A candidata a presidente da República MARINA SILVA, foi o grande destaque do primeiro turno das eleições de 2010.
Membro da Igreja Evangélica ASSEMBLÉIA DE DEUS na Avenida L2 no Plano Piloto em Brasília, não teve o apoio da alta liderança de nem uma das alas da Igreja evangélica, porém foi alvo do voto consciente da maior parte dos evangélicos que o fizeram por consciência própria, e também dos católicos, principalmente os da ala carismática.
Sôbre a liderança evangélica, não acredito que tenham duvidado da competência, transparência e coerência do seu projeto, mas acima de tudo, foram pressionados, de um lado pelo rolo compressor do governo, e de outro, pelos acenos de uma convivência pacífica e compartilhada em possíveis interesses. Jamais julgaram que ela teria fôlego político, para de maneira independente vencer as pressões e chegar onde chegou, peregrinando somente no último dia de campanha por três estados brasileiros.
Marina Silva é a grande responsável pela realização do 2o. turno dessas eleições, e o PSDB deve muito à ela por isso, caso contrário, a fatura teria sido liquidada pelo PT logo no primeiro turno.
Isso é uma prova de que a consciência do voto vai crescendo, mesmo que aos "trancos e barrancos".
Agora, Marina, depois de desabrochar definitivamente como uma nova esperança na política nacional brasileira, tem pela frente um grande dilema:
Fazer a opção pelo apoio ao PSDB ou outro que disputará o segundo turno, ou deixar que seu partido o faça, permanecendo na neutralidade, no intuíto de preservar seu patrimônio eleitoral para um futuro pleito.
De qualquer forma, o resultado de quase 20 milhões de votos, contrariando inclusive os institutos de pesquisa, a transformaram em um fenômeno eleitoral, uma esperança e portanto uma vitoriosa.
Parabéns a MARINA SILVA!
http://noticias.terra.com.br/brasil/politica/marina-silva-e-a-nova-esperanca-do-pais,94e78edd2b7cf310VgnCLD2000dc6eb0aRCRD.html
Comentários
Seg, 22 de Julho de 2013 10:02 Agência Estado
O território conquistado por Marina, no vácuo das manifestações, tem sido reconhecido com sobressalto pelo mercado
Depois do resultado da pesquisa de opinião realizada pelo Ibope em parceria com o jornal O Estado de S.Paulo, a ex-ministra Marina Silva, que ainda tenta viabilizar o seu partido, o Rede, entrou definitivamente no radar do mercado financeiro.
O território conquistado por Marina, no vácuo das manifestações, tem sido reconhecido com sobressalto pelo mercado, que vê a potencial candidata às eleições presidenciais de 2014 como uma ameaça ao ambiente de negócios – em outras palavras, Marina não é vista como “market friendly”.
Na pesquisa de opinião do Ibope – realizada entre os dias 11 e 14 desde mês – , no cenário com quatro candidatos, a presidente Dilma Roussef teve 30% das intenções de voto estimuladas, contra 22% de Marina Silva (sem partido), 13% de Aécio Neves (PSDB) e 5% de Eduardo Campos (PSB).
Comparando esse resultado com a pesquisa feita em março, a presidente Dilma despencou e Marina ganhou muito terreno. Em março, Dilma tinha 58% da intenção de voto estimulada, enquanto Marina tinha 12%. Aécio ganhou 4 pontos porcentuais, pois em março ele recebeu 9% das intenções. E Campos tinha 3%.
Mais ainda: na simulação de segundo turno feita pela pesquisa, a presidente Dilma Rousseff e a ex-ministra Marina Silva aparecem tecnicamente empatadas: Dilma tem 35% contra 34% de Marina.
Um influente economista do mercado financeiro disse que não dá mais para ignorar a recente subida de Marina Silva nas intenções de voto. “Vamos ouvir com muito mais atenção cada declaração dela a partir de agora”, afirmou.
Não passou despercebida por um economista de um banco estrangeiro a entrevista dada por Marina à revista Exame, na qual menciona que entre os economistas que ela vem se encontrando para formular sua plataforma de campanha está André Lara Resende, um dos pais do Plano Real.
No início deste mês, em entrevista exclusiva à repórter Daiene Cardoso, do Broadcast Político, serviço de informações da Agência Estado, Marina respondeu o seguinte quando indagada sobre inflação e crescimento econômico:
“Quem viveu os tempos da inflação sabe que esse é um assunto que deve ser levado a sério, nenhum governo pode descuidar ou deixar que sua ansiedade por resultados de curto prazo afrouxem a vigilância. Mas, hoje, talvez a queda de popularidade esteja preocupando mais a presidente e o PT do que deveria. Há uma pauta de problemas e uma agenda de mudanças e reformas estruturais que o governo deve enfrentar. Não se pode governar com os olhos fixos nas próximas eleições. O governo ficou refém de suas promessas de crescimento econômico e insistiu em estratégias de crédito e desonerações que têm limites e, se usadas indiscriminadamente, geram sinais contraditórios e descompasso, por exemplo, entre política fiscal e monetária. Baixo crescimento com alta inflação é um cenário ruim para qualquer economia.”
Há, contudo, mais de um ano até as eleições presidenciais, portanto ainda é cedo para tomar a fotografia recente das pesquisas de opiniões como um jogo já dado. De qualquer forma, o ganho rápido de Marina e o desempenho decepcionante de Aécio, na visão das fontes ouvidas, é a de que o mercado está se atendo neste momento à observação do cenário.
― Winston Churchill
Para mim, a esperança termina aí, na segunda linha do texto.
Seu crentofóbico.
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
Pqp ! Eu já fui de esquerda !
Click aqui :
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Onde houver fé, levarei a dúvida!
Não creio que ela vá querer exatamente comprar briga com a liberdade de expressão. Seria suicídio dela e do partido, resvalando nos aliados. Acho que ela seria uma boa presidente e sustentável...
Não pode haver surpresa com o fato de que Marina Silva apareça, nas últimas pesquisas, como a grande beneficiária das manifestações nacionais que andaram pedindo o fim da política e dos políticos.
Sem cargo legislativo ou executivo desde 2009 – e sem partido até o início deste ano - a fundadora do PT, ex- vereadora, ex-deputada estadual, ex-senadora e ex-ministra do governo Lula vem alimentando, com sucesso, uma imagem de criatura pura, jamais maculada pelos trâmites tradicionais da política nacional.
Mas não é só dos desavisados que ignoram sua longa carreira política dentro de um sistema que hoje ela diz condenar, que o marketing de Marina Silva se beneficia. Ela também encanta porque se apresenta como ícone do petismo envergonhado – a turma que votou em Lula em 2002 e sentiu-se traída em meados de 2005, quando o mensalão veio à tona. Para estes, Marina coloca-se como representante máxima da decepção e revolta com um PT que "se desviou do bom caminho", adotando táticas que condenara até chegar ao poder
.
Seria lindo se não fosse uma mentira deslavada – do tipo que só está colando porque ninguém tem coragem de chamar Marina Silva pelo que ela realmente é: uma oportunista, com ares de santa e ambições comuns a qualquer outro político que caminhe sobre a face da terra. “Qualquer outro político” é, na verdade, uma injustiça. Marina pode ser comparada aos piores se considerarmos como ela manipula a opinião pública dizendo combater um sistema no qual tem se banqueteado há pelo menos três décadas.
Hoje Marina se diz chocada com o maior escândalo de corrupção que a república já viu: o mensalão petista. E, embora jamais o diga literalmente, sua postura sempre deixa subentendido nas entrelinhas que o mensalão foi o motivo pelo qual ela teria abandonado o PT.
Nada mais ilusório. Na verdade, depois que as denúncias do mensalão estouraram, Marina se manteve no PT por quatro longos anos. De 2005 a 2009 ela conviveu, ombro a ombro, com os colegas mensaleiros – governando, sem qualquer pudor, com eles e para Lula. Queixava-se, sim, da “generalização” com a qual o senso comum julgava todos os membros do partido pelos atos de uns poucos – discurso que, aliás, mantém até hoje.
Se Marina saiu do PT em 2009 não foi por estar escandalizada com a falta de ética do partido – fosse isso, teria motivos de sobra para sair em já em 2005. Marina só saiu do PT porque abandonara o governo Lula, um ano antes, derrotada numa disputa política– daquelas bem típicas da política que ela hoje diz renegar – com o então ministro de assuntos estratégicos de Lula, Roberto Mangabeira Unger.
Afastada do governo, Marina Silva foi viver da política tradicional que ela hoje condena: reassumiu sua vaga no Senado Federal, de onde saiu apenas para candidatar-se à presidência da república pelo Partido Verde.
Tendo conquistado quase 20 milhões de votos no pleito de 2010, ela se manteve no PV até meados de 2011, quando parece ter percebido que ali não haveria espaço para suas ambições pessoais.
Dissimulada, em 07 de julho de 2011 Marina comunicou sua desfiliação do Partido Verde jurando, por todos os santos, que fazia tal coisa sem qualquer motivação eleitoral. Desde então tem trabalhado dia e noite para construir um partido que lhe permita candidatar-se novamente à presidência.
É por isso que sorrio constrangida sempre que alguém me diz que Marina Silva pode ser um “novo caminho” para a política nacional. Em primeiro lugar porque, como se viu, não há nada de novo em Marina Silva. Desde os tempos de Chico Mendes, tudo nela é dissimulação e vitimismo colocados a serviço do marketing eleitoral.
Depois, porque é óbvio que Marina só pode convencer a dois tipos de eleitor: os jovenzinhos crédulos e os ex-petistas que se dizem envergonhados. Os primeiros serão ludibriados por sua falta de cultura política. Os segundos se deixarão iludir novamente porque, ao que parece, não resistem à lábia de um falso messias.
http://narizgelado.blogspot.com.br/2013/07/marina-silva-dissimulacao-e-petismo.html
Até hoje, nunca anulei um voto sequer mas estou chegando 'no final das forças'
Faça como eu, justifique. Faço isso desde....desde....já esqueci, mas faz tempo bagarái...
Tenho sérias dificuldades de ligar o phoda-se, rs
Olha Sal, sem querer criar uma discussão interminável sobre democracia e voto, mas fala sério! Votar por votar para dizer que é democracia e SER ORBIGADO a escolher um candidato que não se identifica com você, não sei como chamar isso sem ofendê-la ou à outros daqui...
Voto no Brasil é um negócio e muito lucrativo. Junta-se isso à um povo egoista, oportunista e sem educação (piorando a cada ano e sem indícios de reversão....) Se em mais de 25 anos muitos não perceberam isso, fazer o quê.
Num ofende não, rs. É estar sempre procurando fazer o melhor dentro de circunstäncias boas ou ruins , é uma forma de se viver a vida e não algo pontual.
Tipo a mulher que apanhava do marido todo dia e trocou por um que a trai todo dia? Não, obrigado...
Nãooooo, tipo conhecer a realidade e trabalhar o melhor possível dentro dela.
Não tem coisa pior do que ser obrigado a escolher uma coisa sem conhecer. E pior ainda é saber que depois de feita a escolha, não poderá trocar nem ter com quem reclamar seus direitos. MAs nosso sistema foi concebido desta forma para que as castas prevaleçam sempre.