A tragédia de Hiroshima não se repetirá
EPA
Em 6 de agosto, Hiroshima assinala os 68 anos do ataque nuclear. Precisamente neste dia, em 1945, os americanos lançaram uma bomba atômica sobre a cidade de Hiroshima.
A bomba de urânio de 4 toneladas, a que os seus criadores chamaram “O pequerrucho”, varreu a cidade da face da terra. Centenas de milhares dos seus habitantes foram incinerados em frações do segundo no furacão de fogo que arrasou as cidades, outros morreram mais tarde por causa das feridas e das consequências da contaminação radioativa. Três dias depois, uma outra cidade japonesa, Nagasaki, teve o mesmo destino. No fim da Segunda Guerra Mundial, os EUA resolveram mostrar ao mundo o poderio demolidor da sua arma nova. Note-se que isso foi feito em cidades que não tinham importância estratégica.
A partir de então, os arsenais mundiais de armas nucleares foram supridos com armamentos de novos tipos, cuja força destruidora supera muitas vezes o respetivo parâmetro das primeiras bombas atômicas. Será possível a repetição da tragédia de Hiroxima? A probabilidade de que as armas nucleares sejam utilizadas pelo chamado quinteto nuclear, – os EUA, Rússia, França, Reino Unido e China, – é muito pequena. Mas surgiu o perigo de que estas armas fiquem nas mãos de organizações terroristas, aponta o redator da revista Clube Nuclear Anton Khlopkov.
“O país mais duvidoso é o Paquistão. Apesar do progresso na esfera de segurança das armas nucleares que se deu neste país nos últimos anos, a situação política interna devido à instabilidade no vizinho Afeganistão não pode deixar de provocar inquietação. Cada um tem a sua própria verdade. Existe o exemplo da África do Sul que renunciou às armas nucleares. Mas na Coreia do Norte reputam que a arma nuclear é a única possibilidade de impedir a agressão militar”.
As últimas décadas confirmam que as armas nucleares dos países mais avançados já não são mais uma arma do campo de combate – são, antes, um argumento político, constata o redator da editora Pro Atom (Sobre o Átomo) Oleg Dvoinikov.
“Por enquanto, este é um fator de contenção. Mas as tecnologias tornam-se cada vez mais modernas e muitas pessoas possuem já os conhecimentos necessários para a fabricação de “pequenas bombas sujas”. É possível que elas sejam utilizadas por terroristas. Por isso, a Agência Internacional de Energia Atômica e os países mais evoluídos têm promovido um grande trabalho a fim de impedir a proliferação destas armas, controlar os armamentos e as novas tecnologias em que se utilizam materiais nucleares”.
Todavia, na opinião de muitas pessoas, a única garantia de segurança e de proteção segura contra o uso de armas nucleares para fins militares é a eliminação destas armas. Infelizmente, por enquanto, isso é impossível, reputa Oleg Dvoinikov.
“Aliás, isso nem é necessário. Os maiores países que possuem hoje tecnologias nucleares, são um poderoso fator de contenção tanto nos grandes conflitos, como nos conflitos locais. Certamente, não pretendemos adivinhar o que acontecerá daqui a cem anos, mas durante os próximos trinta anos esta questão nem se discute”.
No entanto, a fim de resolver as complexas tarefas do desarmamento nuclear, é preciso colocar objetivos ambiciosos. Na opinião do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, os bombardeios de Hiroshima e de Nagasaki devem ser os primeiros e últimos casos de uso de armas nucleares.
Mikhail Aristov
Leia mais:
http://portuguese.ruvr.ru/2013_08_06/A-tragedia-de-Hiroshima-nao-se-repetir-9823/
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Comentários
Espero que não.
Lamentavelmente é verdade.
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
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http://oglobo.globo.com/sociedade/historia/nos-70-anos-de-hiroshima-pesquisadores-discutem-que-levou-os-eua-detonar-bomba-17048987#ixzz3hYoyaLqt
A única situação em que o uso da arma seria impedido era a rendição incondicional do Japão.
Não se renderam quando avisados de que os Estados Unidos tinham a arma definitiva - e os japoneses, àquela altura, sabiam que os americanos não blefavam.
Não se renderam após a explosão da primeira bomba.
Esperaram a segunda prá se render...
Truman tinha a arma que podia levar ao fim da guerra sem baixas americanas e com o que - nos termos e números da Segunda Guerra Mundial - eram baixas aceitáveis entre os japoneses.
Números chutados dizem que no caso de invasão às Ilhas Nipônicas, os mortos se contariam na casa dos milhões, o que não é nem um pouco difícil de ser verdade quando o inimigo era gente que prazerosamente se explodia prá tentar destruir um navio americano.
Não havia como o Presidente dos Estados Unidos dizer que tinha a arma que garantiria uma vitória rápida e não a usaria por motivos humanitários, optando por prolongar uma guerra que até aquele momento tinha deixado a média 150.000 mortos por semana.
Na conta brutal daquela realidade absurda, Hiroshima se pagou em sete dias.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Vende-se ainda hoje a lenda de que os tais "kamikazes" eram gente fanática e fartamente doutrinada para crer que seu sacrifício era glorioso e, de quebra, salvaria o Japão. A verdade é que estavam submetidos a tal pressão psicológica, que praticamente não viam opção e na verdade não a tinham mesmo. Quando o oficial perguntava a um batalhão quem se oferecia para "as missões especiais" que desse um passo à frente, para não sofrer vergonha ou serem vistos como covardes, muitos davam. E os que não davam, assim mesmo eram recrutados para a dita missão.
Os japoneses estavam com seus recursos nas últimas. Não havia mais como treinar pilotos ou soldados. No máximo ensinavam a decolar, controlar o avião, direcioná-lo ao alvo e não fechar os olhos para não errar. A coisa chocou os americanos, mas sua eficiência não era assim tão grande. Aviões mais rápidos, como o Zero, até tinham mais chance, mas os lentos eram mais facilmente abatidos.
Mas culturalmente submisso à vontade do Imperador, o cidadão japonês seguiria até o fim as suas ordens. Hiroito desejava uma batalha no solo japonês, certo de que a luta causaria muitas baixas entre sua gente, mas também muitos americanos morreriam e o povo americano se deixava intimidar por conta disso. Assim então exigiriam menos do Japão para que a paz fosse firmada.
Mas neste raciocínio não entrava a bomba atômica. Ela não era um ser corpóreo e diante de seu poder, a honra, força e coragem do soldado não faziam qualquer sentido. Não era vergonha curvar-se diante de tal força. Os milicos japas, mesmo com as duas bombas e os soviéticos invadindo a Manchúria, ainda assim queriam resistir. Foi preciso o Imperador chorar diante deles, expressando sua dor pelo sofrimento do povo e dizendo não aguentar mais aquilo. O que restava agora era reconstruir o país enquanto as raízes ainda existiam.
Foi só aí, quando o desejo de rendição feito pelo Imperador se tornou inflexível, os militares cederam. Exceto por algumas tentativas de rebelião, a disciplina foi mantida e o Japão seguiu o seu destino. E este ditou, entre outras coisas, que 40 anos depois do ataque a Pearl Harbour, o Japão conseguiu invadir os Estados Unidos, mas desta vez pacificamente, usando os seus produtos industrializados.
E assim caminha a história.
Se não era assim, fingiam muito bem.
Todas as batalhas do Pacífico estão repletas de relatos idênticos sobre os japoneses lutarem até o último homem, com os últimos sempre animadinhos prá se explodirem com um granada, desde que levassem alguns inimigos junto.
Os kamikazes ainda eram um tropa suicida de elite, com direito a ritual do saquê antes de partir pro beleléu e outras firulas e rapapés.
Na infantaria japonesa a turma se matava aos montes gritando Banzai, mesmo depois que seus comandantes já estavam mortos e não restava ninguém para pressioná-los ou censurá-los.
Tem mais um fator que americanos e japoneses não gostam muito de citar, que foi a concordância dos Estados Unidos em manter o Imperador em seu posto.
Tava cheio de gente na América e mais ainda na Inglaterra que queria ver Hiroito na ponta de uma corda por conta de crimes de guerra.
Para os japoneses era melhor encarar o pior do que assistir à desonra do imperador, que para eles significaria a morte espiritual do Japão.
Quando os americanos toparam a barganha e livraram a cara do baixinho (vide foto do Hiroito ao lado do MacArthur) foi conveniente pros dois lados não falarem mais no assunto.
Para os americanos pesava que no fim a tal rendição incondicional teve pelo menos uma condição e para os japoneses o fato de que o Imperador só ficou no trono por uma concessão do inimigo.
O que é uma bobagem. Esta formalidade permitiu que a Guerra acabasse e como disse o General Grandão a morte parasse de chover do céu. Aquela época de merda finalmente acabava e a humanidade podia parar prá pensar no que tinha acontecido.
Nós, Indios.
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Eu quero a Verdade .
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A bomba atômica foi lançada porque no contexto da Segunda Mundial era impensável estar de posse da arma definitiva e não usá-la, mas outros fatores pesaram na decisão, como a batalha de Okinawa que contou mais de 300.000 baixas, a metade civis, para que uma ilha periférica do Japão fosse tomada. Era óbvio que a tentativa de conquistar as ilhas principais do arquipélago japonês multiplicaria este número.
E se os japoneses tivessem a bomba atômica não hesitariam em lançá-la em Los Angeles ou, se pudessem, Nova York e os próprios não negam isto. Hiroshima foi uma tragédia, mas nem de longe a que seria se o artefato fosse lançado em Tóquio.
Stalin tava olhando? Estava, mas depois soubesse que pouco importava. Seus espiões já o haviam informado dos detalhes do Projeto Manhattan e abriram o caminho para que em breve o Guia Genial tivesse seu próprio brinquedinho atômico.
O registro histórico documentado cita apenas uma tentativa - inútil - de Trumann impressionar Stalin informando que a America possuía uma arma de grande poder, sem entrar em detalhes, mas não há evidências de que intimidar a União Soviética tenha sido fator decisivo na estratégia envolvendo a bomba atõmica.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Onde houver fé, levarei a dúvida!
O Japão, assim como a Itália, eram nações economicamente fracas, que tinha forças armadas muito maiores do que suas economias podiam sustentar. A Alemanha era menos pior neste aspecto, mas também não tinha uma economia sólida, ainda que parecesse que o nazismo houvesse feito algum milagre econômico.
Voltando a falar do soldado japonês, a sua doutrinação incluía uma séria ameaça, muito palpável e verificável em sua sociedade. Ele tinha sim de lutar até a morte. Se fosse capturado, mesmo ferido e inconsciente e sobrevivesse, jamais poderia erguer sua cabeça no Japão. Seria um pária social, tal como o espartano que não mostrasse bravura com combate. Ele era condenado a rapar metade de sua barba para que todos o reconhecessem como covarde. Suas filhas não podiam se casar com nenhum espartano. Eram banidos da sociedade, mas não eram expulsos. Ficam lá para mostrar aos outros que não valia a pena ser um covarde.
Assim então pode-se entender o comportamento do soldado japonês, mas mesmo assim houve quem pagasse o preço e resolvesse se render.
O todo posudo MacArthur sabia que lidava com um povo preso ao passado. Sabia que Hiroito era tão culpado dos crimes de guerra como os líderes militares, mas aplicar uma punição ao cara ia tornar as coisas muito complicadas no pós-guerra. Ele sabia a ameaça que a União Soviética representava e por isso precisava do Japão aliado aos americanos. A sua única exigência foi que o Imperador renunciasse ao seu status de Deus, com o que ele concordou.
Ninguém gosta de roupa suja. Até hoje os japoneses não admitem que jovens e meninas orientais foram escravizadas para servir nos prostíbulos aos japoneses. Insistem em dizer que fizeram isso por patriotismo. Os prisioneiros aliados foram maltratados e muitos morreram devido às condições desumanas a que foram submetidos, fora as execuções apenas por divertimento. Mas os japoneses insistem que ele morreram de desnutrição pois não aceitavam a comida japonesa... E por aí.
A guerra mudou menos as pessoas do que se imagina.
Nunca havia ouvido falar nisso também .O importante para a esquerda FDP é propagar os EUA como o câncer do planeta , um mal a ser destruído.
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Isto mesmo.
A falta de sustentação da economia alemã é um fato do qual pouco se fala, o que alimenta o mito de que Hitler e os bocoiós assassinos que o seguiam eram entendidos no assunto.
O crescimento econômico alemão nos primeiro cinco anos do regime era produto de uma fórmula prá lá de conhecida, gastos públicos extremados eram o motor que inflava a bolha que já tava no ponto de estourar quando a Guerra começou.
E foi a Guerra que impediu a economia alemã de entrar em colapso, quando então resolveram o problema dos gastos públicos inflacionários saqueando os países conquistados, a começar da Polônia.
O segredo do Milagre Econômico da Alemanha Nazista é mais ou menos como se você torrasse todo seu dinheiro e seu crédito para manter um padrão de vida sustentado a endividamento e quando não encontrasse mais jeito de rolar o débito invadisse a casa do vizinho, enchesse ele de porrada e vendesse os bens dele prá pagar a conta.
Tempos bicudos aqueles.
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