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Popularidade de Dilma cai 27 pontos após protestos
Huxley
Membro
29/06/2013 - 02h00
Popularidade de Dilma cai 27 pontos após protestos
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DE SÃO PAULO
Pesquisa Datafolha finalizada ontem mostra que a popularidade da presidente Dilma Rousseff desmoronou.
A avaliação positiva do governo da petista caiu 27 pontos em três semanas.
Hoje, 30% dos brasileiros consideram a gestão Dilma boa ou ótima. Na primeira semana de junho, antes da onda de protestos que irradiou pelo país, a aprovação era de 57%. Em março, seu melhor momento, o índice era mais que o dobro do atual, 65%.
A queda de Dilma é a maior redução de aprovação de um presidente entre uma pesquisa e outra desde o plano econômico do então presidente Fernando Collor de Mello, em 1990, quando a poupança dos brasileiros foi confiscada.
Naquela ocasião, entre março, imediatamente antes da posse, e junho, a queda foi de 35 pontos (71% para 36%).
Em relação a pesquisa anterior, o total de brasileiros que julga a gestão Dilma como ruim ou péssima foi de 9% para 25%. Numa escala de 0 a 10, a nota média da presidente caiu de 7,1 para 5,8.
Neste mês, Dilma perdeu sempre mais de 20 pontos em todas regiões do país e em todos os recortes de idade, renda e escolaridade.
O Datafolha perguntou sobre o desempenho de Dilma frente aos protestos. Para 32%, sua postura foi ótima ou boa; 38% julgaram como regular; outros 26% avaliaram como ruim ou péssima.
Após o início das manifestações, Dilma fez um pronunciamento em cadeia de TV e propôs um pacto aos governantes, que inclui um plebiscito para a reforma política. A pesquisa mostra apoio à ideia.
A deterioração das expectativas em relação a economia também ajuda a explicar a queda da aprovação da presidente. A avaliação positiva da gestão econômica caiu de 49% para 27%.
A expectativa de que a inflação vai aumentar continua em alta. Foi de 51% para 54%. Para 44% o desemprego vai crescer, ante 36% na pesquisa anterior. E para 38%, o poder de compra do salário vai cair --antes eram 27%.
Os atuais 30% de aprovação de Dilma coincidem, dentro da margem de erro, com o pior índice do ex-presidente Lula. Em dezembro de 2005, ano do escândalo do mensalão, ele tinha 28%.
Com Fernando Henrique Cardoso (PSDB), a pior fase foi em setembro de 1999, com 13%.
Em dois dias, o Datafolha ouviu 4.717 pessoas em 196 municípios. A margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos (RICARDO MENDONÇA)
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/06/1303541-popularidade-de-dilma-cai-27-pontos-apos-protestos.shtml
Popularidade de Dilma cai 27 pontos após protestos
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DE SÃO PAULO
Pesquisa Datafolha finalizada ontem mostra que a popularidade da presidente Dilma Rousseff desmoronou.
A avaliação positiva do governo da petista caiu 27 pontos em três semanas.
Hoje, 30% dos brasileiros consideram a gestão Dilma boa ou ótima. Na primeira semana de junho, antes da onda de protestos que irradiou pelo país, a aprovação era de 57%. Em março, seu melhor momento, o índice era mais que o dobro do atual, 65%.
A queda de Dilma é a maior redução de aprovação de um presidente entre uma pesquisa e outra desde o plano econômico do então presidente Fernando Collor de Mello, em 1990, quando a poupança dos brasileiros foi confiscada.
Naquela ocasião, entre março, imediatamente antes da posse, e junho, a queda foi de 35 pontos (71% para 36%).
Em relação a pesquisa anterior, o total de brasileiros que julga a gestão Dilma como ruim ou péssima foi de 9% para 25%. Numa escala de 0 a 10, a nota média da presidente caiu de 7,1 para 5,8.
Neste mês, Dilma perdeu sempre mais de 20 pontos em todas regiões do país e em todos os recortes de idade, renda e escolaridade.
O Datafolha perguntou sobre o desempenho de Dilma frente aos protestos. Para 32%, sua postura foi ótima ou boa; 38% julgaram como regular; outros 26% avaliaram como ruim ou péssima.
Após o início das manifestações, Dilma fez um pronunciamento em cadeia de TV e propôs um pacto aos governantes, que inclui um plebiscito para a reforma política. A pesquisa mostra apoio à ideia.
A deterioração das expectativas em relação a economia também ajuda a explicar a queda da aprovação da presidente. A avaliação positiva da gestão econômica caiu de 49% para 27%.
A expectativa de que a inflação vai aumentar continua em alta. Foi de 51% para 54%. Para 44% o desemprego vai crescer, ante 36% na pesquisa anterior. E para 38%, o poder de compra do salário vai cair --antes eram 27%.
Os atuais 30% de aprovação de Dilma coincidem, dentro da margem de erro, com o pior índice do ex-presidente Lula. Em dezembro de 2005, ano do escândalo do mensalão, ele tinha 28%.
Com Fernando Henrique Cardoso (PSDB), a pior fase foi em setembro de 1999, com 13%.
Em dois dias, o Datafolha ouviu 4.717 pessoas em 196 municípios. A margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos (RICARDO MENDONÇA)
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/06/1303541-popularidade-de-dilma-cai-27-pontos-apos-protestos.shtml
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Comentários
De qualquer jeito, não há bolsa família de compense inflação, economia estagnada e dólar alto, enquanto o Brasil vira colônia da FIFA e do COI, então talvez exista esperança.
― Winston Churchill
Pelas costas dela, a mesma militância esquerdista que a defende incondicionalmente na web já cogita em um nome alternativo para o partido em 2014. Lula, obviamente, e Eduardo Campos ganham força.
Mas o problema eleitoral do PT não está na pessoa da presidente, embora ela tenha piorado as coisas para o partido.
As populações beneficiadas pelo Bolsa Família já se sentem seguras de que nenhum governo eleito irá extinguir o benefício, uma vez que já o enxergam mais como um direito adquirido (mesmo não o sendo) do que como uma concessão de Lula ou do PT.
Uma das lições vindas das ruas é que pesquisas de aprovação de governos não querem dizer muita coisa. Critérios de aprovação não são objetivos como intenção de voto.
Hoje, a presidente Rousseff não teria como ganhar uma reeleição, mas poderia ser reeleita pois a oposição sabe como perdê-la.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Erro esperado de uma personagem sem histórico eleitoral.
Políticos experientes sabem, mais intuitivamente do que cientificamente, o que as massas querem ouvir e pouco se importam se é verdade ou se as massas acreditarão. Basta que uma esperada resposta emocional seja alcançada.
Paulo Maluf é um especialista nesta arte.
O problema é que a oposição, teoricamente composta por políticos experientes, comete o mesmo erro. José Serra aceitou travestir-se de um personagem inventado pelo marketing político e ao invés de identificar o inimigo e atacá-lo na campanha eleitoral preferiu bancar o bonzinho sorridente apaziguador e conciliador. Deu no que deu...
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Várias vezes Lula deu a entender que queria passar para a História do Brasil como um Getúlio Vargas moderno, sem o peso de um Estado Novo sobre suas costas.
Para realizar sua ambição ele precisaria "voltar nos braços do povo".
Só que Vargas voltou nos braços do povo, se deu mal e acabou enfiando uma bala no coração.
Veremos quem vence o duelo entre a esperteza política de Lula e sua vaidade.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Onde houver fé, levarei a dúvida!
E pedindo a prisão dos condenados no Mensalão
http://oglobo.globo.com/pais/manifestantes-em-brasilia-pedem-prisao-de-condenados-no-mensalao-8879421
― Winston Churchill
Respostas padrão da corja:
1. São todos classe média criados a leite com pera.
2. São todos manipulados pelo PIG.
3. Leram na Veja.
4. São coxinhas.
5. Ainda dói onde enfiaram a bandeira vermelha.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
6 - A direita fascista se manifestando. Temos que aumentar o poder do Estado pra combater essa ameaça à Democracia.
Por exemplo: os dois lados criticam a Globo, cada um com suas teorias. Segundo um direitista desvairado que eu conheço, a Globo baba o ovo do PT para não perder a concessão.
Atacar a imprensa é a ferramenta de propaganda política mais vulgar que existe, não é de hoje.
A lógica é simples, eficaz e desonesta prá cacete.
Um determinado grupo político ataca sempre a imprensa livre, não importa o que ela publique, assim este grupo pode apresentar as matérias que lhe interessam como imparciais - uma vez que vieram da "imprensa inimiga" e acusar as matérias que contrariam seus interesses como perseguição partidária mentirosa, uma vez que vieram da... "imprensa inimiga".
Claro que nos bastidores o PT mantém boas relações com as Organizações Globo. E vice-versa. Nenhum destes sujeitos políticos é idiota ao ponto de não conhecer o poder do outro e entender que se darão melhor unidos - sem confiar, claro - do que se pegando.
E claro que tanto o PT, quanto seus opositores vão atacar publicamente a imprensa livre, pelos motivos citados antes.
O problema que os amadores da Direita brasileira não percebem é que o PT não liga a mínima para as regras do jogo e imporá a censura à imprensa assim que se sentir forte o bastante para isto. Como o próprio PT deixa claro em seu vídeo do Terceiro Congresso Nacional, o partido sabe a diferença entre estar no governo e estar no poder. Controlar a imprensa é prioritário para o projeto de poder do PT.
Diante disto, deveria ser prioridade para a Direita - seja lá quem ou o que que possa ser chamado disto, hoje no Brasil - defender a imprensa livre.
Primeiro e principalmente por Princípio, se é que alguém ainda lembra o que é isto na Política brasileira.
E também porque tanto do ponto de vista tático, quanto do estratégico, a defesa da Imprensa Livre é hoje a principal trincheira de resistência contra o projeto de pode petista.
E os amadores da Direita atiram contra a trincheira que deveriam defender.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Pois é... O uso recente que a Esquerda tem dado aos termos "Fascismo" e "Fascista" é simplesmente Orwelliano.
Fascismo é a centralização do poder em um único partido político com liderança centralizada, de orientação nacionalista e estruturação paramilitar.
Quando as manifestações de rua no Brasil assumiram declaradamente seu caráter apartidário e sem liderança central os esquerdistas que tiveram suas bandeiras vermelhas rejeitadas em praça pública se vingaram taxando a mobilização de "Fascista", como se fascista não significasse exatamente o oposto de apartidário e sem liderança central.
E vá lembrar à corja que Patriotismo é diferente de Nacionalismo...
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!