Ocupado por um crescente número de haitianos, sobretudo após o terremoto que vitimou aquele país em 2010, o Estado do Acre, que segundo estudiosos bolivianos pertence ao Brasil, e segundo estudiosos brasileiros pertence à Bolívia, passa por um sério problema.
Imigrantes haitianos formaram uma comunidade “quilombola” no Estado e, embora pareça absurdo, conseguiram um laudo antropo-sociológico junto ao INCRA e agora pedem a desapropriação do território.
A reivindicação tem gerado polêmica, pois alguns consideram que os estrangeiros não podem, de modo algum, ser considerados “quilombolas”, termo que significa “remanescentes de quilombos”.
Para o antropólogo Juscelino Jiraia do Piripiri, “é absolutamente natural que consideremos eles como quilombolas se aplicarmos o mesmo critério que aplicamos para reconhecer como tal qualquer outra comunidade no Brasil, bem como para demarcar terras indígenas”. Questionado sobre qual seria esse critério, Juscelino disse não saber ao certo.
Rumores dão conta de que setores radicais de haitianos já pensam, caso logrem êxito na desapropriação, em declarar a independência do território, onde formaria a República do Haiti do Sul.
A proposta, ainda que um tanto quanto maluca, tem o apoio de amplos setores progressistas, movimentos sociais de massa, sindicatos , black blocks e entidades estudantis.
http://joselitomuller.wordpress.com/2013/10/23/haitianos-formam-comunidade-quilombola-no-acre-e-pedem-desapropriacao-do-estado/
:D
Comentários
Isso mostra que inclusive nos casos em que são negros e mulatos perceptíveis brasileiros mesmo, provavelmente a metade e talvez mesmo a maioria não são mesmo remanescentes de quilombos da época da escravidão, agora esse pessoal desses movimentos anti-sistema deram bandeira de todo esse tipo de coisas....
Obrigado pelo aviso, eu já ia registrar um post indignado.
Podia ter fingido que fui esperto e percebi antes, mas não fui...
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Indio Velho estaria apenas antecipando a indignacao. Vivemos num tempo em que piadas tendem a se tornar Realidade, como o projeto de cotas do Bolsonaro, de tom assumidamente ironico. Esperemos uns dois ou tres anos pra ver se a piada nao se confirma.
"A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, pediu nesta quarta-feira (16) que a Polícia Federal investigue um blog que divulgou uma notícia fictícia na qual afirma que ela teria ficado “comovida” ao assistir ao vídeo de um assaltante sendo baleado por um policial.
O vídeo, que foi divulgado na imprensa e circulou nas redes sociais nesta semana, mostra o momento em que um assaltante, armado, aborda uma vítima para roubar uma moto. Um policial que passava pelo local atirou no assaltante, que foi levado para o hospital.
A reportagem fantasiosa diz que Maria do Rosário comentou o vídeo: “O pior não é nem o ato em si, a violência gratuita praticada pelo policial. O que é mais chocante é a reação das pessoas, habituadas à cultura da violência, acabam reproduzindo o discurso elitista, reacionário, neo-liberal e fascista de que bandido bom é bandido morto”, diz o texto, inventando uma fala da ministra que não ocorreu."
http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/10/ministra-pede-que-pf-investigue-blog-que-divulga-noticias-ficticias.html
Ela explica também que o conceito de "bandido" pelo senso comum é um engodo. Tem que ser levado em consideração que o fato de que essas pessoas não tiveram oportunidade de estudar, trabalhar e receber salários dignos, adquirir bens, são, na verdade, vítimas da sociedade. Por isso acabam enveredando para o chamado "mundo do crime".
Certo, ainda que isso seja um blog de gozação, essa frase falsamente atribuída à Ministra, é o MANTRA da política de defesa dos direitos humanos dos criminosos (com o perdão pelo pleonasmo) DESDE SEMPRE. Há mais de 30 anos que me lembro de grandes sociólogos esquerdistas citarem essa frase até com essas mesmas palavras. Sempre disseram isso: o criminoso não tem culpa de cometer crimes, pois foi levado a essa situação devido à sua exclusão social, etc e tal...
A irritação da Ministra só pode ser porque o blogueiro disse o que ela de fato diria num ambiente cheio até o teto de intelectuais esquerdistas... Tanto que a assessoria do ministério admite:
"A assessoria da Secretaria de Direitos Humanos informou que está ciente que o blog divulga notícias fictícias, mas avalia que isso não está claro no site e que o texto tem um alto “grau de realidade”."
Que querem dizer com esse "alto grau de realidade"? Respondam os sensatos.