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Sem-teto foi três vezes aos EUA em 15 meses
• Viagens chamaram a atenção da polícia que investiga ação de ativistas ‘profissionais’
• Ele é suspeito de atuar com ‘ativista profissional’ desde o início da onda de manifestações
Jair Seixas Rodrigues Pablo Jacob/02-07-2013
RIO - Suspeito de atuar como “ativista profissional” em atos como o Ocupa Cabral e Ocupa Câmara, Jair Seixas Rodrigues, o Baiano, de 37 anos, esteve três vezes nos Estados Unidos num período de 15 meses, segundo dados da Seção de Fiscalização do Tráfego Internacional da Polícia Federal. A frequência das viagens de Baiano ao exterior despertou a atenção de agentes da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) e da Coordenadoria de Informações e Inteligência (Cinpol) da Polícia Civil, que investigam o caso.
Preso sete vezes desde junho, quando teve início a onda de manifestações na cidade, Baiano admite não ter uma ocupação formal nos registros feitos nas três delegacias por onde passou. Com o segundo grau incompleto, ele se identifica como ativista da Frente Internacionalista dos Sem-Teto (Fist), o que não lhe garante uma renda. Por isso, a polícia tenta identificar a origem dos recursos do suspeito, que permanece preso na Cadeia Pública Bandeira Stampa, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste.
O levantamento feito junto à PF com base no passaporte mostra que Baiano viajou para os EUA em 25 de maio de 2010, retornando ao Brasil menos de um mês depois. O ativista voltou à América do Norte outras duas vezes, a última em 6 de agosto de 2011. Conforme O GLOBO revelou domingo, Baiano é suspeito de integrar um grupo, juntamente com outras cinco pessoas vindas de estados das regiões Norte e Nordeste, de “ativistas profissionais”, que receberiam dinheiro para atuar em protestos.
Baiano foi preso pela primeira vez em 2 de julho, acusado de depredar patrimônio público durante o Ocupa Cabral, no Leblon. Depois, ele voltou a ser preso outras seis vezes sob a acusação de desacato, agressão, desobediência e de atear fogo a um coletivo e a uma patrulha. A polícia tenta rastrear a origem do dinheiro usado no pagamento de fianças do ativista.
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