http://www.arcanjomiguel.net/waldo_vieira_responde.html
O caso todo é o seguinte, deixa eu explicar. Essa Otília Diogo não era conhecida nem do Chico nem de mim. Aí teve uma revista, aquelas tipo “Fatos e Fotos”, uma coisa dessas… que trouxe uma reportagem sobre o caso dela e a freira que estava materializada segundo eles. Eu examinei aquilo e falei assim: ‘É difícil de a gente admitir isso aqui, hein?’ – falei com o Chico. O Chico falou assim: ‘Que tal a gente fazer pesquisa dessa também? Vamos fazer pesquisa dela.’ E assim vamos. Nós estávamos no Rio. Eu comprei a revista (…) Então nós temos que ir embora para Uberaba para fazer o teste, entrar em contato com essa senhora, saber quem é, como é que é pra fazer o teste. Agora, com isso nós não falamos nem que ela era fajuta nem que era real. Você está entendendo? Nós queríamos era fazer pesquisa. Eu vivia de fazer pesquisa de médium de tudo que era jeito. Do jeito que eu tava falando aqui ó… eu nunca falei das pesquisas que eu fiz por exemplo com médiuns psicógrafos. Um monte deles. E muita bobagem, muita coisa certa [?] que a gente pescou com isso. Agora então veja: a partir disso então o que é que nós fizemos? Pegamos as malas e voltamos para Uberaba, e lá começamos a articular o povo, começamos a entrar em contato com essa senhora para ver se ela topava fazer uma pesquisa junto com os médicos que eram meus amigos. Eu tinha 17 médicos que trabalhavam comigo nessas pesquisas. 17. Aí então a gente faz. Mas, uma amiga do Chico, que era repórter, ficou sabendo que nós estávamos fazendo aquilo, e disse assim: ‘A Cruzeiro pode ir aí? Com tudo que é aparelhagem?’ Falou assim ó: Seria bom vocês arranjarem infra-vermelho, tudo aquilo que eu mesmo já sabia, que a gente já usava, aquelas coisas todas. Já tinha gente pra tirar fotografia tipo infra-vermelho, aquele negócio. Falei assim, ó: Nós topamos tudo, nós queremos fazer uma pesquisa. Aí abri o meu consultório, fomos arranjar um aparelho de ar condicionado importado para colocar lá, para abaixar a temperatura, para ajudar. Mas eu falei: ‘Primeiro eu quero examinar a senhora, vamos ver quem é.’ Então ela veio com o marido dela, um marido muito simples, uma pessoa muito boa, digna, lá, com um negócio junto com ela… E a gente examinou. Eu examinei a moça e disse: ‘Olha, ela é ectoplasta, realmente é. Agora, sobre o fenômeno, vamos examinar para ver o que é que é. Aí fizemos a pesquisa. Foi feita lá. Tinha 6 repórteres lá do Cruzeiro. Quando acabou o negócio, eu quis ouvir cada um deles. Rapidinho ali. Tinha uns falando assim: ‘Realmente há algumas coisas estranhas nela’. Agora eu falei pra turma: ‘Mas vocês tiraram as fotos. Eu to interessado é nisso. Ela é fajuta ou não é? Vamos ver como é que é esse negócio. Porque o processo todo é esse. Vamos ver como é que é isso. Isso de aparecer aqui vocês sabem. Eu sei como é que é esse processo de fajutagem, o que tenho mais visto aqui é médium farsante mistificador. Então eu saio um ou dois dias depois daquilo, e esse repórter amigo do Chico chama ele lá e me chama ao telefone, e fala pra mim assim: ‘Waldo, nós examinamos, tem muita coisa, há fajutagem mesmo, o negócio lá tem fotografia que não tá certo, etc e tal. Então nós agora podemos falar. Não, mas o melhor é você não falar pelo seguinte: o Cruzeiro resolveu vender a revista através disso. Eles vão fazer um escândalo, vão fazer uma tempestade publicitária. Eles não vão fazer isso em cima do Chico porque o Chico é um mito. Naquela ocasião a Brigitte Bardot vinha para Cabo Frio aquele negócio. Ele falou assim: ‘É que nem a Brigitte que ta chegando aí. A gente não vai combater a Brigitte, tem que falar a favor dela. Do Chico é a mesma coisa. Agora, se nós precisarmos falar, Waldo, nós vamos falar sobre você. A tempestade vai ser sobre você, porque você é que é o dono do consultório, você que articulou tudo para fazer a experiência. Aí eu falei com ele: ‘Vem cá, você sabe bem o que você está falando, a desonestidade da situação? ‘Sei, mas veja, ô Waldo, eu aqui dentro eu sou só um. São eles que decidiram fazer isso, eles vão fazer um escândalo, não tem jeito… E como é que vai ser? Ele: A turma acha que é melhor vocês dois sumirem. Durante uma temporada você desapareça. Porque vai ser uma tempestade em cima do processo, e nós vamos usar muito o seu nome nessa história toda pra saber. Agora, a hora que ele falou isso o Chico ta lá e eu repetindo os negócios tudo com Chico, a gente em Uberaba, eu viro pra ele quando aquilo muda assim, nubla tudo na minha frente, eu vejo o que vai acontecer com ele, e aí eu comecei a falar pelo telefone: ‘Escuta, eu estou vendo aqui o que vai acontecer. Vocês vão vender muita revista, mas não vai ficar pedra sobre pedra. Todos vocês, vai haver briga, vai haver processo, olha do jeito que eu estou vendo (num) vai ficar pedra sobre pedra, até morte é capaz de acontecer com isso. Estou vendo coisas horríveis nesse processo. Com isso eu não quero ser a Cassandra do Terror nem Boca de sapo, mas estou vendo a coisa na minha frente, veja bem o que vocês vão fazer. ‘Waldo não adianta nada eu falar essas coisas para esse povo que eles não admitem isso, eles querem é vender revista.’ Agora o que é que acontece? A partir daquilo então eles publicaram 14 edições sobre o assunto, entende? A 1º edição tinha até na capa a fotografia. Eles deixando o negócio na dúvida para ver como é que era para causar celeuma. E nós sumimos. Nós fomos para uma fazenda no sul de Goiás de um amigo nosso e ficamos lá. De cara ficamos lá quase 10 dias. Fazenda da Madeira, na área da Madeira, no sul de Goiás. Depois nós viajamos para outro lugar para não aparecer porque era uma bagunça a situação toda. Aí começaram as brigas todas do processo, já sabíamos o que é que era. Nem o Chico nem eu nunca falamos o que é que tinha naquilo. Agora, o que é que se passa? Depois disso, a gente viu a moça e ela subiu vinho, porque ela ficou conhecida no Brasil e até no exterior com aquilo. Foram vendidas das revistas 14 milhões 550 exemplares. Eu tenho as revistas tudo guardadas com uma boa parte delas aí, com alguns exemplares… Outra coisa também, aquilo durou 4 meses. Foi de fevereiro até mais ou menos maio-junho de 1964. A tempestade continuou. Eu nunca falei nem a favor nem contra. Deixamos o negócio para ver o que acontecia. Agora eles eram o cão danado que na época que o cara falou, falou assim: ‘Ó, tão me falando aqui pra te dizer, Waldo, que isso vai ser bom pra você. Você é uma pessoa que não é conhecida, você vai ficar conhecido até no exterior. Agora veja a imoralidade deles: se eu fosse entrar naquilo, o que é que ia acontecer? Eu tinha que combater todo mundo. Todos os repórteres, a situação toda, eu ia lutar contra o condomínio acionário, aquele povo todo, tinha até senador no meio deles, você sabe que depois teve até morte, teve um tal Baldarta [?] que saiu disso aí, que mataram o cara que não sei o quê, do jeitinho que eu falei. Aquilo passou alguns poucos anos depois, eu vi que o negócio desmoronou tudo, acabou a revista, acabou tudo. Tudo foi por causa dessa fajutagem. Agora, conclusão: a moça tinha efeito físico, mas ela fraudava. Você quer ouvir a conclusão. Ela fraudava sim. E depois ela ficou doida para arranjar namorado. Teve isso também depois. Ela estava interessada em homem. O marido dela era um grande cara. Eu gostei tanto do marido dela com essa coisa toda que uma vez me deram terno de linho 120, 120 é aquilo que falam, tem 120 linhas por cm2, e como tinha mais ou menos o mesmo biótipo que a minha, eu vi que ele estava precisando de uma apresentação de uma coisa que ele ia fazer, eu dei o meu terno para ele. Para vocês terem uma idéia. O Chico falou, ‘Uai, você vai dar meu filho esse terno fora de série que você ganhou’, falei assim, ‘Ô Chico, eu não preciso usar esse terno, agora ele precisa, tem fazer uma apresentação’. Ele ficou felicíssimo com meu terno de linho 120, lógico, branco, fora de série. Nunca pude esquecer isso. Agora, a mulher a gente viu que ela tava [faz sinal de biruta], ficou toda… e o negócio piorou mais depois.
Comentários
Deixo aqui o espaco para o bobotanico entupir o topico com abobrinhas, ad hocs, etc.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
- Pois é: Jorge Rizzini, Luciano dos Anjos e quatro dos médicos que o Waldo meteu nessa enrascada meteram as caras de se defenderam das acusações... Já o Waldo, que teve a brilhante ideia de dar acesso aos repórteres, fugiu apavorado pro meio do mato...
Encostado Chifrudo, veja se arruma alguma testemunha melhor. Esse aí largou o Chico, pois estava a fins de fazer sua própria seita esotérica e lucrar com ela. Talvez não tenha ganho muito, pois ficou esquecido da mídia. Ele falar agora que todo mundo morreu e não pode se defender é muito cômodo. Coragem é o que lhe falta...
Antes, era tratado como um dos medicos cientistas que bolaram os controles e tal.
Se nem quem participou dessa babaquice tem a cara de pau de defender a "cientificidade" das materializacoes da mana josefa, eh preciso ser muito estupido para acreditar nisso, certo amigo orquidofilo?
Onde houver fé, levarei a dúvida!
- Veja se aprenda a ler, nem que seja coisa que escrevi em outro tópico sob o mesmo tema: eu disse que Jorge Rizzini, Luciano dos Anjos e quatro dos médicos DEFENDERAM a pesquisa feita. E tem mais um detalhe: a tal pesquisa estava EM ANDAMENTO. Os imbecil do Waldo, ao permitir acesso aos repórteres, melou tudo quando estes passaram a dizer que tudo era farsa. Resultado, eles não concluíram seu trabalho e NÃO VALIDARAM A MÉDIUM.
Deixe-me ver se acerto quanto ao seu pensamento, Chifrudo: o Waldo NÃO LHE SERVE quando fala de projeciologia, conscienciologia, egrégora, viagem astral, etc e tal, certo? Mas LHE SERVE MUITO quando que fala que Chico fraudava, que a Otília fraudava, etc e tal. Então a fala dele, escolhida a dedo, SERVE para a causa cética, certo? Já que AGORA VOCÊ QUER ACREDITAR NELE, então veja lá onde diz que a dita médium "subiu vinho" quando se viu famosa em todo o Brasil, graças a esse escândalo todo. Era só o que ela precisava e por isso largou o choroso Chico e os médicos de lado e partiu para sua carreira solo.
Na minha opiniao, os relatos de truques circenses e as fotos sempre falaram por si.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
O Ad Hoc usado pelo bobotanico e demais bobos de plantão é o seguinte:
A Otilia Diogo passou a fraudar as suas materializacoes depois do evento de Uberaba. (hehe). Esse argumento é muito bobinho mas isso que se le por ai.
http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/a-medium-que-enganou-chico-xavier-42845
O que você vê na fotografia acima? Eu vejo um homem com panos, como gaze, saindo de sua boca, amparado por outra pessoa totalmente coberta de véus, incluindo um capuz incluindo uma viseira — similar a uma burca. E ao lado das duas figuras, que a fotografia em nada sugere serem algo sobrenatural, está ninguém menos que Chico Xavier.
O próprio Xavier expressou uma opinião diferente dos fenômenos que presenciou, e é o que citamos através de Jorge Rizzini no trecho acima. Para Chico Xavier, ou melhor, a seu guia Emanuel, a seu lado estaria o espírito materializado da “Irmã Josefa”, em um feito, “guardadas as proporções”, lembrando a própria ressurreição de Jesus.
Emanuel, ou melhor, Chico Xavier, estava enganado.
Otília Diogo e a Irmã Josefa
Comecemos pelo final, e pelo fato que todos, independente de sua crença ou descrença, reconhecem. Em 1970, uma senhora chamada Otília Diogo foi pega no ato.
Conhecida por supostamente “materializar” espíritos diversos, notoriamente o da “irmã Josefa” bem como do “doutor Alberto Veloso” em sessões realizadas às escuras e que muito impressionavam aos crentes, ocorre que Diogo queria tirar as rugas de seu rosto. E para tal, confiou que um médico espírita faria o trabalho muito terreno em troca de algumas de suas fantásticas materializações.
Com o que Diogo não contava é que o médico não era tão ingênuo, e pouco convencido com o que viu, ficou desconfiado com a maleta que a médium levava. Resolveu abri-la. Lá dentro encontrou todos os apetrechos usados para as “materializações”, dos véus, passando pelos terços e até mesmo a barba postiça do “doutor Veloso”.
Exposta e confrontada, Diogo vociferou palavrões, mas ameaçada de ser levada à polícia, finalmente confessou a fraude. Era realmente tudo um embuste.
No entanto, a confissão veio com um detalhe: Otília só teria começado a fraudar em 1965. Antes disso, alega que realmente teria poderes autênticos, realmente materializaria espíritos.
Por que esse detalhe é importante? Porque é o detalhe que envolve as materializações de Uberaba e alguma das principais figuras do espiritismo brasileiro.
Louvado seja!
Em 1964 Otília Diogo protagonizou seu show na presença de muitos. E entre estes muitos estavam Chico Xavier e Waldo Vieira de um lado, e os repórteres da revista Cruzeiro de outro. A extinta revista dos Diários Associados tinha então uma influência que mesmo hoje nenhuma publicação pôde igualar, conseguida através de uma tiragem impressionante. E para vender tanto, podemos dizer que o Cruzeiro não mantinha um rigor jornalístico muito elevado. O primeiro e mais famoso disco voador da história de nosso país não sobrevoou a Barra da Tijuca, mas foi uma invenção das mentes e laboratórios fotográficos do Cruzeiro.
Com as materializações de Uberaba tendo Diogo como centro e Xavier e Vieira como ilustres coadjuvantes, pode-se dizer que lucraram todos: com a polêmica, o espiritismo ganhou projeção — como o próprio Vieira comentou posteriormente — e o Cruzeiro ganhou o que sempre lhe interessou, vendagem primeiro promovendo o mistério, e então o expondo. A polêmica se estendeu enquanto espíritas, representados principalmente por Jorge Rizzini, defenderiam as materializações de Diogo
Até hoje espíritas alegam que as fotografias das sessões de Uberaba, ao contrário do alegado pelos repórteres do Cruzeiro, não só não denunciariam truques, como comprovariam feitos sobrenaturais. Nisto, penso que a crença se sobrepõe à pura e simples observação. Apesar da publicação não ser notória por seu rigor e mesmo ética jornalísticos, as fotografias, analisadas mesmo por um verdadeiro perito, sim evidenciam que o espírito masculino do “doutor Veloso” apresenta os mesmos traços faciais de Otília, e mesmo o volume de um busto.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
O Fotógrafo dos Espíritos
Em um novo livro publicado postumamente, um dos fotógrafos e principais envolvidos com as peripécias de Otília Diogo divulga imagens inéditas. Nedyr Mendes da Rocha defende os fenômenos, mas as imagens que divulga, em minha opinião, só reforçam o que já deveria ser óbvio: nunca houve evidência de algo sobrenatural nessas sessões.
A imagem acima é descrita como “Nestor [pai de Nedyr] e o espírito materializado Dr. Alberto Veloso (Campinas – SP)”. Há alguma dúvida de que o que se vê claramente nas imagens é ao invés uma mulher, a própria Otília Diogo, com o volume de seu busto, usando barba postiça e uma touca que mal esconde o volume bem como a cor de seus cabelos?
Antes de Uberaba Otília já fraudava. Depois de Uberaba, Otília fraudava. As fotografias das sessões de Uberaba mostram a “Irmã Josefa” como idêntica a Diogo, bem como o “dr. Alberto Veloso”, sempre com o volume de seus seios. Que lógica levaria alguém a não concluir que as sessões de Uberaba presenciadas e garantidas por Chico Xavier e Emanuel também foram uma farsa?
Décadas depois, o próprio Waldo Vieira diria que as sessões realmente foram truques. Defensores das sessões de Uberaba alegam que Vieira estaria, hoje, mentindo, e que a palavra de Chico autenticando o caso deveria se sobrepor a todas as outras declarações, incluindo às fotos. Atacam Vieira, atacam o Cruzeiro. Lembram como as roupas de Otília Diogo teriam sido rasgadas, em uma história contada por Jorge Rizzini.
A história dramática dos repórteres tentando desmascarar a médium violentamente soa bem como um romance, mas contrasta com a “confraternização no encerramento da sessão com os repórteres e fotógrafos” registrada por Mendes da Rocha, e em verdade, mesmo entre aqueles que defendem as sessões de Uberaba não há confirmação ao evento. Pelo visto não foi apenas o Cruzeiro que se aventurou a dramatizar eventos.
Não há evidência razoável de que Otília Diogo realmente materializasse algo, a despeito de todo o endosso que recebeu e toda a legião de defensores que possui até os dias de hoje. A evidência aponta justamente, e muito claramente, a trucagens precárias e uma dissonância cognitiva através da qual toda evidência de fraude foi automaticamente interpretada como evidência de algo sobrenatural.
Chico Xavier, que atribuiu a presença de Emanuel e associou o caso à própria ressureição de Jesus, estava enganado. Muitos, ao defender o caso, continuam enganados. Tudo o que vemos nas fotos é tudo o que vemos nas fotos: uma mulher coberta de panos e por vezes uma barba postiça.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Mais uma da otilia diogo
Espirito de homem com peitinho.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
― Winston Churchill
Neste link que você postou:
http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/a-medium-que-enganou-chico-xavier-42845
há outros links para o obraspsicografadas.org sobre esse assunto. Como já me cansei de repetir sempre as mesmas coisas, faça o seguinte: procure o Marcos Arduin lá, que sou eu, e leia as minhas respostas e comentários sobre o caso.
Fica mais fácil.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Resumindo: Voce acredita que essas fotos representam uma materialização de espirito. kkkk
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Resumindo, você não é uma éssoa honesta...
O caso do Waldo é que, orgulhoso e vaidoso, quer posar como o único bonzão, já que praticamente é o único que sobrou. Agora que falar que tudo era fraude, muito embora QUEM ARMOU TUDO FOI ELE. Ele posava de ser o único científico (o Chico era só um bobão chorão), mas só resolveu falar de fraude DEPOIS que os repórteres do Cruzeiro levantaram a lebre. E como ele próprio diz no seu texto, não teve coragem de enfrentar ninguém. Saiu até com aquela de Cassandra, dizendo que iam vender muita revista, mas não ia sobrar pedra sobre pedra, ia ter morte, etc e tal... Claro DEPOIS que tudo isso aconteceu, então é fácil dar uma de profeta... O Chifrudo já deu a entender que acredita nele.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
― Winston Churchill
Nem os cabeças espiritas que atuaram acreditam que uma mulher coberta de trapos é um fantasma. Ai resta ao crentão espirita chamar o Valdo de bobão, o chico de paspalho e tal.
kkkkk
Onde houver fé, levarei a dúvida!
E não estou entendendo você: o Waldo disse que largou o Chico, entre outras coisas por este ser tão sensível e tão chorão, e fundou sua própria seita esotérica. É ele quem acusa o Chico de ser paspalho, farsante, mentiroso, sacana... mas só foi falar isso depois de o Chico bater com as dez. O próprio Waldo é que está se acusando de bobão, panaca, mentiroso e incoerente, pois diz que o que ele mais viu na vida foi médium farsante. Mas fez seis sessões experimentais com uma médium farsante, segundo suas próprias palavras, e em vez de desmascarar a fraude logo de cara na primeira sessão, já que era um bambambam no assunto, foi enrolando. No fim insistiu pros colegas deixarem os repórteres do Cruzeiro virem fotografar e registrar tudo e quando saíram dizendo que tudo era fraude, em vez de vir a público e admitir que era mesmo e que já suspeitava disso, simplesmente fugiu pro mato e largou os colegas com cara de tacho, tentando salvar suas reputações. Quem foi o maior canalha nessa história?
O Encosto...