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Para entrevistados, acreditar em Deus torna a pessoa melhor, diz Datafolha

Na realização da pesquisa que identificou que quase metade do eleitorado brasileiro (48%) é ideologicamente de direita, o Datafolha utilizou um questionário com uma série de perguntas sobre valores sociais e políticos.

Para 85% dos entrevistados, acreditar em Deus torna as pessoas melhores, tendência mais associada à direita. No polo oposto, 69% acham que a posse de armas deve ser proibida, pois isso ameaça a vida de outras pessoas, entendimento mais comum entre os esquerdistas

As questões tinham temas como pena de morte, homossexualidade, a importância da religião no caráter das pessoas e as causas da criminalidade e da pobreza.

A partir das respostas, os entrevistados foram posicionados em escalas de comportamento político e segmentados em esquerda, centro-esquerda, centro, centro-direita e direita.

A união dos resultados dessas escalas resultou em uma escala geral de comportamento ideológico, traçando o perfil do eleitorado.

O levantamento foi realizado no dia 11 de outubro, com 2.517 entrevistas em 154 municípios. A margem de erro máxima é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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FONTE
Post edited by rfrigotto on

Comentários

  • 8 Comentários sorted by Votes Date Added
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited outubro 2013 Vote Up0Vote Down
    Eu me considero de direita, mas não concordo com tudo o que supostamente são valores da direita.
    Onde enquadrar a Marina Silva, evangélica fundamentalista e esquerdista?
    Post edited by Fernando_Silva on
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Fernando_Silva escreveu: »
    Eu me considero de direita, mas não concordo com tudo o que supostamente são valores da direita.

    Valores ideológicos se definem em contraponto.
    Todo mundo é a favor da Liberdade e todo mundo é a favor da Igualdade.
    Ser a favor de um E de outro não define se alguém é de Direita ou Esquerda.

    O contraponto define a questão quando alguém tem que escolher ENTRE Liberdade e Igualdade.
    Direitistas escolherão a Liberdade e Esquerdistas a Igualdade.

    Direitistas dirão que Homens Livres construirão uma sociedade igualitária respeitando as diferenças individuais e Esquerdistas dirão que uma Sociedade Igualitária produzirá Homens Livres, respeitando a Justiça Social.

    Onde o discurso de cada qual coincide com a Realidade é que a questão se define.

    No mais, como estas matérias de jornal são bobinhas...


    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited outubro 2013 Vote Up0Vote Down
    Uma sociedade de clones idênticos é melhor, mais justa e mais feliz que uma sociedade onde cada um tem talentos e personalidade diferentes?
    E, fazendo uso destas diferenças, se torna ainda mais diferente do resto?
    Post edited by Fernando_Silva on
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Disraeli: o conservador que frustrou a revolução de Marx ao dar direitos aos trabalhadores e acolhê-los no sistema em vez de deixar que derrubassem o sistema.

    http://avaranda.blogspot.com.br/2013/10/retrato-de-um-gigante-joao-pereira.html
    Retrato de um gigante

    JOÃO PEREIRA COUTINHO
    FOLHA DE SP - 15/10/13


    Entre os conservadores britânicos, imaginar que um trabalhador braçal pudesse votar só poderia ser piada

    A esquerda luta contra as desigualdades; a direita pretende apenas perpetuá-las. Podem passar milênios sobre a história humana. Mas esse é o clichê que fica.

    Injusto. Nos últimos tempos, por motivos acadêmicos, tenho passado os dias com o conservador Benjamin Disraeli (1804""1881).

    Sim, na longa galeria de primeiros-ministros britânicos, Disraeli perde em popularidade para gigantes como Churchill ou até para o contemporâneo Gladstone. Quando muito, Disraeli é lembrado como romancista (mediano) e um dos principais confidentes da rainha Vitória.

    Mas Disraeli foi mais que tudo isso: ele simplesmente evitou que a Inglaterra cumprisse a revolução profetizada por Marx. A forma como o fez desafia todos os clichês ideológicos.

    Aliás, a referência a Marx não é por acaso. Porque ambos, habitando a mesma cidade, contemplaram o mesmo problema: o fosso crescente entre ricos e pobres; a concentração de riqueza (e de poder) na mão de uns poucos --e depois uma longa legião de miseráveis que a Revolução Industrial produzia nas cidades.

    Mas existe uma diferença: para Marx, o proletariado estava pronto para a revolução porque nada tinha a perder. Para Disraeli, o proletariado só não estaria pronto para a revolução se tivesse alguma coisa a ganhar.

    Um pouco de história: em 1832, quando o Parlamento aprovou uma importante reforma eleitoral (a Reform Bill, promovida pelo partido Whig), foi concedido à classe média o direito de voto.

    Disraeli reagiu. Por temer que o direito de voto à classe média pusesse em causa os sucessos eleitorais futuros do seu próprio partido conservador, aliado tradicional da aristocracia terratenente?

    Sem dúvida --o calculismo partidário não nasceu hoje. Mas o problema, para Disraeli, não era apenas partidário, era nacional. Ou, dito de outra forma, o que seria da Inglaterra se as classes trabalhadoras fossem deixadas para trás? Não seria preferível conceder também o direito de voto às classes trabalhadoras?

    Uma pergunta dessas, entre os conservadores, era simplesmente blasfêmia: imaginar que um trabalhador braçal pudesse votar só poderia ser piada.

    Pior ainda: como o sr. Karl Marx ensinava, alargar os direitos políticos ao proletariado era convidar para dentro de casa quem a desejava destruir.

    A resposta de Disraeli foi simples e crucial: ninguém deseja destruir uma casa que também sente como sua.

    Dito e feito: em 1867, Disraeli aprovou o Reform Act, que concedeu o direito de voto aos trabalhadores urbanos. A historiadora Gertrude Himmelfarb explica a importância do gesto em uma única frase: foi nesse ano que a democracia plena nasceu no Reino Unido.

    Mas Disraeli não ficou por aqui: como lembra Peter Viereck em estudo que também lhe é dedicado ("Conservative Thinkers", um primor de concisão e erudição), Disraeli acabaria mais tarde por legalizar também os sindicatos; e o direito à greve; e o direito à constituição de piquetes pacíficos; para além de ter aprovado mil outras leis laborais que extinguiram, um por um, todos os focos potencialmente revolucionários no país.

    Como explicar tudo isso? Como explicar, no fundo, que tivesse sido um conservador a depositar uma fé tão otimista nos marginais do sistema?

    Opinião pessoal: porque Disraeli, apesar de todos os sucessos literários e políticos, sempre se sentiu um marginal na sociedade inglesa do século 19. Aos olhos dos seus pares, ele era o eterno "estrangeiro", o eterno "exótico", o eterno "judeu", apesar do batismo na fé cristã.

    E não existe nada mais insultuoso para um "outsider" do que a ideia paternalista, seja de esquerda ou de direita, de que todos os "outsiders" são por definição selvagens e revolucionários.

    Não são, disse Disraeli: eles também podem ser cavalheiros se forem tratados como cavalheiros. E só assim, tratados como cavalheiros, eles estarão dispostos a preservar, e não a destruir, a constituição de que fazem parte.

    Foi essa a lição magistral que salvou a Inglaterra da revolução --e, claro, o partido conservador do esquecimento.

    Que essa lição seja ignorada pela esquerda, não admira. Que ela seja ignorada pela direita, eis uma fatalidade que já causa maior espanto.
  • Saudações Fernando_silva
    Saudações aos demais participantes
    rfrigotto destacou / Datafolha enunciou pesquisa: A partir das respostas, os entrevistados foram posicionados em escalas de comportamento político e segmentados em esquerda, centro-esquerda, centro, centro-direita e direita.

    Para ilustrar os posicionamentos políticos que se formaram ao longo dos tempos...
    Utilizarei para isso uma passagem do texto de destaque de nosso forista e um dos moderadores do RV, Sr. Fernando_silva.

    > Disraeli acabaria mais tarde por legalizar também os sindicatos; e o direito à greve; e o direito à constituição de piquetes pacíficos; para além de ter aprovado mil outras leis laborais que extinguiram, um por um, todos os focos potencialmente revolucionários no país.

    A resposta de Disraeli foi simples e crucial: ninguém deseja destruir uma casa que também sente como sua.~

    > Para Marx, o proletariado estava pronto para a revolução porque nada tinha a perder.
    > Para Disraeli, o proletariado só não estaria pronto para a revolução se tivesse alguma coisa a ganhar.

    Mas existe diferença de outrora em uma sociedade civilizada composta por dois lados de uma moeda???
    Sim, aqui em tempos atuais aumentaram as possibilidades(ideologias sem nexo) para se “recolher”(afiliação de partidos) nas idéias progressistas... rs
    disse Disraeli: eles também podem ser cavalheiros se forem tratados como cavalheiros. E só assim, tratados como cavalheiros, eles estarão dispostos a preservar, e não a destruir, a constituição de que fazem parte.

    Sim. A esperança nunca se apaga, pois ela faz parte da cor basilar de nossa Bandeira.


    Abraços a ti Fernando_silva
    Abraços aos demais participantes
    Silvana
  • Coisas de esquerda ou de direita são como mola: pode ser esticada ou encolhida para caber em cada situação.
    Os de esquerda falam contra a tortura... mas só se o torturado for gente da esquerda e o torturador algum milico de direita.
    São contra os assassinatos... mas isso se o assassinado for um MST. Quando é o MST que mata vigia de fazenda, isso NÃO É CRIME: é uma AÇÃO AGRESSIVA (Tarso Genro).
    Se boxador cubano quer uma vida melhor (pô! Pode haver vida melhor do que viver no PARAÍSO que é Cuba?) e tenta conseguir asilo aqui, Tarso Genro o manda prender e devolver a Cuba. Se um assassino, como Cesare Battisti, que militava num grupelho de bandidos esquerdistas, pede asilo aqui, é concedido sob a alegação de que está sendo perseguido politicamente no seu país de origem...

    Ah! E crer em Deus torna as pessoas melhores? Bem, dos anos 1960 e pouco pra trás, havia nos Estados Unidos, um país cheio de gente crente em Deus, leis que diziam que negro é uma raça para o branco pisar em cima. E esses brancos eram todos MUITO CRENTES em Deus... O Osama Bin Laden e sua cupinchada também são gente muito crente em Deus... Gente muito boa essa.
  • Mais uma pesquisa completamente irrelevante.
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