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Digo Mainardi e a entrevista mais constrangedora do ano

Digo Mainardi e a entrevista mais constrangedora do ano


Diogo Mainardi é desmoralizado e paga mico ao vivo na GloboNews em debate com Luiza Helena Trajano. Assista ao vídeo abaixo


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Espalhou-se pela internet entrevista que a empresária paulista Luiza Helena Trajano Inácio Rodrigues, atual presidente da rede de varejo Magazine Luiza, concedeu ao programa Manhattan Connection, da Globo News, e que foi ao ar na noite do último domingo.


Para o apresentador Lucas Mendes, a empresária é “Simplesmente Luiza”, pois “Assim ela é tratada pela presidente Dilma Rousseff e pelos próprios faxineiros” – supõe-se que de sua empresa.


Mendes qualificou Luiza como “Um fenômeno do comércio brasileiro pelas vendas e pela gestão” e, em sua primeira pergunta a ela, deu ao telespectador a impressão de que tinha diante de si um tipo raro de empresária, o tipo otimista.


Atente para a pergunta de Mendes, leitor. Deixa clara a razão pela qual a empresária foi convidada para um programa cujo objetivo, há anos, tem sido espalhar pessimismo com o Brasil.

Lucas Mendes: “Você não esconde seu otimismo pelo Brasil, nem pela outra presidente, e diz que a culpa desse pessimismo é nossa, da imprensa. Eu acho que esse economista sentado aí do seu lado discorda”.


Uau! Pensei que sobreviria um massacre. Até porque, Luiza é uma mulher de modos simples. Tem aquele sotaque meio caipira do interior paulista, fala um português coloquial, pois, apesar de ter nascido na capital, sua tia – também Luiza, de quem herdou o negócio – fundou em Franca, interior de São Paulo, a primeira loja da rede que a filha edificaria.


O tal economista que parecia que iria demolir as posições de Luiza foi o também apresentador do programa Ricardo Amorim. Porém, a expectativa se frustrou. Perguntou apenas se o seu colega Caio Blinder, que na semana passada dissera que “O varejo brasileiro está em crise”, tinha razão.


Luiza, obviamente, disse que não. Citou dados do IDV (Instituto de Desenvolvimento do Varejo). Segundo o instituto, o comércio varejista brasileiro cresceu 5,9% em 2013 e só as redes de lojas vinculadas a esse instituto geraram 631 mil empregos.


Luiza ainda teve que explicar ao já titubeante Blinder que o Brasil é “Diferente dos Estados Unidos”. Nessa explicação, a vitoriosa empresária teve que fazer ver ao jornalista o que tem sido dito exaustivamente neste blog, que o atual modelo de desenvolvimento brasileiro, hoje intrinsecamente baseado no consumo de massas, não pode estar esgotado em um país em que apenas 7% ou 8% do povo têm televisão de tela plana, em que apenas 54% têm máquina de lavar…


Enfim, Luiza teve que explicar que, com tanto brasileiro sem produtos que nos EUA qualquer um tem, o modelo de consumo de massas não pode estar “esgotado”.


Blinder, meio atônito com a aula que recebeu de uma empresária que transformou uma pequena loja do interior de São Paulo numa holding que compete hoje com as grandes redes de varejo brasileiras, balbuciou alguma coisa sobre “bolha de consumo” e foi perguntar sobre “rolezinhos”.

Mais adiante, insatisfeito, Lucas Mendes passou a bola a ele, ao próprio, a ninguém mais, ninguém menos do que o “temível” Diogo Mainardi. Seria ele que conseguiria mostrar que aquela mega empresária tão otimista com o país não sabe o que fala?


Antes de prosseguir, devo dizer que esse programa praticou uma covardia. Não se coloca para debater economia pessoas que não têm o mesmo preparo.


Detalhe: a covardia foi com Mendes, Amorim, Blinder e Mainardi.


O expatriado em Veneza – sabe Deus por que – foi logo vestindo aquele seu pretenso estilo irônico, irreverente, desassombrado, mas que não passa de pretensão porque tal estilo requer atributos intelectuais que ele, ao longo do programa, deixou ver que não tem.


Em tom professoral, Mainardi começou a “explicar” a uma empresária desse quilate que “Todos os fatores que determinaram o crescimento do varejo” e que ela acabara de citar a Blinder teriam “Murchado” porque “Os juros estão subindo, o crédito diminui, a inadimplência aumentou pelo segundo ano consecutivo” etc., etc.


E tascou uma pergunta insolente, em sua tática de tentar intimidar quem não tinha condição: “Quando é que você vai vender suas lojas para a Amazon?”.


Luiza, com o semblante sério, questionou as informações que Mainardi acabara de divulgar e prometeu lhe passar os dados corretos por e-mail. Começou dizendo que “A inadimplência está totalmente sob controle”. Nesse momento, ouve-se sorriso de deboche de Mainardi, que a interrompe: “Aumentou em 2012 e aumentou em 2013”.


Mostrando concentração, Luiza desmentiu o interlocutor: “Não! O que o que aumentou foi a inadimplência geral focada”. Explicou que a inadimplência no varejo não aumentou, diminuiu. E que nunca tivemos, no Brasil, um índice de inadimplência tão bom quanto em 2013.

Mainardi insiste: “Na sua loja…”


Luiza rebate: “Não, não é na minha loja, é no Brasil”.


Mainardi não se dá por vencido e diz que os dados “da Serasa” seriam “diferentes”. Novamente, Luiza diz que ele está errado e que vai lhe passar os dados corretos.


A segunda parte desse debate que me é mais cara foi ela ter dito um fato mais do que evidente, mas que ninguém consegue dizer na grande imprensa. A declaração textual de Luiza, que vou reproduzir abaixo, tem sido repetida à exaustão neste blog:


“Como é que fala que a bolha acabou? Nós precisaremos construir 23 milhões de [unidades do programa] Minha Casa Minha Vida pro brasileiro ter um nível social adequado aos países desenvolvidos. Como que a gente fala que é bolha? Bolha são 23 milhões de casas para 23 milhões de pessoas que mora (sic) com o sogro, com a sogra pagando 400 reais de aluguel. Nós tivemos três década perdida (sic)”.


Luiza volta a prometer a Mainardi que irá lhe enviar os dados da inadimplência por email, ao que ele responde com um sorriso debochado e com a petulante frase “Me poupe (sic), Luiza”.


Aquela que o colega de Mainardi disse, no início do programa, ser “Um fenômeno do comércio brasileiro pelas vendas e pela gestão” não se abalou e continuou ensinando ao insolente especialista em nada que ninguém ia comprar suas lojas. E lhe deu mais algumas explicações técnicas sobre as mudanças que poderão ocorrer no mercado nos próximos anos e sobre como suas empresas irão enfrentá-las.


A artilharia contra Luiza ainda tentou prosseguir. Amorim, o economista, deu como “prova” do “desastre” que vive anunciando que as grandes redes de varejo brasileiras não figuram entre as maiores do mundo…


Foi aí que Luiza matou a pau explicando que o varejo no Brasil não era nada até “cinco, seis anos atrás”, que era “muito esquecido”, e que ainda está “engatinhando”, o que, claro, desmonta a tese de “esgotamento” do modelo de consumo de massas.

Amorim, o economista, ficou caladinho.


Foi nesse momento que Mendes, possivelmente após ter consultado a produção do programa, reconheceu que Luiza tem razão na questão da inadimplência. E mudou para assunto mais ameno.


De fato, Luiza tem razão. A inadimplência “focada” que ela admitiu a Mainardi que subiu é a inadimplência seca, que não leva em conta fatores sazonais. É a que mede a Serasa de Mainardi. São, porém, dados brutos.


Há que levar em conta, por exemplo, que naquela determinada época do ano há sempre um aumento da inadimplência. Se não se levar esse fator em conta realmente a taxa será considerada em alta, mas não é assim que os dados devem ser interpretados.

Para esclarecer melhor, vale ler, abaixo, trecho de boletim da Boa Vista Serviços, administradora do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito).

—–

Inadimplência cai 0,4% em 2013

13 janeiro, 2014


Os registros de inadimplência caíram 0,4% em 2013, em todo o país, conforme apuração da Boa Vista Serviços, administradora do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Em dezembro, contra novembro de 2013, houve redução de 4,5%, descontados os efeitos sazonais.


Ao longo dos primeiros seis meses de 2013, os registros de inadimplência mantiveram a queda iniciada no final de 2012. Entretanto, a partir do segundo semestre, após uma reversão temporária desta tendência, o indicador encerrou o ano em queda, com nível menor que o registrado em dezembro do ano anterior.


A melhoria do quadro da inadimplência pode ser justificada pela continuidade de fatores como aumento dos rendimentos reais, baixo desemprego, queda dos juros (*), entre outros. Além disso, em 2013 houve um grande ajuste do mercado de crédito, tornando-o mais saudável, com credores mais seletivos e consumidores mais cautelosos (…)

—–


Como se vê, Mainardi disse bobagem – que a inadimplência aumentou pelo segundo ano consecutivo. A matéria da Boa Vista mostra que a inadimplência aumentou em 2012, mas caiu no ano passado. Mainardi pagou um mico.


Esse fato é extremamente eloquente porque deixa ver a falta de compromisso dessa mídia terrorista com os fatos. Põe gente que não entende nada do mercado para dizer o que o patrão quer que seja dito e o expectador desavisado compra como se fosse fato.


Fato mesmo é que ri muito ao ver a incrível Luiza surrar verbalmente Diogo Mainardi. Ria sozinho. Não só pelo que ela disse – e que reproduzi acima –, mas pela forma como disse – com sua linguagem coloquial e despretensiosa.


Toda essa conversa durou, mais ou menos, uns 15 minutos. Vale muito a pena assistir.


Abaixo, o vídeo.





Fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2014/01/diogo-mainardi-e-entrevista-mais-constrangedora-ano.html
“Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
― Winston Churchill

Comentários

  • 24 Comentários sorted by Votes Date Added
  • NeotribalistaNeotribalista Membro
    edited janeiro 2014 Vote Up0Vote Down
    Luiza ainda teve que explicar ao já titubeante Blinder que o Brasil é “Diferente dos Estados Unidos”. Nessa explicação, a vitoriosa empresária teve que fazer ver ao jornalista o que tem sido dito exaustivamente neste blog, que o atual modelo de desenvolvimento brasileiro, hoje intrinsecamente baseado no consumo de massas, não pode estar esgotado em um país em que apenas 7% ou 8% do povo têm televisão de tela plana, em que apenas 54% têm máquina de lavar…


    Enfim, Luiza teve que explicar que, com tanto brasileiro sem produtos que nos EUA qualquer um tem, o modelo de consumo de massas não pode estar “esgotado”.
    Puta que pariu...

    Ou seja, vamos liquidar nossos bens e investir na Venezuela, já que lá até papel higiênico se tornou produto de luxo...
    Post edited by Neotribalista on
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon

  • 1000104_345555742214169_147270034_n.png

    Mainardi é foda. A melhor resposta que a diarista merece é "me poupe" mesmo. Se esta é a elite do empresariado brasileiro, o livre-mercado falhou nestas terras e o que resta é o dirigismo mesmo.
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • PercivalPercival Membro
    edited janeiro 2014 Vote Up0Vote Down
    Ah agora entendi porque alguns conhecidos da minha rede virtual estavam se sentindo hoje.
    Post edited by Percival on
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Angra_Mayniu escreveu: »


    Obrigado por compartilhar este, realmente MUITO interessante.

    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Só ainda não consegui ver o vídeo do Debate. Alguém tem algum link funcional?
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Você mesmo postou o vídeo e não assistiu?
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Bem... Eu tenho três aparelhos de televisão na minha casa, mas se um ladrão entrar aqui para roubá-los, só for um sucateiro: são todos aqueles antigões de tubo. Certo, gastam mais energia, mas funcionam e não sou de ficar grudado neles o dia todo. Pra que comprar um tela plana?
    A máquina de lavar tem uns 20 anos, está com a parte inferior do gabinete enferrujada, mas funciona bem ainda. O fogão tem uns 30 anos. Está muito capenga, mas não consigo convencer minha mãe a comprar outro. Alega que o forno (que ela usou só umas 10 vezes em todos esses anos) é muito bom (gasta gás que é uma doidera). É bom só para guardar tralhas.
    O meu carro é um corsa 1997, que comprei usado, com pouca quilometragem, pois o dono havia falecido e o zelador do prédio o usava algumas vezes para não deteriorar de vez. Certo, precisei de vários consertos, mas funciona bem.

    A madame aí esqueceu que nem todos, os espertos principalmente, são consumistas imbecis. Várias famílias pobres se endividaram para ter coisas e agora não tem mais como sustentar isso. Ou comem ou compram eletrodomésticos e mobilia. Acho que vão passar mal se comerem essas duas últimas coisas...
  • NeotribalistaNeotribalista Membro
    edited janeiro 2014 Vote Up0Vote Down
    Moisés,



    O pior é que é fato que, por mais que esse pibinho esteja estagnado, chegando a ter recessão por um trimestre, estamos vivendo o BOOM. Quando o BUST chegar, não vai ter quem fique em pé.
    Post edited by Neotribalista on
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Apatico escreveu: »
    Moisés,

    [...]

    Ei, acho que era pro Percival.

  • PercivalPercival Membro
    edited janeiro 2014 Vote Up0Vote Down
    Apatico escreveu: »
    Você mesmo postou o vídeo e não assistiu?

    Não porque vi esta notícia no trabalho e quando cheguei para procurar no Youtube parece que tiraram do ar. Como nem sempre estou no pc. Pois bem quero ver isto no fim de semana. Apesar de com a contribuição dos comentários e os links do @Angra_Maynu deu me a entender do que se passa.



    Post edited by Percival on
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Botanico escreveu: »
    Bem... Eu tenho três aparelhos de televisão na minha casa, mas se um ladrão entrar aqui para roubá-los, só for um sucateiro: são todos aqueles antigões de tubo. Certo, gastam mais energia, mas funcionam e não sou de ficar grudado neles o dia todo. Pra que comprar um tela plana?
    A máquina de lavar tem uns 20 anos, está com a parte inferior do gabinete enferrujada, mas funciona bem ainda. O fogão tem uns 30 anos. Está muito capenga, mas não consigo convencer minha mãe a comprar outro. Alega que o forno (que ela usou só umas 10 vezes em todos esses anos) é muito bom (gasta gás que é uma doidera). É bom só para guardar tralhas.
    O meu carro é um corsa 1997, que comprei usado, com pouca quilometragem, pois o dono havia falecido e o zelador do prédio o usava algumas vezes para não deteriorar de vez. Certo, precisei de vários consertos, mas funciona bem.

    A madame aí esqueceu que nem todos, os espertos principalmente, são consumistas imbecis. Várias famílias pobres se endividaram para ter coisas e agora não tem mais como sustentar isso. Ou comem ou compram eletrodomésticos e mobilia. Acho que vão passar mal se comerem essas duas últimas coisas...

    Eu também só tenho tubão, até porque não tenho Blu Ray. Quando as coisas quebram, eu vejo a viabilidade de consertar antes de pensar em comprar um novo.

    Aí é que está: as pessoas tão usando e abusando dos créditos para comprar eletrônicos sem planejar nada. Aí que mora o perigo.

    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Apatico escreveu: »
    O pior é que é fato que, por mais que esse pibinho esteja estagnado, chegando a ter recessão por um trimestre, estamos vivendo o BOOM. Quando o BUST chegar, não vai ter quem fique em pé.

    Não vai mesmo, quando a bolha estourar vai ser uma merda.

    Mas o importante é que ela calou a boca do Mainardi que só fala mentiras. Ele é feio por falar mal desse governo lindo que temos.

    Essa gente se agarra a tudo, até argumentos furados contra seus desafetos.

    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Eu também sou da turma da TV CRT, que só uso pra ver Agora é Tarde.

    Santa Ironia, agora TV tela plana é coisa do passado, a moda é tela curva. Full HD já é jurássico e até smartphone virá com tela 2k, ano que vem com telas 4k. Tvs 8k já sendo produzidas.
    http://www.tecmundo.com.br/novidade/48980-as-provaveis-especificacoes-dos-smartphones-top-de-linha-em-2014.htm?utm_source=outbrain&utm_medium=recomendados&utm_campaign=outbrain=obinsite

    Por que eu deveria me enforcar com dívidas para trocar de aparelhos a cada nova onda?
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Minha TV/Monitor de LED com resolução 1920 x 1080 só irei trocar quando não funcionar mais.
    Come with me if you wanna live.
  • Quando vier a crise, o Mainardi ficará na mesma situação em relação ao Eike. Só o tempo dirá.

  • sybok escreveu: »
    Percival escreveu: »
    Apatico escreveu: »
    O pior é que é fato que, por mais que esse pibinho esteja estagnado, chegando a ter recessão por um trimestre, estamos vivendo o BOOM. Quando o BUST chegar, não vai ter quem fique em pé.

    Não vai mesmo, quando a bolha estourar vai ser uma merda.

    Mas o importante é que ela calou a boca do Mainardi que só fala mentiras. Ele é feio por falar mal desse governo lindo que temos.

    Essa gente se agarra a tudo, até argumentos furados contra seus desafetos.

    Essa gente é ridícula.

    Veja o post de um esquerdopata em reação ao texto do implicante:


    "Pelo jeito o Mainardi é um semi deus para vocês certo!
    veja isto:

    MAINARDI – “A besta” – (foto)Em 1979, o PLAYBOY estava de ROLEX no pulso praticando vandalismo - See more at: http://pocos10.com.br/mainardi-a-besta-fotoem-1979-o-playboy-estava-de-rolex-no-pulso-praticando-vandalismo/#sthash.sGENBDic.dpuf

    Mainardi001.jpg
    Um moleque de 16 anos fazendo merda. Que coisa incomum! Bem, pelo menos ele não cobria a cara.

  • sybok escreveu: »
    Percival escreveu: »
    Apatico escreveu: »
    O pior é que é fato que, por mais que esse pibinho esteja estagnado, chegando a ter recessão por um trimestre, estamos vivendo o BOOM. Quando o BUST chegar, não vai ter quem fique em pé.

    Não vai mesmo, quando a bolha estourar vai ser uma merda.

    Mas o importante é que ela calou a boca do Mainardi que só fala mentiras. Ele é feio por falar mal desse governo lindo que temos.

    Essa gente se agarra a tudo, até argumentos furados contra seus desafetos.

    Essa gente é ridícula.

    Veja o post de um esquerdopata em reação ao texto do implicante:


    "Pelo jeito o Mainardi é um semi deus para vocês certo!
    veja isto:

    MAINARDI – “A besta” – (foto)Em 1979, o PLAYBOY estava de ROLEX no pulso praticando vandalismo - See more at: http://pocos10.com.br/mainardi-a-besta-fotoem-1979-o-playboy-estava-de-rolex-no-pulso-praticando-vandalismo/#sthash.sGENBDic.dpuf

    Mainardi001.jpg

    Mas o que tem a ver isso com o problema do povo comprando equipamentos modernos que não tem garantia se vão conseguir pagar e manter? Ah, novamente a tática de pegar algum ato do passado do desafeto pra usar em um contexto que não se encaixa.



    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Quer dizer então que uma pessoa não poderia se arrepender de um erro do passado e defender o que é certo? Deve passar o resto da vida acorrentada ao erro cometido?
    Come with me if you wanna live.
  • Mainardi comenta o caso no Programa do Jô:

    Aos 11 minutos.

    A maior hipocrisia é condenar um ato que eles julgam louvável quando cometido por um dos seus.
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • 10407022_283074915208791_9026611904069141585_n.jpg
    O ENCOSTO
    Onde houver fé, levarei a dúvida!
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