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Comentários

  • 28 Comentários sorted by Votes Date Added
  • http://ask.fm/CatolicoRomano/answer/107686316436

    Opa, mentir não é pecado? Se Marx reviu a teoria do valor trabalho (que eu saiba, foi Adam Smith quem fez isso), esqueceram de contar aos marxistas. TODO marxista que conheço recorre a ela.

    Aliás, como é possível mais-valia sem uma teoria objetiva de valor? Duh.
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Boa resposta de Joel Pinheiro a Sidney Silveira:
    http://www.adhominem.com.br/2013/01/contra-estatizantes-respostas-sidney.html
    http://www.adhominem.com.br/2013/01/contra-estatizantes-respostas-sidney_9.html

    Foi numa discussão com ele que surgiu o Filosofia e seu Inverso de O. de C. (2011) que estou lendo agora.
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Bem tem muita coisa aí, depois eu leio com mais calma, mas só pra deixar um primeiro parecer: essa história de que a Escola de Salamanca influenciou os austríacos é muito mal contada. Se houve influência, foi muito indireta. No máximo podem-se encontrar coincidências, o que é natural quando se parte do mesmo objeto de estudo.
  • A real influência dos escolásticos tardios não é a questão que vejo como mais importante.

    Você acha que a Escola Austríaca é obra de Satanás, filha do iluminismo e do cientificismo?
    Você acha a economia católica realista?
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Eu ia indicar justamente esse texto do Nogy. Uma visão extremamente lúcida sobre a questão, a qual subscrevo inteiramente. Também gostei muito do artigo do Coutinho.
    Confesso que não entendo muito da Doutrina Social da Igreja. Li apenas resumos didático da Wikipédia. É um estudo que ainda está nos meus planos. Mas pelo pouco que eu já li a respeito, ela tem princípios muito interessantes, como o da subsidiariedade, do localismo. Mas em termos de teorização e aplicação prática, eu só conheço o exemplo do Distributismo (que juram que não é nem capitalismo, nem socialismo, muito pelo contrário, mas que até agora não entendo como se diferencia, na prática, deste último), o Integralismo (que, diferentemente do que propagam seus detratores, não tem nada de nazismo e muito pouco do fascismo italiano), e, no poder político, tivemos os estados filo-fascistas da Eslováquia (não muito abonador), da Áustria (um pouco melhor), e também os democratas cristãos Adenauer (Alemanha), De Gaperi (Itália) e Schuman (França), que são os "fundadores" da União Européia - que na época (com a Europa saída de duas guerras devastadoras) até parecia uma boa idéia.
    Quanto à Escola Austríaca, ela não deve ser julgada pelo que seus fundeadores, (quase?) todos judeus ateus e agnósticos, como o incrivelmente utilitarista e anti-religioso Ludwig Von Mises - me baseio na minha leitura (ainda incompleta) da Ação Humana - pensavam, mas sim por aquilo que ela é: um método de investigação científica da Economia. E, neste aspecto específico, não conheço outra escola que a rivalize, em termos de acurácia e predictibilidade. Então, julgá-la como "heresia" é um pouco demais. O problema é tomar, das constatações científicas, princípios morais e éticos absolutos, como fazem os Objetivistas e os rothbardianos.
    Enfim, tudo contado e somado, o melhor mesmo é não confiar em nenhum modelo pronto e acabado. Política e economia são ciências práticas, e como nos ensina Aristóteles, nessas ciências a maior virtude que se pode ter é a prudência. No final das contas, não passam de meios, e não fins em si mesmos, e um católico não deve se ater a meios, mas sim ao Fim Maior que o transcende.
  • Angra, você participa do Seminário de Filosofia do Olavo de Carvalho?
  • Já participei por um semestre. É necessário distinguir entre o Seminário e o Curso em si. Eu participei apenas do seminário, cuja assinatura dá acesso a uma série de apostilas, áudios e vídeos que podem ser acessados e baixados pelo assinante de acordo com seus próprios interesses, sem necessidade de seguir qualquer programa. Além disso há o curso, que eu ainda pretendo fazer, que esse sim consiste de aulas que seguem um determinado cronograma estabelecido pelo Olavo, com trabalhos a serem entregues, esse tipo de coisa.
  • Hum... entendi. E o seminário, trata de muita coisa, daria tipo um curso completo de filosofia?

    E o curso, será que ele abrange o que seria um currículo de um curso universitário tradicional?
  • Moisés, parece que a birra do Olavo com a filosofia acadêmica vem desde a Idade Média: http://www.olavodecarvalho.org/textos/filosofia-inverso3.html Estou no meio desse capítulo no livro de título homônimo.

    Angra: Por que o conteúdo do seminário simplesmente não vaza? Tem algum rito de iniciação onde o sujeito se compromete a ter discrição com as verdades reveladas na loja no seminário?
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Apatico escreveu: »
    Moisés, parece que a birra do Olavo com a filosofia acadêmica vem desde a Idade Média: http://www.olavodecarvalho.org/textos/filosofia-inverso3.html Estou no meio desse capítulo no livro de título homônimo.

    Quando eu falo sobre o curso ser acadêmico, me refiro se ele passar a abordar tudo que é abordado num tradicional curso: dos pré-socráticos aos atuais, história da filosofia, escolas filosóficas etc.

    Pretendo, ainda este ano, iniciar o curso e/ou seminário do Olavão.

  • Parece que Olavo tem (ou tinha) um curso de história da filosofia a parte.

    Tem esta coletânea aqui, preço muito salgado: http://www.erealizacoes.com.br/ecom/produtos_descricao.asp?lang=pt_br&codigo_produto=819

    Em uma entrevista, Olavo recomendou História da Filosofia de Frederick Copleston e Dialectics de Mortimer J. Adler.

    Nunca fiz parte do curso (também tenho interesse em começar em breve) e das poucas pessoas que conheço que o fazem (alguns conheço pessoalmente aqui na província), nunca falam sobre, por isso as piadas sobre tratar-se de uma ordem iniciática.
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Angra_MayniuAngra_Mayniu Membro
    edited janeiro 2014 Vote Up0Vote Down
    Apatico escreveu: »
    Angra: Por que o conteúdo do seminário simplesmente não vaza? Tem algum rito de iniciação onde o sujeito se compromete a ter discrição com as verdades reveladas na loja no seminário?
    Não, nada além daqueles termos e condições que todo site tem e quase ninguém lê. Acho que o pessoal obedece por simples bom senso, talvez pra incentivar outras pessoas a assinar. Não sei. Eu mesmo nunca cheguei a me preocupar com isso. Agora que você falou, até tem uma coisa ou outra no 4shared, mas não muito. E no Youtube tem o vídeo da entrevista do Olavo com o Yuri Vieira, mas como foi o próprio Yuri quem postou provavelmente teve autorização do Olavo.
    Post edited by Angra_Mayniu on
  • Moisés escreveu: »
    Hum... entendi. E o seminário, trata de muita coisa, daria tipo um curso completo de filosofia?

    E o curso, será que ele abrange o que seria um currículo de um curso universitário tradicional?
    Não, o seminário tem uma série de palestras avulsas sobre temas filosóficos variados, tanto em vídeo como em áudio, além de apostilas, também avulsas. Existem séries de palestras, mas são sobre temas específicos, e não formam um todo coeso. Basicamente, todo o conteúdo pode ser visualizado no próprio site (http://www.seminariodefilosofia.org/), a única diferença é que o assinante pode acessá-los.
    Já o curso, eu não sei. Conheço pessoas que fizeram, mas nunca conversei com elas a respeito.
  • Angra_Mayniu escreveu: »
    Já o curso, eu não sei. Conheço pessoas que fizeram, mas nunca conversei com elas a respeito.
    Eu tô falando...
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Apatico escreveu: »
    Parece que Olavo tem (ou tinha) um curso de história da filosofia a parte.

    Tem esta coletânea aqui, preço muito salgado: http://www.erealizacoes.com.br/ecom/produtos_descricao.asp?lang=pt_br&codigo_produto=819

    Em uma entrevista, Olavo recomendou História da Filosofia de Frederick Copleston e Dialectics de Mortimer J. Adler.

    Nunca fiz parte do curso (também tenho interesse em começar em breve) e das poucas pessoas que conheço que o fazem (alguns conheço pessoalmente aqui na província), nunca falam sobre, por isso as piadas sobre tratar-se de uma ordem iniciática.

    Pelo preço e volume de material, suponho que seja coisa muito, mas muito boa. Vai pra minha lista de adquisição futura junto com a coleção Os Pensadores e Os Economistas, primeira edição de ambas.

    Pretendo esse ano tomar vergonha na cara e começar a estudar esses assuntos de "cultura geral". O meu conhecimento disso vem dos posts dos fóruns que frequento, leitura de notícias, colunas e artigos; pra média brasileira, isso não é pouco e está muito além (do brasileiro médio), basta conversar por aí e ver o conhecimento que alguém tem além da formação e/ou trabalho que exerce.
  • Angra_Mayniu escreveu: »
    Moisés escreveu: »
    Hum... entendi. E o seminário, trata de muita coisa, daria tipo um curso completo de filosofia?

    E o curso, será que ele abrange o que seria um currículo de um curso universitário tradicional?
    Não, o seminário tem uma série de palestras avulsas sobre temas filosóficos variados, tanto em vídeo como em áudio, além de apostilas, também avulsas. Existem séries de palestras, mas são sobre temas específicos, e não formam um todo coeso. Basicamente, todo o conteúdo pode ser visualizado no próprio site (http://www.seminariodefilosofia.org/), a única diferença é que o assinante pode acessá-los.
    Já o curso, eu não sei. Conheço pessoas que fizeram, mas nunca conversei com elas a respeito.

    Valeu.
  • Olavo não recomenda esta coleção Pensadores. Chega a criticar até as traduções n'O Jardim.
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Apatico escreveu: »
    Olavo não recomenda esta coleção Pensadores. Chega a criticar até as traduções n'O Jardim.

    Então, dizem que a primeira edição (década de 1970) é a melhor tradução. Você se lembra se a crítica tem alguma coisa a ver com as edições posteriores ou ele não fez essa diferenciação?
  • Moisés escreveu: »
    Apatico escreveu: »
    Olavo não recomenda esta coleção Pensadores. Chega a criticar até as traduções n'O Jardim.

    Então, dizem que a primeira edição (década de 1970) é a melhor tradução. Você se lembra se a crítica tem alguma coisa a ver com as edições posteriores ou ele não fez essa diferenciação?

    Não fez diferenciação. O livro em questão é uma refutação de uma palestra de Mota Pessanha (um dos tradutores da coleção) sobre Epicuro. Marilena Chauí traduz e comenta a obra de Spinoza.

    Se gosta de ebook, é provável que a maior parte dessas obras acha facilmente na internet, até no portal domínio público.
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Angra_MayniuAngra_Mayniu Membro
    edited janeiro 2014 Vote Up0Vote Down
    Acho que a principal crítica a essa coleção é mais em relação à seleção pouco criteriosa dos autores. Ela inclui autores pouco ou nada representativos da história da filosofia, enquanto espreme em um único volume nomes fundamentais da escolástica, e até exclui sumariamente nomes importantes como Dilthey, Croce, Ortega, Lavelle, Whitehead, Lukács, Jaspers, Cassirer, Hartmann e Scheler.
    Post edited by Angra_Mayniu on
  • Pensadores excluem Lukács? Não dá pra dizer que é por motivo ideológico, tampouco ignorância...
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Pois é, e foi o Olavo quem o citou, no próprio Jardim das Aflições, entre as ausências inexplicáveis (essa lista eu copiei de lá).
    Eu vi a lista dos autores na Wikipedia, aquilo ali é um verdadeiro samba do crioulo doido. Inclui antropólogos, economistas, linguistas, psicólogos e até biólogos e físicos! http://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Pensadores
  • É que essa coleção pode ser um "investimento". Ela é um clássico e vale uma nota e cada vez mais se valoriza.
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited janeiro 2014 Vote Up0Vote Down
    Moisés escreveu: »
    Pelo preço e volume de material, suponho que seja coisa muito, mas muito boa. Vai pra minha lista de adquisição futura junto com a coleção Os Pensadores e Os Economistas, primeira edição de ambas.

    Tenho a coleção completa de Os Economistas. É muito boa, a começar do dicionário de Economia, que quebrava muitos galhos antes do Google.

    Os Pensadores é ruim mesmo.

    Mas..., se permite uma sugestão, antes de comprar conteúdos do Olavo de Carvalho leia o que está disponível de graça no site dele na seção "Textos" e encontre por aí alguma edição de A História da Filosofia Ocidental, de Bertrand Russell, e leia.
    Da comparação você terá duas abordagens discordantes sobre os fundamentos da Filosofia e daí poderá tirar suas próprias conclusões.

    É fácil quem se inicia no tema se deixar levar pelos textos do Olavo de Carvalho, que são elegantes e muito didáticos. Mas outros, como Russell, também são e ambos preparam para seguir neste estudo.

    Também é sempre bom começar por A Apologia de Sócrates, de Platão. Que dá prá ler num dia e saber o essencial sobre quem foi o cara que começou tudo neste assunto.


    Post edited by Acauan on
    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
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