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Todas as vezes que alguém tem a oportunidade de viajar à Europa, eu sempre recomendo incluir no roteiro uma passada, mesmo que curta, por Amsterdam. Além de linda, a cidade exala um sentimento grande de liberdade de pensamento, muito de acordo com a sua longa história de modernidade, mesmo nos períodos mais sombrios do passado europeu. Em meio a toda essa liberdade, duas “atrações turísticas” da cidade são famosas até para quem nunca esteve lá: os coffee shops, onde se pode enrolar um baseado calmamente sentado numa mesinha na calçada, e as prostitutas se exibindo nas vitrines do Red Light District.
Para os milhares de turistas que passam todos os meses pelas ruas do Red Light, a iluminação das ruas, o burburinho dos cafés e restaurantes e as “atrações” nas vitrines criam juntas uma sensação de festa e descontração muito grande. Some a isso o policiamento eficiente (existem diversos eyes in the sky, aquelas câmeras dentro de redomas de vidro, espalhadas pelo bairro) e a diversão de seus visitantes está garantida.
O que infelizmente não está nunca garantida é a diversão das garotas do outro lado do vidro. Apesar de protegidas pela lei local (na Holanda, a prostituição é totalmente legalizada), uma parte considerável da prostituição na cidade é composta por meninas forçadas a isso. Aqui eu não digo forçadas apenas por questões de precariedade econômica, ou pelos “revezes” da vida, como é muito comum em países pobres. Muitas, com um pouco menos de azar, são obrigadas por seus namorados/cafetões a se prostituir para que ele continue garantindo a sua integridade física. Outras têm a situação mais complicada: elas são forçadas porque são escravas (você disse escravas? no século XXI?) vendidas para organizações criminosas que lucram com essa atividade. Pelo fato da prostituição em Amsterdam ser legal, essas organizações se valem de uma coisa boa (a legalização protege as garotas com leis, direitos etc.) para ganhar uma grana de maneira abominável.
O vídeo abaixo é uma tentativa muito criativa de gerar consciência mundial sobre essa situação (porque ela não acontece apenas em Amsterdam, sendo inclusive muito pior em outros países). Ele foi produzido pelo site Stop The Traffik, um grupo mundial de pessoas conectadas no combate à atividade ilícita mais lucrativa depois da venda de drogas hoje no mundo. Para acessar a página do grupo, aí vai o link: http://stopthetraffik.org/
http://www.youtube.com/embed/y-a8dAHDQoo
Veja também este outro vídeo interessante sobre como funciona a “profissão mais antiga da humanidade” na cidade de Amsterdam.
http://www.youtube.com/embed/uzj5tGknrQs
http://contraversao.com/prostitutas-amsterdam-mulheres-vida-nada-facil/
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