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Acauan: The Guttmacher Institute

O que sabe sobre essa famosa instituição pró-aborto, considerada autoridade mundial sobre o tema?

Críticas contra ela não faltam pela web, mas esse debate está tão bipolarizado entre organizações cheias de recursos e com os dois pés na política que fica difícil tirar alguma conclusão.

Já encontrou mentiras divulgadas por ela?

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Comentários

  • 5 Comentários sorted by Votes Date Added
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Darkside disse: O que sabe sobre essa famosa instituição pró-aborto, considerada autoridade mundial sobre o tema?
    Críticas contra ela não faltam pela web, mas esse debate está tão bipolarizado entre organizações cheias de recursos e com os dois pés na política que fica difícil tirar alguma conclusão.
    Já encontrou mentiras divulgadas por ela?

    Em 2007 resolvi rastrear as fontes de um dado fornecido publicamente pelo então ministro da saúde sobre os números do aborto no Brasil, que falava em 1,4 milhões de abortos provocados por ano no Brasil e citava vagamente como fonte "um estudo da UERJ".

    Este ministro era um dos mais safados e mentirosos defensores do aborto que já chegaram ao cargo, mas foi uma oportunidade interessante de pesquisar de onde vinha o cabalístico número de "mais de um milhão de abortos provocados" por ano no Brasil.

    E foi aí que cheguei ao Guttmacher Institute, que nada mais é que uma ramificação da Planned Parenthood, o mais famoso sindicato mundial de aborteiros. O Guttmacher Institute serve apenas para produzir estatísticas convenientes que sirvam aos interesses do Planned Parenthood de legalizar o aborto nos países em que ainda é proibido. Por trás do discurso de preocupação com as "milhares de mulheres vítimas do aborto clandestino" existem apenas... dinheiro. Ou seja, esta corja quer legalizar o aborto porque são uma multinacional do extermínio de fetos e veem países como o Brasil como um imenso mercado a ser desbravado. E só. O mais estranho, ou melhor, o mais repulsivo é ver a facilidade com que toda Esquerda militante adere à causa do aborto aliando-se à facção mais perversa do capitalismo internacional.

    Segue:

    Mistério resolvido.

    Como a reportagem citada na abertura do tópico não forneceu maiores informações sobre os números que o exmo. ministro apresentou, exceto que vieram de uma pesquisa da UERJ, foi lá este pobre Índio buscar o que havia por trás disto, como se não tivesse coisa melhor para fazer.

    Encontrei no site da Abep/ UNICAMP o estudo Estimativas de aborto induzido no Brasil e Grandes Regiões (1992-2005) de autoria de Mario Francisco Giani Monteiro e Leila Adesse, sendo o primeiro professor adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Centro Biomédico, Departamento de Planejamento e Administração em Saúde, conforme seu currículo no Sistema Lattes.

    Logo na primeira página encontrei as respostas que procurava:

    Na investigação do Alan Guttmacher Institute, foram estimados para 1991 um total de 1.443.350 abortamentos induzidos no Brasil, correspondendo a uma taxa anual de 3,65 abortamentos por 100 mulheres de 15 a 49 anos. Utilizando a mesma metodologia, o objetivo deste trabalho é atualizar as estimativas para uma série histórica de 1992 a 2005 nas Grandes Regiões do Brasil.

    Estão aí o citado número de 1,4 milhões de abortos por ano e a metodologia pela qual foi obtido, a qual é detalhada na página 3 do mesmo trabalho:
    2.2 – Estimativas

    2.2.1 – Número de abortos induzidos

    O número de abortos induzidos foi estimado multiplicando-se por cinco o número de internações por abortamento registradas no SIH-SUS, aceitando-se a hipótese, proposta na investigação do Alan Guttmacher Institute (Alan Guttmacher Institute, 1994), que, no Brasil, 20% das mulheres que induziram um aborto tiveram que ser hospitalizadas em conseqüência de complicações. Foram também utilizados como fatores de correção um sub-registro de 12,5% e descontada uma proporção de 25% de abortos espontâneos. Assim a estimativa foi obtida aplicando-se a seguinte equação:

    número de abortos induzidos = número de internações por abortamento x 5 x 1,125 x 0,75

    Ou seja, o método adotado considera que cada internação por abortamento registrada no SUS, seja este abortamento espontâneo ou provocado, implica em cinco abortamentos induzidos, enquanto apenas uma em cada cinco internações no SUS por abortamento se refeririam a abortos espontâneos.

    Notem que o objetivo do trabalho é atualizar os dados do levantamento original The practice of induced abortion in Latin América, feito pelo Alan Guttmacher Institute, uma ONG que se apresenta como centro de pesquisas de saúde sexual e reprodutiva e de educação e políticas públicas.
    Assim, fica claro que os autores não questionaram a validade do método ou a veracidade dos dados originais, apenas partem deles para executar uma atualização de dados, condição explícita na citação de que os métodos e dados originais foram tomados apenas como hipótese aceita.

    Bem, aqui o Índio Velho poderia mergulhar nos números de Alan Guttmacher e escarafunchar até onde é vero dizer que há cinco abortos clandestinos para cada internação ou se de fato apenas 20% das internações por aborto são de causa espontânea.

    Como me é de hábito, preferi o caminho mais cômodo para mim e talvez mais incômodo para outros de levantar quem é Alan Guttmacher e seu instituto.

    A resposta veio rápida como o google.

    Alan Guttmacher Institute é uma ONG militante na defesa do aborto, ligada à Planned Parenthood, uma espécie de federação de clínicas de aborto, da qual o próprio Guttmacher foi presidente.

    Conclusão: o safado do excelentíssimo senhor ministro da saúde apresentou à nação como prova de que o aborto induzido é um problema de saúde pública, um número tirado de uma estimativa requentada de dados e métodos estabelecidos por uma choldra internacional de aborteiros, sem se dar ao trabalho de informar este pequeno detalhe, preferindo apenas associar o tal número à Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
    Pior, seja por má fé ou incompetência, o safado omitiu que segundo o próprio estudo citado o número de 1,4 milhão é de 1991, sendo que os próprios gráficos de referência mostram queda contínua desde então até 2005.

    Como disse, um safado.

    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • Grande Acauan. É um privilégio poder compartilhar da sua experiência.

    Sabe que, de certa forma, até senti um alívio. Eu estava fazendo pesquisas sobre isso e fiquei impressionado com a quantia de abortos registrados pelo mundo anualmente, mas a maioria das fontes citam dados desse instituto. Sei lá, é bom saber que esses números estão inflados, significa que a vida humana possui mais valor nas nossas sociedades do que mostra a propaganda dessa gente.
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited junho 2013 Vote Up0Vote Down
    Darkside disse: Sabe que, de certa forma, até senti um alívio. Eu estava fazendo pesquisas sobre isso e fiquei impressionado com a quantia de abortos registrados pelo mundo anualmente, mas a maioria das fontes citam dados desse instituto. Sei lá, é bom saber que esses números estão inflados, significa que a vida humana possui mais valor nas nossas sociedades do que mostra a propaganda dessa gente.

    Sempre que estatísticas contrariam a realidade objetiva que observamos, convém desconfiar das estatísticas.
    O problema é que esta regra simples e óbvia vem sendo sistematicamente invertida e muita gente passa a acreditar que se a realidade não confirma a estatística é porque a realidade está errada.

    O fato de uma atividade ser criminosa não implica que seja oculta.
    Todo mundo sabe onde ficam as Bancas de Bicho e Bocas de Fumo de sua cidade.
    Mas..., onde estão as Clínicas ou Oficinas de Aborto?
    Claro que existem, antes que alguém insinue que sou idiota, o problema é que se os números apresentados pela propaganda abortista fossem verdadeiros, seriam necessárias dezenas de milhares destas unidades aborteiras para suprir a demanda.
    Ou seja, haveria um aborteiro em cada esquina.

    Todo mundo pode citar que já ouviu falar ou conhece um ou outro lugar ou pessoa que faz abortos. Mas que ninguém venha com a conversa que em sua cidade tem mais oficinas de aborto que padarias.

    Mulheres que fazem aborto em casa com agulhas de tricô e coisas do gênero?
    Quantas quem me lê aqui conheceu? Se os números abortistas fosse corretos cada um de nós deveria saber de pelo menos uma dúzia de mulheres que passou por este trauma.
    E tal tamanho da desgraça não passaria despercebido nos números do DATASUS, cujos bancos de dados quantificam realidade muito menos aterradora do que a propagandeada por abortistas e aborteiros.

    Agora, do outro lado.
    Quantas mães adolescentes cada um conhece? Quantas gravidezes indesejadas que foram levadas a cabo? Quantos casos no qual os avós assumiram um filho rejeitado ou outra família o acolheu na chamada adoção informal?
    Estes casos, sim, eu conheço às pencas.

    Esta gente que apresenta a proibição do aborto como uma desgraça social é de um cinismo, falsidade, perversidade e estupidez inacreditáveis, uma vez que basta olhar em volta para achar bem perto alguma criança que poderia ter sido abortada, não foi e hoje é uma pessoa bem resolvida, ao contrário das profecias macabras dos abortistas e aborteiros de que todo aborto não realizado resultará em uma pessoa condenada à miséria e ao abandono.

    No mais, você falou tudo
    Não é preciso ser um gênio para perceber que não se pode defender a vida humana e o aborto. É preciso fazer uma escolha. Os que se dizem pró-escolha escolheram.


    Post edited by Acauan on
    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • Outra picaretagem que o Acauan citou em outra ocasião, é que após o aborto legalizado, estas mesmas ONGs comparam o número de abortos anterior à legalização (estipulado por eles), com o número de abortos pós-legalização (agora oficial), alertando que a legalização do aborto, pasmem, diminui o número de abortos.

    Se alguém conseguir me explicar como raios a legalização e o subsídio estatal de uma determinada prática a reduz, pode ficar com um dos meus rins.
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
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