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Ser bonzinho no trabalho é um mau negócio, diz pesquisa
Ser uma pessoa legal no trabalho não é um bom negócio quando de trata de ganhar salários mais altos ou conquistar uma vaga de emprego. Pesquisa divulgada esta semana nos Estados Unidos mostra que as pessoas que se classificam como muito agradáveis tendem a ganhar menos do que as que se consideram rudes. A diferença pode chegar a US$ 9,8 mil (R$ 15,6 mil) por ano entre os homens e a US$ 1,8 mil (R$ 2,8 mil) no caso das mulheres.
O estudo “Do nice guys - and gals - really finish last?” (Os caras bonzinhos realmente terminam por último?), elaborado pelos pesquisadores Beth Livingston, Timothy Judge e Charlice Hurst, reuniu dados coletados ao longo de 20 anos em três diferentes pesquisas, o que levou a um universo de 10 mil pessoas de diferentes profissões, salários e idades.
Os pesquisadores também conduziram um estudo paralelo com 460 estudantes de graduação em negócios, que deveriam agir como gerentes de recursos humanos de uma companhia fictícia e apresentar descrições resumidas de candidatos para uma vaga de trabalho. Essa pesquisa concluiu que homens descritos como extremamente agradáveis tinham menos chances de conquistar a vaga.
Os pesquisadores avaliam que os homens legais no ambiente de trabalho são penalizados por não corresponderem às expectativas de que profissionais do sexo masculino precisam ser agressivos, combativos e até mesmo rudes. Já as mulheres não sofrem tanto, uma vez que o esperado é que sejam mais colaborativas que os homens.
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Comentários
Ser ou não bonzinho no trabalho geralmente não é o problema quanto a efeitos na carreira.
Normalmente o fator decisivo no progresso profissional é a agressividade.
Profissionais competentes e pouco agressivos costumam ficar para trás, simplesmente porque seus chefes não sofrem nenhuma pressão externa para promovê-los ou reconhecê-los.
Claro que esta agressividade também precisa ser exercida com competência. Gente agressiva demais geralmente ganha um pé na bunda antes que se torne uma ameaça para a nomenklatura burocrática da empresa.
No mais, é vero aquela máxima "quem trabalha muito não tem tempo para ganhar dinheiro."
Profissionais bem sucedidos reservam parte de seu tempo para fazer marketing pessoal.
Não adianta nada ser o cara mais produtivo do mundo, se ninguém fica sabendo disto.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
O problema é confundir os alicerces morais de uma pessoa com a forma como ela se comunica.
Muitas pessoas que são consideradas "boazinhas", extremamente afáveis e que tentam agradar a todos, o fazem por não terem um norte bem definido, por dependerem da aprovação de terceiros para se sentirem no rumo.
Pessoas que tem valores, princípios e objetivos claros estão freqüentemente dizendo não e sendo vistas como duras por quem não compartilha desses fundamentos.
Mas em geral essas pessoas são mais respeitadas como tomadores de decisão. Aqueles que protegem sua reputação a todo custo e indiscriminadamente acabam por corroe-la.
Cuidar de si mesmo, talvez faça mais pelo mundo, a pretender, cuidar do bem estar dos outros. O egoismo subjacente ao cuidar dos outros é um entrave ao próprio individuo, por estar a tentar consertar o mundo, no lugar de o entender primeiro.
E não sei o resto, mas sempre fico com um pé atrás com qualquer um que seja incrivelmente agradável num primeiro contato. Parece coisa de estelionatário ou prostituta.
Nunca entendi porque me viam como tendo uma maldita "personalidade forte", antipática ou metida a besta. Tudo dependia de quem estava do outro lado da mesa. No fim, você não sabe muito bem quem é ou como deve ser. Funciono melhor em atividades solitárias e individuais. Ser humano é muito complicado.
Todos sabemos, a coisa é bem mais complicada na pratica. Agradar a todos, é correr o risco de a ninguém agradar.