nazistas estarem fazendo essas ações diretas, inclusive de tipo quanto pior ao mesmo, impedia qualquer melhora na situação. Então foi na verdade, para acabar com isso, que houve o apoio ao nazismo, isso, um interesse entendido hobbesiano proto-liberal, e não realmente que concordassem com o coletivismo abstrato nazista, por isso mesmo que não houve movimentos sérios de resistência à desnazificação depois da derrota e foi por isso mesmo, que houve necessidade dos nazistas esconderem o holocausto da maioria do seu próprio povo.
Só que hoje, não há um ambiente de anomia desse tipo na Europa, crise sim, mas além de ser mais leve que a de 1929, também não há esse tipo de grupo com ações diretas quanto pior melhor que havia naquela época.E além do que, é sensacionalismo comparar a crise de 1929, com a atual, naquela época, 40% do pib desceu a cada ano entre 1929 e 1934 (se bem que em 1935, começou de novo a haver crescimento de unos 5% por ano)e na crise atual a diminuição do PIP é de só uns -0,5% por ano e também na maioria dos países da Europa, o desemprego é só de 11% e o de longo prazo (com as mesmas pessoas não conseguindo emprego por mais de 2 anos) é só de 6%. Só em uns poucos países da Europa, há mais do que isso.
E também, me parece que para contentar esse lado hobbesiano, que já é proto-liberal, o que pode ser atrativo, é o estilo dos tigres asiáticos, de Cingapura por exemplo, que aliais já é quase democracia nos principais índices.
Na verdade, me parece que o comunismo era mais do estilo o coletivismo abstrato do que o nazismo. Em primeiro lugar as fases mais fodas do comunismo duraram mais do que as fases fodas das ditaduras de direita das que acabaram com transições pacíficas. Em segundo lugar as ditaduras comunistas foram cainistas inclusive contra os com carnê de seus partidos (o que não significa que todas as vitimas com carnê de comunistas fossem comunistas mesmo, muitos precisavam ter o carnê para exercer sua profissão de administrador ou de chefe de equipe de engenharia e outros motivos do tipo, mas mesmo os que já tinha carnê de comunistas na Russia em 1917, foram atingidos pelas perseguições cainistas comunistas, igualmente no caso dos que já tinham carnê de comunistas na China em 1923).
E não ter medo de perseguir aos seus, é um claro sinal de coletivismo abstrato em vez de hobbesianismo proto-liberal, pois no hobbesianismo proto-liberal, isso é uma coisa, que passando de certa proporção leva ao fim do regime rapidamente, e no caso do nazismo, só houve 1000 SA vitimas de cainismos, e não como na Russia, em que 50% dos que já tinham carnê de comunistas em 1917, foram assassinados e mais mais 30% ficaram torturados sobreviventes. (mas os que tinham carnê de partidos não-comunistas em 1917, foram ainda mais perseguidos, com 80% assassinados e mais 15% de torturados sobreviventes, tendo só 5% não sendo atingidos, enquanto no caso dos que já tinham carnê de comunistas em 1917, 20% não foram atingidos).
Na verdade, isso atrapalhou a propagação do comunismo no mundo até mesmo entre os não-fanáticos, não-puritanos, céticos políticos que estão dispostos a ter um carnê de um partido único em que não acreditam para conseguir empregos, pois mesmo esses ficaram com horror ao comunismo, pois nas fases duras do comunismo, ser certinho pelos padrões do regime não adiantava nada, enquanto que nas ditaduras de direita, adiantava muito, diminuía enormemente em 99% a proporção de riscos (exceto em casos de racismo, mas o franquismo por exemplo, não era racista).
E muitas guerras civis entre os seus, mesmo com cada grupo realmente armado (isso é, é guerra civil de verdade) também é cainismo. E como eu já disse, 90% das guerras civis do mundo, são feitas em países de maioria muçulmana. Isso não me parece isso uma coisa que possa atrair ao hobbesianismo proto-liberal que é o que pode conseguir realmente um considerável apoio na Europa, e também é o tipo de coisa que horroriza inclusive aos céticos políticos, não-fanáticos e não-puritanos, por que eles também podem ser atingidos mesmo que tendem ser certinhos em relação aos grupos dominantes.
A Alemanha e a Itália, na verdade antes da primeira guerra mundial, eram mais como a 1ª república brasileira de entre 1889 e 1930, sem eleições honestas e com os parlamentos e congressos sendo só consultivos.
Então na verdade, não houve uma verdadeira crise da democracia na década de 1930.
A Grã-Bretanha, a Suíça, a França, a Bélgica, a Holanda, a Noruega, a Dinamarca, a Suécia, os Estados Unidos, o Canadá, a Austrália e a Nova Zelândia não tiveram ditaduras suas mesmo na década de 1930. E esses eram todos os países que já tinham democracia antes da primeira guerra mundial.E hoje em dia em dia, inclusive a Alemanha e a Itália tem mais de 65 anos seguidos de democracia, inclusive mais tempo do que a Grã-Bretanha tinha na década de 1930 em termos de democracia verdadeira com sufrágio não-censitário honesto, que era cerca de 45 anos de verdadeira democracia.
Mas um motivo para se considerar que é paranoia essa historia de pensar que vai ou que pode haver uma islamização da Europa.
Que são os franceses em geral - e não a esquerda babaca - que os acolhe.
Que, se esses muçulmanos se incomodam com a laicidade e os costumes franceses, há 57 maravilhosos países muçulmanos no mundo, despovoados em sua maior parte, prontos a recebê-los.
Que, se eles deixaram seus países e foram para a França e não para esses outros países, é porque eles acharam que seria melhor viver na França. E por que é melhor viver na França? Talvez a carne de porco na cantina das escolas seja uma das respostas.
http://www.dreuz.info/2013/01/soutien-a-jean-leonetti-maire-dantibes-il-refuse-de-supprimer-le-porc-dans-les-ecoles/
http://www.ajib.fr/2012/06/royaume-uni-de-plus-en-plus-decoles-suppriment-le-porc-de-leur-cantine-scolaire/