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Bitcoins: o fim da opressão estatal está próximo

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Bitcoin: nova moeda virtual pode acabar com cobrança de impostos
Enviado por Paulo Maurício Machado em 15 de junho de 2011 – 21:122 Comentários
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Moeda-Bitcoin-Dinheiro-Virtual.jpg


MOEDA QUE GOVERNOS TEMEM

Se o sistema realmente decolar, os governos provavelmente reagirão frente a uma nova forma de circulação de riquezas que não pode ser controlada, tornando impossível a cobrança de impostos.

O Chefe de Redação

DINHEIRO VIRTUAL

As redes ponto a ponto (P2P), como Napster e Skype, já transformaram as indústrias da música e das telecomunicações.

Mas será que um rede ponto a ponto poderia mexer com o todo-poderoso sistema financeiro?

É isto o que está propondo um grupo de ativistas da internet e da liberdade civil.

O grupo está propondo a criação de uma nova moeda, que seria criada e distribuída por uma rede ponto a ponto batizada de Bitcoin — uma união dos termos bit e coin, moeda em inglês.

Esse dinheiro virtual já está sendo aceito para o pagamento de alguns bens e serviços. E tem gente afirmando que já está vivendo dele.

BITCOIN

Veja como funciona a rede Bitcoin.

Tal como acontece com o Skype, cada usuário do Bitcoin baixa e executa um programa-cliente P2P no seu PC, que se comunica com programas similares que estão sendo executados por outros usuários.

O passo seguinte é uma autêntica loteria: o programa em cada cliente P2P executa uma rotina matemática que tenta gerar um número menor do que um dado-alvo que muda constantemente.

A cada 10 minutos, um cliente consegue isto e é recompensado com uma certa quantidade de dinheiro virtual — atualmente 50 bitcoins (BTC).

É assim que são “impressos” os bitcoins.

GARIMPEIROS

Como ganhar a sorte grande desta forma se parece muito com procurar ouro, os usuários do Bitcoin estão sendo chamados de miners — num sentido que em português é melhor expresso por garimpeiro.

O bitcoins assim embolsados podem então ser usado para comprar serviços, como webdesign, ou vários tipos de produtos, que já incluem de camisetas a café em pó.

Os garimpeiros podem fazer os pagamentos enviando seus bitcoins para outro endereço da rede P2P — uma sequência de caracteres alfanuméricos — que serve de chave pública em um sistema de criptografia.

ECONOMIA VIRTUAL

O “lastro” dos bitcoins está tanto na economia quanto no dinheiro real, emitido pelos bancos centrais: eles têm valor simplesmente porque as pessoas estão dispostas a aceitá-los como pagamento de bens e serviços reais ou trocá-los por notas e moedas tradicionais.

Os Bitcoins podem ser trocados por moeda convencional a uma taxa que está oscilando em torno de 1 BTC para cada 8 dólares.

Isso dá à “economia Bitcoin” um valor de cerca de US$ 50 milhões.

“A ideia do dinheiro criado e controlado por todos, em vez da elite dos bancos centrais, parece encontrar eco em um monte de pessoas em todo o mundo”, diz Gavin Andresen, o principal desenvolvedor do projeto Bitcoin, que vive em Massachusetts, nos Estados Unidos.

As origens do Bitcoin não são claras: o programador original do sistema é Satoshi Nakamoto, mas ele não é mais um colaborador ativo. “Eu não sei nada sobre ele, e nunca o conheci”, disse Andresen.

A natureza anônima do sistema P2P torna impossível saber quantos garimpeiros há atualmente – o conjunto de clientes Bitcoin está processando dados a uma taxa equivalente a mais de 50.000 processadores gráficos estado-da-arte.

O calcanhar de Aquiles do sistema pode estar justamente no seu crescimento: quanto maior for a rede, mais difícil será ganhar os bitcoins no sorteio. Deixar o computador rodando em tempo integral à espera da sorte pode sair mais caro do que os prêmios.

E a ideia parece ser que cada bitcoin valha cada vez mais: há atualmente 6,3 milhões de BTC em circulação, e os gerentes da rede calculam alcançar 21 milhões em 2140.

LEGALIDADE

“Eu tenho vivido de bitcoins há cerca de meio ano,” garante Nils Schneider, um desenvolvedor que aceita bitcoins em pagamento de webdesign e outros serviços.

Ele converte alguns dos seus rendimentos em dólares dos EUA, usando sites como o MtGox.com, que é dirigido por Mark Karpeles em Tóquio, no Japão.

Karpeles cobra uma taxa de 0,65 por cento, e está ganhando 2.000 dólares por dia, juntamente com o equivalente em bitcoins.

“Toda a receita é reinvestida na tentativa de tornar a nossa empresa e os bitcoins legais no maior número possível de lugares,” diz ele.

Como nas demais redes P2P, a legalidade é uma preocupação real: se o sistema realmente decolar, os governos provavelmente reagirão frente a uma nova forma de circulação de riquezas que não pode ser controlada, tornando impossível a cobrança de impostos.

Artigo da New Scientist, traduzida por Inovação Tecnológica

* * *

Leia mais em: http://www.materiaincognita.com.br/bitcoin-nova-moeda-virtual-pode-acabar-com-cobranca-de-impostos/#ixzz1VLoztzm9

FONTE: http://www.materiaincognita.com.br/bitcoin-nova-moeda-virtual-pode-acabar-com-cobranca-de-impostos/#axzz1VLm614WP
matériaincógnita
"In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
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Comentários

  • 28 Comentários sorted by Votes Date Added
  • “Muitas pessoas também estão usando para enviar dinheiro para outros países e escapar das taxas e impostos”, afirma Leandro César.
    O que eu havia alertado no tópico da Deep Web sobre a criação do Tor Bank já está acontecendo.
    Agora evasão de divisa é legalize.
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • MONDAY, MAY 11, 2009

    O Primeiro Banco Central

    william-patterson.jpg

    Rodrigo Constantino

    “O propósito essencial do banco central é usar o privilégio governamental para remover as limitações criadas pelo free banking na inflação monetária e de crédito bancário.” (Rothbard)

    O Banco Central é a instituição que possui o privilégio de controlar a emissão de papel-moeda nas economias modernas e, portanto, é o grande responsável pelo processo inflacionário. Muitos tomam como certa a necessidade de sua existência, não sendo capazes de imaginar como uma economia poderia funcionar sem um monopolista na emissão de moeda. No entanto, existem casos de sucesso na ausência de um banco central, assim como as origens do primeiro banco central na Inglaterra mostram os verdadeiros motivos por trás de sua criação.

    Conforme explica Rothbard em The Mystery of Banking, a instituição de um Banco Central teve origem no final do século XVII na Inglaterra, na forma de um negócio obscuro entre um governo praticamente quebrado e uma claque de financistas oportunistas. A política externa inglesa na época, liderada pelo partido Whig, era claramente mercantilista e imperialista, com colônias conquistadas pela glória da Coroa. O grande rival da Inglaterra era o Império Francês, e para superar seu concorrente, a Coroa Inglesa estava disposta a um esforço de guerra ininterrupto durante meio século. Como a política de guerra custa caro, o governo inglês descobriu estar sem dinheiro e com seu crédito deteriorado nos anos 1690. O aumento de impostos seria a solução preferida pelo governo, mas após tantas guerras, esta medida não parecia politicamente viável. Como pagar as dívidas de guerra então?

    Foi formado um Comitê em 1693 para arrumar uma forma de levantar recursos para pagar o esforço de guerra. William Paterson, um ambicioso escocês, propôs um esquema novo ao Parlamento. Em troca de privilégios especiais do Estado, ele e seu grupo iriam formar o Banco da Inglaterra, que iria emitir novas notas para financiar o déficit do governo. Como não havia poupadores privados suficientes desejando bancar este déficit, Paterson se mostrou disposto a comprar títulos do governo, contanto que ele pudesse fazer isso com notas bancárias criadas do nada e com garantidas especiais do governo. Assim que o Banco da Inglaterra foi criado em 1694, até o Rei William e vários membros do Parlamento viraram acionistas da fábrica de dinheiro recém-criada.

    Paterson pressionou o governo para obter status de “legal tender” para suas notas, o que faria com que todos ficassem forçados a aceitar tais notas como pagamento de dívidas. O governo inglês recusou, provavelmente achando que Paterson havia ido longe demais, mas o Parlamento concedeu a vantagem do Banco da Inglaterra de manter todos os depósitos do governo, assim como o poder para emitir novas notas para o pagamento de dívida do governo. O Banco da Inglaterra logo emitiu uma grande soma de dinheiro, com efeito inflacionário imediato, e em apenas dois anos ele estava insolvente após uma corrida bancária. Nesse momento, lamenta Rothbard, uma decisão catastrófica foi tomada, com grandes conseqüências para o futuro: em maio de 1696, o governo inglês simplesmente permitiu que o Banco da Inglaterra suspendesse o pagamento em espécie. Em outras palavras, o banco poderia se recusar a honrar suas obrigações contratuais de resgate das notas em ouro. O banco seguiu este caminho, e suas notas automaticamente perderam 20% de valor em relação ao ouro.

    Novos privilégios foram sendo criados no decorrer do tempo. A falsificação de notas do banco passou a ser punível com morte, e em 1708, o Parlamento tornou ilegal para qualquer banco além do Banco da Inglaterra emitir notas. Durante o estouro da bolha do South Sea, o Banco da Inglaterra sofreu nova corrida e novamente teve permissão de suspender o pagamento em espécie. Em 1833, o Banco da Inglaterra recebeu o privilégio permanente de ter suas notas servindo como “legal tender” no país. Neste momento, o banco já estava funcionando como um completo banco central.

    Enquanto isso tudo acontecia, logo ao lado, na Escócia, predominava o sistema de free banking, sem um controle de um banco como o Banco da Inglaterra. Qualquer banco tinha liberdade de emitir notas, mas sem um banco central por trás, o risco de resgate em ouro forçava uma disciplina desses bancos. A economia escocesa nessa época experimentou uma fase bem mais tranqüila e livre de crises, ao contrário da Inglaterra. Lawrence H. White, especialista no tema, escreveu que a Escócia era uma nação industrializada com instituições monetárias bastante desenvolvidas, e que experimentou uma incrível estabilidade macroeconômica durante o século XVIII e começo do século XIX. Infelizmente, o caso de livre mercado para bancos na Escócia tem sido constantemente ignorado por muitos economistas.

    Em 1844, uma nova medida iria gerar efeitos perversos no setor financeiro, segundo Rothbard. Sir Robert Peel, um liberal clássico que foi Primeiro Ministro, adotou reformas importantes no sistema financeiro inglês. O famoso Peel’s Act representa um caso típico de uma bem-intencionada reforma político-econômica que resulta em desgraça. Na tentativa de acabar com o mecanismo de reservas fracionárias e instituir 100% de reserva, os seguidores de Peel decidiram colocar poder absoluto nas mãos do banco central cuja influência perniciosa eles tinham tentado expor. Para Rothbard, isso foi como colocar a raposa cuidando do galinheiro. O monopólio parcial que o Banco da Inglaterra desfrutava até então virava monopólio total imposto por lei. Uma vez criado este poder, parecia natural que ele seria usado e abusado.

    Para piorar a situação, em julho de 1845 a emissão de notas na Escócia passou a ser regulada pelo Peel’s Act também. A entrada de novos bancos no mercado de emissão de notas bancárias estava vetada, permitindo a formação de um cartel no sistema escocês, com o evidente aplauso dos bancos existentes que não mais teriam que enfrentar a competição de novos players. Era o fim do sistema de liberdade bancária, e o começo de uma era inflacionária possível justamente pelo monopólio garantido pelo governo.

    FONTE: http://rodrigoconstantino.blogspot.com/2009/05/o-primeiro-banco-central.html
    RodrigoConstantino
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • NeotribalistaNeotribalista Membro
    edited agosto 2011 Vote Up0Vote Down
    FRIDAY, APRIL 01, 2011

    O templo de Bernanke

    2mzz9xc.jpg

    Rodrigo Constantino, para o Instituto Liberal

    A luta que Ben Bernanke travou por dois anos para ocultar as informações de quais bancos tinham aproveitado as facilidades oferecidas pelo banco central americano chegou ao fim, com sua derrota por ordem judicial. Com tais dados revelados em milhares de páginas, ficou mais claro o receio que o chairman do Fed tinha. Um emprestador para governos locais da Bélgica, um financiador de uma cooperativa de pescadores no Japão, e uma empresa parcialmente controlada pelo Banco Central da Líbia estão entre as várias instituições que pegaram carona no “almoço grátis” bancado pelo contribuinte americano sob a canetada de Bernanke.

    Estrangeiros representaram a grande parte de beneficiados com a medida do Fed. A “janela de desconto” (redesconto no Brasil) do Fed é usada desde 1914, com o objetivo de prover liquidez ao sistema, especialmente em tempos de crise. O congressista Ron Paul, defensor do fim do Fed, afirmou que os americanos ficarão chocados quando souberem do destino da montanha de dinheiro criada do nada pelo seu banco central. É, de fato, um poder assustador que qualquer tirano adoraria ter: imprimir pilhas de dinheiro e decidir, de forma secreta, quem pode receber os bilhões todos.

    O ex-governador do Fed, Laurence Meyer, escreveu no livro “A Term at the Fed” que logo descobriu como as decisões importantes eram tomadas com bastante grau de incerteza ou mesmo ignorância. Em certa ocasião, após o primeiro aumento na taxa de juros depois de dois anos, Meyer foi honesto ao afirmar: “a verdade é que nenhum de nós do FOMC sabíamos o que aconteceria em seguida”. O FOMC é o todo-poderoso comitê que decide a taxa de juros básica da economia, assim como nosso COPOM. O próprio Meyer chamava a equipe de “o templo”, em parte pela obscuridade do processo decisório.

    O fato é que desde a origem do “templo”, cuja missão era preservar o valor da moeda americana, o dólar já perdeu mais de 95% de seu valor frente ao ouro. A inflação acumulada neste quase um século de existência do Fed passa de 1.000%. Os ciclos econômicos não foram suavizados; muito pelo contrário, foram inúmeras crises violentas de bolhas e crashes. Será que não é hora de perguntar: deve mesmo existir um banco central com tanto poder assim?

    FONTE: http://rodrigoconstantino.blogspot.com/2011/04/o-templo-de-bernanke.html
    RodrigoConstantino
    Post edited by Neotribalista on
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • O Skype facilitou bem as conversas, mas o que nós realmente precisamos é de uma rede mundial de VoIP livre.
  • ReidReid Membro
    edited agosto 2011 Vote Up0Vote Down
    Raphael disse: O Skype facilitou bem as conversas, mas o que nós realmente precisamos é de uma rede mundial de VoIP livre.

    n duvido muito que algum dia apareça alguma :)

    qto aos bitcoins interessante mesmo

    http://www.bitcoinbrasil.com.br/
    Post edited by Reid on
  • Raphael disse: O Skype facilitou bem as conversas, mas o que nós realmente precisamos é de uma rede mundial de VoIP livre.

    Explique melhor.
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Apatico disse: Explique melhor.

    Uma rede de VoIP livre como o email (eu lembro de quando as pessoas também pagavam email).

    Funcionaria como um sistema de telefone mundial de graça, funcionando sob a internet.
  • Raphael disse: Uma rede de VoIP livre como o email (eu lembro de quando as pessoas também pagavam email).

    Funcionaria como um sistema de telefone mundial de graça, funcionando sob a internet.

    Idéia interessante, mas o custo da manutenção da rede seria pago como e por quem?
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • ufka_Cabecaoufka_Cabecao Moderador
    edited agosto 2011 Vote Up0Vote Down
    Muito interessante.

    Esse sistema ainda é um sistema fiat. Os bitcoins são gerados arbitrariamente e não tem um valor original. Isso deixa ele sujeito a arbitrariedades inflacionárias.

    Mas me deu uma idéia. Um sistema similar de "miners" poderia ser criado ao usar o tempo latente dos computadores conectados para realizar processamento distribuído de dados. Quanto mais dados você processar mais dinheiro virtual você ganha.

    Isso tornaria o tempo de processamento uma moeda efetiva e com valor econômico real, já que os dados estariam sendo processados em atividades econômicas que poderiam remunerar os fornecedores de potencial computacional com frações do seu output.

    Isso seria uma commodity money potencialmente funcional.

    Vou até anotar isso no meu documento onde eu guardo as minhas idéias de um bilhão de dólares! Ou melhor ainda, um bilhão de bitcoins (gostei do nome)!

    Muito boa idéia número 23...
    Post edited by ufka_Cabecao on
  • Apatico disse: Idéia interessante, mas o custo da manutenção da rede seria pago como e por quem?

    Eu falo de protocolos livres, como são os protocolos de email, http, et cetera.

    Na verdade isso já existe (http://xmpp.org), mas ninguém ainda surgiu com uma grande ideia para utilizá-lo.
  • Inevitavelmente geraria um custo, não? Os emails precisam ser armazenados e geram custos aos provedores (hotmail, yahoo etc). Ainda há e-mails pagos, inclusive opções de emails pagos entre os gratuitos.
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • ufka_Cabecao disse: Vou até anotar isso no meu documento onde eu guardo as minhas idéias de um bilhão de dólares! Ou melhor ainda, um bilhão de bitcoins (gostei do nome)!

    Acho que não deveria expor essas idéias.

    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Interessante que se imaginem essas redes anárquicas usando estruturas de rede comercial.
    Ou computadores fabricados por empresas capitalistas, funcionando com energia elétrica capitalistas.

    De certa forma, me lembra os adolescentes que saem de casa para viver sua própria vida em liberdade - num apartamento pago pelos pais, mantendo-se à custa de mesada paga pelos pais.
  • Apatico disse: Inevitavelmente geraria um custo, não? Os emails precisam ser armazenados e geram custos aos provedores (hotmail, yahoo etc). Ainda há e-mails pagos, inclusive opções de emails pagos entre os gratuitos.

    Talvez gere custo, mas a ideia é de um sistema descentralizado, um telefone P2P, sem intermediários.
  • ufka_Cabecaoufka_Cabecao Moderador
    edited agosto 2011 Vote Up0Vote Down
    Fernando_Silva disse: Interessante que se imaginem essas redes anárquicas usando estruturas de rede comercial.
    Ou computadores fabricados por empresas capitalistas, funcionando com energia elétrica capitalistas.

    De certa forma, me lembra os adolescentes que saem de casa para viver sua própria vida em liberdade - num apartamento pago pelos pais, mantendo-se à custa de mesada paga pelos pais.


    Um legítimo Freedom Fighter jamais hesitaria em disparar contra seus opressores a partir de um Automat Kalashnikov 1947 produzido em fábricas coletivas.
    Post edited by ufka_Cabecao on
  • ReidReid Membro
    edited agosto 2011 Vote Up0Vote Down
    Ao que vi esses miners funcionam muito mais usando processamento de GPU e qto mais vc tiver melhor.

    mas fico imaginando comprar um placa de video de 1000 reais so pra deixar ligada sendo usada por "miners" :-))

    ja o resto da configuração do pc n precisa ser tao grande coisa
    Post edited by Reid on
  • Raphael disse: Talvez gere custo, mas a ideia é de um sistema descentralizado, um telefone P2P, sem intermediários.

    Sabe de algum lugar que algo parecido foi implementado, pelo menos em fase de testes? Tem links que explicam melhor a idéia aí?

    Não seria uma questão apenas de gratuidade do produto, mas de privacidade também. Se as ligações funcionassem no estilo P2P, seria basicamente impossível fazer qualquer tipo de rastreio.
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Apatico disse:
    Sabe de algum lugar que algo parecido foi implementado, pelo menos em fase de testes? Tem links que explicam melhor a idéia aí?

    Não seria uma questão apenas de gratuidade do produto, mas de privacidade também. Se as ligações funcionassem no estilo P2P, seria basicamente impossível fazer qualquer tipo de rastreio.

    http://sipdroid.org/

    É um projeto bem early stage, utilizando o protocolo SIP, que é semi-indireto, mas bastante seguro.

    Existem vários projetos de VoIP livres por aí, mas nenhum com força suficiente para assustar as operadoras de telefone.

  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    ufka_Cabecao disse:
    Fernando_Silva escreveu:
    De certa forma, me lembra os adolescentes que saem de casa para viver sua própria vida em liberdade - num apartamento pago pelos pais, mantendo-se à custa de mesada paga pelos pais.

    Um legítimo Freedom Fighter jamais hesitaria em disparar contra seus opressores a partir de um Automat Kalashnikov 1947 produzido em fábricas coletivas.

    Lembrou-me também uma velhíssima charge sobre um sujeito que vai a um monte de lojas e compra produtos diversos ... para fazer um cartaz que diz "Abaixo a sociedade de consumo!".

    Continua me parecendo estranho parasitar a Internet para atacar o próprio sistema que lhe fornece a Internet.
  • No caso, a melhor analogia seria lançar mão de um defensor público para recorrer ao serviço estatal chamado justiça para processar a União.
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  • Cabeção, parece que o sistema emite uma taxa fixa de bitcoins por hora, seguindo um padrão de bitcoins que devem aumentar de 4 em 4 anos. Por incrível que pareça, o sistema está mais sujeito à deflação.

    Chegaram a um consenso que em 2017 haveria 21 milhões de bitcoins emitidos e então a emissão pararia. Provavelmente eu vou morrer sem descobrir porque este número.

    Engraçado na matéria da Veja é que enquanto criticaram a incapacidade de lastrear os bitcoins, bateram palmas para o fim do padrão-ouro e do free baking, que foi justamente o ponto em que se tornou impossível ter uma garantia de qualquer moeda que seja.
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  • Algumas curiosidades notáveis:
    É este mecanismo que permite a valorização de uma BitCoin, pois as primeiras bitcoins foram criadas a preços baixos: 0.10$, 0.2$ e podiam ser compradas e vendidas a estes valores. Hoje a cotação de 1 bitcoin ascende a 14$ tendo atingido um máximo de 29.99$ e acredito (pessoalmente) que este máximo possa vir a ser atingido muito brevemente.

    Se eu tivesse comprado 1000 bitcoins a 0.10$ em 2009 hoje teria um lucro líquido de: 1000*14$ – 1000*0.10$= 14.000$ – 100$=13.900$. O que se revela fantástico visto que teria investido apenas 0.10$.
    Em junho, dois senadores americanos escreveram uma carta à agencia anti-drogas do governo, sobre a suposta ameaça que a moeda poderia representar. O evento, ao contrário do que os políticos esperavam, fez a cotação disparar e chegar ao pico de US$ 32. "Assim como outras tecnologias que nasceram em nichos 'nerds', como o compartilhamento de músicas, o bitcoin só se popularizou após um escâncalo", diz Leandro César, que é também consultor em Tecnologia da Informação.
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  • Seria interessante a venda a descoberto dos bitcoins.
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