California libera assédio sexual de meninas nas escolas

Neotribalista

13/08/2013 - 09h20
Califórnia libera transgêneros para escolher qual banheiro querem usar
TOM VERDIN
DA ASSOCIATED PRESS, EM SACRAMENTO (CALIFÓRNIA)


Atualizado às 20h23.

A Califórnia tornou-se na segunda-feira o primeiro Estado americano a sancionar em lei estadual determinados direitos dos estudantes transgêneros desde o pré-primário até a 12ª série, obrigando as escolas públicas a permitir o acesso desses alunos aos banheiros e vestiários que quiserem.

O governador democrata Jerry Brown anunciou ter assinado a lei AB1266, que também permitirá que alunos transgêneros escolham se querem praticar esportes masculinos ou femininos. A nova lei oferece aos alunos o direito de usar instalações e participar de programas e atividades segregados por sexo, com base na percepção que têm deles mesmos e independentemente do gênero com que nasceram.

Os defensores da lei dizem que ela vai ajudar a reduzir o bullying e a discriminação contra transgêneros. O anúncio foi feito no momento em que famílias de estudantes transgêneros vêm travando batalhas locais com distritos escolares de todo o país sobre os banheiros e vestiários que seus filhos são autorizados a usar. Algumas dessas diferenças de posição chegaram aos tribunais.

O Centro Nacional para os Direitos de Lésbicas e a ACLU (União Americana das Liberdades Civis) da Califórnia estão entre as entidades que apoiaram a lei. Os detratores dela, entre os quais alguns parlamentares republicanos, disseram que permitir que estudantes de um gênero usem instalações destinadas ao outro pode ser uma invasão da privacidade dos outros estudantes.

"Esses receios são exagerados", disse Carlos Alcala, porta-voz do vereador democrata Tom Ammiano, de San Francisco, autor da lei. De modo geral, disse ele, os alunos transgêneros procuram integrar-se e não chamar atenção a si mesmos.

"Eles não estão interessados em ir a banheiros para exibir sua fisiologia", disse Alcala. Ele observou também que o maior distrito escolar da Califórnia, o Los Angeles Unified, segue essa política há quase uma década e não informou nenhum problema. As escolas de San Francisco também seguem uma política semelhante à que é instituída pela nova lei, e vários outros distritos escolares assinalaram seu apoio à legislação.

"Obviamente, há alguns pais que não vão gostar", disse Alcala. "Esperamos que os distritos escolares trabalhem com eles para que nenhum aluno seja posto numa situação incômoda."

O governador sancionou a lei sem fazer comentários. O líder democrata da Assembleia, John Perez, disse que a nova lei coloca a Califórnia na vanguarda em termos dos direitos dos transgêneros.

De acordo com a Rede de Aliança Gay-Heterossexual, dois Estados, Massachusetts e Connecticut, já têm políticas estaduais que garantem as mesmas proteções, mas a Califórnia é o primeiro Estado a incluir as proteções em um estatuto e estendê-las a todos os distritos escolares.

A iniciativa do governador foi criticada por uma organização conservadora com sede em Sacramento, segundo a qual a lei estadual anterior bastava para atender às demandas dos estudantes transgêneros e suas famílias. Antes de o governador assinar a lei AB1266, as leis estaduais já proibiam as escolas de discriminar alunos com base em sua identidade de gênero.

Para Karen England, diretora executiva do Instituto Capital Resource, "a resposta não está em impor algo tão radical quanto isto em todas as séries escolares da Califórnia. Como fica o direito de privacidade de uma aluna de ginásio quando vai ao banheiro ou toma banho depois de fazer Educação Física, tendo que preocupar-se em dividir o vestiário com um menino?"

Ela observou também que não existe maneira exata de avaliar o efeito de políticas como esta, porque não estão sendo colhidos dados uniformes sobre queixas de alunos ou pais.

Em junho, a Justiça do [url=Estado do Colorado autorizou uma transgênero de seis anos que assumiu a identidade feminina a usar o banheiro e praticar esportes com as meninas na cidade de Fountain. Para os magistrados, a escola a discriminou por obrigá-la a usar o banheiro masculino.

FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013/08/1325651-california-autoriza-transgeneros-a-usar-banheiro-conforme-identidade.shtml
Folha

Neotribalista

Em inglês: http://edition.cnn.com/2013/07/04/us/california-transgender-school-law Também vão poder jogar no time das meninas. Genial! Afinal de contas, nada mais justo que um garoto adolescente entupido de testosterona jogando futebol americano com meninas. Será que nas ligas universitárias e profissionais vão aceitar este tipo de coisa?

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Karen England disse: "a resposta não está em impor algo tão radical quanto isto em todas as séries escolares da Califórnia. Como fica o direito de privacidade de uma aluna de ginásio quando vai ao banheiro ou toma banho depois de fazer Educação Física, tendo que preocupar-se em dividir o vestiário com um menino?"

Nem vou responder onde fica o direito de privacidade das garotas.

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Sinceramente, moleques de 15 anos invadem o vestiário das garotas até quando as regras proíbem tal conduta com severas punições. Será que precisa ser um gênio pra adivinhar o que vai acontecer agora que liberaram a prática? Todo jovem adolescente californiano terá um ataque súbito de transexualidade na hora de usar o banheiro.

Estas crises de transexualidade repentina com segundas intenções não poderão ser contestadas.

Segundo os próprios defensores dos direitos dos transexuais, não há condutas ou roupas específicas de gêneros. Ou seja, o sujeito não precisa se vestir e se portar como uma puta barata para se considerar transgênero. Mesmo um garoto troglodita, com a barba por fazer, cabelo curto, voz grossa e tipo agressivo pode argumentar que se sente como uma mulher. Além disso, contestar a sexualidade e a identidade de gênero de uma pessoa é politicamente incorreto, e quem sabe naquele terra de degenerados chamada California, seja até proibido. Também é digno de nota que, segundo as próprias organizações gays, a maioria dos que têm fetichismo por se travestir são héteros (sim, héteros, até bissexuais são minorias) e ainda há casos transex operados que arrumaram parceiros do sexo oposto (sexo oposto ao de nascimento).

Traduzindo: agora, na California, se um pirralho de 15 anos quiser entrar no banheiro feminino e balançar o pau pras meninas, ele está apenas se libertando das amarras da sociedade reacionária e exercitando o seu direito à vivência plena de sua sexualidade. Bravo!

salgueiro

E uma menina que se sinta menino num banheiro masculino? Não vai dar certo.

Neotribalista

salgueiro disse: E uma menina que se sinta menino num banheiro masculino?

Será assediada, quem sabe até estuprada. Não adianta tentar igualar homem com mulher. Isso é a burrice mais machista que existe.

Um homem que por ventura ficar num presídio feminino, é um privilegiado, já que ele corre um risco bem menor de ser violentando (principalmente sexualmente) do que num presídio masculino. Alguns detentos com problemas psiquiátricos ficam temporariamente em presídios femininos para que sua segurança sejam garantida.

Agora coloca uma mulher numa jaula com 20 homens pra ver no que dá. Aliás, já fizeram isso. O caso da menina que roubou um pote de manteiga. E o resultado foi o que todo imbecil no mundo poderia supor.

Quantas mulheres precisarão ser estupradas para que o Império entenda que homem e mulher nunca foram, não são nem nunca serão a mesma coisa?

salgueiro

Apatico disse: Quantas mulheres precisarão ser estupradas para que o Império entenda que homem e mulher nunca foram, não são nem nunca serão a mesma coisa?

Fazemos parte da mesma espécie e só. Iguais nunquinha.

salgueiro

sybok disse: Afinal, uma "transgarota" também pode ser lésbica não pode? Ou uma menina presa no corpo de um menino, só pode gostar de garotos?

Que nó caraca!! Peraí, acho que desse jeito não dá encrenca pois vai estar num corpo de menino pelo menos de forma visível

Acauan

Como diria o Marlon Brando "Horror, horror...".

E eis que no maior estado da America (sim, America, é o nome do país, gostem ou não alguns) não me aparece gente suficiente para impor o óbvio. Por quais cargas d'água as sensibilidades de pessoas mal resolvidas quanto ao que realmente são deve ter prioridade sobre as sensibilidades de pessoas que simplesmente são?

Ou, em outras palavras, por que alguém que não sabe bem se é homem ou mulher, ou acha que é homem em corpo de mulher ou mulher em corpo de homem, deve ter suas dúvidas colocadas em patamar mais alto do que a certeza natural de quem se sabe homem ou mulher?

Por que um homem trans ou mulher trans, na linguagem politicamente correta, ou um traveco na linguagem que os politicamente corretos não gostam, deve ter sua opinião sobre si próprio colocada acima da opinião sobre si próprios dos homens sis e mulheres sis na linguagem politicamente correta ou dos homens e mulheres de verdade, na linguagem que os politicamente corretos não gostam?

Por que o constrangimento de um travesti em usar um banheiro masculino deve ser considerado inadmissível e o constrangimento de uma mulher em dividir o banheiro com alguém que é fisicamente um homem deve ser considerado desprezível?

A única arma dos Politicamente Corretos é tentar convencer os demais que a realidade perceptível é falsa e o discurso ideológico é verdadeiro.
O assustador é a quantidade de gente que cai nessa...

Neotribalista

Há pouco tempo, as feministas despejaram todo o seu ódio contra a propaganda de cerveja acima, alegando subsidiar a cultura do estupro, como se vê nos próprios comentários. A propaganda narra o que alguns caras fariam se fossem invisíveis: tirariam os biquínis das mulheres, pregariam peças nos outros, e claro, como todo homem no planeta, eles dariam uma espiadinha no banheiro feminino. Como eles entraram segurando as latas de cerveja, as mulheres correm desesperadas do banheiro, como se tivesse uma assombração segurando as latas.

Agora, na California, adolescentes voyeurs não precisam mais ficarem invisíveis para que possam freqüentar os banheiros femininos (ou praticar esportes de contato com elas). Basta que o jovem argumente que se sente uma mulher no corpo de um homem, mesmo que ele seja hétero e tenha todo o tipo de macho. Como ninguém lê pensamentos, ninguém poderá contestá-lo.

Por que não se vê nenhuma feminista criando bafafá em torno deste caso concreto?

Fernando_Silva

Acauan disse: O constrangimento de um travesti em usar um banheiro masculino deve ser considerado inadmissível e o constrangimento de uma mulher em dividir o banheiro com alguém que é fisicamente um homem deve ser considerado desprezível?

Isto resume o assunto.

Percival

Acauan disse: Por que o constrangimento de um travesti em usar um banheiro masculino deve ser considerado inadmissível e o constrangimento de uma mulher em dividir o banheiro com alguém que é fisicamente um homem deve ser considerado desprezível?

Por que opção sexual é mais aceitável que gênero? Isso que não consigo entender na mente doente dessa gente.

emmedrado

Percival disse: Por que opção sexual é mais aceitável que gênero? Isso que não consigo entender na mente doente dessa gente.

Porque segundo essa gente o mundo é gay , daí não importa os argumentos contrários , na opinião dos caras todos temos que comungar com a boiolice , ou se não é um retrógrado doente homofóbico .