Clique AQUI para voltar ao forum NOVO!

Como vai, Forasteiro?!

Parece que você é novo por este pedaço. Se você quer se envolver, clique em algum destes botões!

Usuários nesta discussão

índios anunciam "morte coletiva" em Japorã Aliny Mary Dias

Após 4 ordens de despejo, índios anunciam "morte coletiva" em Japorã
Aliny Mary Dias

300x225-7512480ea0d9053ec02d5ccef1462030.jpg
Apesar das quatro ordens da Justiça Federal de Naviraí, expedidas na quinta-feira (12), e que obrigam os cerca de 4 mil indígenas a desocuparem fazendas do Sul do Estado, os guarani-kaiowá afirmaram em carta que irão resistir e já anunciam morte coletiva.

O documento foi divulgado pelo Conselho Aty Guassu e expressa a indignação dos indígenas que vivem na região de Japorã, distante 487 quilômetros da Capital.

A terra denominada Yvy Katu é motivo de brigas judiciais há mais de 10 anos. Para os índios, as decisões favoráveis aos ruralistas significam que a “Justiça do Brasil está mandando matar todos nós índios”, afirma o texto.

Os índios afirmam que querem morrer juntos e que devem ser enterrados no mesmo local e a decisão é definitiva. “Solicitamos ainda à presidenta Dilma, à Justiça Federal que decretou a nossa expulsão e a morte coletiva para assumir a responsabilidade de amparar e ajudar as crianças, mulheres e idosos sobreviventes aqui no Yvy Katu que certamente vão ficar sem pai e sem mãe após a execução do despejo pela força policial”, expõe a carta.

Diante da afirmativa de que irão lutar e resistir ao envio de forças policiais que devem ser encaminhadas ao local para cumprir as ordens da Justiça, os guarani explicam que deram início a um ritual religioso raro que diz respeito a despedida da vida da terra.

Uma das lideranças da região, Estevão Freitas, 47, disse ao Campo Grande News que os rituais estão sendo praticados por todos os indígenas e que se resumem a rezas. “Estão todos preparados, nos cremos nisso e começamos a nos preparar para deixar a vida. Tudo isso por causa das armas de fogo dos brancos”, explica o líder.

O conselho encerra a carta dizendo que os índios não irão recuar e que preferem morrer no campo de batalha.
http://www.campograndenews.com.br/cidades/apos-ordem-de-despejo-indios-anunciam-morte-coletiva-no-sul-de-ms#.UqxbRQH6Crw.facebook
A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
Pqp ! Eu já fui de esquerda !
Click aqui :
http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif

Comentários

  • 4 Comentários sorted by Votes Date Added
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Não sei quem tem direito à terra neste caso, mas é interessante que um governo dito socialista esteja do lado dos supostos poderosos.
  • Lembra-me a muito tempo em programa humorístico onde a um ator, com um cocar de penas de galinha na cabeça, era perguntado:
    _ Qual é o maior problema da vida dos índios?
    E a resposta:
    _ Problema? Problema? Índio não sabe o que é ter problema! O maior problema da vida do índio: não tem problema!

    Mas índio tem muito problema sim. E o maior problema da vida do índio são os sociólogos, os antropólogos, os ideólogos esquerdistas e outros da mesma laia. Esse bando de palhaços só conseguem entender que o índio está sendo índio enquanto viver como índio. Então ele deve caçar, pescar, morar em tabas, falar só a sua língua nativa, vivenciar plenamente as tradições dos ancestrais (até antrofopagia vale), etc e tal. Se algum desses itens se perder, PRONTO! Acabou-se o índio.
    Assim então, se o cara do agronegócio, em 100 hectares, produz milho o suficiente para alimentar 100 pessoas por um ano inteiro. O índio precisa de 100.000 hectares para viver do seu jeito índio e assim "garantir" que 100 pessoas da sua tribo possam viver ao longo do ano...

    Exceto talvez os índios cocaleiros, que são índios MUITO PRIMITIVOS (dê a eles um saco de sementes de milho e eles farão colares de contas com as sementes; dê a eles um saco de sementes de coca e aí sairão contentes para plantá-las _ é a ÚNICA coisa que sabem plantar. Disse lá uma reportagem da Globo que "mascar folhas de coca é um costume tribal permitido por lei; a ALTERNATIVA A ISSO É PASSAR FOME. É gozação, é?) o índio é esperto o bastante para ver certas coisas. Já lá no tempo da colonização, ele notava algo interessante:
    Ele precisava passar o dia todo correndo a mata, se espetando em tudo quanto é arbusto espinhoso e pisando em coisas espinhosas, tudo para com o seu arco e flecha conseguir caçar um macuco. Tanto trabalho pra levar pra taba uma ave magra. Mas os mané-português tinham num cercado onde ficavam um bando de galinhas. Quando queriam, simplesmente catavam uma galinha daquelas e logo ela ia pra panela. Nem tinham o trabalho de sair caçando nada. Sabem que eles notaram que esta seria uma boa?

    Os índios notaram. Nossos grandes antropólogos esquerdistas, não.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Para o lulopetismo, índios e brancos não podem se misturar. Cada um na sua terra.
    A guerra do gentio

    DEMÉTRIO MAGNOLI - O GLOBO - 02/01/14

    As sementes da violência não se encontram na extensão das terras demarcadas, mas na férrea lógica da separação étnica que orienta a política indígena e se expressa no termo oficial ‘desintrusão’

    No dia de Natal, nada aconteceu. A noite seguinte teve fogo e depredação: em Humaitá, às margens do Rio Madeira e da Transamazônica, 3 mil pessoas incendiaram a sede da Funai e da Casa do Índio, num introito para ações de um grupo mais exaltado que seguiu em frente, destruindo barcos oficiais e postos ilegais de pedágio, antes de invadir a Terra Indígena Tenharim. O núcleo urbano amazônico, surgido de uma missão jesuítica e elevado ao estatuto de município no ciclo da borracha, converte-se agora em símbolo do triunfo da política indígena do lulismo, que semeia o rancor e a violência. O general Ubiratan Poty, comandante da brigada de Porto Velho, recusou-se a classificar os eventos como um conflito étnico. Infelizmente, ele está errado.

    Os antecedentes da explosão merecem exame. Segundo registros policiais, um acidente de moto na Transamazônica matou o cacique Ivan Tenharim. Porém, na versão dos índios, o líder sofreu uma emboscada de moradores revoltados com a cobrança de pedágio pelo direito de tráfego na terra indígena. Na sequência, o desaparecimento na rodovia de um técnico da Eletrobrás, um professor e um comerciante foi interpretado pelos moradores como sequestro por vingança. O copo de cólera transbordou logo depois, quando se avistaram 140 índios circulando na cidade. A narrativa forma uma aula completa sobre a pedagogia do multiculturalismo: índios e não índios aprenderam a se identificar por oposição uns aos outros, demarcaram nitidamente seus territórios e deflagraram uma guerra de guerrilha.

    Humaitá é o pico emerso de uma guerra fragmentária de dimensões assustadoras. No início de novembro, três índios foram emboscados e mortos no sul da Bahia, em meio a desavenças sobre a delimitação da Terra Indígena Tupinambá de Olivença. Os assassinatos seguiram-se a invasões, pelos índios, de mais de duas centenas de propriedades rurais na região. “É um trauma muito grande”, diagnosticou o governador Jaques Wagner, aproveitando para desfazer uma lenda recorrente: “Ali não se trata de grandes latifundiários; são várias famílias que estão na terra há até 80 anos, plantando e sobrevivendo.”

    Na pequena Buerarema, em protestos contra a eventual homologação da terra indígena, populares incendiaram veículos e depredaram prédios públicos. Em Ilhéus, professores do Instituto Federal da Bahia que militam pela homologação converteram-se em alvos de agressões.

    Os conflitos fundiários ligados à demarcação de terras indígenas transbordaram há muito o âmbito local. Enquanto as violências se espalhavam pelo sul da Bahia, Lula foi recebido no Mato Grosso do Sul com protestos de produtores rurais cujas fazendas sofreram invasões. O presidente de facto prometeu reunir-se com a presidente de direito “para dizer que o governo tem que resolver isso antes que aconteça uma desgraça”. Lula usou a palavra “guerra”: “Não esperar a guerra acontecer para resolver.”

    Nos próximos dias, finalmente, será divulgada a avaliação do valor de indenização das propriedades abrangidas pela Terra Indígena Buriti. Paralelamente, porém, posseiros e trabalhadores rurais voltaram a invadir áreas da Terra Indígena Marãiwatsede, de onde haviam sido retirados por forças federais.

    “Muita terra para pouco índio”, diz uma sabedoria popular cada vez mais difundida, mesmo se equivocada. As sementes da violência não se encontram na extensão das terras demarcadas, mas na férrea lógica da separação étnica que orienta a política indígena e se expressa no termo oficial “desintrusão”. A palavra, usada para descrever a remoção de todos os não índios das terras homologadas, concentra a noção multiculturalista de que posseiros e produtores rurais estabelecidos previamente em terras definidas como indígenas são “intrusos”. O conflito étnico espreita atrás dessa ideia, cultivada por missionários e ONGs internacionais — e irresponsavelmente adotada pelo lulismo.

    O modelo de terras indígenas exclusivas, hermeticamente lacradas, tem sentido para os casos de grupos isolados que conservam modos de vida tradicionais. Mas a sua aplicação generalizada reflete apenas a utopia multiculturalista da restauração de “povos originais” e, na prática, serve unicamente aos interesses das ONGs e das entidades religiosas que conseguiram capturar a política indígena oficial.

    O cacique motoqueiro dos Tenharim, as aldeias indígenas que vivem de rendas de pedágios clandestinos, os índios terena e guarani que cultivam melancias em “terras sagradas” para vendê-las no mercado não são “povos da floresta”, mas brasileiros pobres de origem indígena. Eles certamente precisam de terras — mas, sobretudo, necessitam de postos de saúde e escolas públicas. A política da segregação étnica é, de fato, uma forma cruel de negação de direitos sociais básicos.

    O lulismo não inventou a terceirização da política indígena para as ONGs multiculturalistas e os missionários pós-modernos, mas a conduziu até suas consequências extremas. Hoje, no Brasil profundo, colhem-se os frutos dessa modalidade sui generis de privatização das políticas públicas.

    Depoimentos de habitantes de Humaitá evidenciam uma ruptura crucial. Marlene Sousa, servidora pública, disse o seguinte: “Temos índio aqui que é professor, a gente os respeita como seres humanos, mas como podemos confiar neles depois do que aconteceu? Revoltada, a população é capaz de tudo.” Edvan Fritz, almoxarife, deu um passo conceitual adiante: “Eles vêm à cidade, enchem a cara, fazem baderna e fica por isso. Índio é protegido pelo governo que nem bicho, então tem de ficar no mato, não tem que viver em dois mundos, no nosso e no deles.”

    O “nosso mundo” e o “mundo deles”: os fanáticos do multiculturalismo nunca conseguirão reinventar os “povos da floresta”, mas reacendem a mentalidade do colono desbravador entre os não índios rotulados como “intrusos”. O perigo está aí.

    http://avaranda.blogspot.com.br/2014/01/a-guerra-do-gentio-demetrio-magnoli.html
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Tá cheio de gente por aí que porque adotou o apelido Guarani-Kaiowá no Facebook já acha que é mais Índio do que eu.

    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Entre ou Registre-se para fazer um comentário.