Protesto em Bangladesh exige pena de morte a ateus

Fernando_Silva

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Protesto em Bangladesh exige pena de morte a ateus

• Mais de 200 mil ativistas bloquearam os acessos à capital do país



Polícia usou balas de borracha e gás lacrimogênio em protesto MUNIR UZ ZAMAN/AFP

DACA - Cerca de 200 mil ativistas islâmicos promoveram ontem, em Daca, capital de Bangladesh, uma manifestação reivindicando a aprovação de uma lei anti-blasfêmia, que instituiria a pena de morte para ateus e críticos do profeta Maomé. O protesto acabou em confronto com a polícia. Pelo menos quatro pessoas foram mortas — três chegaram a ser levadas ao hospital universitário da cidade — e 45 ficaram feridas, de acordo com fontes oficiais.

Segundo os ativistas, blogueiros e internautas estão se aproveitando do anonimato na internet para fazer campanha pelo ateísmo e atacar o Islã. Apesar da pressão dos manifestantes, o governo, cuja população é majoritariamente muçulmana, reiterou que rejeitará a aprovação de medidas contra a blasfêmia, pois o país conta com uma legislação liberal secular.

O movimento foi organizado por um novo grupo islâmico, o Hefatjat-e-Islam, que se reuniu no distrito comercial de Motijheel, na capital do país.
De acordo com a polícia, os manifestantes atiraram pedras contra as forças de segurança, que reagiram aos ataques com gás lacrimogênio e balas de borracha.

Autoridades da capital mobilizaram 15 mil policiais para conter o protesto. Apesar disso, o movimento conseguiu fechar grande parte do comércio local e, usando explosivos caseiros, incendiou mais de 30 veículos. Muitos manifestantes vieram de vilas remotas ao redor da capital.

Pelo menos seis grandes avenidas foram percorridas pelo Hefatjat-e-Islam. Palavras de ordem como “Deus é maior!” e “Um ponto, uma exigência: ateus devem ser enforcados!” dominaram a marcha. Diversas ruas foram bloqueadas, isolando Daca de outras grandes cidades do país. Mais de 100 mil pessoas chegaram a cercar a rodovia com destino a Tongi, que leva ao norte de Bangladesh.

— O governo não tem fé. Não permitiremos que eles vivam em Bangladesh — afirmou um manifestante a agências internacionais. — Muçulmanos são irmãos, nós protegemos o Islã.

O Hefatjat-e-Islam organizou uma lista com 13 demandas. Entre elas, está também a proibição da presença de homens e mulheres em um mesmo espaço.

Nyarlathotep

Judas,

Eu sabia que o Islã era uma religião atrasada, mas NÃO a ESSE ponto! Fico espantado, tentando imaginar como vivem as mulheres nos países islâmicos... o jeito é o Ocidente boicotar essa gente atrasada, para forçar mudanças e atingir condições mais humanas (ou MENOS desumanas) para as mulheres.
E aí, como estão as "pérolas do Criaturo"?