Lâmpadas fluorescentes duram menos e gastam energia em excesso, diz Proteste - InfoMoney
SÃO PAULO - Muitos consumidores dão preferência às lâmpadas fluorescentes por gerar uma significativa redução na conta de luz. Porém, elas duram bem menos tempo do que o informado na embalagem, perdem rápido a luminosidade e gastam energia em excesso, revelou um estudo da Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor).
A Proteste analisou oito marcas de lâmpadas fluorescentes compactas de 15W - o equivalente à lâmpada incandescente de 60W. Das oito marcas avaliadas, a associação não recomenda a compra de cinco.
Segundo o órgão, os problemas já começaram na análise da embalagem. “Apesar de todas as marcas avaliadas terem as informações obrigatórias nos rótulos, algumas embalagens informavam um falso período de durabilidade. A lâmpada Orolux, por exemplo, diz durar sete anos. Mas as análises mostraram que, ao acendê-la e apagá-la 10 vezes ao dia, não duraria sequer dois anos”, constatou o estudo.
Capacidade de iluminação
Além de queimar antes do previsto, todas as lâmpadas testadas também deixaram a desejar em relação à capacidade de iluminação. Segundo o estudo, ao final de duas mil horas de funcionamento, o quanto de luminosidade cada lâmpada perdeu, tornando-se mais fraca. As marcas Golden, Kian, FLC e Ourolux tiveram o pior desempenho, com perda de 15% da luminosidade. A menor redução foi a da Empalux, com 11,31%.
Eficiência e qualidade
Na avaliação da eficiência energética, foi constatado que as lâmpadas FLC, Golden, Sylvania, Ourolux gastam mais energia elétrica para produzir a mesma quantidade de luminosidade. As marcas Osram, Empalux e Tashibra foram as únicas a apresentarem boa economia de energia.
Na análise da quantidade de luz produzida, o desempenho de todas as marcas são próximos, mas a Golden, Kian, Ourolux e Sylvania ainda deixaram a desejar. Quanto maior a quantidade de luz, melhor. Significa que ilumina bem o ambiente. Quanto à segurança, porém, todas as marcas testadas se saíram bem nesta análise.
http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/economize-dinheiro/noticia/2808021/lampadas-fluorescentes-duram-menos-gastam-energia-excesso-diz-proteste
Comentários
sem nenhuma consciência sem existências
Uso essas tubulares com reator convencional (quase eterno), de 20 e 40W.
As antigas duravam anos, tenho duas que estão funcionando seguramente à uns dez anos, no ambiente de trabalho.
As de casa, tubulares também, queimaram depois de algum tempo. Foram trocadas por essas atuais, que se danificaram em uns 4 meses de uso, vão ficando fracas, escurecidas nas pontas e depois começam a piscar.
Se antes se fabricava as lâmpadas com qualidade, só se pode concluir que hoje em dia eles as fazem para durar pouco mesmo.
Ah! Outra coisa curiosa, as lâmpadas incandescentes que também duram pouco. Aqui elas se queimam em dois meses de uso em média. Curioso que não se rompe o filamento, e sim um fiozinho mais fino que sai do bulbo para a rosca de metal.
São da marca PHILIPS, agora troquei pelas GE que por enquanto estão firmes.
'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
Eu comprei um celular xing ling , que bosta.
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
Pqp ! Eu já fui de esquerda !
Click aqui :
http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
Comprei um celular xing ling (daqueles que vem até com TV) pensando que ia durar só uns seis meses. O danado sobreviveu por mais de 3 anos (somente a bateria durou pouco)! Só morreu porque caiu na água. Tive sorte! :D
Espero que eu dê a mesma sorte, mas por enquanto ele até desligar sozinho ele desliga e é uma eca para religar.
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
Pqp ! Eu já fui de esquerda !
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Custa por volta de R$2,00.
Mas como eu disse elas também estão queimando fácil.
Principalmente as de marca PHILIPS, feitas na Indonésia.
Troquei pelas de marca GE, feitas na Hungria.
Poxa!Nem lâmpadas se fabrica mais no Brasil?!
Veja que o governo vai proibir a comercialização de lâmpadas incandescentes lá por volta de 2016. Se não me engano.
'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
És uma menina sortuda! :D
'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
Mais do que vc imagina, rs, tenho também algumas incandescentes que já estão na ativa há mais de um ano.
Teste reprova substituta da incandescente: eficiência chegou a 22% da prometida
Rio - Desde que as lâmpadas incandescentes começaram a sair de circulação no Brasil, há cerca de um mês, as fluorescentes compactas eletrônicas são apontadas como a luz no fim do túnel para quem quer economizar.
Elas custam em média quatro vezes mais caro, mas também prometem consumir quatro vezes menos energia e durar até oito vezes mais.
O problema, segundo estudo liderado pelo engenheiro e diretor da Clínica Delphi de Medicina e Segurança do Trabalho, David Gurevitz, é que a substituição não é tão vantajosa assim.
Arte: O Dia“Analisamos 16 tipos, e nenhum deles apresentou total eficiência em relação à iluminação de residências, ao contrário das promessas nas embalagens”, garante.
Nos testes com lâmpadas fluorescentes a 50 centímetros do ponto a ser eliminado (como em abajures), elas produziram de 22% a 49% da potência de suas equivalentes incandescentes. Já para a iluminação de teto, o percentual variou de 44% a 94%.
A pesquisa, realizada por três semanas a pedido de O DIA, comprovou queixas de consumidores. “A duvidosa qualidade da iluminação é causa de dores de cabeça, estresse e problemas de visão. Crianças e idosos sofrem mais”, comenta David.
Ele sugere que, para evitar problemas, consumidores comprem lâmpadas fluorescentes até quatro vezes mais potentes que a declarada equivalência. Inventadas pelo norte-americano Thomas Edison há 133 anos, as lâmpadas incandescentes estarão totalmente proibidas até 2017.
Testes feitos em laboratório
Para avaliar a iluminação real promovida nas residências por algumas lâmpadas fluorescentes, escolhidas aleatoriamente, a Delphi realizou testes em laboratório escuro e utilizou aparelho chamado luxímetro (que mede iluminação de ambientes).
“Seguimos a Norma Regulamentadora 16 do Ministério do Trabalho e a Norma Brasileira 5413 da Associação Brasileira de Normas Técnicas para iluminância de interiores. Além disso, realizamos leitura cuidadosa das normas e legislações, com ajuda de estudos do Instituto Nacional de Metrologia e associação de consumidores”, garante Gurevitz.
David mostra o luxímetro que usou para o teste em laboratório escuro |Foto: Alexandre Vieira / Agência O DiaHá cerca de um mês, lâmpadas de 150 e 200 Watts deixaram de ser produzidas ou importadas por determinação da Portaria 1007 do Ministério de Minas e Energia.
Procurado, o órgão informou que a polêmica levantada pelo estudo deve ser avaliada pelo Inmetro. O instituto, por sua vez, não comentou o assunto.
Resposta
Os fabricantes ou importadores das lâmpadas testadas negaram qualquer tipo de problema com seus produtos. Eles informaram que fazem parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) de Eficiência Energética .
As empresas, porém, disseram não concordar com a metodologia usada pela Delphi e garantiram que todas as lâmpadas têm selos do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) e do Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro).