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São Paulo- Pesquisadores da Universidade de Southampton criam novo tipo de vidro nanoestruturado que pode servir como memória mais estável e duradoura.
Em um trabalho publicado na Applied Physics Letters, o professor Peter Kazansky e sua equipe descrevem como um processo de gravação a laser no dispositivo pode guardar informações para sempre.
Além disso, o material aguenta temperaturas de mais de 980º C e, se necessário, pode ser apagado e reescrito.
O processo consiste basicamente em mudar a maneira como a luz viaja no vidro puro de sílica. Nesse material são aplicados pulsos de laser super curtos que imprimem pequenos pontos na superfície – uma espécie de pixel 3D chamado Voxel. O vidro fica opaco e cria rodamoinhos de luz polarizada, que podem ser lidos da mesma maneira que os dados de fibra óptica.
Atualmente, os pesquisadores conseguem colocar 50 GB em um pedaço de vidro do tamanho de uma tela de celular.
Além de criar um novo tipo de memória de computador, a tecnologia pode levar a novos métodos de manipulação de objetos do tamanho de átomos, à gravação de imagens em resolução super alta e até mesmo no desenvolvimento de novos aceleradores de partículas.
O trabalho, que está sendo relacionado aos cristais de memória da série Super Homem, pode em breve chegar ao mercado. É que a universidade trabalha em parceria com a empresa lituana Altechna para comercializar a descoberta
Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/carreira/computador-teria-memoria-de-vidro-infinita-16082011-30.shl#
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Comentários
A programação era considerada um trabalho braçal e ficava para as mulheres.
Um computador ainda mais antigo do que este foi criado na Inglaterra para decifrar as mensagens da Enigma, a máquina de codificar dos nazistas.
Também eram usados para calcular trajetórias balísticas, simulações e outras aplicações militares. Charles Babbage criou um computador mecânico por volta de 1833 e pretendia usá-lo para tabular os dados do censo.
Os primeiros computadores comerciais eram usados por grandes empresas para a contabilidade e bancos de dados (ainda são).
Elas programavam mesmo ou só faziam os ajustes necessários à programação?
Naquela época a programação era hard, era feita ligando e desligando partes e fios do sistema. Elas tinham autonomia de escolher o que fazer ou somente seguiam um esquema determinado por outros?
Uma vez li em um livro sobre história da computação que o exército recrutava pessoas que tinham alguma habilidade matemática para criar as tabelas de balísticas, mas as tabelas acabavam por ter muitos erros e demoravam muito para ficarem prontas. Fico imaginando em um campo de batalha um oficial fazer uma ajuste de um canhão baseado em uma dessas tabelas, fazer o disparo e ver que o projetil que era para acertar um alvo inimigo cair lá na PQP.
Devido a essa necessidade, pensaram em criar processos automatizados, que fariam o trabalho mais rápido e com muito mais precisão.
Algumas programavam mesmo. Ada Lovelace, filha de Lord Byron e mulher de Charles Babbage, é considerada a primeira programadora da história. Os militares americanos criaram uma linguagem com seu nome.
A almirante Grace Murray Hopper inventou o conceito de compilador durante a Segunda Guerra: ela trabalhava com um monte de computadores diferentes e tinha que reescrever os programas para cada um, daí ela inventou um tradutor que lhe permitia escrever só uma vez e usar em todos. Ela também participou da criação do Cobol.
Não é muito difícil fazer isso. Um morteiro, por exemplo, é uma arma com certo poder de fogo mas desprovida de aparelho de pontaria (a não ser que versões modernas desta arma já o possuam e eu estou desatualizado). O atirador calcula a direção e distância onde se encontra o alvo inimigo e, com base em seu treinamento e experiência, ajusta o morteiro (ângulo de inclinação, cargas suplementares, etc.) de forma a obter a maior aproximação possível. Os primeiros disparos servirão para balizar os ajustes que se farão necessários, geralmente orientados por um observador avançado. Feitas as correções, obtêm-se uma precisão muito boa e a eficiência da arma aparece. Claro que não serviria para alvos móveis.
Li um artigo sobre como SSDs têm um índice de falhas bastante alto, sendo que não há um SMART ou pequenos problemas para alertar: de repente, morrem.
e diferente dos HD normais, acho que não existe nenhuma forma de recuperar os dados de SSDs
O que não é verdade. Eles possuem SMART e existem mecanismo de ajuste automático de blocos defeituosos, tal como setores defeituoso num HD.
Eu já uso SSD há algum tempo como meu armazenamento principal, onde está instalado o sistema operacional. Os benefícios são visíveis.
Isso é verdade.
Quando você deleta um arquivo em um HD, ele é apagado do registro do sistema operacional, mas continua lá, até um novo arquivo ser gravado por cima.
Em um SSD, uma vez deletado um arquivo, foi-se para sempre.
digo mesmo até de recuperação fisica, caso queime ou algo do tipo, por ele ser muito mais eletronico do que mecanico.
Nesse caso, por ele não ter partes móveis, ele seria até mais resistente do que um HD.
É realmente cada um desses tem suas vantagens e desvantagens mesmo
Qualquer militar decente tentaria reduzir ao máximo o desperdício. Sem dizer que talvez não tivessem outra chance.
Acertar da primeira vez é muito importante, pode decidir uma batalha. E boa parte dos alvos é móvel. Imagine um país sendo invadido por tropas e tanques de querra.
"am" (paroxítona) = passado
"ão" (oxítona) = futuro
Demorei pra perceber. Fiquei procurando nos meus posts e não encontrava nada.
Acredito que o ideal seja ter uma unidade pequena de SSD para o sistema operacional, a fim de dar agilidade.
E uma outra unidade HD para caber os inúmeros arquivos que baixamos no dia-a-dia.
Pode parecer muito, mas pelo menos para mim é tão desgastante ter um sistema lento como um sistema que não cabe muito. Ter a opção de gravar periodicamente os dados em DVD ajuda, mas tem o incômodo de ter que ficar procurando o disco que contém o que queremos, sem dizer a demora que isso acarreta.
Um aumento de produtividade brutal, além da comodidade de não esperar :)
E às vezes dou boot de HDs externos com outros sistemas instalados.
É o que eu faço.
Tenho um SSD de 64GB, onde está o sistema operacional, e um HD de 2TB, onde guardo meus arquivos.
Conversor de polarização
Pesquisadores criaram um vidro nanoestruturado que pode funcionar como uma memória óptica e ainda reduzir o custo da microscopia de alta resolução e das imagens médicas.
Martynas Beresna e seus colegas da Universidade de Southampton, na Grã-Bretanha, usaram um laser pulsado ultra-rápido para construir saliências em nanoescala no vidro.
Essas estruturas funcionam como conversores de polarização, que alteram a forma como a luz viaja no interior do vidro.
A nanoestrutura óptica cria "redemoinhos" de luz que podem ser lidos de forma muito parecida com a leitura de um dado que viaja por uma fibra óptica.
Voxels
Os cientistas chamam esses redemoinhos de "voxels", em comparação com os pixels de uma imagem.
A grande diferença, contudo, é que os voxels podem ser posicionados no interior do vidro, o que os torna uma espécie de "pixels 3D" - na verdade, os cientistas conseguiram gravar dados em até 5 dimensões.
Como o laser efetivamente altera os átomos no vidro, um dado gravado nesta memória de vidro poderia ter uma vida útil indeterminada, "para sempre", como dizem os pesquisadores.
Ainda assim, a informação pode ser escrita, apagada e reescrita na estrutura molecular do vidro, usando o mesmo laser.
Gravando em 5 dimensões, os cientistas conseguiram colocar a mesma quantidade de dados contida em um disco Blu-Ray - 50 GB - em um pedaço de vidro do tamanho de uma moeda.
Contudo, o laser usado - um laser capaz de produzir pulsos com duração na faixa dos femtossegundos - é bem mais complexo do que o laser de um leitor/gravador de CD ou DVD.
Por isso, a descoberta deverá ter um impacto maior e mais imediato no campo da microscopia e da geração de imagens médicas, ao permitir resoluções acima do limite de difração da luz.
Polarização da luz
Um laser pulsado com polarização fixa consegue produzir arranjos periódicos de voxels em planos muito precisos e finos, com alturas na faixa das dezenas de nanômetros.
Quando a luz atravessa um desses voxels gravados no vidro, ela é conduzida de forma diferente, dependendo da orientação da sua polarização.
Este fenômeno - chamado birrefringência de forma - é a base do funcionamento da nanoestrutura como um conversor de polarização, um mecanismo com largas aplicações em microscopia.
"Antes disso nós tínhamos que usar um modulador de luz espacial baseado em cristais líquidos que custam mais de US$30 mil," explica Peter Kazansky, coautor da pesquisa. "Agora nós simplesmente colocamos esse nanodispositivo no caminho do feixe óptico e temos o mesmo resultado."
A técnica também poderá ser útil nas pinças ópticas, para manipulação de objetos em escala molecular e, segundo os pesquisadores, em aceleradores de partículas miniaturizados.
Bibliografia:
Radially polarized optical vortex converter created by femtosecond laser nanostructuring of glass
Martynas Beresna, Mindaugas Gecevicius, Peter G. Kazansky, Titas Gertus
Applied Physics Letters
Vol.: 98, 201101 (2011)
DOI: 10.1063/1.3590716