Manifesto de apoio a Bashar El-Assad

Neotribalista

Globalistas financiam jihadistas que visam depor o atual governo sírio e substituí-lo por mais uma teocracia da Irmandade Islâmica, seguindo os desdobramentos da "Primavera Árabe"

Essa lastimável guerra civil já custou a vida de 100 mil civis sírios.

Semana passada, a mídia internacional freneticamente alardeou que Bashar El-Assad utilizou armas químicas (gás sarin) contra centenas de rebeldes e civis opositores de seu regime. Até o presente momento, não há nenhuma evidência crível dessa assertiva. Estrategicamente, ela não faz o menor sentido. As forças de Bashar El-Assad já estão há algum tempo na vanguarda no conflito. Não faria o menor sentido nesta altura do campeonato se utilizar precisamente do precedente que faria os Estados Unidos intervir militarmente na região.

Os Estados Unidos passam por uma recessão econômica. Duas guerras e outros conflitos paralelos já oneram exageradamente seus cofres públicos. Seu povo endividado e desempregado não quer mais uma guerra. O congresso não quer mais uma guerra. A OTAN não quer mais uma guerra.

A desculpa de "desmantelar" estados inimigos de Israel é irrisória. Israel sabe muito bem se defender sozinho. Israel é a única potência nuclear do Oriente Médio. Israel possui supremacia aérea da região. Se há algum estado que não devemos nos preocupar em termos de segurança nacional na região, esse estado é Israel.

Junte-se a nós no repúdio ao imperialismo belicista de Barack Obama.

Postado por Ludovico no fórum do Vitão

Neotribalista

A desculpa de "desmantelar" estados inimigos de Israel é irrisória. Israel sabe muito bem se defender sozinho. Israel é a única potência nuclear do Oriente Médio. Israel possui supremacia aérea da região. Se há algum estado que não devemos nos preocupar em termos de segurança nacional na região, esse estado é Israel.

Além disso, Assad nunca demonstrou nenhuma vontade de atacar Israel. Já os jihadistas (o grupo mais provável de tomar o poder na Síria é a Al Qaeda) querem a destruição de Israel mais do que qualquer coisa.

Artigo de 2011 sobre o verdadeiro alvo da Primavera Árabe: http://www.midiasemmascara.org/artigos/internacional/oriente-medio/12517-israel-e-o-verdadeiro-alvo-da-qprimaveraq-arabe.html

Quando se lê este texto do Heitor de Paola, DE 2 ANOS ATRÁS, e compara com o que diziam os babacas metidos a analistas políticos, como Nêumani Pinto e Jabor, que nada mais são do que papagaios de pirata da CNN, NYT, BBC e Reuters, você vê que pra estar na grande mídia, tem que ser idiota mesmo.

Nyarlathotep

Acho que você tem razão, Apático. Quando o regime racista da África do Sul oprimia os pretos (apartheid), houve boicote contra o país, proibição de participar de eventos como Copa do Mundo, Olimpíadas e tal.. até que o apartheid caiu. NÃO HOUVE ação militar contra os sulafricanos. Talvez porque o Oriente Médio é rico em petróleo, talvez isso explique a "intervenção militar" contra o Iraque de Saddam Hussein.

Fernando_Silva

Gostaria que fosse descoberto um substituto farto e barato para o petróleo e o Oriente Médio voltasse a sua insignificância, com suas guerras e massacres tornando-se apenas um problema humanitário, como os da África.

Sunitas e xiitas estão se matando há 1500 anos. Não vão parar justamente agora.

Neotribalista

A humanidade está se matando desde o paleolítico.

Este conflito atual inclui sunita matando sunita e xiita matando xiita. Não tem nada de religioso, é um conflito político.

E quem tá financiando os revolucionários são as nações ocidentais.

Fernando_Silva

Apatico disse:
Este conflito atual inclui sunita matando sunita e xiita matando xiita. Não tem nada de religioso, é um conflito político.

É um conflito antigo, mas estava congelado pela ditadura, assim como no Iraque e na Líbia (e na ex-Iugoslávia).

E o financiamento e o apoio vêm dos outros países da região, também. A Arábia saudita apoia os sunitas, o Irã apoia os xiitas e assim por diante. Monarquias como a Arábia saudita têm medo da Irmandade Muçulmana porque ela vai querer derrubá-los. E assim vai. É uma rede intrincada de apoios onde inimigos em outros lugares estão juntos no apoio a uma das facções neste caso.

Acauan

Apatico disse: Os Estados Unidos passam por uma recessão econômica. Duas guerras e outros conflitos paralelos já oneram exageradamente seus cofres públicos.

Um rápido retrospecto mostra que guerra pode ser muito benéfico para a economia americana.

Neotribalista

Acauan escreveu:

Um rápido retrospecto mostra que guerra pode ser muito benéfico para a economia americana.

Keynesianismo?

Como diz o Hayek naquele rap que fizeram "last time I checked, wars only destroy"

A intervenção no Iraque é que com certeza não trouxe um centavo pros EUA. Esta será ainda mais desastrosa.

Neotribalista

Fernando Silva escreveu:

É um conflito antigo, mas estava congelado pela ditadura, assim como no Iraque e na Líbia (e na ex-Iugoslávia).

E o financiamento e o apoio vêm dos outros países da região, também. A Arábia saudita apoia os sunitas, o Irã apoia os xiitas e assim por diante. Monarquias como a Arábia saudita têm medo da Irmandade Muçulmana porque ela vai querer derrubá-los. E assim vai. É uma rede intrincada de apoios onde inimigos em outros lugares estão juntos no apoio a uma das facções neste caso.

Disputas sangrentas por poder sempre existiram. O conflito como está agora existe por muita influência de nações não-mussulmanas. Quem é que financiou o wahabismo na Arábia Maldita?

A Arábia sozinha não tem peito pra encarar a Rússia. Obama está pagando o príncipe que lhe financiou Harvard.

http://br.reuters.com/article/topNews/idBRSPE98307320130904
Pra ganhar um nobel da paz tem que ser mesmo um psicopata com sede de sangue.

Agora é sentar, comprar derivativos de petróleo e esperar o fim do mundo: http://www.eutimes.net/2013/08/putin-orders-massive-strike-against-saudi-arabia-if-west-attacks-syria/

Neotribalista

Neotribalista

O nível dos amiguinhos do Obama:

Fernando_Silva

Faz parte da cultura islâmica comer o fígado do inimigo vencido (embora eu não saiba se está relacionado à religião). Eu vi isto num filme árabe que contava a história de Maomé e do islamismo.

Em português, existe até a expressão "Fulano vai comer meu fígado!". Acho que herdamos dos mouros que ocuparam Portugal.

Acauan

Apatico disse: Keynesianismo?
Como diz o Hayek naquele rap que fizeram "last time I checked, wars only destroy"
A intervenção no Iraque é que com certeza não trouxe um centavo pros EUA. Esta será ainda mais desastrosa.

Não é keynesianismo, é fato constatado. Basta verificar o crescimento do PIB americano durante a Primeira e Segunda Guerra.
Pode-se traçar outras relações de causa e efeito, claro, mas há evidência suficiente de que nenhuma guerra até hoje foi capaz de levar a America à falência.

Percival

Por isso que o Obama está tão interessado.

http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2013/09/04/comissao-do-senado-dos-eua-aprova-intervencao-na-siria.htm

Neotribalista

Acauan escreveu:

Não é keynesianismo, é fato constatado. Basta verificar o crescimento do PIB americano durante a Primeira e Segunda Guerra.
Pode-se traçar outras relações de causa e efeito, claro, mas há evidência suficiente de que nenhuma guerra até hoje foi capaz de levar a America à falência.

Esta não é a realidade das intervenções mais recentes, como a do Iraque.

E se a coisa progredir para uma terceira guerra, não tem a menor possibilidade dos EUA lucrarem em cima. Ninguém lucra em cima do fim do mundo.

Neotribalista

Até o New York Times (quem diria?) está chocado com a brutalidade dos melhores amigos do presidente Hussein: http://www.nytimes.com/2013/09/05/world/middleeast/brutality-of-syrian-rebels-pose-dilemma-in-west.html?hp&_r=1&

Acauan

Apatico disse: Esta não é a realidade das intervenções mais recentes, como a do Iraque.

Se a Guerra do Iraque não fez bem prá economia americana, também não fez mal. Basta verificar a evolução do PIB no período 2003-2008, sendo que a crise de 2008 não teve nada a ver com a guerra.

Cameron

Acauan disse: Se a Guerra do Iraque não fez bem prá economia americana, também não fez mal...

Eu só posso qualificar bilhões gastos durante anos em uma empreitada sem qualquer retorno como um mal para a economia, se outros fatores superaram esse mal ou se ele teria sido mascarado nos números de alguma forma é outra história.

Acauan

Cameron disse: Eu só posso qualificar bilhões gastos durante anos em uma empreitada sem qualquer retorno como um mal para a economia, se outros fatores superaram esse mal ou se ele teria sido mascarado nos números de alguma forma é outra história.

Em Economia, o destino da produção é menos relevante que seu nível de atividade e nos Estados Unidos a guerra é um fator de incremento da atividade econômica, o famoso complexo industrial-militar. Existem muitos mitos ideológicos a respeito dele, mas não dá prá fingir que aquele monstro não existe.

Fernando_Silva

A ciência sempre avançou mais depressa durante as guerras.

Cameron

Fernando_Silva disse: A ciência sempre avançou mais depressa durante as guerras.

Será mesmo?

Me parece que um cenário de estabilidade, paz é necessário para a prosperidade e é nessa que pesquisas de ponta podem ser realizadas.

ENCOSTO

Eu acho que as guerras são grandes motivadores para se fazer pesquisa de forma muito mais rápida. Ao menos as coisas mais praticas do nosso dia a dia foram pensadas durante ou prevendo situaçoes de guerras.

Fernando_Silva

Isaías 17:1-7 Peso de Damasco.

Eis que Damasco será tirada, e já não será cidade, antes será um montão de ruínas.

As cidades de Aroer serão abandonadas; hão de ser para os rebanhos que se deitarão sem que alguém os espante.

E a fortaleza de Efraim cessará, como também o reino de Damasco e o restante da Síria; serão como a glória dos filhos de Israel, diz o Senhor dos Exércitos.

E naquele dia será diminuída a glória de Jacó, e a gordura da sua carne ficará emagrecida.

Porque será como o segador que colhe a cana do trigo e com o seu braço sega as espigas; e será também como o que colhe espigas no vale de Refaim.

Porém ainda ficarão nele alguns rabiscos, como no sacudir da oliveira: duas ou três azeitonas na mais alta ponta dos ramos, e quatro ou cinco nos seus ramos mais frutíferos, diz o Senhor Deus de Israel.

Naquele dia atentará o homem para o seu Criador, e os seus olhos olharão para o Santo de Israel.