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Pais se recusam a vacinar os filhos para que eles se tornem imunes naturalmente

É por causa deste tipo de idiota que a poliomielite até hoje não foi extinta.

http://saude.ig.com.br/minhasaude/2013-10-17/nao-vacino-meus-filhos-mas-preciso-mentir-para-nao-ser-processada.html
Não vacino meus filhos. Mas preciso mentir para não ser processada'

No Dia Nacional da Vacinação, pais que descumprem a legislação porque acreditam que os filhos precisam criar a própria imunidade; decisão gera polêmica entre médicos

Maria Fernanda Ziegler - iG São Paulo | 17/10/2013 06:00:24

Ana não vacinou e nem pretende vacinar seus filhos. David e Beatriz, de quatro e oito anos, só tomaram a BCG ainda na maternidade. “Não teve jeito, infelizmente eles nasceram no hospital e aí não tem como fugir”, diz. Ela e o marido são contra a vacina por acreditarem que os filhos devem desenvolver condições suficientes para combater as doenças sozinhos e que a imunização vinda da seringa tolheria esta capacidade. Por enquanto, além de gripes e resfriados, os meninos tiveram apenas catapora e, de acordo com a mãe, são supersaudáveis.

“A vacina impossibilita que o sujeito desenvolva condições suficientes para combater o vírus. A médica dos meus filhos segue a linha antroposófica e eu acredito que isto vai lapidar o organismo deles e criar uma propriedade muito individual", explica.

Apesar de histórias como a de Ana ainda serem exceção no País, tem aumentado o número de pais brasileiros que pensam como ela. Um crescimento que vai na esteira de uma compreensão mais alternativa da maternidade, que prega, entre outras coisas, o parto fora do hospital.

Ao não vacinar seus filhos, Ana está infringindo uma lei nacional. No Brasil, a não imunização pode fazer com que os pais respondam judicialmente por negligência. No início do mês, a Promotoria da Infância e Juventude de Jacareí (SP) obteve liminar que obriga os pais de duas crianças a levar seus filhos de 5 e 9 anos aos postos de vacinação.

Ana sabe disto, tanto que pediu para o nome ser alterado nesta reportagem. “Sempre tenho que mentir. Quando matriculei meus filhos na escola, menti que eles tinham todas as vacinas. Aliás, tenho um atestado da médica das crianças, em que ela também mente. Afinal, como médica, ela pode ter seu diploma cassado."

Para o pediatra Aroldo Prohman, do Departamento Científico de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o que Ana faz é negligência. "Ela expõe as crianças a doenças como meningite meningocócica, sarampo e coqueluche, males que podem levar a morte", argumenta. "Imunizado, o risco de contrair essas doenças é muito menor. Não tem comparação."

Além disso, afirma o pediatra, a criança que não toma vacina põe em risco a vida de outras crianças e adultos. Prohman explica que a criança não vacinada pode transmitir até mesmo doenças já erradicadas ou quase erradicadas no País. “Se a criança contrai sarampo em uma viagem ao exterior e, na volta, tem contato com alguém que não esteja imunizado ou que sofra de alguma doença que o deixe mais vulnerável, como câncer ou imunodeficiência, esta criança com sarampo vai transmitir a doença."

Paulo Tavares, presidente da Associação Brasíleira de Medicina Antroposófica afirma que a indicação da associação é seguir a cartilha de vacinação do Ministério da Saúde e que médicos que descumprirem isso devem ser punidos. “A Medicina Antroposófica no Brasil é totalmente favorável à vacinação em massa instituída pelo Ministério da Saúde por ser o Brasil um País com população diversificada cultural e economicamente”, disse. “Seria uma temeridade não vacinarmos nossas crianças apenas por diletantismo filosófico do século passado", completa.

Ele explica que uma criança de classe média ou alta poderia até viver muito bem sem a vacinação por conta de seu próprio ambiente social, praticamente asséptico. Mas ela não ficará confinada 24 horas por dia. "Se a criança rica não vacinada passa a doença para o filho da empregada, por exemplo, coitado do menino pobre, que não terá condições de se tratar adequadamente."

Vacina dá dinheiro
Rui Nogueira é médico da família e autor do livro ‘Atenção as vacinas’. Para ele, a questão da obrigatoriedade da vacinação extrapola os aspectos preventivos. “A gente sempre acredita no que os gestores dizem. Mas hoje é um comércio tão grande em relação às vacinas que você não acredita no que fazem com crianças para conseguir lucrar. Quem não quer vender um remédio que será usado em massa?”, disse.

Ele usa como exemplo as múltiplas doses de vacinas para doenças como sarampo, rubéola, varíola e poliomielite, erradicadas há mais de uma década no País. “Vejo a carteira de vacinação de crianças que receberam 15 doses contra a pólio e não tem caso da doença no País há mais de 20 anos. Há um excesso. É preciso criar uma comissão de alto nível e sem conflito de interesses para estudar este assunto”, disse.

“Vacina é uma coisa maravilhosa. Há doenças que já foram erradicadas, como é o caso da varíola, só por causa da vacina. Mas precisamos ficar desconfiados com algumas coisas. Nesse caso, os faturamentos são gigantescos”, completou.

Comentários

  • 4 Comentários sorted by Votes Date Added
  • Nao gosto da ideia de vacinacao compulsoria, mas esta onda anti-vacinacao e so baboseira protestante mesmo.
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • A médica dos meus filhos segue a linha antroposófica e eu acredito que isto vai lapidar o organismo deles e criar uma propriedade muito individual
    So alguns trechos do livro "Teosofismo, a historia de uma pseudo-religiao" (1921) de Rene Guenon para ajudar a rastrear de onde vem este "diletantismo filosofico do seculo passado" ou simplesmente baboseira crente. O livro pode ser baixado gratuitamente aqui: http://borboletasaoluar.blogspot.com.br/2008/08/o-teosofismo-histria-de-uma-pseudo.html
    Estas histórias mais ou menos escandalosas não deixaram de suscitar perturba-
    ções no seio mesmo da Sociedade Teosófica: a cisão mais ruidosa foi do «Rosa-
    cruciano» Rudolf Steiner, que arrastou consigo à maioria dos agrupamentos da
    Alemanha, da Suíça e da Itália, mais um certo número de outras estendidas um
    pouco por toda parte, e que formou com estes elementos uma nova organização
    independente, a que deu o nome de «Sociedade Antroposófica». A conseqüência
    desta cisão, cumprida oficialmente em 14 de janeiro de 1913, Mme Besant recons-
    tituiu uma nova seção alemã muito diminuída, que compreendia os poucos ramos
    que permaneceram fiéis à direção de Adyar, e, em 07 de março seguinte, designou
    como secretário geral desta seção, para substituir a Steiner, ao Dr Hübbe Schlei-
    den, diretor da revista Sphinx;
    A Sociedade Antroposofica e uma cisao da Sociedade Teosofica, o livro contem um capitulo dedicado apenas a "Antroposofia de Rudolf Steiner", com este nome (XXII).
    Apesar de tudo, para a Anna Kingsford, o cristianismo é superior ao budismo,
    como a intuição é superior à inteligência, ou como a mulher é superior ao homem,
    posto que é uma feminista convencida, e considera a mulher como «a mais eleva-
    da manifestação da humanidade» (16) ; para completar sua fisionomia, adicionamos
    a tudo isto que foi uma apóstola do vegetarianismo (17) e uma adversária encarni-
    çada das teorias de Pasteur
    .
    p.132
    Eis aqui uma contagem dos principais ramos desta «Ordem de Ser-
    viço» com a indicação da sede de cada uma delas (4) :
    [...]
    Reforma dos males sociais: «Abolição da Dissecação, da Vacina e da Inocula-
    ção», Londres, Manchester e Bournemouth;
    p.198 Ordem de servico e uma lista de organizacoes auxiliares da sociedade teosofica.


    Entre as criações teosofistas, mencionamos à «Sociedade Vegetariana da Fran-
    ça», que tem como órgão a revista Hygie, conjuntamente com a «Sociedade Belga
    para o Estudo da Reforma Alimentar»; existiu anteriormente outra publicação
    similar, titulada La Réforme Alimentaire, que se propunha além disso: «combater
    a vacina e os métodos pasteurianos»
    . Sobre este último ponto, já temos feito notar
    a animosidade da doutora Anna Kingsford contra Pasteur, e também a existência,
    na «Ordem de Serviço da Sociedade Teosófica», de uma associação inglesa que
    tinha como objetivo a «abolição da dissecação, da vacinação e da inoculação».
    Trata-se de opiniões que podem ser perfeitamente sustentáveis em si mesmos, mas
    alguém pode se surpreender de vê-las tão estreitamente mescladas com toda sorte
    de tolices sentimentais e «humanitárias» (ou melhor, humane, como dizem os in-
    gleses com uma palavra que expressa um matiz quase intraduzível), o que, neces-
    sariamente, faz-lhes perder todo caráter de seriedade aos olhos de muitas pessoas
    sensatas.
    p. 214

    O capitulo XVIII explica as relacoes da Sociedade com o protestantismo, mas tambem pode-se notar em todo o livro.
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Baboseiras Nova Era.
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