Um dos jogos que mais fez a cabeça dos gamers em 1999 foi Quake 3 Arena – FPS multiplayer online que tinha entre suas inovações o “aprendizado” da inteligência artificial. Com isso, os jogadores controlados pelo computador (chamados de bots) calculavam as táticas do usuário para surpreendê-lo, escolhendo as ações que funcionavam e descantando as que não eram efetivas.
Perguntando-se o que aconteceria se deixassem os bots sozinhos para a guerra, um jogador abriu um servidor em 2007 com 16 deles jogando contra si e só voltou lá quatro anos depois. Para a surpresa do usuário – que postou o resultado de forma anônima no fórum 4Chan (veja a conversa abaixo) – a inteligência artificial, ao contrário dos humanos, percebeu que a paz é mais vantajosa para todos eles.
Ao voltar ao servidor em 2011, o jogador descobriu que os bots abandonaram a violência e olhavam um para o outro – “esperando por uma razão ou salvação”, segundo o próprio usuário. E ao analisar os arquivos de inteligência artificial, o gamer descobriu que cada bot colheu 512mb de informação, totalizando 8GB de táticas.
E, mesmo ao mudar de mapa, os bots ficaram estáticos. Curioso com tudo o que via, o jogador atirou sua arma e a paz, infelizmente, chegou ao fim. Assim que o disparo foi feito todos eles correram para arma mais próxima, mataram o jogador e o servidor foi derrubado.
http://games.terra.com.br/apos-4-anos-jogador-volta-a-servidor-de-quake-3-e-descobre-paz-entre-ia,f0b9adbfde0af310VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html
“Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
― Winston Churchill
Comentários
― Winston Churchill
Fora isto, é possível que um 'engine' adaptativo acabasse adotando a inatividade como estratégia.