Houve celebrações da morte da ex-premiê em Londres e na Escócia.
Polêmica, Thatcher era chamada de Dama de Ferro devido ao pulso firme.
Grupos de pessoas se reuniram em Londres e em Glasgow, na Escócia, entre outros lugares, para celebrar nas ruas, abertamente, a morte da ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, ocorrida nesta segunda (8).
As comemorações mostram como a ex-premiê, importante figura política que mudou o Reino Unido, diminuindo drasticamente o papel do Estado, é polêmica ainda hoje.
Uma celebração improvisada acontecia em Brixton, na zona sul de Londres, cenário de intensos distúrbios sociais na década de 1980.
"Thatcher em si representa muito do que o povo odeia que aconteceu na Grã-Bretanha nos últimos 20, 30 anos", disse o designer gráfico Ben Windsor, de 40 anos, ao lado de um homem que segurava um cartaz com uma caricatura grosseira da baronesa e as palavras "júbilo, júbilo".
Sob o olhar de policiais, outros manifestantes chegaram com latas de cerveja e garrafas de vinho, gritando "ela está morta!".
No começo da noite, 199 mil pessoas já haviam "curtido" o site isthatcherdeadyet.co.uk ("Thatcher já morreu?"). O site havia recebido uma atualização em grandes letras maiúsculas: "SIM".
A página incentivava os visitantes a festejarem a morte de Thatcher, e oferecia a trilha sonora.
"Margaret Thatcher morreu. A senhora não vai voltar", dizia o site. A frase fazia um trocadilho com um famoso discurso em que ela, reagindo a pedidos de moderação do seu Partido Conservador, disse que "a senhora não é de recuar".
Thatcher, que foi primeira-ministra entre 1979 e 1990, adotou radicais políticas direitistas que, embora vistas como modernizadoras por muitos, alienaram outros tantos, que a viam como uma destruidora de empregos e de setores econômicos tradicionais.
As palavras de ódio dedicadas a ela, 23 anos após o fim do seu governo, mostram que muitos não a esqueceram nem perdoaram.
"A melhor notícia que eu recebi no ano todo", disse uma pessoa no Facebook, dizendo-se ex-mineiro.
No bairro de Belgravia, uma garrafa de leite foi deixada na porta da casa dela, numa alusão ao corte no fornecimento de leite a escolas primárias, adotada por ela quando ministra da Educação, na década de 1970.
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/04/britanicos-comemoram-nas-ruas-morte-de-margaret-thatcher.html
Comentários
So comparavel a Churchill e Reagan.
E Golda Meir?
Sou ignorante sobre sua vida e lideranca. Nao tenho opiniao a respeito.
Se ela cometeu alguns erros, podemos dizer que ela só fez merda?
Se algumas pessoas não conseguiram perceber a razão de algumas medidas desagradáveis que ela tomou, é sinal de que ela estava errada?
O sindicalismo, comunismo, socialismo e outros esquerdismos defendem a manutenção de postos de trabalhos em empresas estatais sem a menor eficácia. Creem eles que são sustentadas por obra e graça do Espírito Santo e não pelo que é tirado dos contribuintes. Por isso são contra gente como a Margareth aí, adepta do lema: quem não tem competência não se estabelece.
A propósito, se a Dilma não esbanjasse milhões com propaganda oficial, quantos jornalecos de periferia ainda estariam circulando?
E é só ver a cara dos manifestantes na foto do post de abertura para saber quem são estas pessoas que não gostavam dela.
Gente que nasceu depois do governo Thatcher, depois do fim da guerra fria e forma opinião com base no que a propaganda esquerdista fala dela.
E a Esquerda tem razões para odiar Margaret Thatcher, a mulher que humilhou a Esquerda mundial ao derrotar o sindicalismo selvagem britânico, que chantageava a nação em uma busca incessante por privilégios.
Como se diz, ninguém chuta cachorro morto.
Se vinte e tantos anos após a Dama de Ferro deixar o poder ainda há esquerdistas que se preocupam em comemorar a morte dela é porque o chute no traseiro que ela deu naquela corja dói-lhes na bunda até hoje.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Sem dúvida que devem ser os da parte mas fanática entre os votantes mais fixos do partido trabalhista britânico, ou inclusive os que se não fosse pelo voto útil, iam é votar em partidos à esquerda do partido trabalhista britânico, na verdade a minoria de 10% sindicalizada da população (e mesmo no seu auge, os sindicatos nunca tiveram mais de 20% da população sindicalizada e isso até a década de 1950), acho que devem ser só esses 10% sindicalizados da população que estão participando dessas comemorações.
Baronesa Margaret Hilda Thatcher, 13 de outubro de 1925 – 8 de abril 2013
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Esse é o tipico raciocínio totalitário de que "povo" é só quem concorda com um grupo, o resto é "inimigo do povo" que merece ser esmagado mesmo tendo sido a maioria dos votantes por 12 anos.
Agora o que eu acho que é o principal motivo pelo qual a esquerdona com tendencias totalitárias tem ódio dela é por que foi ela que derrubou a ditadura argentina fazendo que houvesse uma deseraquização do exército e polícia argentinos em protesto pela guerra o que tornou possível os julgamento mais amplos na Argentina (ao contrario de casos de transições democráticas em que ou não há julgamentos ou em que eles só atingem a uma proporção simbólica dos verdugos), em vez de ser alguém de esquerda a fazê-lo, isso, a parte mais com mais tendencias totalitárias entre a esquerda, não vai perdoar nunca, terem roubado a bandeira anti-Videla e anti-Galtiere deles.
― Winston Churchill
Eu acho a Mery Strip nessa foto do filme bem mais bonita do que a Margareth Tchacher.
É bom, principalmente pelo desempenho e caracterização da Meryl.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Que grande mulher...
A militância correu a postar no Facebook fotos dela com Pinochet e a informação de que ela chamou Nelson Mandela de "terrorista".
Pessoalmente, considero que ela errou ao apoiar o governo que mantinha o "apartheid", embora suponha que não necessariamente apoiasse o "apartheid" em si, mas a verdade é pessoas erram de vez em quando.
A ministra Margareth Thatcher recebe Nelson Mandela em 1990
Quanto a Pinochet, existe algo chamado "Realpolitik". O mundo, de modo geral, não corta relações com outros países quando estes se tornam ditaduras. Pode até condenar seus métodos, mas prioriza as relações internacionais. É amoral, mas é realista. E acontece que o mundo continuou se relacionando com Chile e Argentina mesmo depois de se tornarem ditaduras.
Nada diferente do que fez Lula ao percorrer a África perdoando as dívidas de ditadores escrotos e babando o seu ovo na esperança de que votassem no Brasil para a Comissão de Segurança da ONU (não votaram...)
No caso de Pinochet, havia um bom motivo: Thatcher buscava seu apoio - ou, no mínimo, sua neutralidade - durante a guerra com a Argentina. Provavelmente teria feito contacto com a Argentina se o inimigo fosse o Chile.
Portanto, diante da reação da militância, só posso concluir que, para a esquerda, os regimes de direita estão sempre errados e aos de esquerda tudo é perdoado e até mesmo aplaudido.
Prá corja, quando o Lula vai até a casa do Maluf ser fotografado apertando a mão dele é Realpolitik.
Qualquer outro político que faça coisa parecida é porque é um genocida, classista, racista, machista, homofóbico e mais o último qualificativo idiota que a corja adotou recentemente.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Pelo que eu sei, ela não "apoiou" o governo da África do Sul durante o apartheid, apenas não queria cortar as relações comerciais, uma atitude justificável pra uma liberal como ela que acreditava que a liberdade econômica também trazia a liberdade política.